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Hoje fui à Jambô e....

Ka Bral o Negro disse:
Essa "edição de banca" do Forgotten foi lançado pela Abril Jovem, que "meteu a mão"! Vieram com uma propaganda sensasionalista, começando pelo cardgame Spellfire, para depois os três livros básicos de AD&D. Propaganda alienante, preços nas alturas! Acabaram entregando os direitos para a Devir...

Não é verdade. O preço do Forgotten era 22 reais, dividido em dois módulos. MUITO barato. O DM Screen veio de brinde numa Dragon Magazine... era tudo muito fácil de conseguir naquela época.

O preço do Players, DM Guide e MM variava em 50 reais mais ou menos. Compara com o preço da Devir.
 
Skywalker disse:
Eu tenho o box americano e te digo o seguinte: a única diferença entre as duas é a caixa em si.


Eu sei! Tive os dois... o que repito é que realmente muita gente reclama dos preços, mas torce o nariz para edições mais populares...
 
As vezes a resposta não é tão simples quanto baratear os livros.

Do ponto de vista da Devir, pra valer a pena reduzir o preço em 30% (tipo de 86 pra 60 reais), as vendas teriam que subir mais de 40% pra manter o mesmo lucro, o que nunca iria acontecer. E sem lucro pra Devir, a empresa fecha e aí a gente não tem mais nenhum livro de grande porte de RPG no Brasil.

Mas eu concordo que falta à Devir um pouco de planejamento. Talvez um pouco de pesquisa de mercado pra ver o que o consumidor realmente quer (como a que eles fizeram pro WoD, só que mais extensa) e tentar se especializar mais. Não sei se era realmente necessário a Devir lançar o GURPS por exemplo.

Mas também tem outra coisa. Se a Devir não lançasse o GURPS, com certeza ia ter um monte de gente reclamando, do mesmo jeito que deve ter gente reclamando que eles vão lançar. Eles ficam nessa de querer agradar todo mundo, o que é uma coisa muito difícil e no final a sua imagem fica queimada com todos.

Mas a verdade é que a Devir não tem realmente o monopólio do RPG no Brasil. Tá certo que ela lança livros das duas maiores editoras americanas, mas por que então a Jambô não tá lançando os livros da Moongoose e do Iron Kingdoms, como ela começou a fazer? Ou então, por que ninguém no Brasil foi atrás de lançar jogos como o Spycraft ou o Skull and Bones ou o Midnight? Porque pra lançar livros assim é preciso estrutura, e por incrível que pareça só a Devir tem estrutura no Brasil. A Editora Viu tantou trazer o Midnight pro Brasil (antes de fechar, claro), mas não conseguiu, porque não tinha como pagar os direitos e eles eram só 1000 dólares.

Mas a verdade é que não tem concorrência porque não tem mercado. Os jogadores de RPG no Brasil são poucos e, principalmente, jovem, universitário ou menos, que não tem renda pra comprar livros. É a mesma coisa que acontece com as HQs. Passou por uma fase de baixa uns anos atrás, tanto que a Abril parou de publica-las, mas agora tá crescendo de novo, batendo recordes de mais de 10 anos nos EUA e isso tá refletindo aqui. Não me surpreendo que o mesmo aconteça com o RPG no futuro e que depois volte a encolher. Num negócio tão cíclico, é difícil manter qualquer padrão. Talvez o mais importante seja que a cada ciclo a situação melhore um pouco, e acho que isso aconteceu. Hoje, o pós-boom do D20 não tá sendo tão ruim quanto o pós-boom de 10 anos atrás, quando a Abril saiu do mercado.

Vou parar por aqui, porque a mensagem já tá ficando grande demais... Deixa a discussão seguir mais e eu volto a comentar.
 
TT1 disse:
Não é verdade. O preço do Forgotten era 22 reais, dividido em dois módulos. MUITO barato. O DM Screen veio de brinde numa Dragon Magazine... era tudo muito fácil de conseguir naquela época.

O preço do Players, DM Guide e MM variava em 50 reais mais ou menos. Compara com o preço da Devir.
Olha, talcez seja muito barato HOJE, mas na época estava muito acima de todos os outros livros - GURPS, Tagmar, etc. Era muito caro sim!

É verdade também que talvez hoje eu já esteja acostumado com o atual preço alto dos livros; mesmo assim, a impressão que me ficou na época é que a Abril, editora de grande porte, foi derrotada pelo alto preço que ela mesma estipulou.

