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Hábitos de leitor

  • Gosto de pegar emprestado (seja de pessoas ou de bibliotecas) e de emprestar livros. Acho que livro tem que ser lido. Quanto mais gente lê-lo, melhor. Pra mim é um desperdício o livro ficar parado na minha estante. Alguns não voltam, faz parte. Mas a vida é assim. Se até algumas pessoas não voltam, não será por um ou outro livro que vou me abalar.
  • Livros que não pretendo mais reler e nem me marcaram ao ponto de querer tê-los pra poder emprestar sempre que eu indicá-lo a alguém eu doo para bibliotecas.
  • Não risco livros. Anotações eu nunca fiz. Para destacar passagens, antigamente eu copiava num bloco de notas, hoje em dia tiro foto com o smartphone e organizo em uma pasta. Mesmo quando leio no kindle que tem opção de marcar eu tiro foto, só pra manter a organização mesmo. Acho que com essa ideia de querer compartilhar livro com os outros, não gosto de deixar marcada a minha leitura, melhor que cada um tenha a sua própria. Do mesmo jeito que não gosto de pegar livros destacados. Prefiro eu mesmo decidir o que se destaca ou não. Fica um leitura menos enviesada.
  • Levo um livro pra todo lugar que for possível, e leio sempre que dá, seja em filas, transporte, na praça, folga rápida no trabalho, viagens. Além de ler em casa.
  • Prefiro ler em papel, mas não ligo de ler livro no kindle. Em alguns casos ajuda bastante, como em viagens. Às vezes leio até pelo celular quando não tenho um livro ou um kindle comigo.
  • Apesar de gostar do kindle e achar bastante prático, tenho um pé atrás com ebooks justamente porque não são compartilháveis. Acho um tremendo desperdício comprar algo que só eu terei acesso e não poderei repassar pra ninguém depois. Por isso geralmente baixo conteúdo de graça ou que esteja muito (MUITO mesmo) mais barato que o físico. Quando estou treinando leitura em alguma língua estrangeira que ainda me é difícil também opto pelo kindle porque facilita o acesso ao vocabulário. O esquema do prime reading eu acho legal também.
  • Já gostei muito de ter os livros. Mas seja porque seu preço cresceu mais que minha renda (além do acúmulo de contas com o passar do tempo), seja por falta de espaço para guardá-los, ou seja porque me dei conta que nas bibliotecas tem mais coisas disponíveis do que vou conseguir ler na vida, hoje em dia faço pouca questão de tê-los. Só quando gosto muito, ou quando é algo mais novo que não acho em bibliotecas. Faço exceção aos livros de poesia. Pela dinâmica de leitura, que leio aos poucos, releio várias vezes, não sigo ordem, etc. gosto de tê-los sempre à minha disposição.
  • Já fui de ler o livro até o fim, gostando ou não. Hoje eu abandono sem dó. Tem muita coisa que quero ler pra perder tempo com o que não me agrada. Em alguns casos deixo pra retomar no futuro, em outros nem isso.
  • Leio vários livros em paralelo. Pelo menos um romance/novela, um de contos/crônicas e um de poesia. Geralmente fico entre 3 e 4, mas já tive época de chegar em uma dezena.
  • Não leio orelha nem prefácio antes do livro. Quando muito, só a sinopse. Deixo para o final. Quando gosto bastante do livro, procuro ler comentários sobre. O ideal seria alguém pra conversar, mas meu círculo social geralmente não lê muito, então fico restrito a caçar coisas pela internet.
  • Gosto de interromper a leitura sempre quando termino um capítulo. Quando não é possível, tento pelo menos deixar no primeiro parágrafo da página da esquerda. Uso marcadores, mas se não os tiver uso qualquer outra coisa, como régua, papel, caneta, barbante, etc.
  • Com exceção dos que me marcam muito, sou meio ruim em lembrar nome de livros. Consigo lembrar melhor do autor e do país, mas pra nome sou uma lástima. Então eu anoto tudo que leio, junto com a data. Hoje em dia uso o Skoob pra isso, que é uma mão na roda.
  • Tenho uma lista do que quero ler. Organizo-a em ordem alfabética pelo sobrenome do autor. Na lista incluo o título do livro, o número de páginas, o número de chamada da biblioteca, e qual biblioteca eu encontro aquele livro. Livros que não acho em bibliotecas eu adiciono só no Skoob.
  • Minha lista de livros que quero ler cresce muito mais rapidamente que a lista de livros lidos. O que volta no pondo de decidir abandonar o que não gosto.
  • Minha lista de livros que quero ler geralmente cresce por indicações. Ou quando leio algo que gosto procuro outras obras do mesmo autor. Gosto também de comprar algum livro na língua original quando viajo para outro país. Desde que seja alguma língua que eu consiga ler, ou que eu tenha a intenção de aprender em algum momento da minha vida. Mais raramente eu escolho algum livro apenas fuçando nas bibliotecas, sem nenhuma intenção prévia.
  • Pra mim o lugar ideal de se ler é ao ar livre. Na cidade procuro parques ou praças. pode ser deitado no gramado, num banco, ou então carrego uma cadeira de praia comigo.
  • Em casa gosto de ler sentado em algo que seja levemente reclinado e tenha apoio alto para os braços. Para leituras mais longas uso travesseiros no colo e um suporte pra livro. Alivia tanto os braços quanto o pescoço.
  • Música me atrapalha. Conversa em português ou na mesma língua do livro também. Mas barulho mais homogêneo é ok. Dependendo da ocasião ligo fones de ouvido tocando sons de chuva ou de ventilador pra evitar o barulho externo.
  • Livro novo é mais bonito, mas livro velho é mais confortável. Já está laceado pelo uso, não precisa ter frescura.
  • Devo ter um grau moderado de afantasia visual, porque nunca dou nenhuma bola pras descrições física de livros. Não me importo em visualizar o que leio, geralmente nem tento. Livros com muitas descrições do tipo eu leio no modo dinâmico. Não pulo, mas não presto muita atenção e passo rapidão. Estou mais interessado em todas as outras sensações que não as visuais que os livros me proporcionam.
 
