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Hollywood ainda luta para aproveitar a tecnologia 3D

Elessar Hyarmen

Senhor de Bri
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Dois anos depois do grande sucesso de Avatar em 3D, Hollywood ainda luta para definir como aproveitar realmente esta tecnologia, enquanto os espectadores, já cansados da novidade, rejeitam os inconvenientes óculos que permitem desfrutar do efeito tridimensional. Apesar de 2011 terminar com dois filmes em 3D com boa recepção do público - a animação de Steven Spielberg As Aventuras de Tintim e a fábula de Martin Scorsese A Invenção de Hugo Cabret -, os cineastas ainda devem determinar o que funciona e o que não em três dimensões, segundo os analistas.

Após uma série de filmes que derraparam na bilheteria com esta tecnologia, em abril estreia a versão em 3D do blockbuster Titanic, de James Cameron, o mesmo diretor de Avatar. Mas os analistas destacam que o 3D não é mais suficiente para captar espectadores, irritados de pagar mais por algo que nem sempre os satisfaz.

"A distribuição de filmes em 3D em 2011 foi uma lição tanto para os estúdios como para as salas de cinema", declarou à AFP Jeff Bock, analista de bilheteria da empresa Exhibitor Relations. "Apesar da estreia de quase 40 filmes (em 3D) este ano, os estúdios estão reduzindo os filmes neste novo formato. O motivo? O público não vai pagar por uma obra em 3D que não ofereça uma imagem de primeira".

A revolução 3D - ou a mais recente tentativa de fazer cinema em 3D - acontece no momento em que a indústria do cinema tenta reinventar-se com a multiplicação dos formatos para assistir um filme. É possível afirmar que Hollywood está buscando seu "momento iTunes", como aconteceu com o sucesso da loja online da Apple para a indústria da música, ante a concorrência da pirataria, os downloads ilegais e o 'streaming' (acesso a arquivos de áudio e vídeo na internet sem download prévio).

A julgar pelos fracassos de bilheteria este ano de grandes produções em 3D, como Conan, o Bárbaro, Glee e Pequenos Espiões 4, assim como o de vendas de aparelhos de televisão 3D, esta tecnologia não parece ser a solução dos problemas da indústria.

"Dois pontos importantes para os consumidores continuam sendo o preço da TV e a necessidade de usar óculos", destacou a empresa de pesquisas de mercado NPD em abril, mas os números das vendas no final do ano eram melhores. A gigante japonesa de videogames Nintendo teve que reduzir o preço de seu novo console 3DS em até 40% em julho, depois das vendas decepcionantes da nova versão.

Mas muitos cineastas ainda apostam nesta tecnologia: no Festival Internacional de Cinema de Busan, na Coreia do Sul, em outubro, os destaques foram produções de baixo orçamento em 3D. "O orçamento não importa, é a história o que importa no cinema e isto é igual quando se usa o 3D", disse o diretor sul-coreano Choo Sang-rok, do filme Persimmon.

Para Spielberg, no entanto, o 3D deve ser utilizado apenas quando necessário. "Não concordo com meus colegas que acreditam que cada filme deve ser em 3D. É uma ferramenta a mais em uma caixa de ferramentas enorme", disse à revista Variety. "Penso que o 3D deve ser usado quando há algo para aproveitar disto, não apenas para poder escrever '3D' no cartaz do filme", completou. Mas segundo rumores, Spielberg avalia fazer uma versão 3D de Jurassic Park, o que para os críticos teria apenas a finalidade de faturar mais.

Os longas-metragens em 3D são filmados com duas câmeras, cujas imagens são unidas graças aos óculos especiais. Mas os filmes em "3D falso" são produzidos com câmeras normais e depois processados em computador para simular múltiplas camadas de profundidade.

Scorsese admitiu a preocupação depois de decidir filmar Hugo em 3D. "Tínhamos medo. Era como caminhar pela corda bamba", declarou à BBC. Segundo os analistas, Hollywood não dará as costas ao 3D, mas aprenderá com os erros.

