Turgon
Mugiwara no Ichimi
fonte da uol:
Depois da chuva, Guga conquista o bicampeonato do Aberto do Brasil
Marcos Pereira
Enviado especial do UOL
Na Costa do Sauípe (BA)
Depois de uma paralisação por causa da chuva, brasileiro Gustavo Kuerten levou a melhor e conquistou o título do Aberto do Brasil, disputado na Costa do Sauípe (BA). Neste domingo, ele o terceiro set contra o argentino Agustín Calleri por 6-3 e fechou a partida em 2 sets a 1.
Calleri começou melhor a primeira parte da final e venceu o primeiro set por 6-3. Na segunda parcial, o brasileiro recuperou-se e deu o troco: 6-2. No momento da suspensão, Guga vencia o terceiro set por 1 a 0, dominava o adversário e dava mostras de que viraria a partida.
Para Calleri, a chuva não poderia ter acontecido em um momento melhor. Ele já havia pedido para o juiz de cadeira suspender a partida, chegando a ser vaiado por tomar essa atitude, mas não foi atendido. O argentino até "catimbou" um pouco, pedindo o atendimento de um fisioterapeuta, alegando dores musculares.
Cm a vitória, Guga conquista seu segundo título na Costa do Sauípe. O duelo contra Calleri já foi disputado cinco vezes no circuito internacional, com quatro vitórias para o brasileiro.
A final em casa iguala a melhor campanha de Guga em 2004. O resultado de maior destaque foi o vice-campeonato do Torneio de Viña del Mar, em que perdeu para o chileno Fernando González.
O brasileiro também terá a chance de acabar com um jejum de dois anos e sete meses sem títulos em quadra de saibro, que é a sua predileta.
A última conquista dele em superfície lenta ocorreu no Torneio de Stuttgart, em 2001, contra o argentino Guillermo Cañas. De lá para cá, foi campeão do Aberto do Brasil, em 2002, e dos Torneios de Auckland e de São Petersburgo, em 2003, todos em quadras rápidas.
Antes da chuva
Sem conseguir deslocar o adversário no fundo de quadra, Guga demorou para entrar no jogo. No primeiro set, Calleri fez bom uso de seu repertório de golpes, fossem eles de paralela ou cruzada. Enquanto isso, o brasileiro se mostrava perdido.
Guga se dava mal principalmente no saque de Calleri, que foi quase perfeito nesse fundamento. Na primeira parcial, venceu 20 dos 22 pontos com o serviço. Foram 17 seguidos, e o brasileiro só marcou pontos no game de abertura do confronto.
Com muita precisão, Calleri também começou levando vantagem no saque do brasileiro e obteve uma quebra no segundo game, fazendo, em seguida, 3 a 0. No quarto game, Guga deu sinal de melhora, e a torcida até ameaçou se levantar. Mas parou por aí.
O saque de Calleri incomodava bastante Guga, que já se sentia pressionado. No sexto game, o brasileiro voltou a decepcionar e cedeu quatro break points, que foram salvos graças a erros do adversário.
Nos dois últimos games de serviço, Calleri vibrou bastante e continuava com seu saque "indefensável", dessa vez com bastante variação. Com tranqüilidade, ele confirmou os saques e fechou em 6 a 3.
No segundo set, Calleri começou mostrando que não iria aliviar, soltando de cara uma devolução vencedora. Guga, porém, se recuperou de desvantagem de 15-30 e abriu 1 a 0.
No game seguinte, o argentino começou com dois bons games, completando 19 pontos seguidos com o saque à disposição, permitiu a reação de Guga, mas chegou ao empate. A partida seguiu complicada para Guga até o quinto game.
No sexto, o brasileiro começou a mudar seu estilo. Sabendo que não poderia conter a força dos golpes de Calleri, ele apostou no "jeito" e, aí sim, ele conseguiu deslocar o rival para os dois lados da quadra. Foi no momento em que começou a chover na Bahia.
Mexendo bastante o argentino, Guga executou boas passadas e obteve um break point, convertido com uma bela passada. No game seguinte, ele saiu com desvantagem de 15-30, quando a torcida mais o apoiou, obtendo a virada.
Depois de fazer 5 a 2, Guga contou com seguidos erros de Calleri, que já se mostrava incomodado com a chuva, para pressionar e ter três break points. Na primeira oportunidade, fechou a série em 6 a 2. No terceiro set, Guga começou com tudo e, aplicando bons saques, abriu 1 a 0, no momento em que a chuva aumentou.
Depois da chuva
O recomeço da partida não poderia ser melhor para o brasileiro. Ele quebrou o saque de Calleri e, na seqüência, confirmou seu serviço, abrindo 3-0.
Calleri então manteve seu saque e, no game seguinte, quebrou o serviço de Guga, enconstando no placar com 3-2. No quinto game, o brasileiro devolveu a quebra e, sacando com precisão, completou 5-2.
No oitavo game, Guga teve dificuldade graças aos fortes golpes do argentino, chegou a perder um match point, mas Calleri diminuiu a vantagem do brasileiro para 5-2.
Mesmo tendo o saque a seu favor, Guga não conseguiu dominar o nono game e, com um erro de Calleri, garantiu seu segundo título na Costa do Sauípe.
