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Guns 'n' Roses

Com 1h30 de atraso, Guns N' Roses faz cover de si mesmo em show morno em SP

Depois de fazer os fãs aguardarem 35 minutos em Belo Horizonte e subir ao palco pontualmente às 22h em Brasília, o Guns N' Roses deu início ao show desta sexta-feira (28), no Anhembi, em São Paulo, com 1h30 de atraso, retomando a infame tradição de promover longos atrasos. A quarta das nove apresentações da maior turnê brasileira do grupo teve início às 23h30, sem a chuva anunciada pela previsão do tempo, e para um público que, embora em grande número, não chegou a lotar as dependências do sambódromo.

Como era de se esperar, a demora irritou parte da plateia. Antes do show, alguns chegaram a apontar para os pulsos com os braços levantados, indicando insatisfação com a espera, entre tímidos gritos de "Guns N' Roses". Heterogênea, a plateia era majoritariamente jovem, muitos vestidos a caráter, com uma verdadeira profusão de bandanas e saiotes xadrez improvisados –visual clássico de Axl Rose.

O constante frenesi causado pela banda em seus áureos tempos, no entanto, parece cada vez mais distante da realidade deste novo Guns. Espécie de projeto solo de um frontman sem a voz e o pique frenético do passado. Efeitos claros de seus já 52 anos.

Único integrante da formação original, Axl e asseclas entregaram um show morno, saudosista e praticamente sem surpresas, que conseguiu despertar uma reação mais apaixonada do público em poucos momentos, como em "Welcome to The Jungle", "November Rain" e "Paradise City".

Abrindo com "Chinese Democracy", o repertório foi dividido de forma equilibrada, com lugar para todos os álbuns de estúdio do grupo. Os hits, todos eles, estavam lá, intercalados pelas pouco inspiradas faixas do disco de inspiração chinesa lançado em 2008.

Ver o Guns N' Roses em 2014 é como assistir à uma banda cover de luxo, com instrumentistas habilidosos e sem muito carisma, que seguem à risca uma estratégia traçada por Axl no início dos anos 1990, quando injetou o DNA da megalomania no grupo. Época em que o rock mais direto, inspirado em Rolling Stones, Aerosmith e New York Dolls, deu lugar a músicas longas, turnês extensas e shows não menos quilométricos.

Voluntária ou não, a opção por se autoemular faz com que o Guns tropece no próprio roteiro. Com 2h40 de duração, o show perde apelo não só com as faixas de "Chinese Democracy", mas também com as várias passagens dedicadas aos demais integrantes. Quando parece que enfim a apresentação vai decolar, entra o solo de um guitarrista aqui –um deles, de Ron Thal, com trecho do tema da vitória da Fórmula 1—, uma música cantada por outro integrante acolá. Nesses momentos de quebra de ritmo os bares lotam.

Momentos como os assobios desafinados em "Patience" e o vocal pouco convincente de "Nightrain" também não ajudaram. Mas nem tudo foram armas, houve, também algumas flores. "You Could Be Mine" e "Civil War" ganharam boas versões, dando certo fôlego às faixas do primeiro e melhor disco da banda, "Appetite for Destruction", lançado em 1987.

Na hora de homenagear as influências, houve ainda espaço para "Holidays In The Sun", dos Sex Pistols --cantada pelo baixista Tommy Stinson--, versões instrumentais de "Babe, I'm Gonna Leave You", do Led Zeppelin, e "You Can't Always Get What You Want", dos Rolling Stones, além da cover de "The Seeker", do The Who. O clássico da banda britânica foi recebido com total indiferença pelo público, que muitas vezes parecia jovem e com o gosto musical comprometido demais para se lembrar.

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Vou ser bem sincero
Cheguei a curtir bem o som deles na época do auge da banda, mas ao ler esse tipo de notícia confesso que fico triste.
 
Com reunião do Guns N' Roses, ingressos do Coachella esgotam em uma hora

Agora de volta com a formação original, ao que parece a motivação de interesse do público é outra. É bom não criarem expectativa que a banda se apresente com o mesmo pique (principalmente o Axl) de pouco mais de 20 anos atrás, de qualquer maneira é bom saber que depois de muito tempo a formação clássica com o velho e bom Slash está de volta.
 
Guns voltando aos poucos as paradas das rádios de rock. Parecia algo tão distante, mas aos poucos está acontecendo. Pelo menos essa faixa que está mais em evidência atualmente, mostra eles bem próximo da pegada que tinham no final dos anos 80.

 
Guns N' Roses posta versão rara de "November Rain" e fãs se impressionam


Axl Rose e Slash, os pilares do Guns N'Roses, lado a lado no Rock in Rio Imagem: Bruna Prado/UOL


A banda Guns 'N Roses usou sua conta no YouTube para postar uma versão pra lá de rara do clássico "November Rain", uma das músicas mais conhecidas do grupo de Axl Rose. De acordo com a publicação, a gravação foi feita no icônico estúdio Sound City, de Los Angeles, em 1986.
Esta versão de "November Rain" mostra apenas os vocais de Axl e um piano com um arranjo diferente da versão conhecida por todos. Os fãs, claro, se derreteram pelo registro.

