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Grindhouse (idem, 2007)

Dê UMA nota para cada um dos filmes


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    15
Grind House, novo filme de Quentin Tarantino (Kill Bill) e Robert Rodriguez (Sin City), será mesmo dividido em dois para o lançamento no Brasil. Planeta Terror, o longa de Rodriguez, acaba de ganhar data de lançamento no Brasil.

Direto de Cannes, o blog da distribuidora Europa Filmes avisa que o divertidíssimo filme de zumbi radioativo do diretor estréia em 6 de julho. Os diretores da empresa devem negociar agora com a Weinstein Co. a bastante provável vinda de Rodriguez ao Brasil.

Já À Prova de Morte, o longa de Tarantino, que muita gente achava que viria primeiro, chega mais tarde. O filme de maníaco e perseguição motorizada primeiro passará no Festival do Rio e na Mostra de Cinema de São Paulo, entre setembro e outubro. Depois estréia em circuito comercial com a vinda do diretor ao país.

Fonte: Omelete
 
Bão, já que vir separado é inevitável, pelo menos a nova data de estréia é melhor do que a data anterior, já que eles estavam prevendo para dezembro. =P
 
Decepção. Esta é a definição do filme do Tarantino. Diálogos fracos e nada inspiradores como vimos em PULP e RESERVOIR, ficam até entediantes. Poucas cenas realmente bacanas. De fato as companhias de Roth e Rodriguez, fizeram muito mal ao diretor. O que era uma homenagem, ficou sendo uma paródia, e das ruins ...
 
Então é assim que seria Russ Meyer nos dias de hoje?
É, eu preciso rever. Eu preciso rever...ahhhhhh.
Não sei ainda o que achar. Isso deve funcionar bem sobre efeitos ácidos.

Enfim, eu achei perfeito do jeito que foi feito: com os trailers falsos no meio, e as duas histórias juntas. O problema principal é que enquanto o Rodriguez de fato faz uma "homenagem" aos filmes B, Tarantino faz uma homenagem a si mesmo.

Ihhh Ana, o Tarantino é um verdadeiro chupador. Nada do que ele faz é original. Pode acreditar. Qualquer mergulho em alguns gêneros b te mostrará isso. Mas claro, ele é um chupador com classe. E bota classe nisso.

Eu li em algum lugar que o Tarantino tava homenageando Faster, Pussycat! Kill! Kill!, e tambem li em vários lugares que Death Proof é muito superior a Planet Terror.,
É quase uma refilmagem.

Tarantino é composto de: giallo, grindhouse (sim, isso é um gênero), western spaghetti e wuxias antigos, tudo isso batido no liquidificador com um toque de modernidade.
 
Última edição:
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Aliás, ainda não vi o A Prova de Morte, mas quem disse que Tarantino homenageia a si mesmo no filme não prestou atenção na do Rodriguez?
 
Eu prestei atenção sim. A questão aliás não é a "homenagem", porque a idéia geral do Grindhouse é essa, então até aí ok. Só que a "homenagem" do Tarantino fica parecendo um pastiche dele mesmo.

E eu não sei sobre vocês, mas o que mais gosto nos filmes do Tarantino são os diálogos, e não as 'n' referências que ele larga ao longo do filme (isso vem como um extra, um recheio). Só que os diálogos desse filme estão uma bosta bem grandona, e salvo a brincadeira com a poesia que tinha que ser recitada para a Butterfly, não tem nada ali que se salve ou que seja tão bacana que um dia será citado por aí tipo a Mia falando sobre os silêncios, ou aquela conversa sobre Like a Virgin em Cães de Aluguel.

Enfim, não é querer justificar com "é só minha opinião", mas eu achei MUITO decepcionante e para mim o Rodriguez chutou bundas enquanto o Tarantino fez algo so-so (para não dizer coisa pior).
 
Ana (e Cia.), nada contra preferir o Rodriguez (que eu ainda não vi), mas dizer que o Tarantino só fez homenagear a si mesmo em Death Proof é meio que passar atestado de não-entendi.

Eu entendo completamente alguém não gostar desse filme; ele é bizarro, lento, os diálogos são estilizados demais até pra Tarantino, etc. Mas tem coisas ali por baixo da superfície, e às vezes é só um caso de enxergar elas (se mesmo enxergando, o filme continua parecendo ruim, aí eu não posso fazer nada).

