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Hitler, um fugitivo na Argentina depois da guerra?

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
A Argentina pode ter sido o destino de Adolf Hitler depois que Berlim caiu em poder dos russos em abril de 1945. É o que diz a pesquisa de um jornalista de Buenos Aires que tenta recriar a vida do ditador nazista no pós-Segunda Guerra Mundial.



O destino de Adolf Hitler em meados de 1945, quando a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) chegava ao seu fim, continua sendo um dos mistérios da história contemporânea. Muitos pesquisadores consideram que o suicídio do líder nazista foi "uma magnífica fraude" planejada detalhadamente.

A versão oficial diz que Hitler desistiu de fugir de Berlim apesar das sugestões de seus mais leais colaboradores e se suicidou em 30 de abril de 1945 com um tiro junto com sua amante, Eva Braun, no gigantesco bunker que os alemães construíram sob o edifício da Chancelaria, a mais de dez metros de profundidade.

Esta história, por décadas repetida como certa, se sustenta principalmente na reconstituição feita pelo major britânico Hugh Trevor-Roper, que em 1945, após a rendição da Alemanha e o iminente início do julgamento de Nuremberg, foi incumbido de investigar se o líder do Terceiro Reich realmente tinha morrido.

Os resultados dessa investigação foram reunidos em um relatório que os aliados rapidamente consideraram como "definitivo" e que foi baseado fundamentalmente em depoimentos que Trevor-Roper recolheu entre os nazistas que acompanharam Hitler no que teriam sido suas últimas horas de vida.



O jornalista Abel Basti, de 53 anos, há décadas tenta reconstruir as andanças dos nazistas na Argentina. Ele é um dos pesquisadores que creem que a versão de Trevor-Roper foi criada para dar um salvo-conduto ao chanceler alemão, visto no mapa geopolítico da época como um ator essencial na luta contra o comunismo no pós-guerra.

Basti está convencido de que Hitler fugiu da Alemanha graças a um pacto secreto entre Washington e Berlim, negociado pelas costas dos russos, que contemplava um plano de evacuação de hierarcas nazistas, tecnologia, documentos e divisas.

Para o jornalista, que vive na cidade de Bariloche, para onde dezenas de nazistas fugiram depois da Segunda Guerra Mundial, o 'führer' fugiu "sob um escudo protetor de setores de poder anglo-norte-americanos, os mesmos que o tinham financiado para que, de humilde pintor, chegasse a ser chanceler da Alemanha".

Em seu último livro, "El Exilio de Hitler" ("O Exílio de Hitler"), Abel Basti repassa minuciosamente o documento de Trevor-Roper e detalha como o líder do nazismo conseguiu fugir entre os escombros de uma Berlim a ponto de ser tomada pelo Exército Vermelho, que avançava arrasador a partir do leste.

Segundo a pesquisa do jornalista argentino, um dublê de Hitler, sedado e controlado permanentemente por um médico, chegou ao bunker no entardecer de 22 de abril de 1945.

Nesse dia, o verdadeiro Hitler e uma comitiva formada por oito pessoas, entre elas Eva Braun, voaram de helicóptero para o aeroporto austríaco de Hörsching, próximo à cidade de Linz.

Os alemães permaneceram quatro dias na Áustria. Em 26 de abril, foram de avião para Barcelona. Para sustentar esta hipótese, na contracapa de seu livro e em seu site "www.hitlerargentina.com.ar", Basti publica um documento secreto no qual Hitler aparece como o primeiro nome de uma lista de passageiros que viajaram para a Espanha em uma aeronave pilotada por Werner Baumbach, morto na Argentina em 1953.



Sempre de acordo com a pesquisa de Basti, um comboio de submarinos nazistas partiu dias depois da Espanha rumo ao sul da Argentina, com o conhecimento da Igreja Católica e dos Estados Unidos.

Para Basti, Hitler e Eva Braun estavam em um desses submarinos e o casal teria desembarcado entre julho e agosto de 1945 na remota Patagônia argentina.

"É indubitável que Juan Domingo Perón abriu generosamente as portas aos nazistas e os protegeu, mas essa atitude não se limitou a seu Governo. Foi uma política de Estado até 1983",
afirma Sergio Widder, representante para a América Latina do Centro Simon Wiesenthal.

De acordo com esta organização de defesa dos direitos humanos, cerca de 300 criminosos de guerra e milhares de colaboracionistas do Terceiro Reich chegaram à Argentina após a Segunda Guerra Mundial.

Este número supera largamente o de 180 criminosos calculado pela Comissão de Esclarecimento das Atividades do Nazismo na Argentina (Ceana), que fez uma investigação entre 1997 e 2005, depois que o Governo do ex-presidente argentino Carlos Menem permitiu a abertura dos arquivos oficiais.

