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História Abreviada da Literatura Portátil (Enrique Vila-Matas)

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  • Data de Criação Data de Criação

Pips

Old School.
Os shandys – homenagem a Tristram Shandy - são integrantes de um grupo de intelectuais, seleto e obscuro, que retrata a vanguarda no início do século XX. Entre os integrantes está Marcel Duchamp, Tristan Tzara, Georgia O’Keefe, Cesare Varese, Paul Morand, Jacques Rigaut, Scott Fitzgerald e Fernando Pessoa. Não isso não é uma biografia real, é um experimento quase antropológico de Enrique Vila-Matas em História Abreviada da Literatura Portátil, lançado pela Cosac Naify em 2011 – responsável por trazer O Mal de Montano, Paris não tem fim, Suicidios Exemplares e Doutor Passavento do autor catalão –, para descrever as excentricidades desse grupo de intelectuais.

Publicado originalmente em 1985 e marco inicial da intitulada “A Catedral da Metaliterária”, História Abreviada da Literatura Portátil é, acima de tudo, uma carta de intenções de um autor e ao mesmo tempo um ensaio, assim como ocorreu em Bartleby & Companhia, que juntos formam um romance, uma pequena conjuctura de histórias gigantescas que podem ser levadas no bolso. Não obstante, este exemplar publicado pela editora está em um tamanho reduzido, uma ótima maneira de homenagear os personagens “reais” da sociedade portátil.

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Não sei se está nos planos da Cosac lançar- deve estar- mas acredito que o 'Literatura Portátil' é bem mais aproveitado se acompanhado pelo 'Hijos sin Hijos'... As duas obras compartilham muita coisa.
 
Luciano R. M. disse:
Não sei se está nos planos da Cosac lançar- deve estar- mas acredito que o 'Literatura Portátil' é bem mais aproveitado se acompanhado pelo 'Hijos sin Hijos'... As duas obras compartilham muita coisa.

O próximo é Dublinesca, o último que saiu dele lá fora...
eu tava afim de ler "Exploradores del abismo" (eu gosto muito dos contos do Vila-Matas), mas eu tô com uma pilha tão grande aqui em casa...

Vcs já leram os Suicídios Exemplares, não?
 
Eu gosto do Suicídios Exemplares, mas ainda acho o Doutor Pasavento uma obra primorosa ao lado de Paris não tem fim - com a tradução ótima do Joca Terron - por conseguir ser extremamente divertido e com vários momentos depressivos.
 
acho que nunca fui muito com a cara desse escritor nas livrarias (um certo, e não justificado preconceito contra escritores que escrevem para escritores - ou parecem escrever para escritores), mas o trecho da obra que a cosac naify colocou na contra capa dessa edição dá muita vontade de ler o livro.
 
Na verdade ele usa os escritores como personagens, ele usa a personalidade deles e transfere para um mundo cheio de aventuras bizarras. Dê uma chance.
 

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