Enfim, o lance desse filme é como ele explora a temática. Não existem duas metades por acaso, e as duas metades não têm diferenças por acaso:

A primeira é a metade "grindhouse": Tarantino fazendo um símile de filmes exploitation tradicionais -- a imagem é suja, tem pedaços do filme "faltando", as mulheres só estão ali pra (spoiler) servir de vítimas, etc. É o Tarantino dizendo "esse é o tipo de filme que eu venho homenageando em toda a minha carreira, e todos eles eram mais ou menos assim" (claro que ele simplesmente não consegue não fazer algo muito mais sofisticado do que qualquer exploitation tradicional -- não existe, por exemplo, um filme "grindhouse" que use duração de forma tão enervante; geralmente eles vão direto ao ponto).

A segunda metade é o Tarantino justificando esse processo de apropriação de elementos do estilo para a produção de algo novo: é a partir do meio do filme que ele realmente começa a referenciar a si mesmo sem parar (na primeira metade alguém diz "Big Kahuna", mas é só isso), começando pelos personagens do KB fazendo aquele cameo. Reparem também que a partir daí a imagem fica limpa, não existem mais pedaços do filme "faltando", e as mulheres dessa vez não são vítimas, dando o troco pro vilão, que no final está agindo de forma completamente patética -- uma atitude inimaginável na primeira metade (não que ele seja um feminista, mas aqui o Tarantino está basicamente dizendo "no meu mundo, todo mundo pode brincar").

Outra coisa interessante a notar é que o primeiro grupo é composto de pessoas normais, e o segundo, de pessoas envolvidas com cinema. É o Tarantino explorando a mística criada em cima de pessoas que fazem parte desse mundo. Jungle Julia está apaixonada por um diretor que não dá bola pra ela (quando ele liga pra ela, o filme de repente pára, entra uma trilha romântica totalmente deslocada, etc). Na segunda metade, nós temos duas dublês (uma inclusive fazendo o papel dela mesma), uma atriz e... eu não lembro o que a Rosario Dawson é, exatamente, mas o importante é que ela está nesse mundo.

E o Stuntman Mike, como fica nessas? Bom, ele é um dinossauro, uma relíquia dessa época que o Tarantino está homenageando. Mas ele não está homenageando (QED), a coisa é desvirtuada no final, fantasia machista vira algo completamente diferente (repare que a câmera não fica se alongando nos corpos das atrizes na segunda metade). De qualquer ângulo que você olhe, o vilão não é mais uma "pessoa cinematográfica" -- esteja ele mentindo ou não quando cita uma lista de trabalhos que fez, o fato é que ninguém ali ouviu falar de nenhuma dessas séries/filmes. Ele é a personificação de um cinema que não tem mais razão de existir -- em outras palavras, Tarantino está basicamente cometendo eutanásia cinematográfica.

Eu já vi o filme três vezes, e existem vários ecos entre os diálogos dos dois grupos (por exemplo: os dois falam de homens, mas o primeiro de forma mais ingênua -- "making out", etc). Eu não teria paciência de fazer uma análise mais aprofundada sem receber alguma espécie de compensação, mas acho que com o que tem aqui já dá pra brincar.
 
Ótima análise V.
Eu sinceramente fiquei decepcionado na primeira vez. E também preferia o Planeta Terror.
Até rever ambos. Dai a coisa mudou. Tudo fluiu muito melhor no Tarantino.

E prestando atenção nessa coisa de "homenagear a si mesmo", bom, o Tarantino faz referências à dezenas e dezenas de filmes. Enquanto no Rodrigues a gente pode no máximo considerar referência à um gênero sem especificar filmes, e também ao seu próprio estilo.

Dá pra resumir assim: Tarantino saber o que chupar, e como chupar.
Já o Rodrigues não sabe o que chupar, e nem muito bem como chupar.

Pode ser que eu esteja afetado pelo sono. Pode ser que não.
 
Ótima análise V.
Eu sinceramente fiquei decepcionado na primeira vez. E também preferia o Planeta Terror.
Até rever ambos. Dai a coisa mudou. Tudo fluiu muito melhor no Tarantino.

