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Guia | O novo cânone de Star Wars

Mireille

One ring to rule them all
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Como a essa altura todo mundo já sabe, o famoso Universo Expandido de Star Wars foi desconsiderado pela Disney após a aquisição da Lucasfilm pela empresa do Mickey. Dessa forma, todo o material produzido fora dos cinemas, sejam livros, quadrinhos ou qualquer outro material que trouxesse histórias da galáxia muito, muito distante passou a ser considerado como Legends, e sendo publicados agora sob este selo. Ou seja, cada vez que você ver um livro ou HQ do que antes era o Universo Expandido de Star Wars e perceber que ele possui um selo com a logomarca Legends, sabe que aquilo ali se trata de uma história que pode ou não ter acontecido, e que por isso, não se encaixa no cânone oficial da franquia. São, assim como o nome deixa bem claro, apenas lendas.

O fato é que, por mais que os fãs considerassem tudo como canônico e dessa forma construíssem a sua cronologia pessoal, Star Wars nunca teve oficialmente uma linha temporal estabelecida. Isso porque, como um universo aberto há anos, onde centenas de escritores trabalharam sem qualquer tipo de supervisão nesse aspecto mais centralizador, era impossível manter um cânone coeso onde não existissem várias incongruências entre as diferentes obras. Dessa forma, o que a Disney fez de verdade foi, pela primeira vez, estipular e construir de maneira oficial um cânone para a franquia. A partir de agora, uma equipe de artistas escolhidos a dedo e que interagem uns com os outros na criação das histórias, ficam a cargo de manter esse novo universo expandido funcionando e fazendo sentido, com todas as obras se costurando e convergindo entre si.

Mas afinal, o que vale e o que não vale para Star Wars? O que hoje é considerado parte do cânone? Onde começa? Onde termina? Para responder essa e outras perguntas, resolvemos criar esse guia em ordem cronológica sobre tudo aquilo que realmente vale dentro do universo criado por George Lucas no já tão longínquo ano de 1977. Então, vamos lá?

Lembrando que estaremos atualizando esse post conforme mais coisas forem entrando no cânone, entre filmes, séries, quadrinhos, livros, etc…
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Episódio I – A Ameaça Fantasma
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Para tristeza de muita gente – afinal existem histórias incríveis que remontam ao surgimento dos Sith, por exemplo – o filme que inicia a saga de Anakin Skywalker é a primeira história canônica oficial de Star Wars (pelo menos por enquanto). No filme vemos pela primeira vez o Conselho Jedi e como os cavaleiros da ordem se posicionavam perante questões políticas dessa galáxia que ainda funcionava como uma República, com seus senadores e a figura central do Chanceler.

Obi-Wan Kenobi é apresentado ainda como um Padawan sob a tutela do Jedi Qui-Gon Jinn, e a ameaça dos Sith começa a pairar novamente sobre o universo, na forma de Darth Sidious e seu aprendiz, Darth Maul.
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Obi-Wan e Anakin (HQ)
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Quando chegamos em Ataque dos Clones, vemos Anakin já com seus 20 anos e um Obi-Wan maduro, sábio e com toda a presença que um mestre precisa ter. Mas afinal, como foi o treinamento do “escolhido”?

Escrita por Charles Soule e com arte de Marco Checchetto, a HQ Star Wars: Obi-Wan & Anakin trata de cobrir parte desse período, mostrando como era a relação entre mestre e aprendiz. Na minissérie, os dois vão parar em um remoto planeta para prestar assistência à Ordem Jedi, mas acabam ficando em perigo.
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Episódio II – Ataque dos Clones
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Dez anos depois dos eventos de “A Ameaça Fantasma”, Anakin já é um jovem adulto que segue como Padawan de um Obi-Wan Kenobi muito mais sábio e respeitado do que no primeiro filme. Impulsivo, um pouco arrogante e disposto a provar o seu valor de qualquer maneira, Anakin se vê a todo momento no limiar entre amor e ódio, dois sentimentos perigosos para um Jedi.

No filme vemos o surgimento dos Separatistas sob a liderança do Sith Conde Dooku, um ex-jedi e ex-aluno do Mestre Yoda. Em contra-partida, os Jedi ficam sabendo de um exército clone que havia supostamente sido encomendado por um Cavaleiro de sua ordem em nome da República. Tem início as Guerras Clônicas.
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Star Wars: The Clone Wars
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Dirigida por Dave Filoni, a série Star Wars: Clone Wars cobre o período das Guerras Clônicas – que durou três anos – e serve como ponte entre os episódios II e III, mostrando detalhes da grandiosa batalha que assolou todo o universo, entre a República e os Separatistas liderados pelo Conde Dooku.

