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Notícias "Highlander", 30 anos: Filme lançou estética e referência para videoclipes

Fúria da cidade

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Ninguém imaginava, naquele 18 de julho de 1986, que a principal estreia nos cinemas tornaria-se referência de uma estética daquela década --um sinal que se refletiu numa bilheteria tímida nos Estados Unidos. Mas "Highlander - O Guerreiro Imortal", dirigido por Russell Mulcahy e estrelado por Christopher Lambert, foi uma fonte de referência para os videoclipes e eternizou a gíria "highlander", que muita gente hoje repete e não sabe por quê.

"Quando estreou, o filme foi mais cult do que sucesso. Depois é que foi descoberto por jovens", lembra o crítico Rubens Ewald Filho. "Ainda assim, muita gente não o entendia. Era diferente, causou estranheza, mas tinha um visual tão forte e marcante que conseguiu esconder que o protagonista era mau ator e vesgo. Nunca convenceu, mas era original e envolvente, e a trilha ajudou muito".

Na trama, o guerreiro imortal Connor Macleod (Lambert) enfrenta sua primeira batalha na Escócia em 1536. Inexperiente, MacLeod é treinado por Ramirez (Sean Connery), um mestre dotado de vida eterna. Quatro séculos depois, agora também um imortal, o embate final entre MacLeod e seu maior inimigo se dá em Nova York, em 1985. E apenas um imortal deve sobreviver.



Divulgação
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Christopher Lambert é um guerreiro imortal do século 16 em "Highlander"



Linguagem de videoclipe


Com "Highlander", o diretor e produtor musical australiano estreava no cinema. Até então, era famoso por fazer videoclipes, como "Video Killed the Radio Star", dos Buggles, que estreou a programação da MTV norte-americana em 1981, e vários para o Duran Duran ("Planet Earth", "Hungry Like The Wolf", "Save a Prayer", "Rio" e "The Wild Boys"). Não à toa ele foi responsável por levar o estilo dos clipes para os longas-metragens, muito em função do estilo de fotografia, cheio de contraluzes e contrastes, e a edição picotada e acelerada que gerou muitas imitações na época.

Crítico do site Epipoca, André Lux compara o pioneirismo de Mulcahy na linguagem videoclíptica com a forma com que Ridley Scott levou para o cinema a estética dos comerciais de TV. "O que mais chama a atenção é a cenografia, os efeitos de fotografia inovadores, a edição e as transições inovadoras, a trilha musical que intercala canções do Queen com a partitura composta por Michael Kamen e a maneira incomum e não linear de contar a história", enumera.

O filme era também difícil de ser classificado, entre a fantasia, a ficção científica e a ação. Acabou fazendo mais sucesso na Europa e na América Latina do que nos Estados Unidos, onde foi exibido em versão reduzida e com outra trilha sonora, sem o megahit "Who Wants To Live Forever", do Queen. Mas o impacto foi tão marcante que "Highlander" teve cinco continuações, uma série de televisão que durou seis anos e outra série de animação.

Para o cineasta e diretor de videoclipes Mauricio Eça, "Highlander" é um filme clássico que até hoje influencia multidões e que continua com a aura de filme eterno e precursor, "apesar de sequências mal realizadas e desnecessárias". "É um filme que trata de um homem imortal de uma forma mágica, aliando épocas distintas, com uma câmera ágil e fotografia classicamente apurada. Fora a ótima trilha sonora, que traz o filme para um patamar de clássico e pop".

Rubens Ewald Filho lembra que esteve com um grupo de jornalistas em Buenos Aires, na Argentina, na locação do filme. Lá, tiveram a oportunidade de conversar com Christopher Lambert, que veio diversas vezes no Brasil, depois que se tornou amigo dos brasileiros. "O curioso é que, quando estávamos vendo a filmagem, ele ficou preso e dependurado num fio, num momento constrangedor. Ele levou tempo para sair de lá e puseram a gente para fora antes de piorar a situação", conta ele. Sobre Sean Connery, Rubens diz que ele "tinha mais jeitão de guerreiro escocês e de rei".

Mesmo que não tenha mantido o mesmo vigor ao longo das décadas, "Highlander" permanece como um dos mais cultuados dos anos 1980. "Talvez por misturar épocas de uma forma ágil e pop, se distanciando dos filmes de época que muitas vezes têm linguagem cinematográfica e estética mais clássicas. E 'Highlander' se propôs a ser mais pop, ágil e moderno quanto a narrativa", diz Mauricio Eça.

E para comemorar seu aniversário de 30 anos, o filme ganhou uma versão restaurada em 4K que será exibida em alguns cinemas do Reino Unido, e o Blu-ray foi disponibilizado em pré-venda na Amazon. Em entrevista ao site "/Film", Cedric Nicolas-Troyan, diretor de "O Caçador e a Rainha do Gelo", disse que está trabalhando no remake do filme, que terá o retorno de personagens conhecidos. Dave Bautista já foi cotado para ser o vilão Victor Kruger.

Fonte
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Ainda que as sequências não foram tão boas como o esperado, mas não há como negar que Highlander uma marca significativa no Cinema. Eterno clássico "Sessão da Tarde"
 
Pô, faz umas duas semanas que eu e a Liza assistimos esse filme, eu nunca tinha tido a chance de assistir ele todo (sempre pegava na metade da sessão da tarde :hihihi:). A história é bem bacana, uma boa ideia, mas a execução eu achei bem "fué". Pelo jeito eu não entendo nada de cinema mesmo. Segundo a Liza, o filme é bem bosta. Mas, valeu a pena pq tem o Lambert e o Connery :amor:
 
Eu costumava acompanhar também a série de TV (TV series) quando chegou, que para quem era só simples adolescente igual eu era um prato cheio. Apesar de não terem os atores originais os efeitos visuais para a época não faziam feio diante de séries de sucesso que viriam depois. Pena que nunca vi o episódio do fim... E tinha também o desenho animado (aberturas abaixo).



Essas produções com estilo de clipe era muito comuns e divertidas nos anos 80s. Rock and Rule, por exemplo:


As animações em especial eu troco a qualquer hora do dia pela tranqueira digital atual (os desenhos Disney pela manhã hoje parece que os personagens bateram a cabeça e ficaram com seqüelas), ou então são esquizofrenicamente engraçadões do tipo padronizado "youtuber".
 
As vezes até esqueço que teve até a série e a animação como o Neoghoster Akira mencionou bem, mas pra mim o sentimento que tenho por Highlander é o mesmo que tenho por Robocop: só gostei do filme original, ou seja, do que dependesse da minha vontade literalmente "só pode haver um".
 
Depois de ter visto Highlander 2 eu cheguei a ficar desconfiado em saber que não haveria Sean e Christopher escalados para a série de TV de sorte que fico feliz de na época ter mudado de idéia e dado chance a ela e realmente vi que havia valor dramático e cenas melhores do que as seqüências de cinema. Alguns atores começaram a se revelar e despontar amplamente na carreira com essa série de TV (os likes do youtube parecem apontar para simpatia do público com as histórias). Então se eu pudesse classificar entre os derivados do filme considero ela abaixo do filme, mas não num sentido ruim. Ela é divertida sem ter a aura de "marco estelar" mas vale uma conferida para quem curtia. A série de TV é melhor do que o Highlander 2 e o desenho (que também não era ruim).
 

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