- Quando estou gostando, muito, de um livro, fico obcecada, e leio como se o mundo estivesse acabando. Contudo, quando o livro começa a se encaminhar para o fim, começo a ler mais lentamente, para prolongar a durabilidade da sensação que o livro me proporcionou.

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Atire o primeiro livro, da Martha Medeiros, na fogueira, o leitor que nunca teve de lidar com esse paradoxo!
 
- Quando estou gostando, muito, de um livro, fico obcecada, e leio como se o mundo estivesse acabando. Contudo, quando o livro começa a se encaminhar para o fim, começo a ler mais lentamente, para prolongar a durabilidade da sensação que o livro me proporcionou.

Ver anexo 88198

Atire o primeiro livro, da Martha Medeiros, na fogueira, o leitor que nunca teve de lidar com esse paradoxo!

eu fico olhando na porcentagem do kindle, chegou 80% é hora de economizar o livro, mesmo querendo muito saber no que vai dar a história.

(sobre porcentagem do kindle: naquela coisa que já mencionei em algum tópico por aí de ler comédias românticas para passar a bad, eu já reparei que invariavelmente lá pelos 70% o casal transa. imagina que loco se acontecesse na vida das pessoas como nos livros, né, saber que nos 70% da sua vida você certamente dará uma bimbada.)
 