Um dos grandes trunfos da série é trabalhar com bastante destaque cada um dos Jedi que são vistos apenas de relance nos filmes, além de mostrar de uma forma bem mais clara e detalhada o contexto das Guerras Clônicas. Outro ponto crucial é o tratamento dado a Anakin Skywalker, que finalmente é tratado como o grande Cavaleiro Jedi como é reverenciado na trilogia clássica. Aqui Anakin é tratado como general, lidera tropas de clones, e até mesmo tem sua própria Padawan, a jovem Togruta Ahsoka Tano. Um tratamento que nem de longe o personagem recebeu nos filmes.
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Darth Maul: Son of Dathomir (HQ)
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Quando a Disney adquiriu a Lucasfilm, um de seus primeiros atos foi cancelar a série Clone Wars, por mais que a mesma fosse sucesso entre os fãs. Uma atitude até compreensível, se considerarmos que o objetivo da empresa era centralizar tudo em seu poder, e dessa forma uma série própria seria o mais ideal.

O problema é que no cancelamento da série – então em sua 5ª temporada – Dave Filoni já tinha alguns episódios semi-prontos da sexta temporada (mais tarde lançada diretamente pelo Netflix), e diversos roteiros com conceitos a serem utilizados para a 7ª e 8ª temporadas. E o que fazer com esse material? Usar outras mídias, obviamente.

E um desses casos é justamente a HQ Darth Maul: Son of Dathomir, escrita por Jeremy Barlow e com arte de Juan Frigeri. Quem acompanhou Clone Wars sabe que o Sith Darth Maul não morreu em sua batalha contra Obi-Wan no Episódio I – no qual é cortado no meio – e essa história trata de dar continuidade aos acontecimentos da quarta temporada da série animada, na qual ficamos sabendo como o vilão sobreviveu.
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Star Wars: Dark Disciple
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Assim como o item anterior, Star Wars: The Dark Disciple também é um subproduto da série Clone Wars, com uma história que estaria presente na oitava temporada da série, caso não tivesse sido cancelada. Dessa vem sendo publicado não como história em quadrinhos, mas sim como um livro, Dark Disciple é escrito por Christie Golden, e narra o que acontece quando o nada usual Jedi Quinlan Vos se junta à ex-Sith Asajj Ventress para juntos darem cabo do Conde Dooku. A falta de confiança entre os dois personagens, que se veem unidos em prol de um mesmo objetivo por ironia do destino, é o que permeia toda a história.
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Episódio III – A Vingança dos Sith
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Dando continuidade à linha cronológica, voltamos aos filmes, naquele que marca o final da trilogia prelúdio, o encerramento das Guerras Clônicas, a queda de República, a vitória dos Sith e a derrocada do Jedi Anakin Skywalker, que finalmente surge como Darth Vader.

Aqui, após flertar tantas vezes com o lado sombrio, vemos Anakin cedendo às manipulações do Lord Sith Darth Sidious – sob seu disfarce como Chanceler Palpatine – e traindo tudo aquilo que jurou proteger. É o fim dos Jedi – pelo menos por enquanto – e o surgimento do Império Galático, a realização final do plano mestre iniciado por Darth Sidious no Episódio I.
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Kanan: O Último Padawan
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Escrita porGreg Weisman e com arte de de Pepe Larraz, a HQ Kanan: O Último Padawan, mostra os acontecimentos imediatamente após a Ordem 66 vista em A Vingança dos Sith, quando o exército de clones – seguindo uma programação escondida pelos Sith – assassinam todos os Jedi. Nessa história acompanhamos a trajetória do jovem Padawan Caleb Dume, que vê sua mestre Depa Billaba ser morta, mas consegue fugir da execução em massa.

