• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Guias de pronúncia

Ae Lingwilóke, seu guia está de bom uso pra mim! Muito objetivo e completo...

Mas eu tenho uma dúvida quanto à sílabas tônicas. Existe, por exemplo, alguma prioridade na pronúncia como em Aranrúth? No seu guia a pronúncia está demarcada como uma oxítona. Mas porque eu não poderia dar ênfase na penúltima sílaba, devido ao encontro consonantal, ao invés de na vogal longa? Outro exemplo é Nimrais, que tem encontro consonantal e ditongo. Lembrando que no guia ela está como paroxítona.

Eu queria saber essas prioridades, entre vogal longa, encontro consonantal, ditongo, etc..

Pelo que eu pude perceber, em palavras com mais de um encontro consonantal, a tônica fica na primeira sílaba.

Hennaid Hírelaim.
 
Bom, Thorondil, esta é uma questão espinhosa que já muito aqui foi debatida. O primeiro que julguei a partir do texto do Apêndice E foi que o acento sindarin recai sempre sobre a vogal anterior ao primeiro encontro de consoante da palavra, pelo que se teria por exemplo Mithrandir e Imladris, mas se sabe, até pelos filmes, que a pronúncia certa é Mithrandir e Imladris. Daí eu mudei o meu julgamento, passei a supor que a penúltima sílaba será sempre tônica quando preencher as condições descritas no Apêndice, encontro consonantal ou vocálico (ditongo) ou vogal longa. Assim, corregi esta parte do guia, a pronúncia correta é Aranrúth e Nimrais. O que não me conseguiram convencer ainda é da inexistência de palavras oxítonas. Para mim, palavras como Celeborn, Lalaith e Eluchíl têm irremediavelmente o acento na última sílaba. Não há margem suficiente para negar a existência de oxítonos. Além disso, eu não consigo imaginar o Gandalf gritando "Chama de Udûn!!!"...
Se quiser, eu lhe passo uma versão com estas pequenas correções.

afonsolinhares@hotmail.com
 
Ah, você endendeu a parte das consoantes nasais? É o que me pareceu mais difícil de explicar com uma linguagem mais corrente.
 
A bom! Fiquei com algumas dúvidas quando li e reli o seu guia, mas a maior delas eu já falei no post anterior.
Para mim, ficou muito claro as pronúncias das consoantes nasais. Só ficou uma dúvida para mim quanto ao m lábio-dental. Não consegui "formar" esse som.

Mas acho que é tudo... Já te mandei um e-mail pedindo o guia :wink:
Hennaid!
 
Bom, não há muito além de pôr os dentes superiores contra os lábios inferiores e pronunciar um /m/, "Thorondil, i MHelon i theryn". Pode-se dizer também que é um /v/ nasalizado.
 
Ah, então acho que não tenho mais nenhuma dúvida. :mrgreen: A propósito, eu já recebi o guia por e-mail. Muito obrigado!
Aranrúth, Aranrúth, Aranrúth...
:wink:
 
(Round 5... hehehehe, brincadeira ;) )
Lingwilóke, botando mais pimenta na salada já bem temperada, eu gostaria de dizer que eu comprei dia 7 o The Road Goes Ever On, e lá Tolkien explica novamente as regras de tonicidade, sem nenhum "praticamente" e dizendo explicitamente que as regras do Sindarin são iguais às do Quenya. Eu vou digitar essas partes em casa para poder colocar as citações aqui amanhã.
Hmmm, mais uma coisa, no caso de oxítonas. Tolkien falou que em uma exclamação, quando alguém está gritando para algo já muito longe, por exemplo na palavra "Namárië!" é quase inevitável que a palavra receba uma tonicidade secundária na última sílaba (Namárië!), mas isto seria porque os humanos (e em teoria os elfos) não conseguiriam fazê-lo de outra maneira. O que seria a minha explicação de porque "Aragorn" parecia uma oxítona quando Gimli bradava tentando encontrá-lo no campo de batalha, quando Peter Jackson começou a assassinar a storyline do ADT :lol: .


Nai enomentielva tuluva hare!
 
Por favor, transcreva o texto em questão conforme o original com a referência bibliográfica e seguido da tradução. Se Tolkien falou, eu me calo.
 
Suilad!

Preciso começar com uma citação da página 66, sobre a maneira como o poema foi mostrado:
Long vowels are marked with a macron, to distinguish from ´, here used to indicate major stresses, usually with rising tone, and ` for minor stresses, usually with falling tone.
Infelizmente eu não tenho como adicionar macrons (são traços retos acima das vogais, denotando a duração prolongada), e mesmo que eu tivesse em alguns casos eu precisaria utilizar um macron com um acento agudo acima dele, o que seria virtualmente impossível mesmo com uma fonte decente. Portanto o que tinha macron foi substituído por duas vogais ("ee", "aa", "oo", etc.), exceto em ââââî, onde foi necessário substituir o macron por um acento circunflexo.


Nas páginas 68-9 disse:
The stresses employed metrically were those used in the normal pronunciation of Quenya. The main (high-toned) stress was originally on the first syllable of all words, but in words of 3 or more syllables it had been moved forward to fall on the penultimate syllable, if that was long; if it was short, then the main stress fell on the antepenult irrespective of lenght (as in éleni).* The initial syllable usually retained some degree of stress. In long words, especially recognized compounds, it was, though lower in tone, often equal in force to the main stress: as in óromárdi, fálmalínnar, etc. It was weaker when immediately preceding the main stress, as in Àndúúne, òòmáryo, Tìntálle, Ròòméllo; and in such cases, if it was short it became unstressed, as in aváániër. (...)
Final vowels were normally short and unstressed, in words of more than one syllable, if they followed the main stress, as in lassi, linte, yulma, etc. But they had nearly all formerly been long vowels (or they would have disappeared), so that in the very frequent cases of words ending in two short syllables, as uunootime, tellumar, lumbule, hiisie, etc., they received a light stress that could be used metrically. This is seen especially at the ends of lines, which in a highly inflected language like Quenya will naturally have as a final word one ending in inflexions or derivative suffixes. (...) A similar use of an inflexional ending within the line is seen only in lines 6, 17: tiintilàr, híruvà. In exclamatory words such as namaarië, the lenght of the final vowel was often retained, and could in a farewell cry be much extended.
When myself reciting this chant, I usually begin it with an extra-metrical and extended version of ai! ("alas!"): ââââî, and then repeat ai within the metre.

Na página 71 disse:
Stress. This is placed as in Quenya (Galadriel's lament): on the first syllable of words of one or two syllables; in longer words on the penult, unless that is short, in which case it is placed on the third syllable from the end, as in Elbereth, Gilthoniel, ennorath, linnathon, etc. All consonants written double are meant to be so pronounced, and so make the syllable long. But consonants represented by h added as a "spirantal" sign (ch, th, ph, dh) are normally single sounds.


Fonte: The Road Goes Ever On, por J.R.R. Tolkien e Donald Swann, 3ª edição lançada pela Harper Collins em 2002. ISBN 0 00 713655 2


Cuio mae!

P.S.: Estou digitando do trabalho, portanto não tenho tempo para fazer a tradução. Se alguém quiser, sinta-se a vontade, o texto original está aí.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo