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Hart Crane.

Mavericco

I am fire and air.
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Born on July 21, 1899, in Garrettsville, Ohio, Harold Hart Crane was a highly anxious and volatile child. He began writing verse in his early teenage years, and though he never attended college, read regularly on his own, digesting the works of the Elizabethan dramatists and poets—Shakespeare, Marlowe, and Donne—and the nineteenth-century French poets—Vildrac, Laforgue, and Rimbaud. His father, a candy manufacturer, attempted to dissuade him from a career in poetry, but Crane was determined to follow his passion to write.

Living in New York City, he associated with many important figures in literature of the time, including Allen Tate, Katherine Anne Porter, E. E. Cummings, and Jean Toomer, but his heavy drinking and chronic instability frustrated any attempts at lasting friendship. An admirer of T. S. Eliot, Crane combined the influences of European literature and traditional versification with a particularly American sensibility derived from Walt Whitman.

His major work, the book-length poem, The Bridge, expresses in ecstatic terms a vision of the historical and spiritual significance of America. Like Eliot, Crane used the landscape of the modern, industrialized city to create a powerful new symbolic literature. Hart Crane committed suicide in 1932, at the age of thirty-three, by jumping from the deck of a steamship sailing back to New York from Mexico.

Poetry

The Complete Poems and Selected Letters and Prose (1966)
The Bridge (1930)
White Buildings (1926)

Prose

Letters (1952)

- See more at: http://www.poets.org/poet.php/prmPID/233#sthash.EbOYyBla.dpuf

Poeta lírico estadunidense nascido em Garrettsville, Ohio, que celebrou a vida na era industrial, conhecido pela sua meticulosa e disciplinada habilidade e exaltação a experiência americana, nos seus aspectos positivos relativos à vida urbana e industrial moderna. Filho de pais de comportamento emocionalmente instáveis, viveu parte de sua infanto-juvenol com a avó materna, em Cleveland (1909-1916). Infeliz, tornou-se alcoólatra ainda jovem, deixou a escola secundária e escrever poesia passou a ser seu principal objetivo. Mudou-se para New York City (1923) e fez contato e foi estimulado pelo mundo literário e dedicou-se a escrever poesias profissionalmente. Publicou dois livros de poesia em vida, White Buildings (1926) e The Bridge (1930) e um em prosa, At Melville's Tomb (1926). Retraído pelos conflitos da grande cidade e com sua vida pessoal envolvida em um processo de uma caótica mistura de alcoolismo e homossexualidade, buscou refúgio em uma afirmação mística e recorreu a Walt Whitman, cuja influência em sua obra é evidente. Ganhou um prêmio de Poesia anual Americana (1930) e em seguida escreveu sua obra mais célebre, The Bridge (1931), cujo tema foi ambientado na ponte de Brooklin. Pouco depois de publicá-lo, foi como Guggenheim Fellowship, no México (1931-1932), mas seus dramas existenciais não diminuíram bem como seu alcoolismo e, deprimido, na viagem de volta para os Estados Unidos, pulou do navio e afogou-se no Golfo do México, onde seu corpo nunca foi encontrado.

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/HarHaCra.html

Hora dos links. Destaco o número de poemas traduzidos e o nome do tradutor:



E lembrando também o poema O poeta Hart Crane suicida-se no mar de Vinicius de Moraes, uma das poucas composições do poetinha numa forma não-soneto que tenha realmente prestado.

Faço também notar uma edição portuguese do The Bridge:

A Ponte
Hart Crane
Tradução de Maria de Lourdes Guimarães.
Introdução de Laureano Silveira.
Lisboa, Relógio de Água, 1995

P.S.: Ô Relógio de Água que podia publicar uns livros no Brasil, viu?

Para resenhas da mesma, esta de João de Mancelos.

Como edição das obras no original:

The Complete Poems of Hart Crane (The Centennial Edition)
Edição de Marc Simon e Introdução de Harold Bloom
Liveright, 2001

http://www.amazon.com/Complete-Poems-Crane-Centennial-Edition/dp/0871401789

Sim, Harold Bloom. Ele é um fã confesso do Crane, o que é, por si só, uma opinião pra lá de importante... Gosto de recomendar este texto do David Dudley como referência inicial à bibliografia gringa. Para uma referência em português, Hart Crane: entre a tradição e o talento individual, de Adriano Migliavacca.

Ouvi dizer também que a biografia do Paul Mariani, The Broken Tower, é excelente. Ao menos serviu de base para o filme homônimo estrelado pelo James Franco.



E então? Estou me embrenhando atualmente no universo do Crane e não preciso nem dizer que estou achando ótimo, né? É uma linguagem nova, bem difícil para um leitor como eu, nenhum ás na língua, mas recompensadora, desafiante e inebriante. Hart Crane é um dos tubarões da poesia americana. Uma poesia que já fixou Whitman e Dickinson não é pra qualquer um.

Alguém mais já leu?
 
Última edição:
Não tô nem aí se esse tópico só tiver posts meus, mas não vou deixar é nem ferrando isso aqui às moscas. Hart Crane é foda demais, cês precisam conhecer D:

Traduzi, de enxerido mesmo, seis poemas dele:


É provável que fiz caquinha em algum desses 5 poemas; meu inglês não tem todo esse nível não... :oops:
Mas eu me orgulho do que fiz com The Broken Tower e

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Faço notar também três traduções do Anderson Lucarezi na Zunái: aqui.
Formalmente a tradução pro North Labrador dele ficou até mais jeitosa que a minha, que não manteve as três rimas na primeira estrofe. Na verdade, eu mantive só 2, pois achei que a aliteração excessiva no segundo verso meio que suprisse isso daí.

Mas enfim. Já tem material bom pra ler, viu?



mentalizei.jpg


MENTALIZEI!

Eu desconfiava que o Augusto de Campos já traduziu algo do Hart Crane. Gente, eu desconfiava. E é dito e feito: ao que me consta, ele tem algo do Crane no Poesia da Recusa (Perspectiva, 2006). E olhem que a cosia rendeu, hein? De acordo com este artigo do John Milton, a tradução do Augusto rendeu uma das porradarias mais épicas do campo tradutório do Brasil!

As páginas da treta são essa e essa.



E ah, sim... O Augusto tem texto e traduções pro Crane publicadas na Folha de São Paulo, 7 de agosto de 1994:

http://acervo.folha.com.br/fsp/1994/08/07/72
 
Última edição:
De fato, no Poesia da Recusa (livro lindo) o Augusto apresenta suas traduções de poemas do Crane. São as mesmas, e com a mesma introdução, desse artigo citado da Folha; a diferença é que ele adicionou também a terceira parte do Voyages, aproveitando sua saída pro verso apontado (the silken skilled etc). Só não vou colocar aqui pois aí já acho sacanagem e vandalismo.

Mas só lembrando que o site do escamandro está lançando uma edição física, a ser publicada pela Patuá: http://www.editorapatua.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=215

O escamandro é um dos sites mais fodas da internet, e os nomes apresentados prometem:

adriano scandolara
anderson lucarezi
bernardo lins brandão
dahlia ravikovitch (israel)
dirceu villa
fabiano calixto
gregório de nazianzo
guilherme gontijo flores
hart crane (eua)
horacio fiebelkorn (argentina)
leandro dorval cardoso
maurício mendonça cardozo
plauto (roma)
ricardo domeneck
ricardo pozzo
rodrigo tadeu gonçalves
sérgio blank
tarso de melo
terêncio (roma)
tsipi keller (israel)
uljana wolf (alemanha)
vinicius ferreira barth

Então não preciso nem dizer, né?

E a propósito, a Universidade de Illinois tem um site com várias páginas onde ela apresenta alguns poemas de artistas e, especialmente, reúne comentários críticos sobre os mesmos. Tem muita coisa bacana sobre Pound e Ashbery, por exemplo. A página do Crane é essa: http://www.english.illinois.edu/maps/poets/a_f/crane/crane.htm
 

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