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Hopi Hari

Fúria da cidade

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Hopi Hari anuncia fechamento e admite falhas no funcionamento do parque

Esse parque nos ultimos tempos tem sido uma das grandes atrações turísticas na rota Sampa-Campinas e esse acidente da menina que morreu após despencar da Torre Eiffel queimou feio o filme do parque.

Pra quem curte e gosta de "altas emoções" nesse tipo de brinquedo: você continuará frequentando normalmente ou ficará mais receoso(a) daqui pra frente?

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Eu queria ir nesse FdS. Um acidente não invalida (IMO) todos os anos sem problemas.
 
Tão dizendo agora que o brinquedo tava com esse problema há dez anos. Só me pergunto como ninguém saiu voando nesses dez anos...

Como o Neithan disse, um acidente não invalida todos os anos sem acidentes. É o mesmo que um avião cair e todo mundo se borrar de medo de voar naquela companhia aérea do avião caído.

Só acho que, pelo fato de existir uma suspeita do brinquedo estar com problemas há bastante tempo, deveria ser feita uma perícia em todos os brinquedos antes da reabertura do parque.
 
Eu não curto esses brinquedos.. tenho vertigem até de elevador panorâmico.. mas deixando isso de lado o Hopi Hari é muito legal e espero que não fique muito tempo fechado.
 
Não acredito que mude muito a opinião de quem gosta do brinquedo. O acidente aconteceu, mas o brinquedo se mostrou seguro por muito tempo e depois de uma boa revisão, como deve acontecer agora, acredito que as chances de um novo acidente diminua bastante.
 
Só pra deixar claro que irei no Hopi Hari numa boa independente do que aconteceu naquele brinquedo.

Quanto ao Torre Eiffel, no meu caso não seria medo de altura, mas tenho um pouco de labirintite então infelizmente mesmo que quisesse não poderia curtir.
 
Err.... eu iria numa boa no brinquedo!

Eu acho ne? Essas coisas variam do dia e do animo. As vezes vc chega perto, olha bem e desiste. :oops::mrgreen:

A cadeira que a menina caiu estava interditada a meses. O rolo todo foi porque que quem estava no brinquedo deixou ela sentar lá. O operador falou que foi por pressão da gerencia.
 
Olha, eu n vou nesse brinquedo nem em condições normais. a verdade é que o acidente não vai mudar em nada a minha opinião: continuarei não indo :lol:
 
Da última vez que fui num brinquedo foi antes desse acidente ocorrer e tive de cuidar de 12 adolescentes do grupo turístico. A primeira coisa que falei foi para se afastarem de tudo quanto era trava de emergência, porta ou partes móveis. A segunda coisa foi para não dispersarem a atenção nem o grupo.

Apesar de todos me olharem como se fosse de outro planeta eles obedeceram. Esses equipamentos são projetados para ativar e desativar bruscamente e alguns podem se abrir sob peso (alguém encostando) ou manipulação (para casos de resgate por exemplo).
 
Sem luz, sem seguro e com R$ 700 mi em dívidas, Hopi Hari está perto de fechar

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    Parque chegou a receber 24 mil pessoas em um único dia em 2011

Autoapelidado de o lugar mais feliz do mundo, o parque de diversões mais famoso de São Paulo, o Hopi Hari, se aproxima dos 18 anos de existência à beira da pane seca. Está atolado em uma dívida de R$ 700 milhões, com a luz cortada, sem seguro e "aviso prévio" para fechar as portas. Os quase 300 funcionários não recebem salários desde o dia 5 de fevereiro.

Em abril, o parque teve o fornecimento de energia cancelado por causa de uma conta de R$ 580 mil em aberto com a CPFL. Se não levantar R$ 100 mil nesta semana, o novo proprietário José Luiz Abdalla terá de devolver na segunda-feira os geradores alugados justamente para evitar o fechamento das portas.

Para piorar, desde 25 de março o Hopi Hari opera sem cobertura de seguro para acidentes com frequentadores ou eventuais danos aos equipamentos. Abdalla vem batendo na porta das seguradoras, mas não encontra uma única empresa que encare o risco do negócio, tanto do ponto de vista da segurança dos brinquedos como da capacidade de pagamento da apólice. "A gente não tem crédito na praça", reconhece o empresário.

A situação é tão crítica que até o processo de recuperação judicial, solicitado em 24 de agosto de 2016, está praticamente paralisado, já que o parque não conta com um profissional que saiba lidar com esse tipo de processo - segundo Abdalla, o último especializado, o advogado tributarista Julio Mandel, retirou-se por falta de pagamento.

Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo
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Hopi Hari parece uma cidade fantasma do velho oeste americano
Aviso

Com tantos problemas, o público sumiu e o parque --que chegou a receber 24 mil pessoas em um único dia, no segundo semestre de 2011-- tinha 160 visitantes no sábado. No dia anterior, uma sexta-feira, foram 20 pessoas.

Alvo de uma investigação do Ministério Público, que apura relatos de que o parque, em diversos dias, conta com poucos brinquedos funcionando, apesar de vender os passaportes normalmente e sem nenhum tipo de aviso aos visitantes, a direção do Hopi Hari redobrou os avisos.
Já no estacionamento, que cobra R$ 55 por carro, o funcionário de uma empresa terceirizada recomenda a atenção do cliente. "Eu peço que todo mundo vá até a placa lá fora e veja quais os brinquedos que estão parados. Uns 20% vão embora direto", diz.