No segundo de seus três livros, "Hitler en Argentina" ("Hitler na Argentina"), Basti arma o quebra-cabeças do roteiro do 'führer' no país e identifica duas residências: uma estadia próxima a Bariloche e uma mansão em Villa La Angostura que pertencia a um homem de confiança de Perón, situada às margens do lago Nahuel Huapi.




Nesta obra, o jornalista dedica um capítulo especial à província de Córdoba, na região central da Argentina, onde vivia o casal Walter e Ida Eichhorn, os principais financiadores de Hitler na América do Sul e que teriam recebido várias vezes o líder nazista, o qual chamavam de "primo", depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

Basti não tem dúvidas de que a fuga de Hitler foi bem-sucedida e até se atreve a teorizar que o alemão, diante da evidência de uma Berlim em ruínas, planejou sua fuga convencido de que era necessário que o mundo o encontrasse morto porque a quebra da coalizão antinazista somente aconteceria quando ele desaparecesse de cena.

"Um Hitler fugitivo implicaria acusações de encobrimento a poderosos setores ocidentais. Pelo contrário, um Hitler que cometeu suicídio permitiria lavar a honra dos alemães e lhe garantiria impunidade absoluta, a impossibilidade de ser julgado em Nuremberg e a possibilidade de ressurgir algum dia das cinzas como líder de uma nova coalizão anticomunista",
acrescenta.

Fonte
 
A leitura parece ser bem interessante, mas não acredito que possa ser verdade que Hitler tenha fugido para a Argentina. O Führer, se fosse encontrado teria a mesma sorte que Mussolini, e mesmo na Argentina, não acridto que ele possa ter se escondido de forma que ninguém soubesse ou questionassem a versão de seu suicídio, afinal oficiais próximos á Hitler relataram que ele havia cometido suicídio junto á Eva Braun. Não estou criticando a veracidade da obra ou o autor, mas é quase inimaginavel pensar que Hitler pudesse fugir, e ainda mais sob a proteção da Inglaterra e dos Estados Unidos, e permanecer por longo tempo justamente aqui na América.
O autor teria que ter um argumento titânico pra provar que o bra dele não passa de expeculação.
 
Vira e mexe essa história do Hitler fugitivo na Argentina aparece. E vem de longa data. É fato mais do que comprovado (incluindo fragmentos de ossos do ditador nos arquivos da ex-KGB) que ele se matou, seu corpo foi cremado, os restos confiscados pelos russos e enterrados (incluindo os de Eva Braun, Josef Goebbels e sua esposa Magda). Anos mais tarde, exumados e cremados de novo, para depois irem parar em um rio. O resto é pura teoria da conspiração para vender livro.
 
Estou ressuscitando o tópico porque a Zero Hora, jornal de maior circulação do RS, inventou de publicar uma matéria tosca, com direito a erro histórico, a respeito, e agora minha família está cheia de curiosidade (porque quem não ama uma teoria da conspiração...) porque estão indignados com a possibilidade de que Hitler tenha vivido de boas até uma morte natural.

A questão é que fui atrás de outras fontes, alguma que fosse confiável, e o Huffington post UK deixou essa possibilidade remotamente aberta sim.

Os ossos encontrados que sempre se disse serem de Hitler aparentemente - vi em 3 fontes confiáveis - eram de uma mulher.

Tem documentos da CIA liberados recentemente dizendo que nunca se achou vestígios dele.

Professores de história do fórum, o nível de bullshit dessa história é altíssimo, alto ou mais ou menos?

@-Failivrin- @Malkyn @Kainof
 
(porque quem não ama uma teoria da conspiração...)
Eu adoro! :dente:

Tem um artigo na revista Bula sobre esse livro que o Morfindel cita:
O livro “El Exilio de Hitler” (Ediciones Absalón, 493 páginas), do jornalista argentino Abel Basti, de 54 anos, sustenta que o líder nazista e sua mulher, Eva Braun, não se mataram. “Fugiram” para Barcelona, onde passaram alguns dias, e depois foram para a Argentina, onde morreu, nos anos 60. Dezenas de livros mais equilibrados sustentam que a polícia secreta comunista levou os restos mortais (queimados) de Hitler e Eva Braun para a União Soviética. Basti afirma, sem apresentar documentação confiável, que a informação não é verdadeira e que os nazistas, como Hitler, o chefe da Gestapo, Heinrich Müller, e Martin Bormann plantaram pistas falsas. Entrevistado pelo jornal “ABC”, da Espanha, sustenta que “existem três documentos” que comprovam que o nazista não se matou: “Do serviço secreto alemão, que dá conta de que chegou a Barcelona, procedente de um voo da Áustria; do FBI, que indica que ‘o exército dos Estados Unidos está gastando a maior parte de seus esforços para localizar Hitler na Espanha’; e um terceiro do serviço secreto inglês, que fala de um comboio de submarinos com líderes nazistas e ouro saindo rumo a Argentina, fazendo uma escala nas Ilhas Canárias”.