E prestando atenção nessa coisa de "homenagear a si mesmo", bom, o Tarantino faz referências à dezenas e dezenas de filmes. Enquanto no Rodrigues a gente pode no máximo considerar referência à um gênero sem especificar filmes, e também ao seu próprio estilo.

Dá pra resumir assim: Tarantino saber o que chupar, e como chupar.
Já o Rodrigues não sabe o que chupar, e nem muito bem como chupar.

Pode ser que eu esteja afetado pelo sono. Pode ser que não.

Na verdade achei as referências do Rodriguez meio óbvias também. Pelo que me lembro o negócio de Gás para transformar Zumbis e Militares envolvidos vêm daquele filme "A Volta dos Mortos-Vivos" que teve uma continuação.
- Cérebros, cérebros...

Só que o Rodriguez não coloca muito em evidência isso, a homenagem dele soa mais como outra coisa (sem palavra no momento); algo como ter um gênero central, mas utilizar os clichês (que seriam as bases para as homenagens) de outos gêneros e subgêneros.

Ainda espero ver o Tarantino.
 
Fiz um esquema aqui com a enquete de múltipla escolha. Sigam as instruções, i.e. vc escolhe DUAS opções na enquete, uma entre as primeiras 10 e outra entra as 10 restantes. Essas serão suas notas para PLANETA TERROR e À PROVA DE MORTE, respectivamente.

Eu honestamente acredito que todo mundo aqui tem cromossomos suficientes pra entender o processo, então se alguém zoar a bagaça eu vou fazer uma coisa que eu não faço há muito tempo: dar uma advertência. Eu não gosto de dar advertências. Não me façam dar advertências. Obrigado.

P.S.: Eu não sei qual o estado da funcionalidade das enquetes de múltipla escolha nesse fórum. Estou testando isso pela primeira vez aqui, e nem é do jeito pro qual a coisa foi originalmente concebida, mas aí é que tá. Né.
 
aigentem, vocês votam e não comentam e eu fico aqui achando que o V postou mais algum comentário super sofista. :blah:

enfim, to postando para dizer que votei 10 Planet e 6 Death (e que coincidência bizonha, o deriel votou igual, devemos ter bebido o mesmo tanto quando vimos o filme, hehe), mais para deixar um post novo e não ficar achando aqui que o V (que sim, é o único que consegue mudar minha opinião =P) postou algo novo.
 
Lol, eu acabei de notar que não adianta nada a enquete ser de múltipla escolha se você resolver votar antes de ver os dois filmes. :rofl:

Será que não existe alguma ferramenta de enquete dupla ou algo assim? Ou seria pedir demais? Nesse caso eu acho que a pessoa deveria poder dar nota só pra um (vai saber quando ela vai ver o outro).
 
Última edição:
Lol, eu acabei de notar que não adianta nada a enquete ser de múltipla escolha se você resolver votar antes de ver os dois filmes. :rofl:

Será que não existe alguma ferramenta de enquete dupla ou algo assim? Ou seria pedir demais? Nesse caso eu acho que a pessoa deveria poder dar nota só pra um (vai saber quando ela vai ver o outro).
hum hum eu só vi o planeta terror, não tenho como votar no outro:disgusti:
 
Anotem aí: dia 5 de dezembro, implosão do universo. À Prova de Morte estréia no Brasil.
 
Pips seu pé-frio, tira esse avatar e assinatura pq só serviu pra espantar a estréia. Acho que nem em Sampa tá passando. Sério, esse Ewald Filho serve pra alguma coisa? Foi na coluna dele na Monet que eu vi que ia estrear. No e-Pipoca também tava.
 
Essa semana estavam todos comentando sobre a estréia numa faculdade de cinema. Eu desisto de ver esse filme na tela grande.
 
É um descaso absurdo.... daí eles não querem que as pessoas procurem meios ilegais para assistir ¬¬

Eu assisti separado. Primeiro foi o Planeta Terror, que ri muito.

Sobre o Prova de Morte eu só queria reclamar do uso do celular. Tipo.... ele tem toda uma estética de filme trash B anos 70 e me botam celulares no meio.... ficou meio desconexo na minha opinião. Ainda assim, o filme é divertidíssimo.
 

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