Na bilheteria, que foi aberta exclusivamente para atender a reportagem, mais um aviso. "Você quer mesmo entrar? A gente está só com esses brinquedos aqui", alerta a funcionária, indicando um papel colado no balcão com 12 atrações abertas em quase 60 possíveis - 3 para o público adulto. O passaporte custa R$ 99.

No sábado, ao entrar no parque, o jornal "O Estado de S. Paulo" se deparou à primeira vista com uma cidade fantasma do velho oeste americano. Somente depois de caminhar por alguns minutos encontrou um grupo com cinco visitantes, vindos de São Paulo.

"É triste de ver o estado do parque", lamentou o visitante Ricardo Cipriano. Um pouco mais à frente, Luiz Antonio Corol reclamava em frente a uma fonte de água adornada por personagens da Warner Bross. "Só para estar aqui com a minha família eu gastei mais de R$ 600."

Fora do ar


Dois dias antes, a direção do parque estava decidida a não abrir as portas. Segundo relatos de pessoas ligadas à gestão, o dono do parque chegou a retirar o site do Hopi Hari do ar para evitar compras. Após uma reunião na noite de quinta-feira, contudo, a direção recuou.

"O Abdalla não pode abrir, mas também sabe que, se fechar, corre o risco de não abrir mais", diz uma pessoa que pediu para não ser identificada.
"O que é que eu vou fazer?", indaga Abdalla. "Sei do risco que é operar o parque sem seguro, mas o meu compromisso é não fechá-lo", conta o empresário, egresso do mercado imobiliário e de uma família de banqueiros (o pai, Anésio Abdalla, foi sócio do BCN).

Ele comprou 80% do Hopi Hari de Luciano Correa, seu amigo de infância, por R$ 0,01, assumindo todo o histórico de passivo de R$ 700 milhões na pessoa física, uma operação inédita e que deixou representantes do mercado com o queixo caído.

"Eu não sei como esse Abdalla consegue dormir a noite", diz um operador do mercado. "É dívida para a vida inteira e para muitas outras gerações." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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Foi a mesma coisa que aconteceu no Terra Encantada, que era o maior parque do Rio e competia par a par com o Beto Carrero nos anos 90 e inicio dos anos 2000.
Morreu uma pessoa, depois tiveram outros acidentes e nunca mais o parque conseguiu se livrar do estigma. Teve muito problema com assaltos também. Daí no fim das contas, o parque acumulou uma divida fudida, tava operando com alguns brinquedos mais infantis e depois parou tudo. O terreno ficou sendo usado pra shows e festas, mas nem assim deu jeito de voltar a funcionar e ficou abandonado de vez. Agora, vai virar um condominio, se não me engano.

Triste fim pro Hopi Hari, que era um parque maravilhoso. Eu achei que quem ia pro brejo era o Beto Carrero, depois que o próprio morreu, mas os filhos pegaram no batente e modernizaram pra caramba o parque. Acho que um truque de mestre foi trazer os personagens da Dreamworks, porque o parque que já era uma mini Disney ficou Disney/Universal e o povo gosta disso. Já os parques que tentaram ter uma temática própria, como o Terra Encantada e o Hopi Hari, a gente viu no que deu.
 
Não deve ser fácil manter um parque em alta. Nas vezes que fui nos Eua todas as vezes os parques sempre tinham uma nova montanha russa(meu brinquedo favorito) em construção ou ainda, um brinquedo com alta tecnologia de uma franquia da moda tipo Os Vingadores. Em algum momento da vida útil de um parque o dono se vê forçado a calcular custos para manter e para reinventar os temas e brinquedos.

No Japão se não me engano houve uma onda muito forte de parques nos anos 90 e é possível ver hoje uma enorme quantidade de ruínas de parques espalhadas pelo país. Todo mundo queria investir (o filme do Hayao Miyazaki A Viagem de Chihiro pega um pouco esse lado).
 
Triste fim pro Hopi Hari, que era um parque maravilhoso. Eu achei que quem ia pro brejo era o Beto Carrero, depois que o próprio morreu, mas os filhos pegaram no batente e modernizaram pra caramba o parque. Acho que um truque de mestre foi trazer os personagens da Dreamworks, porque o parque que já era uma mini Disney ficou Disney/Universal e o povo gosta disso. Já os parques que tentaram ter uma temática própria, como o Terra Encantada e o Hopi Hari, a gente viu no que deu.

Sem falar do antecessor do Hopi Hari, o Playcenter (que por motivos nostálgicos eu gostava mais) que também já foi muito famoso e acabou tendo o mesmo triste destino.

E eu também admito que queimei a língua achando que o do Beto Carrero teria prazo de validade após a morte dele, mas quem assumiu não deixou a peteca cair. Realmente não é nada fácil ter e manter parques desses porte.
 
Eu ouvi falar que vão construir um playcenter em Olímpia, mas não sei se é verdade.

O Hopi Hari é realmente triste de se ver, ano passado eu fui lá e fiquei surpreso pelo abandono do parque.
 

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