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Horas em Valinor (o Silmarillion)

Victor Mont

Usuário
Olá amigos
Ontem eu estava lendo o Silmarillion (sou novo e comecei a ler recentemente essa maravilha) e fiquei intrigado com uma frase na parte da contagem das horas em Valinor (capítulo I - página 3 deste capítulo), ele diz bem assim:
"Assim, em Valinor, duas vezes ao dia havia uma hora suave de luz mais delicada, quando as duas árvores estavam fracas e seus raios prateados e dourados se fundiam."
Pelo que eu havia lido, eu deduzi que a contagem das horas fosse conforme a imagem que eu fiz no anexo (não riam com minha falta de habilidade para desenhos).
Fiquei intrigado com essa frase pois se essa hora fosse das 5h às 6h e das 11h às 12h, a luz não seria mais delicada e suave (seria a mais intensa) e as duas árvores não estariam fracas (haveria uma em plenitude máxima e outra no início da vida), de fato haveria a fusão da luz das duas.
Essa é minha dúvida, ajuda aew.
 

Anexos

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Uau! Essa dúvida é interessante...

Pois bem, não sem bem o que dizer, mas eu acho que sim, elas estariam fracas sim. Por exemplo: quando Telperion estivesse pronta pra se acender, Laurelin começaria a se enfraquecer; mas Telperion começaria a se acender suavemente. Então com a luz fraca das duas [uma começando e outra se apagando], as luzes de ambas se fundiriam numa só. Não sei se to falando besteira, e nem sei se to respondendo alguma coisa, mas acredito que o esquema seja assim
 
Última edição:
Pelo que eu havia lido, eu deduzi que a contagem das horas fosse conforme a imagem que eu fiz no anexo (não riam com minha falta de habilidade para desenhos).
Fiquei intrigado com essa frase pois se essa hora fosse das 5h às 6h e das 11h às 12h, a luz não seria mais delicada e suave (seria a mais intensa) e as duas árvores não estariam fracas (haveria uma em plenitude máxima e outra no início da vida), de fato haveria a fusão da luz das duas.
Essa é minha dúvida, ajuda aew.

O seu problema é de interpretação. Para não começarmos a baralhar as coisas, vou primeiro colocar aqui o trecho mais completo:

"Eram sete horas, a glória de cada árvore atingia o seu apogeu e esmorecia de novo por completo; e cada uma reacordava para a vida uma hora antes de a outra cessar de brilhar. Por isso em Valinor havia duas vezes por dia uma hora suave de luz mais branda, em que ambas as árvores como que desfaleciam e os seus raios de ouro e prata se misturavam. (...) à sexta hora do primeiro dia e de todos os dias felizes que se seguiram até ao escurecimento de Valinor, telperion cessava o seu tempo de floração, e, à duodécima hora, laurelin cessava a sua florescência. E cada dia dos Valar em Aman continha doze horas e terminava com o segundo misturar das luzes, em que laurelin estava em declínio, mas telperion avançava para o apogeu"

Ou seja, esse seu esquema está correcto. Não há nenhum problema com ele (e não está nada tosco ;)).

Quanto à sua dúvida, a luz durante os ditos "períodos fracos" não era mais forte porque na realidade a árvore que se "apagava" ia caminhando para o apogeu, ou seja, a sua luz ia desaparecendo durante essa hora, não estava na sua plenitude máxima. A árvore não cessava a emissão de luz de um momento para o outro, esta ia sim diminuíndo ao longo da sua última hora. Assim, de um lado temos uma das árvores com a sua luz enfraquecendo, e do outra a outra com a sua luz aumentando. Por isso a radiância emitida pelas duas era menor que numa "hora normal", em que uma das árvores estava emitindo luz ao máximo.

Espero que tenha compreendido.
 
Plenamente, vlw "Alisson Tuor" e "O Décimo Membro da Sociedade", entendi perfeitamente, explicaram direitinho (a versão do livro que eu tenho é diferente, eu estou lendo uma versão baixada, dando margem à problemas, na versão que eu leio a frase não cita nenhum enfraquecimento : "Em sete horas, a glória de cada árvore atingia a plenitude e voltava novamente ao nada", à partir disto pode-se interpretar como uma simples volta do nada). O problema estava exatamente no ponto que eu acreditava que ela saía direto de sua plenitude para o nada, exatamente esse enfraquecimento ainda rápido de 1h explica mas deixa margem para outra coisa, as duas só estariam fracas quanto mais próximo do final caso esse enfraquecimento fosse proporcional, no início a luz ainda seria forte. Caso eu esteja correto agora, ele poderia ter generalizado para a parte final citando como momento de 1h ou o enfraquecimento não seria proporcional (não citado) e todos poderiam acreditar que inicialmente haveria uma grande queda da intensidade e continuasse até o final diminuindo lentamente já fraca, dando margem à generalização.
Vlwz aew, otra coisa: Muito rápido.
 
Última edição:
eu tbm tenho uma dúvida horrivel... mas não riam, por Eru!!

sera q os elfos não se cansavam de tanta luz?? eles não dormiam? não sentiam dor nos olhos?

Mesmo com o enfraquecimento da luz das árvores... é pouco tempo de "escuro" para descansar.
 
Acho que descansavam no claro também, mas eu entendo assim. Laurelin é como a luz do sol, por ser amarelado, e Telperion é como a luz da lua, por ser pálida. Então acho que descansavam a qualquer hora que se sentissem cansados. Agora quanto à dor nos olhos, definitivamente eu não sei
 
eu tbm tenho uma dúvida horrivel... mas não riam, por Eru!!

sera q os elfos não se cansavam de tanta luz?? eles não dormiam? não sentiam dor nos olhos?

Mesmo com o enfraquecimento da luz das árvores... é pouco tempo de "escuro" para descansar.

Não se esqueça que os elfos demonstravam não precisar de dormir, ou pelo menos faziam-no de maneira diferentes dos Homens. Era algo mais semelhante a uma meditação ou "relaxamento" espiritual; um exemplo disso é aquele ligeiro descansar que Legolas tinha no lugar do sono, durante a perseguição aos Orcs de Saruman que haviam raptado Merry e Pippin. Sendo assim, se até um Elfo Silvestre conseguia "dormir" assim, certamente os Elfos em Valinor estavam muito mais habituados e não eram afectados por pela luz constante.
 

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