Caleb passa a viver uma vida em fuga, e troca seu nome para Kanan Jarrus, que é como o encontramos nas histórias seguintes as quais o personagem participa e ganha importância. Mas eu falarei bem mais sobre Kanan Jarrus já, já. Afinal, apesar de ser um personagem recentemente introduzido no universo Star Wars, Kanan já possui muita importância dentro da saga.
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Star Wars: Lords of the Sith
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Escrito por Paul S. Kemp, o livro Star Wars: Lords of the Sith foi lançado esse ano nos EUA, e deve estar pintando em breve nas livrarias brasileiras publicado pela editora Aleph. O livro se passa apenas alguns anos depois de A Vingança dos Sith, e mostra Darth Vader e o Imperador juntos em uma missão no problemático planeta Ryloth, cujo histórico de resistência vem desde a época da República.

Um dos pontos mais interessantes é mostrar um Darth Vader ainda recém convertido ao lado sombrio, e constantemente reavaliando suas últimas atitudes e sua posição para com o Imperador. Um excelente complemento para o Episódio III.
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Star Wars: Tarkin
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Mais um livro publicado em 2015, Tarkin é escrito pelo já veterano autor de Star Wars e grande conhecido dos fãs, James Luceno. O livro se passa 5 anos após a formação do Império Galático pelas mãos de Palpatine, e como o nome – e a capa – evidenciam, trata de narrar os acontecimentos sob a ótica de Moff Tarkin, personagem que no cinema foi interpretado pelo saudoso ator Peter Cushing. A história aborda as dificuldades de Tarkin com a construção da Estrela da Morte, bem como a sua complicada relação com Darth Vader. O livro já foi publicado no Brasil, pela editora Aleph.
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Star Wars: Um Novo Amanhecer
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Lembra de Caleb Dume, o último Padawan, que adotou o nome de Kanan Jarrus? Pois é, aqui está ele de novo. Em Star Wars: Um Novo Amanhecer, o escritor John Jackson Miller – autor de Kenobi – mostra um Kanan adulto, e como ele veio levando a sua vida durante esse tempo, sempre escondendo do Império o seu domínio sobre a Força e seu passado como um Jedi. Porém, uma inspeção do Império no último planeta onde Kanan esteve vivendo pode colocar todo o seu disfarce em risco.

O livro serve para mostrar como Kanan conheceu a personagem Hera, e funciona como uma espécie de prelúdio para a série Star Wars: Rebels, que é o nossa próxima parada no cânone de Star Wars.
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Star Wars: Rebels
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Após o cancelamento de Clone Wars, a Disney manteve Dave Filoni no cargo de diretor e colocou em suas mãos um nova série animada, Star Wars: Rebels. Passando-se 5 anos antes dos eventos de Star Wars: Uma Nova Esperança, a série Rebels traz Kanan e Hera de volta, agora liderando um pequeno grupo de rebeldes contra o Império.

É quando conhecem o jovem Ezra Bridger, um adolescente órfão que mora no planeta Lothal e é sensitivo à Força. Percebendo o potencial do garoto, Kanan começa a treiná-lo. A série vem recebendo muitos elogios dos fãs, e a cada episódio evolui a olhos vistos.
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Rogue One: A Star Wars Story
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Previsto para estrear em 2016, Rogue One será o primeiro filme derivado de Star Wars fora dos que seguem a numeração episódica.

No início de Uma Nova Esperança, ficamos sabendo que os planos da Estrela da Morte foram roubados pela Aliança Rebelde e entregues à Princesa Leia, que no início do filme se vê capturada justamente por esse motivo. É o que coloca RD-D2 no caminho de Luke Skywalker e onde começa a história. Mas afinal, quem foram os rebeldes que conseguiram ter acesso aos planos da mais poderosa arma do Império e como essa missão funcionou? É o que veremos em Rogue One: A Star Wars Story.
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Episódio IV – Uma Nova Esperança
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Aqui é onde finalmente somos apresentados a Luke Skywalker, o filho de Anakin que acaba descobrindo a Força por meio de Obi-Wan Kenobi, que agora vive como um eremita nas montanhas de Tatooine sob o nome de Ben Kenobi. Acompanhados pelos dróides C-3PO e R2-D2, eles se juntam ao contrabandista Han Solo e seu parceiro Chewbacca em um missão para resgatar a Princesa Leia das garras do Império.

No filme vemos o último confronto entre mestre e aprendiz, quando Obi-Wan e Darh Vader voltam a se encontrar anos depois dos eventos de A Vingança dos Sith.
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Star Wars: Princesa Leia (HQ)
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Escrita por Mark Waid e com desenhos de Terry Dodson, a HQ Star Wars: Princess Leia faz parte da nova linha de quadrinhos da franquia, agora publicados pela Marvel. A história se passa imediatamente após o final de Uma Nova Esperança, e temos um aprofundamento maior da relação entre Leia e a Aliança Rebelde. Além de mostrar – coisa que o filme não fez – o quanto a destruição do planeta Alderaan lhe abalou.

