Omnius disse:Só achei o termo pseudociência (apliacado da forma que foi), inadequado.
Não, não é inadequado. É a real. Só falei sem eufemismos o que é insinuado de forma cínica por muita gente.
Não entendi as aspas no ciências exatas! ¬¬
Porque essa ideia de ciência exata está cheia de poeira e teia de aranha. Desde que obras como A Arqueologia do Saber, História da Loucura e Vigiar e Punir(que, inclusive, eu soube outro dia estava sendo parte de ementa até de curso de Medicina) foram publicadas não dá pra encarar mais nenhuma ciência como exata.
Quanto ao método, Popper o postulou exatamente para sistematizar a forma com que a ciência é tratada. Criar métodos distintos para cada tipo de ciência seria um retrocesso.
Criar métodos distintos pra cada ciência é uma necessidade. Você não pode tratar de Sociologia e Física utilizando os mesmos paradigmas metodológicos. São ciências muito diferentes.
O que quis dizer desde o início é que o fato de ser jornalista não o descredência a escrever sobre o que quer que seja. Desde que (como você disse) estude e tenha competência para tal.
Vamos por partes: um jornalista noticiar um fato sobre qualquer assunto é uma obrigação de qualquer jornalista. Pra isso, ele precisa ter um conhecimento relativamente profundo sobre o que vai falar. São feitas pesquisas(entrevista, internet, livros, documentos), mas essas pesquisas são feitas dentro de lógicas do Jornalismo. Não são coisas aprofundadas e mais densas como uma pesquisa histórica.
É diferente de eu que sou jornalista e não tenho nenhum tipo de formação em História(especialização, mestrado ou graduação ou seja lá o que for), com aparato metodológico próprio da minha área, ir fazer minhas pesquisas pra escrever um livro sobre determinado período histórico ou vários(o que é mais insano ainda) como é o caso do Narloch. Neste aspecto eu não sou apta e digo que em tais condições, nenhum jornalista também esteja.
Quanto a natureza do livro, sendo curiosidades ou não, pelos trechos transcritos que li, só traz conjecturas para legitimar os posicionamentos políticos do jornalista e por que não dizer posturas racistas? Ora, teve um trecho lá que me fez rir, sobre índios. Pelo que entendi, ele procura justificar a barbárie dos colonizadores com a barbárie dos índios. Qual a lógica nisso? É de um irracionalismo sem tamanho.