Depois da chuva, Guga conquista o bicampeonato do Aberto do Brasil
Marcos Pereira
Enviado especial do UOL
Na Costa do Sauípe (BA)
Depois de uma paralisação por causa da chuva, brasileiro Gustavo Kuerten levou a melhor e conquistou o título do Aberto do Brasil, disputado na Costa do Sauípe (BA). Neste domingo, ele o terceiro set contra o argentino Agustín Calleri por 6-3 e fechou a partida em 2 sets a 1.
Calleri começou melhor a primeira parte da final e venceu o primeiro set por 6-3. Na segunda parcial, o brasileiro recuperou-se e deu o troco: 6-2. No momento da suspensão, Guga vencia o terceiro set por 1 a 0, dominava o adversário e dava mostras de que viraria a partida.
Para Calleri, a chuva não poderia ter acontecido em um momento melhor. Ele já havia pedido para o juiz de cadeira suspender a partida, chegando a ser vaiado por tomar essa atitude, mas não foi atendido. O argentino até "catimbou" um pouco, pedindo o atendimento de um fisioterapeuta, alegando dores musculares.
Cm a vitória, Guga conquista seu segundo título na Costa do Sauípe. O duelo contra Calleri já foi disputado cinco vezes no circuito internacional, com quatro vitórias para o brasileiro.
A final em casa iguala a melhor campanha de Guga em 2004. O resultado de maior destaque foi o vice-campeonato do Torneio de Viña del Mar, em que perdeu para o chileno Fernando González.
O brasileiro também terá a chance de acabar com um jejum de dois anos e sete meses sem títulos em quadra de saibro, que é a sua predileta.
A última conquista dele em superfície lenta ocorreu no Torneio de Stuttgart, em 2001, contra o argentino Guillermo Cañas. De lá para cá, foi campeão do Aberto do Brasil, em 2002, e dos Torneios de Auckland e de São Petersburgo, em 2003, todos em quadras rápidas.
Antes da chuva
Sem conseguir deslocar o adversário no fundo de quadra, Guga demorou para entrar no jogo. No primeiro set, Calleri fez bom uso de seu repertório de golpes, fossem eles de paralela ou cruzada. Enquanto isso, o brasileiro se mostrava perdido.
Guga se dava mal principalmente no saque de Calleri, que foi quase perfeito nesse fundamento. Na primeira parcial, venceu 20 dos 22 pontos com o serviço. Foram 17 seguidos, e o brasileiro só marcou pontos no game de abertura do confronto.
Com muita precisão, Calleri também começou levando vantagem no saque do brasileiro e obteve uma quebra no segundo game, fazendo, em seguida, 3 a 0. No quarto game, Guga deu sinal de melhora, e a torcida até ameaçou se levantar. Mas parou por aí.
O saque de Calleri incomodava bastante Guga, que já se sentia pressionado. No sexto game, o brasileiro voltou a decepcionar e cedeu quatro break points, que foram salvos graças a erros do adversário.
Nos dois últimos games de serviço, Calleri vibrou bastante e continuava com seu saque "indefensável", dessa vez com bastante variação. Com tranqüilidade, ele confirmou os saques e fechou em 6 a 3.
No segundo set, Calleri começou mostrando que não iria aliviar, soltando de cara uma devolução vencedora. Guga, porém, se recuperou de desvantagem de 15-30 e abriu 1 a 0.
No game seguinte, o argentino começou com dois bons games, completando 19 pontos seguidos com o saque à disposição, permitiu a reação de Guga, mas chegou ao empate. A partida seguiu complicada para Guga até o quinto game.
No sexto, o brasileiro começou a mudar seu estilo. Sabendo que não poderia conter a força dos golpes de Calleri, ele apostou no "jeito" e, aí sim, ele conseguiu deslocar o rival para os dois lados da quadra. Foi no momento em que começou a chover na Bahia.
Mexendo bastante o argentino, Guga executou boas passadas e obteve um break point, convertido com uma bela passada. No game seguinte, ele saiu com desvantagem de 15-30, quando a torcida mais o apoiou, obtendo a virada.
Depois de fazer 5 a 2, Guga contou com seguidos erros de Calleri, que já se mostrava incomodado com a chuva, para pressionar e ter três break points. Na primeira oportunidade, fechou a série em 6 a 2. No terceiro set, Guga começou com tudo e, aplicando bons saques, abriu 1 a 0, no momento em que a chuva aumentou.
Depois da chuva
O recomeço da partida não poderia ser melhor para o brasileiro. Ele quebrou o saque de Calleri e, na seqüência, confirmou seu serviço, abrindo 3-0.
Calleri então manteve seu saque e, no game seguinte, quebrou o serviço de Guga, enconstando no placar com 3-2. No quinto game, o brasileiro devolveu a quebra e, sacando com precisão, completou 5-2.
No oitavo game, Guga teve dificuldade graças aos fortes golpes do argentino, chegou a perder um match point, mas Calleri diminuiu a vantagem do brasileiro para 5-2.
Mesmo tendo o saque a seu favor, Guga não conseguiu dominar o nono game e, com um erro de Calleri, garantiu seu segundo título na Costa do Sauípe.