"Os estúdios serão muito mais criteriosos sobre o que estreará em 3D nos próximos anos. Não se enganem: o 3D não vai a lugar algum, está apenas se adaptando, sempre e quando o público responder", disse Bock. Em 2012, Hollywood aposta mais uma vez no 3D com filmes como Homens de Preto 3, o novo Homem Aranha, Os Vingadores e O Hobbit, disse Bock.

Mas Dark Knight Rises, o retorno de Christopher Nolan ao papel de Batman, provavelmente a maior bilheteria do ano, estreará apenas em 2D. "Tudo se resume à história. Sempre foi assim e sempre será", conclui Bock.


Fonte: http://www.divirta-se.uai.com.br/ht..._sessao=8&id_noticia=47904/ficha_cinema.shtml

Olha, isso é verdade, ainda existe dificuldades nas salas de 3D. Seja pelo preço ou pelo incômodo de colocar ou tirar óculos. Pessoalmente não tenho muito paciência com filmes em 3D, embora sejam interessantes. Continuo a preferir em 2D.

Também essa questão de 3D para todos os filmes não dá né. É forçar a barra demais pra ganhar dinheiro em cima.

Mas essa reportagem me faz lembrar que realmente vejo que as salas em 2D continuam mais cheias que as de 3D. Observo isso sempre nas salas de cinema aqui ao lado da minha casa.
 
Última edição:
O 3D usando aqueles óculos em poucos minutos do filme é algo que realmente não tenho paciência também.

Ou se aprimora pra uma outra tecnologia que torne atraente ver um filme sem aqueles óculos e que realmente realce a imagem de forma realista e espetacular que justifique eu pagar a mais por isso, ou então as salas 3D da forma como são atualmente tendem a esvaziar cada vez mais.
 
Tenho percebido mesmo que alguns cinemas estão usando o 3D pra cobrar ingresso mais caro.
Tipo, filmes como o último Harry Potter, o novo Planeta dos Macacos e Thor não tem a menor necessidade de serem vistos em 3D (apesar de que vi este último em 3D e achei lindo), mas são colocados no 3D pra justificar cobrar mais.
 
O único filme 3D que eu paguei que valeu a pena foi "O rei leão", e olhe que eu vi 3x no cinema (em 3d) e 2 em 2d (nos anos '90).
 
A ganância sempre esteve clara mesmo antes do 3D, nas sequências intermináveis, nos remakes, o objetivo sempre foi faturar mais em cima de algum filme, agora com o 3D em vez de enxergarem uma nova ferramenta para melhorar o visual do filme, a utilizam para lucrar mais.
No caso do Thor, foi completamente desnecessário a utilização do 3D, uma boa fotografia faria mais diferença, e isso demonstra o principal problema que acontece no 3D: se esquecer dos outros aspectos do filme, objetos saindo da tela nunca vão substituir uma cena bem escrita, bem dirigida, com uma boa trilha... mas infelizmente filmes feitos para o 3D, ou seja, que tem aquelas cenas toscas do assassino jogando a faca na câmera, normalmente não apresentam um bom roteiro, é como se eles pensassem assim: "O filme já está em 3D, vamos lucrar bem, f***-se o resto".
Reexibir um filme antigo como O Rei Leão ou Titanic em 3D eu ainda acho que possam fazer algo bom, porque nesse caso o 3D não vai diminuir a qualidade do filme, mas filmes que já saem com o 3D em negrito Arial 50, é de se esperar cenas ruins e roteiro pobre.
Eu ainda não vi nenhum filme em 3D por causa do preço, tenho muita curiosidade, mas prefiro esperar aprenderem a fazer um filme 3D que não ofereça apenas o 3D.
Como o cara do texto falou: "Tudo se resume à história. Sempre foi assim e sempre será.", hoje em dia é como se tivéssemos acabado de sair do cinema mudo e os novos filmes com áudio fossem simplesmente uma gritaria sem sentido.
 

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