Um dos pontos positivos do quadrinho é afastar Leia de Luke e Han Solo, evitando assim um ofuscamento da Princesa. Dessa forma, Waid consegue trabalhar com a personagem devidamente, transformando-a de donzela indefesa à heroína vista nos filmes posteriores.
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Star Wars: A Missão do Contrabandista
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A editora Companhia das Letras, por meio do selo Seguinte, vem lançando alguns livros de Star Wars que também se encontram dentro do novo cânone. A diferença é que, ao contrário dos livros da Aleph que visam um público adulto, aqui temos uma narrativa mais simples e voltada para um público infanto-juvenil.

Em A Missão do Contrabandista, escrito pela aclamando roteirista de quadrinhos Greg Rucka, acompanhamos Han Solo e seu parceiro Chewbacca em uma missão secreta da Aliança Rebelde: resgatar o tenente Ematt, um oficial da Rebelião que está sozinho e desprotegido no venenoso planeta Cyrkon.

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Chewbacca (HQ)
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Na nova leva de quadrinhos de Star Wars pela Marvel, foi a vez do co-piloto da Millennium Falcon, parceiro de Han Solo e melhor Wookie de todos os tempos Chewbacca ganhar uma minissérie para chamar de sua.

Escrita por Gerry Duggan e desenhada por Phil Noto, a história dividida em 5 edições se passa entre os episódios IV e V e mostra Chewie em uma importante missão para a Aliança Rebelde. No entanto, o Wookie acaba tendo problemas em sua nave e fica preso em um planeta que passa por conflitos entre duas facções rivais.
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Star Wars: Heir to the Jedi
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Escrito por Kevin Hearne, Star Wars: Heir to the Jedi (algo como Herdeiro de Jedi em tradução livre) é mais um dos livros lançados em 2015, mas que ainda não chegou ao Brasil.

Na trama, acompanhamos a relação de Luke Skywalker com a Aliança Rebelde, onde é tratado como um herói por ter sido o responsável pela destruição da Estrela da Morte. Sem os ensinamentos de Obi-Wan, vemos como Luke foi aprendendo sobre a Força sozinho, enquanto lhe é requisitada uma nova missão. O interessante do livro é que – diferente dos outros – a narrativa é em primeira pessoa, nos colocando na mente do jovem Skywalker.
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Star Wars: A arma de um Jedi
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Mais um livro da editora Companhia das Letras, por meio do selo Seguinte, que se passa entre o Episódio IV (Uma Nova Esperança) e o Episódio V (O Império Contra-Ataca), cuja leitura é voltada para um público infanto-juvenil.

Em A Arma de um Jedi, o escritor Jason Fry nos traz mais uma aventura de Luke Skywalker logo após a destruição da Estrela da Morte, quando o jovem era tido como um grande herói pela Aliança Rebelde, e um de seus mais importantes membros. Na trama, Luke está no meio de uma missão para os Rebeldes, quando o chamado da Força o leva até Devaron, um misterioso planeta onde há muito tempo atrás erguia-se um templo Jedi, agora reduzido a ruínas. No local, o jovem Skywalker aprende que mesmo sem um mestre pode continuar seu treinamento Jedi, mas para isso precisa sobreviver à sua primeira batalha com um sabre de luz.
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Lando (HQ)
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Mais uma HQ publicada pela Marvel, Lando é escrita por Charles Soule e Alex Maleev, e como o nome obviamente já diz, é focada em Lando Calrissian, o carismático personagem interpretado pelo ator Billy Dee Williams e introduzido em O Império Contra-Ataca, onde é dito que era o antigo dono da nave Millennium Falcon até perdê-la para Han Solo.

No quadrinho acompanhamos a trajetória de Lando antes de sua ascensão como administrador de Cloud City, enquanto se vê em meio a uma tentativa de roubar uma das naves mais velozes da galáxia.
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Star Wars (HQ)
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Mais uma das HQ’s publicadas pela Marvel, Star Wars é talvez a mais importante publicação pela Casa das Ideias, por trazer os personagens principais em um trama que ajuda a cobrir o período entre Uma Nova Esperança e O Império Contra-Ataca.

Escrita por Jason Aaron e com arte de John Cassaday, a HQ mostra o primeiro encontro cara-a-cara entre Luke Skywalker e Darth Vader, onde o vilão reconhece o sabre de Anakin Skywalker e começa a se questionar sobre quem é aquele jovem rebelde responsável pela destruição da Estrela da Morte, em quem a Força é tão intensa.
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Darth Vader (HQ)
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Escrita por Kieron Gillen e com arte de Salvador Larroca, a HQ Darth Vader também se passa na época entre os episódios IV e V, terreno que se mostra tão fértil para o Universo Expandido, devido ao lapso de tempo entre os dois filmes. O quadrinho se relaciona bastante com seu “irmão” Star Wars de Jason Aaron, funcionando quase como um complemento do primeiro, com a diferença que aqui vemos as situações sob a ótica do maligno Império Galático, e obviamente, de Darth Vader.

O quadrinho dá seguimento às suas dúvidas sobre a identidade de Luke Skywalker, quando o vilão começa a desconfiar que o jovem pode ser seu filho.
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Episódio V – O Império Contra-Ataca
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E finalmente voltamos aos filmes, com aquele que é o favorito de muitos dos fãs da franquia. O Império Contra-Ataca dá seguimento ao embate entre o Império Galático e Aliança Rebelde, além de introduzir alguns dos melhores conceitos da franquia.

Aqui vemos Luke encontrando Yoda em Dagobah para dar início ao seu treinamento Jedi, o florescer do amor entre Han Solo e Leia, além do clássico duelo entre Vader e Luke, onde ficamos sabendo o relacionamento entre os dois personagens através da icônica frase: “Eu sou seu pai”.
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Star Wars: Alvo em Movimento
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Terceiro livro da editora Companhia das Letras publicado por meio do selo Seguinte, dessa vez temos um período de tempo diferente dos anteriores. Novamente voltado para o público infanto-juvenil em uma tentativa de atrair cada vez mais novos fãs para a franquia, aqui temos um aventura da Princesa Leia que se passa entre o Episódio V (O Império Contra-Ataca) e o Episódio VI (O Retorno de Jedi).

Em Alvo em Movimento, os escritores Jason Fry e Cecil Castellucci se juntam para contar uma história onde Leia Organa descobre os planos do Império para a construção de uma nova Estrela da Morte. Enquanto o alto-escalão da Aliança Rebelde organiza um ataque, a Princesa bola um plano onde precisa atrair parte da frota imperial para outro setor da galáxia, distante de onde o verdadeiro ataque irá acontecer.
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Episódio VI – O Retorno de Jedi
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No sexto capítulo cinematográfico, que se passa aproximadamente um ano após os eventos do filme anterior, encontramos um Luke Skywalker mais paciente, com domínio sobre a Força, e agindo como um verdadeiro Cavaleiro Jedi após seu treinamento com Yoda em Dagobah. A batalha contra os rebeldes chega em seu ápice, quando decidem impedir que o Império construa a sua nova Estrela da Morte.

Luke Skywalker confronta seu pai, tentando trazê-lo para a luz, ao mesmo tempo que o próprio Vader e o Imperador tentam seduzir o rapaz para o lado sombrio da Força. Aqui vemos que Anakin Skywalker realmente era o escolhido da profecia, pois ao eliminar o último Sith quando mata o Imperador, traz finalmente equilíbrio para a Força.
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Star Wars: Marcas da Guerra
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Escrito por Chuck Wendig, Star Wars: Marcas da Guerra é o primeiro livro que se passa oficialmente após O Retorno de Jedi no novo cânone, e faz parte da série “Jornada para O Despertar da Força“, com histórias que preparam o terreno para o novo filme.

O livro se passa logo após a batalha de Endor no final do Episódio VI, e mostra como a galáxia recebeu a notícia da queda do Império, bem como o que aconteceu com os seus remanescentes. Marcas da Guerra foi recentemente lançado no Brasil pela editora Aleph, e você pode conferir a nossa resenha clicando aqui.
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Star Wars: Shattered Empire (HQ)
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Star Wars: Shattered Empire é a primeira HQ da Marvel que trata de contar histórias após ao Episódio VI, mostrando as horas posteriores à batalha de Endor e a derrocada do Império.

