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Haddad descarta necessidade de anular Enem

Morfindel Werwulf Rúnarmo

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, descartou na segunda-feira (8) a necessidade de anular as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas nesse fim de semana. O Ministério da Educação (MEC) está levantando o número exato de estudantes que foram prejudicados por um erro de montagem nos cadernos de prova amarelos. A estimativa inicial é que a falha teria atingido 2 mil candidatos, mas até o momento os casos apurados são em número inferior.

De acordo com Haddad, o erro foi localizado em um lote de 21 mil provas, mas havia cerca de 370 mil cadernos sobressalentes que poderiam ser trocados pelos fiscais no momento em que o candidato percebeu o erro. O MEC está apurando com o consórcio responsável pela aplicação do exame o total de participantes que não teriam recebido uma nova prova.

Na segunda, a Justiça Federal no Ceará recomendou a anulação da prova por considerar que os alunos que vão refazer a prova não terão respeitadas as condições de isonomia de um concurso. Haddad ressaltou que o método estatístico utilizado no Enem, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) permite elaborar provas diferentes com o mesmo nível de dificuldade. O ministério vai tentar convencer a juíza de que não é necessário anular a prova.

"Vamos apresentar os dados técnicos para convencê-la a rever a sua decisão. Este é o procedimento que vamos adotar, cabendo recurso em caso de negativa",
disse. Até o momento, segundo o MEC, há um relato mais concentrado de estudantes que não puderam trocar a prova defeituosa em uma escola de Sergipe, além de "casos pontuais" espalhados pelo país.

"Estamos apurando caso a caso, nosso objetivo é identificar todas as situações, queremos contemplar todos os estudantes e temos a vantagem de reaplicar essa prova sem nenhuma dificuldade do ponto de vista técnico",
afirmou o ministro.

Para Haddad, a realização de uma segunda prova não atrasaria a divulgação dos resultados do exame, prevista para a primeira quinzena de janeiro. Os custos de uma reaplicação serão arcados pela própria gráfica que hoje admitiu o erro na impressão dos cadernos amarelos e poderá pagar, uma multa pelo erro, conforme previsto em contrato.

Fonte
 
E a confiabilidade indo cada vez mais para o ralo.

Nunca vai ter isonomia desse jeito. Não vão conseguir identificar todos os estudantes prejudicados com precisão. E no caso de nova prova exclusiva pros que pegaram caderno ruim, esses terão vantagem de mais tempo de preparação, em relação aos outros.

E temos todos que foram prejudicados por instruções diferenciadas pelos fiscais. Os relatos de pessoas com lápis, relógio e celular (e até iPad!) são inúmeros. Esses foram beneficiados por fiscais.

Não tem como confiar numa prova com esse tipo de organização. Agora, imaginem se algo ligeiramente semelhante ocorreria num concurso normal, em que pessoal passa anos se preparando, pra conseguir uma vaga de R$7.000,00. Qualquer irregularidade mínima causa cancelamento. É questão de transparência. E prova que não dão a mínima pra educação nesse país.
 
Velho, não faz sentido não cancelarem, prejudicou muita gente... Eu fui ledor, e fiquei justamente com a prova amarela. Quando veio o aviso de que umas cinco questões estavam diferentes do caderno do ledor para o do candidato eu até comentei: "Rapaz, isso vai dar merda com certeza!". Ele teve que continuar a prova pelo MEU caderno, que estava correto. E quanto aos que só tinham a própria prova amarela? Tiveram que fazer por ela mesmo, e se f******...
 
Puxa, cancelamento de concurso público é uma das zicas que mais esfaqueia o coração. A população que fica disponível para fazer a prova sempre vai gastar um dinheiro para poder fazê-la, seja no busão seja num lanche a mais para esperar a prova. Sempre que vem uma prova nova esses custos são bancados pelos coitados dos candidatos. O transtorno com remanejamento de tempo na agenda de fim de ano é enorme -_-... E eu já ouvi desculpas de quem afirma que isso já faz parte da peneira do concurso mas eu não concordo porque aquilo é uma espécie de batalha "fechada", com horário e regras e não está incluído que quem faz de novo a prova serve como peneira... Enfim, uma lástima que nosso governo além de não assumir o problema ainda cria outros novos que são bancados com dinheiro dos outros. Ao valor da inscrição devia ter a opção de devolução com um extra em dinheiro em casos assim, para cobrir pelo menos um pouco do erro do governo. Lembrei até do cancelamento da prova da PF em que conhecidos meus viajaram para a capital e depois de tudo foi cancelado.
 
Pois então.

Posicionar-se de um jeito ou de outro é como abanar o fedor para qualquer um dos lados: alguém vai sentir o cheiro, todo mundo vai ficar sabendo e vai queimar o filme do mesmo jeito.

Mesmo assim, acho que teria sido um pouquinho menos ruim se eles se posicionassem de imediato a favor da remarcação das provas, fazendo um mea culpa.
 

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