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Roteiristas e produtoras de TV em Hollywood estão envolvidos nesta quarta-feira (30) em negociações de última hora para tentar evitar uma greve que pode deixar as redes de televisão sem novos episódios dos seriados mais populares.
A última greve de roteiristas aconteceu em 1988 e causou mais de US$ 500 milhões em prejuízos para os principais canais da TV americana, que dependem da audiência com novos episódios para gerar receita publicitária.
A greve começará à meia-noite desta quinta-feira se os representantes do Writers Guild of America (WGA), o sindicato que agrupa os roteiristas, e a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP) não chegarem a um acordo durante a reunião em Los Angeles, da qual participa um mediador.
O litígio é sobre a renda que os autores recebem pela venda dos DVDs dos seriados - uma prática cada vez mais habitual e que está gerando receitas substanciais para os estúdios - e pelas transmissões de episódios via internet.
Os roteiristas consideram que as produtoras não estão pagando o suficiente pela comercialização alternativa das séries, mas as emissoras alegam que as reivindicações são "inalcançáveis" para a realidade financeira do setor.
Segundo a AMPTP, entre 85% e 90% dos seriados produzidos fracassam antes de serem distribuídos em outros canais. O déficit médio durante a primeira temporada de um seriado de uma hora é de US$ 26,4 milhões.
Nesta quarta, o WGA apresentou uma proposta modificada em uma tentativa de se aproximar das posições dos produtores no início da reunião.
A AMPTP disse por comunicado ao fim das negociações de terça-feira que não ignora "as dificuldades da realidade econômica de hoje em dia, as mudanças nos gostos da audiência e seus hábitos assim como o fator imprevisível da tecnologia em evolução".
A entidade das produtoras afirmou querer "um acordo justo, razoável e sensato que seja benéfico para todos". Mas acrescentou que não aceitará "nenhuma proposta que imponha restrições não razoáveis ou custos injustificados".
Já a associação dos roteiristas disse que não tinha havido "nenhum progresso significativo" no final do dia de ontem e que a nova proposta apresentada hoje aos produtores ficou pronta em 15 minutos.
A WGA convocou seus afiliados para uma reunião em Los Angeles na quinta-feira à noite. Apesar de o atual convênio coletivo terminar à meia-noite de quarta-feira, o sindicato poderia decidir não convocar greve imediatamente, dependendo do andamento das negociações.
Uma greve de roteiristas deixaria sem continuação seriados tão populares quanto "CSI" e "Law & Order". As produtoras têm episódios novos destas séries suficientes para manter a audiência até o final do ano.
Os efeitos da possível greve só começariam a ser sentidos no início de 2008, para quando está programada a filmagem dos episódios que os escritores devem redigir nas próximas semanas.
Mas outros programas, como o "Daily Show with Jon Stewart" -que se transformou em um grande sucesso com sua paródia de notícias reais - ficariam afetados imediatamente, já que dependem de eventos da atualidade.
Fonte:G1
A última greve de roteiristas aconteceu em 1988 e causou mais de US$ 500 milhões em prejuízos para os principais canais da TV americana, que dependem da audiência com novos episódios para gerar receita publicitária.
A greve começará à meia-noite desta quinta-feira se os representantes do Writers Guild of America (WGA), o sindicato que agrupa os roteiristas, e a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP) não chegarem a um acordo durante a reunião em Los Angeles, da qual participa um mediador.
O litígio é sobre a renda que os autores recebem pela venda dos DVDs dos seriados - uma prática cada vez mais habitual e que está gerando receitas substanciais para os estúdios - e pelas transmissões de episódios via internet.
Os roteiristas consideram que as produtoras não estão pagando o suficiente pela comercialização alternativa das séries, mas as emissoras alegam que as reivindicações são "inalcançáveis" para a realidade financeira do setor.
Segundo a AMPTP, entre 85% e 90% dos seriados produzidos fracassam antes de serem distribuídos em outros canais. O déficit médio durante a primeira temporada de um seriado de uma hora é de US$ 26,4 milhões.
Nesta quarta, o WGA apresentou uma proposta modificada em uma tentativa de se aproximar das posições dos produtores no início da reunião.
A AMPTP disse por comunicado ao fim das negociações de terça-feira que não ignora "as dificuldades da realidade econômica de hoje em dia, as mudanças nos gostos da audiência e seus hábitos assim como o fator imprevisível da tecnologia em evolução".
A entidade das produtoras afirmou querer "um acordo justo, razoável e sensato que seja benéfico para todos". Mas acrescentou que não aceitará "nenhuma proposta que imponha restrições não razoáveis ou custos injustificados".
Já a associação dos roteiristas disse que não tinha havido "nenhum progresso significativo" no final do dia de ontem e que a nova proposta apresentada hoje aos produtores ficou pronta em 15 minutos.
A WGA convocou seus afiliados para uma reunião em Los Angeles na quinta-feira à noite. Apesar de o atual convênio coletivo terminar à meia-noite de quarta-feira, o sindicato poderia decidir não convocar greve imediatamente, dependendo do andamento das negociações.
Uma greve de roteiristas deixaria sem continuação seriados tão populares quanto "CSI" e "Law & Order". As produtoras têm episódios novos destas séries suficientes para manter a audiência até o final do ano.
Os efeitos da possível greve só começariam a ser sentidos no início de 2008, para quando está programada a filmagem dos episódios que os escritores devem redigir nas próximas semanas.
Mas outros programas, como o "Daily Show with Jon Stewart" -que se transformou em um grande sucesso com sua paródia de notícias reais - ficariam afetados imediatamente, já que dependem de eventos da atualidade.
Fonte:G1