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H G Wells

Seus livros se tornaram filmes clássicos da ficção científica, A Guerra dos Mundos (1953 e 2005), A Máquina do Tempo e o Homem Invisível. Comecei a ler o escritor pelo Homem Invisível e adorei, as personagens são muito reais, o Wells conhecia muito profundamente a mente e os sentimentos humanos, sabe descrever com realismo como reagiríamos a situações impossíveis e fantásticas.

Do autor já li 3 livros: O Homem invisível, A Guerra dos Mundos e A Máquina do Tempo. O que menos gostei foi este último, pois foi escrito na sua fase mais socialista e ele trata muito do ideal da sociedade socialista, um tema que não gosto muito. Mas é um escritor incrível e indispensável!

Herbert George Wells, conhecido como H. G. Wells (Bromley, 21 de Setembro de 1866 — Londres, 13 de Agosto de 1946), foi um escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana.

Nascido num distrito (borough) da Grande Londres, na juventude foi, sem sucesso, aprendiz de negociante de panos - a sua experiência nesta ocupação veio mais tarde a ser usada como material para o romance Kipps. Em 1883 tornou-se professor na Midhurst Grammar School, até ganhar uma bolsa na Escola Normal de Ciências em Londres, para estudar biologia com T. H. Huxley.

Nos seus primeiros romances, descritos, ao tempo, como "romances científicos", inventou uma série de temas que foram mais tarde aprofundados por outros escritores de ficção científica, e que entraram na cultura popular em trabalhos como A Máquina do Tempo, O Homem Invisível e A Guerra dos Mundos. Outros romances, de natureza não fantástica, foram bem recebidos, sendo exemplos a sátira à publicidade Edwardiana Tono-Bungay e Kipps.

Visionário, chegou a discutir em obras do início do século XX questões ainda atuais, como a ameaça de guerra nuclear, o advento de Estado Mundial e a Ética na manipulação de animais.

Desde muito cedo na sua carreira, Wells sentiu que devia haver uma maneira melhor de organizar a sociedade, e escreveu alguns romances utópicos. Começavam em geral com o mundo a caminhar inexoravelmente em direcção de uma catástrofe, até que as pessoas se apercebiam da existência de uma maneira melhor para viver: ou através dos gases misteriosos de um cometa, que fariam com que as pessoas começassem subitamente a comportar-se racionalmente (Os Dias do Cometa), ou pela tomada do poder por um conselho mundial de cientistas, como em The Shape of Things to Come (1933), livro que o próprio Wells adaptou mais tarde para o filme de Alexander Korda Daqui a Cem Anos (1936). Aqui descrevia-se, com demasiada exactidão, a guerra que estava a chegar, com cidades a serem destruídas por bombardeamentos aéreos.

Ele analisa a dicotomia entre a natureza e a educação e questiona a humanidade em livros como A Ilha do Dr. Moreau. Nem todos os seus romances terminam em feliz Utopia, como mostra o distópico When the Sleeper Awakes. A Ilha do Dr. Moreau ainda é mais sombria. O narrador, após ficar encurralado numa ilha cheia de animais vivissectados (sem sucesso) até se transformarem em seres humanos, acaba por regressar a Inglaterra e, tal como Gulliver no regresso do país dos Houyhnhms, vê-se incapaz de afastar a percepção dos membros da sua própria espécie como bestas só ligeiramente civilizadas, regressando a pouco e pouco à sua natureza animal.

Wells chamava às suas ideias políticas "socialistas", e com o seu gosto por utopias, olhou inicialmente com bastante simpatia para as tentativas de Lenin de reconstruir a destroçada economia russa, como mostra o seu relato de uma visita ao país (Russia in the Shadows 1920). No entanto, desiludiu-se com a crescente rigidez doutrinária dos Bolcheviques e, após um encontro com Stálin, convenceu-se de que a revolução correra terrivelmente mal. Nisto foi provavelmente mais clarividente do que muitos dos intelectuais do seu tempo.[1]

À medida que envelhecia, Wells foi-se tornando cada vez mais pessimista acerca do futuro da humanidade, como é sugerido pelo título do seu último livro, Mind at the End of its Tether. Os seus últimos livros tendiam a pregar mais do que a contar uma história, e não tinham a energia e inventiva dos trabalhos iniciais.
Wiki

Livros:

A Máquina do Tempo (The Time Machine), 1895
A Ilha do Dr. Moreau (The Island of Dr. Moreau), 1896
O Homem Invisível (The Invisible Man), 1897
A Guerra dos Mundos (The War of the Worlds), 1898
Love and Mr. Lewisham, 1900
O Alimento dos Deuses (The Food of the Gods), 1904
Kipps, 1905
A Modern Utopia, 1905
Os Dias do Cometa (In The Days of the Comet), 1906
Ann Veronica, 1909
Tono-Bungay, 1909
The History of Mr. Polly, 1910
The New Machiavelli, 1911
Marriage, 1912
The World Set Free, 1914
Men Like Gods, 1923
The World of William Clissold, 1926
Mr Blettsworthy on Rampole Island, 1928
The Shape of Things to Come, 1933
The outline of History: Being a Plain History of Life and Mankind" (História Universal)
 
Fui no Centro Cultural de SP nesta semana e lá encontrei muitos livros difíceis de se encontrar,como:TonoBungay, Os Primeiros Homens da Lua,A Ilha do Dr Moreau,Ann Veronica, entr outros. Assim que terminar o que estou lendo vou pegar esses livros!!!
 
Pô, comprei A Máquina do Tempo, mas espero que não seja muito socialista, se não é capaz de eu nem terminar de ler. Odeio Marx e todos seus afiliados (e as aulas de Economia Política...). Sua "solução" para a sociedade capitalista foi no mínimo utópica (e idiota).
 
Olá Shiry! Se vc não gostar da Máquina do Tempo, só não desista do autor. Leia a Guerra dos Mundos, é um livro fascinante e por causa dele tive um dos piores pesadelos de toda a minha vida (manero!!!).
 
Do Guerra dos Mundos só vi o filme e achei mó várzea (mas provavelmente não tem muito a ver com o livro?). Mas vamos ver, primeiro tenho que terminar de ler alguns livros antes de começar A Máquina do tempo (é o problema de comprar trocentos livros juntos).
 
Até que enfim li A Máquina do tempo, e apesar de ser socialista ao extremo (a explicação da diferenciação entre Elois e Morlocks é uma das mais WTF que eu já vi) e, como ele mesmo cita no prefácio, ser meio instável (tem coisas que detalha muito enquanto outras passam batido, especialmente a fuga e o funcionamento da máquina), gostei muito do livro. Quando puder, lerei A Guerra dos Mundos.
 
Os livros de H.G Wells são muito mais emocionantes que qualquer adaptação de ficção científica feita a partir deles. Vale a pena ler e reler sempre.
 

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