Na minissérie em 4 edições escrita por Greg Rucka e com arte de Marco Checchetto, seguimos os personagens Kes Dameron e Shara Bey, os pais de Poe Dameron, piloto interpretado pelo ator Oscar Isaac em O Despertar da Força. Personagens clássicos da franquia como Luke Skywalker, Han Solo e Leia também fazem suas aparições, apesar de não serem o foco na história.
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C-3PO (HQ)
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Quando reencontramos C-3PO em O Despertar da Força, o droide de protocolo dourado está ostentando um estranho braço vermelho, e que segundo ele possui uma complexa história. Mas que história é essa? Como e porque 3PO está com um braço vermelho?

São as perguntas que o escritor James Robinson e o desenhista Tony Harris respondem na edição especial C-3PO #1, que inclusive reúne a dupla da aclamada série Starman duas décadas depois do sucesso da série da DC Comics. A HQ também faz parte do selo “Jornada para O Despertar da Força“, que conta com histórias que antecedem os eventos do novo filme preenchendo a lacuna desses 30 anos de hiato.
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Star Wars: Estrelas Perdidas
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Também publicado pela editora Companhia das Letras por meio do selo Seguinte, Star Wars: Estrelas Perdidas possui um público um pouco diferente dos anteriores, que eram claramente infanto-juvenil. Aqui temos uma abordagem mais dedicada a um público jovem-adulto, abusando de romance e intrigas familiares buscando a atenção de leitores que curtem algo mais voltado para a linha de Jogos Vorazes, por exemplo. Mas obviamente, com todo o pano de fundo de Star Wars.

Escrito por Claudia Grey, Star Wars: Estrelas Perdidas traz a história de dois amigos de infância, Ciena Ree e Thane Kyrell, dois jovens que cresceram juntos dividindo um mesmo sonho: pilotar as naves do Império. Porém, o caminho dos dois é dividido, quando Thane se junta à Aliança Rebelde e Ciena permanece leal ao Imperador. No livro revisitamos os principais acontecimentos dos episódios IV, V e VI, através do ponto de vista do casal. O livro também faz parte da iniciativa “Jornada para O Despertar da Força“, e traz algumas pistas sobre o novo filme.
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Episódio VII – O Despertar da Força
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Trazendo novamente personagens icônicos da trilogia original como Han Solo, Luke Skywalker, Leia Organa, Chewbacca e os droides R2-D2 e C-3PO, Star Wars: O Despertar da Força inicia uma nova trilogia para uma nova geração.

A enigmática Primeira Ordem, sob o comando do misterioso líder Snoke, tenta dominar a galáxia como nos tempos do Império, enfrentando a forte resistência da Nova República. Sob a forma do General Hux e do maligno Kylo Ren, a facção militar ataca com mão de ferro e busca a localização do último Jedi, Luke Skywalker, que encontra-se desaparecido.

Enquanto isso, uma nova geração de heróis surge em Rey, Finn e Poe Dameron, cada um com seus motivos, que acabam se cruzando e tornando-se um objetivo em comum.

Fonte
 
Quem acompanhou Clone Wars sabe que o Sith Darth Maul não morreu em sua batalha contra Obi-Wan no Episódio I – no qual é cortado no meio – e essa história trata de dar continuidade aos acontecimentos da quarta temporada da série animada, na qual ficamos sabendo como o vilão sobreviveu.

Ah ma vá!

Outro ponto crucial é o tratamento dado a Anakin Skywalker, que finalmente é tratado como o grande Cavaleiro Jedi como é reverenciado na trilogia clássica. Aqui Anakin é tratado como general, lidera tropas de clones, e até mesmo tem sua própria Padawan, a jovem Togruta Ahsoka Tano.

Pode isso Arnaldo? No episódio III é dito que Anakin não tinha o título de mestre jedi.
 
Essa do Darth Maul estar vivo me caiu os butiá do bolso.
Mongolice de proporções galáticas.

Como é que alguém ainda vive depois disso?


Digo, digo: POR QUE diabos alguém sente a necessidade de inventar salvações mirabolantes para personagens meia-boca?
 
Eu também fiquei chocado com a podreira. E ver fotos do primeiro filme... Nossa, Obi-Wan com cabelinho de surfista anos 90. :o
 
Anakin nunca foi promovido oficialmente a Mestre Jedi. Só que um Jedi não precisa ser Mestre pra ter um Padawan. O próprio Obi-Wan, no final do Episódio I, é promovido de Padawan a Cavaleiro Jedi pelo Yoda, que também designa o Anakin como Padawan dele.