E o preço dos módulos de Forgotten eu não me lembro, só sei que ficaram muito mais baratos quando foram pras mãos da Devir. Até porque a 3ª já estava a caminho.



Ah. O que o Barlach disse é bem pertinente. E outros também disseram. E o que se faz?
 
Eu não nutro simpatia nenhuma pela Devir só por ela lançar RPG. Se ela falir faliu, incompetência merece isso mesmo, se for o caso, não vou chorar. Se existe mercado (e existe, por menor que seja) alguém vai surgir pra ocupar o lugar e obter lucro.

Não é assim tão difícil planejar os lançamentos. Ao invés da Devir lançar de acordo com os gostos pessoais dos donos (que é o que acontece, infelizmente), deveria atender a demanda do mercado. A demanda é 90% para d20? Lamento, mas tem que lançar 90% dos livros em d20 e só 10% no resto. Pode parecer cruel mas é assim que funciona. Vai ter gente reclamando? Vai, mas serão 10% com 90% de satisfeitos. Aliás, focando lançamentos estes barateiam, ou seja, mais satisfeitos ainda.

Não dá pra lançar um treco que 100 pessoas apenas vão comprar. Pra isso existe importadoras. Editora não pode ser obra de caridade, ela precisa trabalhar como empresa para continuar podendo produzir mais livros e com isso obter preços menores. O que acontece se você lança uma tiragem de 2000 exemplares do RPG XupsGrubs que usa o sistema 18d2 e vende 10 exemplares? Os outros 1990 exemplares são prejuízo que vão ser compensados onde? No D&D, que vende bem. Portanto o D&D encarece bastante por causa da porcaria do XupsGrubs.
 
Barlach disse:
Mas eu concordo que falta à Devir um pouco de planejamento. Talvez um pouco de pesquisa de mercado pra ver o que o consumidor realmente quer (como a que eles fizeram pro WoD, só que mais extensa) e tentar se especializar mais. Não sei se era realmente necessário a Devir lançar o GURPS por exemplo.

Bom exemplo.

A Devir lançou Gurps módulo básico, Supers, Fantasy, Illuminati e isso já bastava para o mercado de gurps no brasil. Aí, o que ela fez? Lançou Gurps Viagem no Tempo, Gurps Conan, Gurps O Clone (aquele da novela), Gups Império Romano, Artes Marciais, Psiquismo, Magia, CyberPunk... entende? Qual é a lógica disso? Que público existe de gurps no Brasil? 2 jogadores?

A Mesma coisa foi feita em relação a Lobisomem, o Apocalipse. Quem joga isso? E eles lançam 500 títulos. Será que nao vale a pena focar no que o mercado realmente quer?
 
Pelo visto, todos concordamos que deve ser feita uma séria pesquisa de mercado, e que devem ser lançados somente o que dará lucro.

Lançar GURPS 4ª Ed aqui no Brasil pra quê?!


Deveriam centrar tudo em D&D, é o que faz mais sucesso, é o que vende, deve se aceitar isso. Não estou nem aí para o chororô do resto, não dão lucro, paciência, vá aprender inglês, vá ganhar dinheiro e comprar livro importado. O mundo é movido a dinheiro.
 
O problema real é que a Devir tenta monopolizar o mercado dos livros de RPG. Como ela quer controlar o mercado, ela tem que ficar lançando coisas como GURPS, Lobisomem e os suplementos para D&D. Com isso, acaba caindo no que o Deriel disse:

Os outros 1990 exemplares são prejuízo que vão ser compensados onde? No D&D, que vende bem. Portanto o D&D encarece bastante por causa da porcaria do XupsGrubs

Se a Devir criar vergonha e ter um pouco de juízo, começaria a focar tudo (ou quase tudo) em d20 e deixar D&D como carro chefe. Com uma menor quantidade de produção os custos caem e pode-se trazer coisa nova e atualizada. Ai outras editoras menores tem chances de pegar os RPG's menos famosos e traze-los para cá, por que vai haver uma fatia do mercado para elas, mesmo sendo pequena.
 
Ka Bral o Negro disse:
Olha, talcez seja muito barato HOJE, mas na época estava muito acima de todos os outros livros - GURPS, Tagmar, etc. Era muito caro sim!

Mesmo na época eu me surpreendi com o preço baixo dos livros básicos do D&D. Daí o Rafael (dono da Jambô) me deu a barbada: eles lançaram os livros básicos a preços bem baixos, quase a preço de custo, que é pro pessoal comprar adoidado mesmo. O lucro da Wizards viria mesmo é dos suplementos.

E no caso dos preços: preço é o de menos, pra mim. Os livros que eu compro são pontuais, eu compro o livro X porque eu preciso dele pra determinada coisa, não porque ele é barato. Mas o que eu quero são opções, e isso a Devir, abraçando o mercado quase que por inteiro, não me dá.
 
Skywalker disse:
Mesmo na época eu me surpreendi com o preço baixo dos livros básicos do D&D. Daí o Rafael (dono da Jambô) me deu a barbada: eles lançaram os livros básicos a preços bem baixos, quase a preço de custo, que é pro pessoal comprar adoidado mesmo. O lucro da Wizards viria mesmo é dos suplementos.
Isso poderia ter sido feito aqui. Ou não. Eu me lembro que na época a Devir lançou o Livro do Jogador e ficou aguardando para ver se lnaçava os dois outros. Pelo menos foi o que me disseram por aí.

Skywalker disse:
E no caso dos preços: preço é o de menos, pra mim. Os livros que eu compro são pontuais, eu compro o livro X porque eu preciso dele pra determinada coisa, não porque ele é barato. Mas o que eu quero são opções, e isso a Devir, abraçando o mercado quase que por inteiro, não me dá.
Alguns jogadores e mestres gostam tanto de RPG que compram o livro que desejam independentemente do preço. Mas não são todos assim, e o mais importante é vender. A altos preços neste país, não é possível.
 
É isso ai, sem XupsGrubs ou Gurps Chupa...não figo apenas D&D mas é D20 na veia, se nao fosse tão cara a licença StarWars D20 seria uma ótima opção. Mas ainda existe público para Storyteller (só vampiro, outras aberrações para depois), afinal, esse cenário dominou o RPG no Brasil por algum tempo e tem vários adeptos, principalmente devido ao "sucesso" dos Live Actions.
 
É isso ai, sem XupsGrubs ou Gurps Chupa...não figo apenas D&D mas é D20 na veia, se nao fosse tão cara a licença StarWars D20 seria uma ótima opção. Mas ainda existe público para Storyteller (só vampiro, outras aberrações para depois), afinal, esse cenário dominou o RPG no Brasil por algum tempo e tem vários adeptos, principalmente devido ao "sucesso" dos Live Actions.

Acho que Vampiro e Lobisomem tem mercado. Mago poderia lançar só o básico. E mesmo pros outros dois pode filtrar bem o que lançar porque a WW lança muito livro e nem todos são realmente essenciais...
 
Acho que o Barlach está com toda razão - não tem mercado. Simples. Nem Jambô, nem Jabá, nem qualquer outra empresa iria realizar o desejo de vocês.

Por outro lado, concordo que falte à Devir um pouco de planejamento também, MAS me parece que ela está lançando as grandes linhas de RPG , não? - Lançou D&D 3 e 3,5, com seu cenário mais popular (Forgotten Realms), lançou World of Darkness e provavelmente vai lançar Vampire Requiem, está lançando GURPS 4º edição. Ou seja, as 3 grandes linhas estão sendo lançadas. Apesar de eu particularmente não me interessar tanto pelas mesmas (preferia ver Unknown Armies, mais Mage, novo Paranoia XP, Warhammer RPG, Pendragon 5º, etc. ) Não vejo razão para tanta crítica.

Sinceramente, eu atualmente não sou cliente da Devir, nem de qualquer editora nacional, já que compro todos meus livros pela internet (em dólar ), e sai mais barato do que os traduzidos. Porém, se a idéia do KADU fosse implementada - livros mais baratos, "populares", mantendo a qualidade de conteúdo (texto), mas diminuindo a quantidade de "fluff" (capa dura, arte colorida, etc. ), a coisa iria baratear, e aí talvez eu passaria a comprar da Devir. Mas sei que a maioria aqui tem o perfil de "colecionador", e não gostaria de comprar um livro preto-e-branco e de capa mole, por mais qualidade que tenha seu conteúdo.
 
Última edição:
É nessas horas que tu vê a diferença entre o mercado americano e o mercado nacional, Armitage.

Lá fora, a Wizards lançou o livro do jogador em paperback e capa mole... a Mongoose (acho) lançou o SRD em versão pocket, etc.

E o fato da Devir abraçar as principais linhas do RPG mundial é minha maior crítica a ela, já que ela quer lançar tudo, mas acaba não lançando (quase) nada...
 
Suponhamos que um belo dia a Devir largue as licensas de algumas linhas de produtos, e estas sejam adquiridas por outras editoras. O que vocês acham que vai acontecer? Que essas outras editoras vão lançar essa penca de livros que sai lá fora? .... DOCE ILUSÃO.

Não tem mercado gente. É como KADU e Barlach colocaram: ou o brasileiro compra mais livros de RPG, ou não adianta chorar por editoras que não acompanham os lançamentos do exterior.

Só que pro brasileiro comprar mais livros, é difícil: nosso salário mínimo é R$ 350,00, e um livro de RPG custa em média R$ 70,00. Teria que baratear os livros, só que isso não é possível, pois as empresas dententoras das licensas (White Wolf, WotC, etc. ) geralmente impõem padrões de qualidade gráfica aos seus produtos - afinal, é a cara da empresa que está ali. E de uns anos pra cá, a norma do mercado de RPG é "julgar o produto pela capa" - ou seja, a substância pode ser nula, mas de jeito nenhum um livro pode ser feio, TEM QUE SER LINDO. E pra ser lindo, o custo vai ser alto. O custo sendo alto, as vendas são baixas aqui no Brasil. É um ciclo inquebrável.


Somado a tudo isto, está a política atual de RPG - o RPG como um hobbie de colecinador. Hoje pode parecer óbvio, mas há uns 10 anos atrás não saía essa enxurrada de livros ao mesmo tempo não. A Wizard of the Coast, muito inteligentemente, conseguiu moldar o mercado de RPG nos moldes de seu card game colecionável - o Magic, e transformou seus clientes norte-americanos em colecionadores compulsivos - gente que compra qualuqer coisa "oficial" da WotC. Hoje em dia temos "livro do Guerreiro Completo e Total"; livro do "Guerreiro Completo e Total do Mal"; "Livro do Cocô do Guerreiro Completo e Total do Mal " e por aí vai (cada classe tem um livro, cada clã de Vampiro tem um livro, cada ordem de Mago tem um livro ). Esse modelo de "RPG Colecionável" não condiz com o mercado brasileiro.

Então não adianta. Acho que a Licensa Aberta do D20 deu uma baita ajuda pro nosso hobbie, popularizando-o - com isso, até sistemas que não são D20, como GURPS, World of Darkness e Pendragon por ex. tiveram um boom. O caminho é esse mesmo, popularizar mais ainda o nosso hobbie. Mas não basta fazer a cabeça de jogadores para esses só "jogarem" - pra conseguirmos expandir o mercado, e se aproximar do ritmo norte-americano, temos que criar entusiastas, pessoas que comprem RPGs com frequência.


Quantos de nós aqui na discussão compram livros de RPG com fequencia? Sinceramente? Nem EU, que jogo RPG a mais de 15 anos.

A coisa é mais complicada do que parece.
 
Realmente eu tenho mais duvida do que opinião com relação ao mercado de rpg. Viva a ignorancia:lol: :cerva: :cerva:

De qualquer forma eu tenho uma pergunta:

Os dados usados no Brasil são todos importados ou nos já dominamos essa incrivel tecnologia???
 
Realmente eu tenho mais duvida do que opinião com relação ao mercado de rpg. Viva a ignorancia:lol: :cerva: :cerva:

De qualquer forma eu tenho uma pergunta:

Os dados usados no Brasil são todos importados ou nos já dominamos essa incrivel tecnologia???

Parece que a Daemon lançou recentemente uma coleção de dados, mas não tenho certeza. Em geral são importados.
 
Revivendo o tópico (não resisti) para flaar sobre a tradução de Ranger, a melhor tradução possivel é guardião. Segue um texto que eu escrevi para um tradutr q estava traduzindo Baldur's Gate e tinha escolhido traduzir Ranger como Mateiro, o texto nunca foi colocado no ofrum original porque tinha uma regra contra discutir a tradução de ranger, mas ele serve para vocês muito bem.


Eu notei isso desde que a tradução foi mudada de Guardião da Floresta para Mateiro, não sei c já tivemos um tópico sobre isso mas acredito que uma tradução melhor seja Guardião (Apenas isso):

Conforme o Dictionary.com:

rang·er Audio pronunciation of "ranger" ( P ) Pronunciation Key (rnjr)
n.

1. A wanderer; a rover.
2. A member of an armed troop employed in patrolling a specific region.
3. Ranger A member of a group of U.S. soldiers specially trained for making raids either on foot, in ground vehicles, or by airlift.
4.
1. A warden employed to maintain and protect a natural area, such as a forest or park.
2. Chiefly British. The keeper of a royal forest or park.

Agora de uma forma mais reveladora o dicionário Merriam-Webster Online diz:

Main Entry: rang·er
Pronunciation: 'rAn-j&r
Function: noun
1 a : the keeper of a British royal park or forest b : FOREST RANGER
2 : one that ranges
3 a : one of a body of organized armed men who range over a region especially to enforce the law b : a soldier specially trained in close-range fighting and in raiding tactics


O Online Etymology Dictionary fala a origem do termo que´e senitdo provavelmente usado por Tolkien originalmente, note que esse termo é medieval, encontrado em um dicionário de 1388:
ranger
1388, "gameskeeper," from range (n.)). Attested from 1670 in sense of "man (often mounted) who polices an area." Modern military sense of "member of an elite U.S. combat unit" is attested from 1942 (organized 1941).



Aqui nós vemos duas coisas muito reveladoras, essas provavelmente são as raizes remotas do termo Ranger que Tolkien, como linguista deve ter pego, já que por muitas vezes usou palavras desconhecidas, de origem antiga ou que assumiram outra conotação em sua obra(Isso pode ser notado especialmente no poema Errantry onde Tolkien além de usar termos já a muito mortos, como o próprio termo Errantry, chegou até mesmo a "reviver" uma palavra a muito morta que encontrou em uma carta antiga. Vale lembrar também que uma caracteristica de Tolkien é que como linguista a origem das palavras é semrpe levada em conta nos seus textos, senod assim o termo certamente não é da origem dos próprios mas é como o povo, que desconhecia a descendência numemoriana deles, os chamava, e para eles eram exatamente isso, protetores das regiões ermas, e como básicamente toda a região erma na terra-média é uma floresta, das floresta. Vemos que um ranger é "one that ranges" a origem no termo range (alcance) com certeza denota ser ele oq alcança esses pontos ermos e os defende.
Em Baldur's Gate 2 e em AD&D o Ranger surge de forma muito parecida, embora sua descrição fale especificamente das florestas geralmente ele é especialmente voltado para um guerriero protetor dos ermos em geral, não apenas do "mato" como um mateiro, embora esse termo seja uma tradução correta ela é mais literal e é também menos sonora que guardião, não levando em conta o contexto que se desenvolve dentr do jogo.
Por exemplo o ranger mais famoso de Forgotten Realms, Drizzt Do'Urden está muito mais voltado para usar a floresta como refugiu (devido a seu estigma social por ser um drow) e por isso aprender a viver nela do que a protege-la realmente como no caso do guardiões de Senhor dos Anéis em que a classe foi incialmente baseada.
Uma coisa que prova isso é que um ranger não ganha como Inimigo Predileto apenas criaturas que vivam na floresta ou que a prejudiquem, a base dele está mais em uma especie de vingador que vive nos ermos do que o sentido ecológico que o termo mateiro explicita.
Conforme o site do time de Hockey New York Rangers o nome surgiu quando a imprensa começoou a chamar o time ainda sem nome que estava senod fundado por G.L. "Tex" Rickard de Tex's Rangers e então o nome New York Rangers foi escolhido para o time, porque a imprensa chamaria o time de Tex's Rangers se ele era fundado na gigantesca selva de pedra que é Nova Iorque?

Conclusão

A origem do termos Ranger usado em jogos de RPG é muito anterior ao termo usado atualmente, sendo provavelmente de origem medieval ou anterior, ele se refere não a um protetor especificamente da flroesta, mas dos ermos em geral, a paralavra não denota diretamente a proteção da floresta, as florestas só entram devido ao Ranger ser no seu sentido original um especialista em emboscadas, que são muito mais faceis de fazer em uma floresta, e eram comuns especalmente na antiguidade, o termo continua sendo ligado a florestas em o Senhor dos Anéis porque básicamente todo o ermo habitavel da Terra Média é uma floresta quando D&D pega o term ode Senhor dos Anéis ele retorna a algo mais próximo de seu sentido original, já que em D&D os cenários são mais gerais e nem todos tem tantas florestas e embora o ranger da floresta ainda seja o esteriótipo (se você notar qualquer descrição de classe do Baldur's Gate 2 fala do esteriótipo por se tratar de um jogo onde você não vai criar realmente uma história do personagem) é bem possivel que existam rangers no próprio Baldur's Gate 2 que não sejam convencionais, sendo assim o termo mateiro está certo dentro da descrição de Baldur's Gate 2 e do esteriótipo, mas levando em conta toda a história do termo, os usus anteriores e o uso prático da classe em AD&D, D&D e Forgotten Realms o termos Guardião ainda tende a ser o que melhor resume a classe e seus representantes.
 

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