eu fico olhando na porcentagem do kindle, chegou 80% é hora de economizar o livro, mesmo querendo muito saber no que vai dar a história.
Quando eu estava lendo "Eu estou pensando em acabar com tudo", eu fiquei tão empolgada com o livro que, lá pelo final, esqueci-me de olhar a porcentagem. Aí, quando o livro acabou, eu soltei um: "NÃOOOOOOOOOOOO! Era para eu ter segurando até amanhã, pelo menos". Foi frustrante. Desde que isso aconteceu, nunca mais tentei driblar meu lado control freak, e não tiro os olhos da porcentagem.
(sobre porcentagem do kindle: naquela coisa que já mencionei em algum tópico por aí de ler comédias românticas para passar a bad, eu já reparei que invariavelmente lá pelos 70% o casal transa.
Você sabe que, agora, sempre que estiver lendo um livro de comédia romântica para passar a bad, eu vou ficar de olho na porcentagem, para confirmar o lance dos 70%, né? :rofl:
Ana Lovejoy disse:
imagina que loco se acontecesse na vida das pessoas como nos livros, né, saber que nos 70% da sua vida você certamente dará uma bimbada.)

Se acontecesse na vida real, acho que diminuiria a pressão (ou não). Meio que seria algo do tipo: tá, vamos ficar de boa, apesar de todos os constrangimentos dos encontros iniciais, da dificuldade inerente ao processo de conhecer o outro, e coisa e tal, a gente vai transar. É só uma questão de tempo. :lol:
 
Você sabe que, agora, sempre que estiver lendo um livro de comédia romântica para passar a bad, eu vou ficar de olho na porcentagem, para confirmar o lance dos 70%, né? :rofl:

pode ficar de olho. acontece muito dos protagonistas bimbarem antes (depende do tipo de livro, se é mais safado do que engraçado, se é que você me entende), mas se eles bimbam antes acontece um grande evento que os separa e lá nos 70% é a bimbada do AINDA NÃO PODEMOS FICAR JUNTOS PORQUE NÃO CHEGOU NO FIM, MAS UUHUUUUU

Se acontecesse na vida real, acho que diminuiria a pressão (ou não). Meio que seria algo do tipo: tá, vamos ficar de boa, apesar de todos os constrangimentos dos encontros iniciais, da dificuldade inerente ao processo de conhecer o outro, e coisa e tal, a gente vai transar. É só uma questão de tempo. :lol:

"estava fazendo as contas aqui e acho que te reencontro quando tiver 42"

Nem vou reinstalar o Tinder: vai que a próxima bimbada é um anúncio para o fim da minha vida... >___>

imagina né, viver pensando "será que a partir de agora é só mais 30%? VALEU A PENAAAAA, MEU DEUS??"
 
pode ficar de olho. acontece muito dos protagonistas bimbarem antes (depende do tipo de livro, se é mais safado do que engraçado, se é que você me entende)
Sim, sim, compreendo.

(Até fui olhar o meu livro, aqui, e vi que o casal já bimba no segundo capítulo. Mas é porque meu livro conta fragmentos da história de um casal que está se separando. E ELE NÃO FOI BASEADO EM "HISTÓRIA DE UM CASAMENTO". Escrevi o livro muito antes do filme. hahahah)

Aliás, em um assunto relacionado, mas não tão interessante, sei que faz muito tempo que você passou pelo tormento de ler Cinquenta Tons (se o Cruzeiro caísse para a série C, eu leria hahaha), mas lembra quando a Anastasia e o Christian Grey bimbaram pela primeira vez? Quer dizer, não deve ter sido lá pelos 70%, porque a proposta do livro é outra, mas é que bateu a curiosidade sobre o quanto de enrolação (e prosa ruim) você teve de ler antes, bateu.
mas se eles bimbam antes acontece um grande evento que os separa e lá nos 70% é a bimbada do AINDA NÃO PODEMOS FICAR JUNTOS PORQUE NÃO CHEGOU NO FIM, MAS UUHUUUUU
Nossa, agora, que você mencionou, eu reconheci, mesmo, o padrão. Só preciso ficar atenta aos 70%.
"estava fazendo as contas aqui e acho que te reencontro quando tiver 42"
"Aguarde e confie". :rofl:
imagina né, viver pensando "será que a partir de agora é só mais 30%? VALEU A PENAAAAA, MEU DEUS??"
Aí a pessoa vai fazer sua própria versão de Epitáfio:

Devia ter bimbado mais
E até falhado mais...
 
olha, pra dizer que não to mentindo. tava lendo spoiler alert hj cedo e olha aqui:

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e é até engraçado porque tinha rolado um momento super triste com a mãe da protagonista um tico antes e eu pensei "vish, só porque falei vai falhar a regra dos 70%" e aí do nada ela tá mandando o cara ficar pelado pq bem, 70%, depois a gente volta para a trama :rofl:
 
Discordo da primeira, mas não quero problematizar tirinhas e memes aqui :P
Ah, mas, agora, cê vai ter de falar, sim.

Juro, por tudo o que é mais sagrado, que, antes de postar, coloquei um P.S., no qual explicava que nunca errei a pronúncia da palavra recorde, porque é paroxítona terminada em "e" (motivo pelo qual não tem o acento gráfico), não proparoxítona. Eu comecei a dizer, sério, toda empolgada: GENTE, SE FOSSE PROPAROXÍTONA, TINHA O ACENTO! Eu já estava quase escrevendo a baboseira de sempre: toda proparoxítona é acentuada, e as canções do Chico Buarque estão repletas de proparoxítonas. Aí, apaguei o P.S. e botei só o trequinho, mesmo, porque as vozes da minha cabeça falaram: "depois você não sabe o porquê de ninguém gostar de professor de Português". :-(

Béla van Tesma disse:
Sobre a terceira: já ouviram essa prece lá em 2012... (Não me pergunte se é bom, nunca nem vi ao vivo isso daí.)
Meu Deus do céu! :lol:
 
Ah, é que pra mim aquilo ali não tem nada a ver com ser viciado em leitura; tá mais pra leitura ruim ou preguiçosa — seja muita ou pouca. O exemplo dado, ainda por cima, é além de qualquer dúvida para quem sabe o beabá (ou seja, um bom leitor), como você já explanou aí. O máximo que alguém poderia errar numa palavra, conhecendo-a só de escrita, é a ortoépia, não a prosódia. Tipo o cara lá que não sabe se se diz /algôz/ ou /algóz/ (em tese, é timbre fechado, na prática o Brasil todo diz aberto, então nem é caso de certo ou errado rs). Ou de repente alguma coisa lá muito fora do normal, tipo "sintaxe", ou "exsudar", ou "cálix" — porque o "x" às vezes é traiçoeiro, de fato, mas tem campo de ortoépia em bons dicionários pra isso mesmo. Então, de novo, não vejo como problema de "vício em leitura", só se for vício em ficar só lendo romances ad infinitum e não pesquisar nem se interessar pelo idioma o mínimo que seja. Ou uma leitura viciosa. :dente:
 
Minha nossa, eu pensando comigo mesma que não tinha hábitos, escrevi o primeiro e listei o restante:
- costumo ler vários livros ao mesmo tempo;
- começo a ler um livro, iniciar outros no meio, termino geralmente eles antes e o primeiro ficar para depois;
- não consigo abandonar livros eficientemente, eles ficam num limbo da minha memória onde tem a bandeira hasteada: voltar um dia. Mesmo que eu não tenha ideia de quando vou voltar, fica lá me atormentando;
- antes de abrir o livro eu sempre faço uma brincadeira, dedico uns segundos para tentar lembrar exatamente a cena e/ou situação do personagem (se faz muito tempo a gente esquece a cena né);
- destaco nos livros usando lápis grafite e lápis de cor;
- tenho um caderno de citações preferidas desde quando comecei a ler;


Extra, porque eu acho que é habito de outro coisa, não de leitor:
Nunca uso uma mesma citação para mais de uma pessoa, tipo você escreve uma carta/cartão ou mensagem pra algum amigo, e usa uma passagem que gosta. Quando faço isso meio que caso a pessoa com a citação. :lol:
 

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