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Guerra no Iraque
- Criador do tópico Baraz-zigil
- Data de Criação
Sauron_Body
Usuário
Bom, a guerra acabou "oficialmente"...
Vcs acham que vão parar de procurar o Saddam?
Vcs acham que vão parar de procurar o Saddam?
Cada um pode pensar e falar o que quiser. Se algúém é louco pra falar que a duplinha Bush-Blair merece o Nobel da Paz, deixa ele. Qualquer pessoa pode sugerir alguém pra concorrer ao Nobel, então não dá pra evitar que gente que não merece o prêmio seja indicada.
Mas definitivamente não concordo com essa indicação. Ainda bem que com certeza eles não vai ganhar o prêmio.
Mas definitivamente não concordo com essa indicação. Ainda bem que com certeza eles não vai ganhar o prêmio.
Vou dar minha opinião sobre a questão do IRAQUE:
O motivo dos EUA para a invasão é essencialmente geo-político. O que eles queriam (e conseguiram) era reduzir a dependência ocidental da Arábia Saudita. Isso porque o monarquia saudita está longe de ser um aliado confiável. A Casa de Saud é apoiada pelo wahabismo, uma das correntes mais fundamentalistas do islamismo. É esse mesmo wahabismo que está por trás do financiamento das madrassais (escolas que ensinam a interpretação mais fundamentalista do Corão). Não se pode esquecer também que Osama Bin Laden e muitos dos terroristas que desferiram o ataque de 11 de setembro de 2001 são sauditas. Os americanos pensaram: "com amigos como esses, quem precisa de inimigos? "
Assim, invadindo o Iraque e colocando no lugar de Saddam um governo fantoche, os EUA diminuem substancialmente sua dependência da Arábia Saudita, porque o petróleo saudita passa a ser menos relevante do que era antes. Além disso, a guerra serviu para remover um regime que tem sido um inconveniente de muitas maneiras para os EUA (como, por exemplo, incentivando o terrorismo contra Israel).
Há alguns dias, os EUA anunciaram a retirada de suas tropas da Arábia Saudita, enviando uma mensagem óbvia à monarquia local: tomem tenência, porque não precisamos mais de vocês.
Percebam então que a democracia no Iraque ou os direitos humanos e mesmo as supostas armas de destruição em massa não eram exatamente uma prioridade dos EUA, se é que alguém acreditava nesse conto da caroxinha.
Outro ponto: Não acho que os EUA queiram acabar com as organizações internacionais, principalmente não com a ONU. Não se esqueçam de uma coisa: foram EUA que criaram a ONU e até hoje são eles seus principais financiadores. Eles não fariam isso a toa. A verdade é que a ONU lhes é útil. Um exemplo: tratado de não ploriferação de armas nucleares. A política de não ploriferação dos EUA não seria possível se esse tratado (administrado pela ONU) não existisse.
Portanto, os EUA não vão destruir a ONU. O que os EUA vão fazer é o que sempre fizeram: ignorarão a ONU (e outras organizações multilaterais) quando for de seu interesse e as instrumentalizarão em seu benefício quando isso for possível.
É isso.
O motivo dos EUA para a invasão é essencialmente geo-político. O que eles queriam (e conseguiram) era reduzir a dependência ocidental da Arábia Saudita. Isso porque o monarquia saudita está longe de ser um aliado confiável. A Casa de Saud é apoiada pelo wahabismo, uma das correntes mais fundamentalistas do islamismo. É esse mesmo wahabismo que está por trás do financiamento das madrassais (escolas que ensinam a interpretação mais fundamentalista do Corão). Não se pode esquecer também que Osama Bin Laden e muitos dos terroristas que desferiram o ataque de 11 de setembro de 2001 são sauditas. Os americanos pensaram: "com amigos como esses, quem precisa de inimigos? "
Assim, invadindo o Iraque e colocando no lugar de Saddam um governo fantoche, os EUA diminuem substancialmente sua dependência da Arábia Saudita, porque o petróleo saudita passa a ser menos relevante do que era antes. Além disso, a guerra serviu para remover um regime que tem sido um inconveniente de muitas maneiras para os EUA (como, por exemplo, incentivando o terrorismo contra Israel).
Há alguns dias, os EUA anunciaram a retirada de suas tropas da Arábia Saudita, enviando uma mensagem óbvia à monarquia local: tomem tenência, porque não precisamos mais de vocês.
Percebam então que a democracia no Iraque ou os direitos humanos e mesmo as supostas armas de destruição em massa não eram exatamente uma prioridade dos EUA, se é que alguém acreditava nesse conto da caroxinha.
Outro ponto: Não acho que os EUA queiram acabar com as organizações internacionais, principalmente não com a ONU. Não se esqueçam de uma coisa: foram EUA que criaram a ONU e até hoje são eles seus principais financiadores. Eles não fariam isso a toa. A verdade é que a ONU lhes é útil. Um exemplo: tratado de não ploriferação de armas nucleares. A política de não ploriferação dos EUA não seria possível se esse tratado (administrado pela ONU) não existisse.
Portanto, os EUA não vão destruir a ONU. O que os EUA vão fazer é o que sempre fizeram: ignorarão a ONU (e outras organizações multilaterais) quando for de seu interesse e as instrumentalizarão em seu benefício quando isso for possível.
É isso.
Embora a veja às vezes dê importância demais a certos fatores que considero praticamente irrelevantes, como as armas de destruição em massa.
Drizzet
On vacation forever
Obviamente que esse tal do premio nobel deev ser coisa tramada, assim como foram as eleiçoes de Bush à presidencia... antes disso, o cara era um zero à esquerda, assim como Hitler... e assim e como Hitler, para ele so justifica o massacre de raças, afinal, se eles nao gostam de mexicanos, porque vao gostar de muçulmanos?
E quem disse que os efeitos do alcool no presidente americano ja se esvairam? afinal, ele foi viciado por muito tempo.
Mas o que realmente importa é que esta a guerra que inaugura a nova era da doutrina Bush, atirar primeiro, falar depois, a guerra prevenção.
E depois do oriente médio, que é todo o objetivo desta guerra, afinal naquele eixo do mal do petóleo, so falta o irã e síria, dentre outros, pois eles vizam reformar a monarquia arabica que em tese é aliada deles,. depois do oriente médio, o quie virá? A coréia do norte é muito perigosa, pois tem armas e tem a china logo ali ao seu lado.. Possivelmente, tio sam vai atentar para a venezuela, depois da síria, e depois vem o brasil. onde chegaremos?
E quem disse que os efeitos do alcool no presidente americano ja se esvairam? afinal, ele foi viciado por muito tempo.
Mas o que realmente importa é que esta a guerra que inaugura a nova era da doutrina Bush, atirar primeiro, falar depois, a guerra prevenção.
E depois do oriente médio, que é todo o objetivo desta guerra, afinal naquele eixo do mal do petóleo, so falta o irã e síria, dentre outros, pois eles vizam reformar a monarquia arabica que em tese é aliada deles,. depois do oriente médio, o quie virá? A coréia do norte é muito perigosa, pois tem armas e tem a china logo ali ao seu lado.. Possivelmente, tio sam vai atentar para a venezuela, depois da síria, e depois vem o brasil. onde chegaremos?
Drizzet disse:
Espero que não chegue a tanto, mas quem vai saber? Se os Estados Unidos continuarem agredindo outros países, vão iniciar uma corrida armamentista nuclear. Porque o única forma de dissuadir os EUA, que possuem um exército convencional praticamente invencível, é através de armas de destruição em massa. É terrível, mas é assim. Agindo de forma imperialista, Bush, em vez de evitar a proliferação, só vai conseguir incentivá-la. (Por que vocês acham que o Iraque foi atacado e a Coréia do Norte Não?)
Entretanto, é bastante improvável que Bush ataque a Síria ou qualquer outro país até conseguir a sua reeleição. E mesmo depois, o próximo alvo deles dificilmente vai ser um país da América do Sul, e muito menos o Brasil. Não seremos um alvo, pelo menos no futuro previsível. O problema, no nosso caso, não vão ser as bombas, mas a política comercial. Nas negociações da Alca, os EUA vão fazer de tudo para isolar o Brasil e enfraquecer o Mercosul.
O objetivo nos dois casos é o mesmo: a busca de uma supremacia imperial (no aspecto econômico, militar e, se possível, político) para os EUA
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