"Isso é puro ouro", escreveu um deles. "Meu Deus, me arrepiei ao ouvir esses vocais", postou outro seguidor do grupo norte-americano.

Ouça e compare com a versão final:

 
Pra mim é uma das melhores músicas dos anos 90, junto com Don't Look Back in Anger do Oasis e Bittersweet Symphony do The Verve (essa é perfeita, minha nossa). É uma das minhas favoritas ever, com certeza.
Em relação à música gosto demais da década de 90, bandas com um estilo único e canções que se tornaram parte de nossas vidas. Pena que várias bandas da época já acabaram, senão podiam estar tocando até hoje. Mas Slash e Duff de volta ao Guns é algo que pouca gente ainda tinha esperança de que fosse realmente acontecer, apesar de muitos quererem, claro.
 
Pois é, o Guns na virada dos anos 80 pros 90 e nos primeiros anos dessa década, era a grande potência do Rock, uma banda que nas paradas de sucesso emplacava um sucesso atrás do outro e que por um determinado período era muito difícil de ser batida, mas que na metade daquela década pra frente houveram problemas e desentendimento entre seus integrantes. O Axl bem que tentou sem sucesso levar nas costas, mas Guns sem Slash não dá né? Os solos de guitarra dele são a alma do Guns.
 
É bem triste quando todo mundo sai de uma banda e fica um cara só. O resultado raramente é bom.
É também estranho quando em uma determinada banda há a impressão de que um dos membros é o faz-tudo (o que não é o caso do Guns) mas quando a banda acaba a carreira solo do cara é bem diferente.

Exemplo: Creedence Clearwater Revival. Muita gente vê o John Fogerty como o cara que fazia tudo, achando que ele era 100% da banda, já que afinal ele era o vocalista, guitarrista, compositor, etc. Mas a carreira solo dele é bem diferente do Creedence, sendo muito mais voltada pro country do que pro rock, o que mostra que todos os outros membros tinham um grande impacto no resultado final. Assim, é natural que a coisa não tenha ido tão bem só com o Axl. Fazer shows com músicos contratados não é a mesma coisa que tocar com os velhos parceiros, por melhor que sejam os contratados. Sempre há um entrosamento especial com os velhos amigos, e é ótimo ver a velha briga entre Slash e Axl finalmente terminada.

Bem que eu gostaria de um retorno do Oasis, a briga lá (assim como foi com o Guns) já dura anos e o ódio entre os irmãos Gallagher parece ser o que dá sentido à existência deles. Mesmo que a banda nunca retome a carreira eu adoraria que eles se reconciliassem.
 
Bem que eu gostaria de um retorno do Oasis, a briga lá (assim como foi com o Guns) já dura anos e o ódio entre os irmãos Gallagher parece ser o que dá sentido à existência deles. Mesmo que a banda nunca retome a carreira eu adoraria que eles se reconciliassem.

Esse infelizmente (porque era uma banda com um futuro promissor enorme) é bem mais difícil. Só o tempo mais a frente um dia dirá.
 
Mas quando é entre irmãos que se conhecem há muito mais tempo a coisa pode se complicar ainda mais e tirando a música, a coisa que menos gosto dos irmãos Gallagher é o enorme ego inflado com muita arrogância da parte de ambos (que faz com que o do Axl em relação ao Slash seja apenas café com leite perto deles), quando já no início da banda jamais esqueço de uma declaração na imprensa deles dizendo que o Oasis seria maior que os Beatles (Paul McCartney que o diga nessa noticia)
 
Dou risada em todas as entrevistas do Liam, hilário demais haha.
Nunca entendi o negócio do povo comparar essa ou aquela banda com os Beatles.
"Os novos Beatles" é um baita peso.
 
Ainda que tenha sido só de brincadeira, tem sempre aquela coisa que palavras tem poder e assim como o próprio Lennon disse que os Beatles eram mais importantes que Jesus Cristo, o construtor do Titanic dizendo que nem Deus poderia afunda-lo, um certo ex-presidente semi-analfa daqui se considera a alma mais honesta do planeta entre tantas besteiras que vemos por aí, o Noel Gallagher acabou provando da sua própria arrogância.
 
Um dos motivos pelo caso do Oasis ser parecido com o Guns é que é uma briga que já dura anos e todos os membros estão dispostos a retomar a carreira da banda com exceção de um (Axl no caso do Guns e Noel no caso do Oasis). Acho improvável que o Oasis volte, mas como eu disse, o Guns também era improvável. Até não muito tempo atrás o Axl insistia que uma volta de Slash à banda nunca aconteceria.
 
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