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Harry Potter e a Câmara Secreta (J. K. Rowling)

Melian

Período composto por insubordinação.
Há, aproximadamente, um ano, você descobriu que é bruxo, Harry, e sua vida mudou. Pelo menos enquanto estava em Hogwarts, você pensou que ela tivesse mudado. Então, vieram as férias de verão. E você teve de voltar para a casa dos seus tios que, nada secretamente, acreditam que você seja uma aberração.

Embora pareça que não, as férias terminarão. E, mesmo que seus tios tenham trancado a gaiola de Edwiges – sua coruja - sua varinha, e todos os seus pertences que pudessem, de alguma maneira, lembrar a existência de um bruxo na casa, você precisa manter o pensamento positivo e se lembrar de que, em breve, quando voltar para Hogwarts, tudo se resolverá. “Não se depender dos meus melhores amigos, Rony e Hermione, que não me escreveram uma única carta, durante todas as férias”, você deve estar pensando.

Espere! Ouça o aviso de Dobby, Harry Potter, não volte para Hogwarts ou algo muito ruim pode acontecer contigo. E não se zangue com Dobby por ele ter interceptado as cartas que Rony e Hermione te mandaram durante as férias. Ele só queria que você pensasse que não tinha amigos em Hogwarts e decidisse não voltar para lá. Entenda a lógica do elfo doméstico. Ele só queria te proteger.

Será que vale, mesmo, a pena, você e Rony saírem por aí voando, no Ford Anglia, quando a passagem para a Plataforma 9/5 se fechar e impedir que vocês embarquem no Expresso de Hogwarts?

Bem, você julgou que sim. O Salgueiro Lutador, que foi atingido pelo Ford Anglia quando você e Rony chegaram voando em Hogwarts, não pensou o mesmo.

Também não sei se você teve tempo para pensar se fez o certo em ir para Hogwarts, quando estava com o professor Lockhart cumprindo detenção e ouviu uma voz te chamar e dizer que iria te rasgar e te matar. Pois é, não deve ter sido nada agradável. Mas, também, não deve ter sido nada agradável para as pessoas que foram PETRIFICADAS, não é, mesmo? O que quer que tenha na câmara secreta, não é amigável o suficiente para ser convidado para tomar um chá na casa de Hagrid.

Não se desespere, meu caro grifinório. Você, como todos nós, tem a oportunidade de fazer escolhas. Assim como Voldemort teve. Ele escolheu fazer muitas coisas. Coisas terríveis, mas, ainda assim, grandiosas. Nunca é demais lembrar que o lord das trevas escolheu te matar, o que te conferiu essa cicatriz na testa, a orfandade, uma infinidade de admiradores, dentre muitas outras coisas.

Ser um ofidioglota pode não ser a melhor coisa do mundo, mas não é, nem de longe, a pior, Harry. Porque, “muito mais do que as nossas qualidades, são nossas escolhas que revelam o que realmente somos”.
 
minha opinião, ctrl c ctrl v do hellfire:

Sigo firme com minha meta de ler toda a série do Harry Potter antes de chegar aos 30. Agora são mais 5 livros para ler em 3 meses, o que até daria conta com tranquilidade se as histórias não fossem aumentando exponencialmente, né? Aliás, já notaram como isso costuma acontecer com coleções de sucesso? Eu até consigo imaginar a conversa na editora, a escritora manda a primeira versão lá com suas 200 e tantas páginas e aí o sujeito pergunta “Mas não dá para colocar mais detalhes sobre o Quadribol? E por que não mais informações sobre os fantasmas de Hogwarts? O público vai adorar e nem vai se importar de pagar um pouco a mais em um livro maior! Todo mundo fica feliz!“.

De fato, Harry Potter e a Câmara Secreta é um tanto mais enrolado (ok, mais cheio-de-detalhes) do que o primeiro título da série, mas a estrutura é semelhante (e não faço ideia se vai se repetir nos próximos livros): um pouco da vida de Harry com os tios, chega à Hogwarts, um mistério se apresente, Harry quebra várias regras da escola para desvendar o mistério, Harry se dá bem, Harry volta para casa. O negócio é que por ter mais detalhes, parece que Rowling teve melhor oportunidade para desenvolver a parte do mistério, que na minha opinião ficou bem melhor do que em Harry Potter e a Pedra Filosofal.

No segundo volume da série começamos com Harry tendo dificuldades para voltar para Hogwarts, e tenta desvendar os mistérios envolvendo a dita Câmara Secreta, uma lenda relacionada com o fundador da casa Sonserina (gente, eu estou lendo em inglês, se traduzi errado ou deixei de traduzir algum termo, me avisem!) que digamos assim, não curtia muito os trouxas.

Se no primeiro volume temos uma narrativa mais linear e simples, quase como passar de fases em um jogo, aqui há vários elementos de distração, digamos assim, ajudando a não tornar tão óbvia a respostas às perguntas levantadas na história: o que é a Câmara Secreta? Quem está petrificando os alunos? A voz de quem Harry está ouvindo? (etc.) O trio principal também ganha mais chances de ampliar suas características, saindo dos meros “tipos” que eram em Pedra Filosofal (especialmente no caso de Ron e Hermione) e agora com mais informações sobre a personalidade – coisa que possibilita identificação, empatia.

E mesmo os antagonistas estão melhores, embora complexidade mesmo eu vejo mais é no Snape. Aliás, adoro o que a Rowling faz com os professores. Esses sim, em sua maioria continuam sendo tipos, mas funciona muito bem na identificação imediata, causando ótimo efeito. Todo mundo já teve um professor meio avoado, um professor ranzinza que pega no pé, um professor todo empolgado, etc. E o melhor nesse volume foi a inclusão do divertidíssimo Gilderoy Lockhart (como eu vi o filme, fiquei com Kenneth Branagh na cabeça!). Não digo na escola, mas na faculdade tenho certeza que todo mundo cruzou com um professor cujo ego era do tamanho de um bonde, indicando na bibliografia só títulos escritos por ele mesmo e fazendo da aula um show de biografia do mestre.

E claro, teve o que chamei inicialmente de enrolação. Não digo que seja no sentido pejorativo, porque por exemplo, aquele início na casa dos Weasley poderia ser considerado “enrolação” e ser deixado de lado, mas é exatamente o tipo de coisa que permitiu o desenvolvimento de personagens, inclusive o próprio Harry. Desnecessário mesmo, na minha opinião foi a festa dos fantasmas, daria para colocar os elementos ligados a ela sem necessariamente ter a festa. Mas no geral, acabou fornecendo mais elementos para enriquecer todo o pano de fundo das aventuras de Harry, da vida em Hogwarts e fora dela.

Por isso dá para dizer que Harry Potter e a Câmara Secreta é um tanto melhor que e a Pedra Filosofal. Li os últimos capítulos em uma tacada só, porque foram bem empolgantes como uma boa aventura deve ser. E a saber: eu cheguei a ver o filme, mas desse lembrava pouca coisa, então realmente me surpreendi no fim. O único spoiler era sobre a irmã de Ron, que bem, meio que já sei o que acontece com ela nos livros mais para frente. Mas nada que estragasse a leitura desse. E agora lá vou eu para Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban somando a esse o próximo livro, eu chego no ponto em que não assisti mais aos filmes e aí posso até me surpreender ainda mais.
 
Eu acho a Câmara Secreta um dos melhores livros da série. É um daqueles livros que te prendem, enfeitiçam do começo ao fim. não tem aquela progressão lenta do Prisioneiro ou da Ordem da Fênix, tem muita coisa acontecendo em pouco tempo, muitas reviravoltas, suspense comparável ao Cálice de Fogo e muitas revelações bombásticas até pra entendermos muitas coisas mais pra frente como a relação entre o Voldemort adulto e seu diário.
 
Eu gosto muito da Câmara, assim como dos outros... o único que gosto mais do que os outros 6, é o Cálice.

Eu queria MUITO ter visto o Salão Principal decorado no Valentine's Day no filme :lol:
 
não é a toa que A Câmara Secreta é o meu livro/filme preferido da série!
É onde ele passa por sua primeira grande provação com os colegas de Hogwarts e onde ele conta com si próprio e seu orgulho Grifinoriano para enfrentar Tom Riddle e o basilisco. Foi praticamente a unica vez que ele não teve ajuda de ninguém. Pra entrar na Câmara ele contou com seu dom da ofidioglossia, pra matar o basilisco (tá, teve a Fawkes) e pra furar o Diário e destruir a lembrança de Tom Riddle-adolescente. Me fascinei com a maneira que ele lidou com as zombarias e repúdio dos colegas, exemplo pra todo mundo que acha que 'me zoou, é bullying, vou matar todo mundo'.
Sem falar no sangue frio de entrar na Floresta Proibida seguindo aranhas por confiar plenamente no conselho de um amigo...
A Câmara Secreta ruleia
 
Acabei de reler a Câmara Secreta (acho que não vai dar para ler os 7 até a estreia, mas agora empolguei) e eu reparei um negocio muito legal;

O Hagrid já deu enfrentou o Voldemort no mano a mano:

Riddle levantou-se correndo, procurando a coisa; ergueu a varinha, mas o garotão pulou em cima dele, tirou-lhe a varinha e o derrubou de novo no chão gritando: "NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!"

Ó tal garotão já tinha sido chamdo de Rubeo pelo Tom e reconhecido pelo Harry como o Hagrid de 13 anos
 
O último livro podia ter explorado mais pelo menos o Hagrid gritando e desafiando o Voldy, sei lá. Interessante essa relação entre eles, o aluno brilhante e ambicioso e o grandalhão bonachão sem talento.
 
O último livro podia ter explorado mais pelo menos o Hagrid gritando e desafiando o Voldy, sei lá. Interessante essa relação entre eles, o aluno brilhante e ambicioso e o grandalhão bonachão sem talento.

Não dá pra dizer que o Hagrid fosse sem talento, porque ele nem sequer teve chance de se desenvolver, já que foi expulso injustamente ainda no 3º ano.