É exatamente o caso do Anakin com a Ahsoka. Ela o chama de "Mestre" por questão de respeito (algo como o "sensei" japonês), não por ser um título oficial, assim como o Padawan no Templo Jedi no Ep. III chama o Anakin de "Mestre" quando ele aparece para matar as crianças.
 
Essa do Darth Maul voltar deve ter sido inspirado naquela ideia do UE antigo (hoje legends) de o imperador não ter morrido no ep. VI (fez um monte de clones e tals). E realmente foi uma ideia ruim, sem falar que ele ainda deve estar por ai vagando, já que no Clone Wars não diz qual foi seu fim.
 
Outro ponto crucial é o tratamento dado a Anakin Skywalker, que finalmente é tratado como o grande Cavaleiro Jedi como é reverenciado na trilogia clássica. Aqui Anakin é tratado como general, lidera tropas de clones, e até mesmo tem sua própria Padawan, a jovem Togruta Ahsoka Tano.
Pode isso Arnaldo? No episódio III é dito que Anakin não tinha o título de mestre jedi.
Anakin nunca foi promovido oficialmente a Mestre Jedi. Só que um Jedi não precisa ser Mestre pra ter um Padawan. O próprio Obi-Wan, no final do Episódio I, é promovido de Padawan a Cavaleiro Jedi pelo Yoda, que também designa o Anakin como Padawan dele.

É exatamente o caso do Anakin com a Ahsoka. Ela o chama de "Mestre" por questão de respeito (algo como o "sensei" japonês), não por ser um título oficial, assim como o Padawan no Templo Jedi no Ep. III chama o Anakin de "Mestre" quando ele aparece para matar as crianças.
Hoje eu sei que essa resposta é tida como correta em todo fandom, no UE/Legends, nas obras canônicas, etc., estando até registrado no antigo desenho Clone Wars... Mas acho que vai de encontro ao que Darth Vader diz quando reencontra Obi-Wan no ep. 4: "When I left you I was nothing but a learner. Now I am the Master!".

Estabelecer que só alguns Jedi são de fato "mestres", outros Jedi são apenas cavaleiros e são mestres apenas num jeito informal de empregar o termo, parece-me uma complicação desnecessária. Complicação que os próprios filmes parecem querer jogar pra debaixo do tapete. Para mim seria mais adequado termos cavaleiros/mestres Jedi e aprendizes apenas, sem meio termo, mais simples e mais ao espírito da trilogia clássica. E, pelo que vemos analisando apenas os filmes, esta me parece uma leitura possível... Tanto é que nunca vemos nos filmes Anakin se tornar um Cavaleiro Jedi ou alguma menção a esse respeito. Aliás, sequer em obras canônicas se tem informações sobre como isso se deu, visto que o desenho que mencionei agora é tido como Legends....

Além do mais, simplificar as coisas tornaria a situação do Anakin no Conselho durante o ep. III ainda mais emblemática, já que o o Conselho teria se negado a reconhecê-lo como não mais do que um Padawan, o que parece uma certa afronta, como não reconhecer a maioridade... E torna a situação do Conselho ainda mais complicada, porque em condições normais esse reconhecimento seria esperado, mas para não ceder à interferência indevida de Palpatine, eles se vêem obrigados a negar esse reconhecimento... Já na interpretação canônica, há poucos Mestres Jedi, todos os demais são apenas cavaleiros, então Anakin não ser reconhecido como Mestre Jedi não parece tão digno de transtorno como foi no filme... Enfim, para os filmes, o único incômodo dessa interpretação alternativa/headcanon é Anakin perder a trancinha de padawan do ep. II pro ep. III... mas bastaria interpretá-la como um rito de passagem qualquer que ocorreria dentro do período de Padawan.

Outro ponto é "For over a thousand generations, the Jedi Knights were the guardians of peace and justice in the Old Republic". Quer dizer, para mim a interpretação mais natural é assumir que os Jedi Knights representam os Jedi plenos, Jedi maduros, os titulados, e não um grau intermediário entre Padawan e Mestre Jedi. Mas claro, sempre é possível interpretações alternativas, do tipo "todo mestre é cavaleiro", "Obi-Wan tomou a parte pelo todo", etc.
 
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