O autor utiliza vários documentos, entre eles um relatório e fotos do FBI de como seria a aparência do Hitler fugitivo:

FBI Hitler document.png

Adolf Hitler.jpg
(Parece o Juscelino na última foto. :neutral: )
Fonte

E tem um documentário bacana do (claro) History Channel sobre essa teoria da conspiração.
 
A leitura parece ser bem interessante, mas não acredito que possa ser verdade que Hitler tenha fugido para a Argentina. O Führer, se fosse encontrado teria a mesma sorte que Mussolini, e mesmo na Argentina, não acridto que ele possa ter se escondido de forma que ninguém soubesse ou questionassem a versão de seu suicídio, afinal oficiais próximos á Hitler relataram que ele havia cometido suicídio junto á Eva Braun.

E lembrando que a Argentina foi o destino inicial de outro nazista fujão, o médico Joseph Mengele,mas que se sentiu tranquilo ficando por lá e veio parar no Brasil. Este até que conseguiu passar discreto aqui sendo descoberto somente depois de sua morte, mas o mesmo eu não acredito em relação ao Hitler.
 
Mta teoria da conspiração e o pior é achar q os Anglo-Saxães(já q os mais combativos com Hitler foram eles, diferente de um certo Bigode Grosso q só entrou na guerra pq tevê seu país invadido), mas se Hitler tivesse fugido, e tido êxito, provavelmente ele estaria no mundo árabe, como mtos Nazistas q fugiram de Nuremberg. Isso até explicaria o Nacional Socialismo q lá surgiu no século XX(pan-arabismo, Socialismo do Baath de Hussein, Palestinos e mais uma krlhada de coisas).

Enviado de meu LG-D227 usando Tapatalk
 
Eu já penso que quando alguém necessita fugir vai pra onde o acolhe melhor.

E o Brasil teria tudo pra ser um forte candidato já que aqui acolheu bem...
um médico exterminador alemão : Mengele
um grande ladrão inglês: Ronald Biggs
um assassino italiano: Césare Batistti
um grande ex-ditador paraguaio: Alfredo Stroessner

São os que lembro de forma mais imediata..
 
Hitler 'escapou da Alemanha e fugiu para a Colômbia', diz documento inédito desclassificado pela CIA

O documento da CIA recém-desclassificado datado de 3 de outubro de 1955 traz detalhes de um informante "de confiança" que teria dito a um agente de codinome Cimelody-3, através de um terceiro, que Hitler ainda estava vivo. Um bilhete manuscrito ao lado do nome do agente o declara "bastante confiável".
O documento identifica Phillip Citroen como o terceiro em questão e o identifica como um antigo membro da SS alemã que afirmou que tinha contato com Hitler mais ou menos uma vez por mês na Colômbia e alegava que o antigo líder deixara a Colômbia rumo à Argentina em janeiro de 1955.
O relatório do informante diz: "Citroen comentou que, como já se passaram dez anos desde o final da Segunda Guerra Mundial, os aliados não poderão mais processar Hitler como criminoso de guerra".
Uma foto supostamente de Citroen com o homem que ele dizia ser Hitler está anexada ao documento e traz no verso a inscrição "Adolf Scrittelmayor, Tunga, (sic) Colômbia, 1954".


59f89197180000360ddfd038.png
Esta foto que supostamente mostra o ex-membro da SS alemã Phillip Citroen e um indivíduo identificado como Adolf Schrittelmayor foi anexada ao memorando.

O documento diz ainda: "Nem Cimelody-3 e nem esta Estação tem condições de fazer uma avaliação inteligente da informação, que está sendo encaminhada como sendo de possível interesse".
Um segundo documento datado de 17 de outubro de 1955 também faz referência a Citroen e sua alegação de que se reunira com um homem que se dizia Hitler em Tunja, Colômbia, "que, segundo a fonte, possui grande população de alemães ex-nazistas".
O documento prossegue: "Segundo Citroen, os alemães que residem em Tunja seguem este suposto Adolf Hitler com toda 'a idolatria do passado nazista, tratando-o como der Fuhrer, fazendo a saudação nazista diante dele e tratando-o com toda as honras de militares da SA'" (a tropa de choque nazista).
O documento também menciona a foto que Citroen teria apresentado dele próprio com o homem, anexa ao documento anterior, mas observa com ceticismo que, "devido à ... aparente fantasia do relato, a informação não foi encaminhada no momento em que foi recebida".

Fonte e texto completo
 
Pela foto não parece muito, e definitivamente a primeira coisa que um Hitler fugitivo faria seria tirar o bigodinho de b... o bigodinho.
 
Ele teria de imediato não apenas tirar o bigode, mas também mudar aquele penteado pra lá de manjado.
Mais do que isso, eu sinceramente não sei qual era o estágio de evolução das cirurgias plásticas naquela época e aí ter algo que pudesse produzir uma maior modificação nele.
 

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