Sem contar que, depende do que você quer dizer com talento.
Ninguém tem mais talento que o Hagrid para lidar com criaturas mágicas!
Isso para mim é tão - ou mais - respeitável quanto todo o resto.
 
Muito bem descoberto essa passagem Fernanda. Somente em uma segunda leitura para acharmos alguns pontos que não reconhecemos na hora e que acabamos esquecendo depois no decorrer da leitura.

Sem contar que, depende do que você quer dizer com talento.
Ninguém tem mais talento que o Hagrid para lidar com criaturas mágicas!
Isso para mim é tão - ou mais - respeitável quanto todo o resto.
Tocou em um ponto interessante. Hagrid sempre teve mais talento com o trato das criaturas mágicas do que outros professores. Depende muito do ângulo em que se analisa o talento de cada bruxo.
 
Bem eu acho que eu me fiz fácil de entender.

Caio, você nunca é fácil :hihihi:




Tem um lance que eu acho que é erro de tradução, mas pode ser da JK, o que eu duvido.

É o seguinte, na edição em portugues (pelo menos na de 2000)

quando eles escapam das aranhas e voltam pro castelo, o Harry chega a uma conclusão sobre a vítima do basilisco de 50 anos atrás e fala:

-Rony, aquela garota que morreu. Aragogue disse que ela foi encontrada no banheiro.

(isso está na págian 239, finalzinho do capítulo 15)

No início do capítulo 18, página 275/276, Harry está contando o que aconteceu para McGonagall, Dumbledore, e os pais do Rony. Aí está escrito:

...como ele e Rony tiham seguido as aranhas até a floresta, que Aragogue revelara onde a última vítima do basilisco morrera...

Mas no diálogo com Aragogue que vai da página 234 à 236, em nenhum momento ele fala onde a vítima foi morta, ou encontrada. Ele só diz que foi uma menina.

Meu filho diz que viu em algum lugar que comeram um parágrafo inteiro nessa cena, por isso não tem essa fala, mas ele não lembra onde leu isso.

Quem tem o livro em inglês pode dizer de quem é o erro? Da JK, o que eu acho que não é o caso, ou da edição brasileira? Alguém que tenha edições mais nova, sabe se isso foi corrigido? (no caso de ser erro da edição brasileira)
 
Última edição:
Eu me lembro de ter discutido isso numa comu de HP há muitos anos, Fernanda... mas eu realmente não consigo recordar o que foi dito lá.
Se não me engano, parece que foi furo da J. K. mesmo... mas não posso te dar certeza!
 
Estávamos, um amigo e eu, um dia desses, discutindo isso. Eu pensava ser a única maluca que voltava, MIL VEZES, para conferir isso, mas não tinha nada. Quando li Câmara Secreta pela primeira vez, fiz esse exercício. Mas, aí, devolvi o livro para minha amiga. E continuei com a LOUCURA por descobrir que diabos era isso. Aí procurei na versão da tecnologia ao nosso favor, e estava do mesmo jeito. Não sei na versão em Inglês, mas essa eu acho, mesmo que é furo.
 
Eu me lembro de ter discutido isso numa comu de HP há muitos anos, Fernanda... mas eu realmente não consigo recordar o que foi dito lá.
Se não me engano, parece que foi furo da J. K. mesmo... mas não posso te dar certeza!
Parece mesmo mais um errinho de tradução para a coleção.
 
Harry summoned what remained of his courage.
"So tou never - never attacked anyone?"
"Never," croaked the old spider. "It would have been my instinct, but out of respect for Hagrid, I never harmed a human. The body of the girl who was killed was discoverd in a bathroom. I never saw any part of the castle but the cupboard in which I grew up. Our kind like the dark and the quiet..."

Vocês ainda dão crédito à "Léia"?

MAS, tem um furo neste livro sim, na versão em inglês, que eu percebi quando li no começo do ano: o banheiro da Murta "troca" de andar, primeiro falam que é no primeiro, depois no segundo andar.
 
Última edição:
Acabei de ler a Câmara Secreta e percebi isso, alfo que já me incomodara antes mas que só dessa vez percebi, mas achei que era furo da J.K. Mas essa Wyler é uma excomungada mesmo. :disgusti:
 
Harry summoned what remained of his courage.
"So tou never - never attacked anyone?"
"Never," croaked the old spider. "It would have been my instinct, but out of respect for Hagrid, I never harmed a human. The body of the girl who was killed was discoverd in a bathroom. I never saw any part of the castle but the cupboard in which I grew up. Our kind like the dark and the quiet..."

Valeu Bel!

É, eu lembrava da mudança de andar também... :lol:

Vocês ainda dão crédito à "Léia"?

MAS, tem um furo neste livro sim, na versão em inglês, que eu percebi quando li no começo do ano: o banheiro da Murta "troca" de andar, primeiro falam que é no primeiro, depois no segundo andar.

Valeu Bel! :joinha:

Eu tenho a versão em inglês de CS e nem me toquei de olhar lá... #fail

Eu lembro dessa troca de andar também :lol:
 

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