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Greve - Unesp, Usp, Unicambi (Unibambi XD)

Aqui na USP, os funcionários começaram a greve ontem, mas os professores fizeram uma assembléia e decidiram não aderir pra não estragar o fim de semestre. Resultado: temos aulas, mas não temos circular, bandejão, biblioteca, salas de informática, etc.
 
No IGc (Instituto de Geociências), está tudo quase normal, a não ser as faxineiras, que neste período são terceirizadas. Biblioteca e a sala de informática estão funcionando normalmente.
 
Blé, a Biblioteca Central está em greve... ao menos o bandejão está funcionando normal... (Unicamp)
 
Alassë disse:
Blé, a Biblioteca Central está em greve... ao menos o bandejão está funcionando normal... (Unicamp)
xiiii...
amanha meu unico professor grevista vai aparecer para dar aula ou para avisar q ta de greve, mas o resto das aulas eu vou ter normalmente, eu acho..
 
o pior de greve é quando o movimento não adere por todo, ficando tanto sem força para provocar exigências quanto para tocar a regularidade da instituição.
 
Tonho Hammond disse:
o pior de greve é quando o movimento não adere por todo, ficando tanto sem força para provocar exigências quanto para tocar a regularidade da instituição.

Mas todo seria os funcionarios + professores + alunos ou todos os alunos?
Eu nao vo aderir essa greve, pq descordo completamente disso... E a pior coisa q tem eh grevista enxendo o saco querendo te converter e depois brincar de revolucionario fazendo piquete e te impedir de assitir aula...
 
Kamus_icer disse:
afinal a greve nao passa de um atraso de vida ¬¬

Greve não é atraso de vida, é um instrumento legítimo de reinvindicação de direitos. O problema é que, em alguns casos, ele pode acabar se tornando um instrumento banalizado.

Amarante disse:
Até onde eu sei algumas Unesp já entraram em greve e vai ter uma reunião nessa quinta pra decidir se as outras entrarão em greve ou não.



E 0,75% de aumento é piada, né? =p

Realmente, e piada de mau gosto.

Presente do atual candidato do PSDB à Presidência, Governador Geraldo "Vaselina" Alckmin, e continuado pelo seu vice, Governador em exercício, Cláudio "Montgomery Burns" Lembo, ex-reitor do Mackenzie e presidente da Associação das Universidades Particulares do Estado de São Paulo.

Aqui na Unesp Bauru os funcionários entraram em greve há uma ou duas semanas. Os professores não. Possivelmente por causa da nova diretoria da Adunesp-Bauru (Adunesp: Associação dos Docentes da Unesp), de tendência reacionária, abrindo mão das lutas e se preocupando mais com o social, com coisas do tipo Baile do Havaí. Não que eu ache que não devem ter essas coisas para lazer, mas deve haver um equilíbrio entre política e lazer.

Kamus_icer disse:
Aqui em Bauru a situação está aparentemente boa, eu conversei com os meus professores hoje e eles disseram que existem alguns fatores que pesam a favor da "não greve". Seriam esses: 1 mes para o término do semestre (não tem muito sentido parar agora) e o outro é que a reitoria de Bauru aparentermente está disposta a negociar pois o número de reuniões está sendo grande (quarta feira vai ter otra).

Reitoria na Unesp só tem uma, e fica em São Paulo. O que temos em Bauru são as diretorias das três faculdades do campus (FC - Faculdade de Ciências; FAAC - Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação; e FEB - Faculdade de Engenharia de Bauru) e o GAC, Grupo Administrativo do Campus, de posse rotativa de um ano e atualmente sob mandato da FEB (Reparou que não teve quase nada de festa, lazer, cultura, etc., nesse ano dentro do campus? Pois é, agora sabe o motivo, e vai continuar assim até setembro). E não tenho certeza se estas instâncias têm autonomia de decisão sobre reajuste salarial, acho que só a Reitoria. Vou procurar saber isso.

Erulasto disse:
Eu ficaria indignado se tivesse que corrigir uma prova sua com um erro desses de português :lol:. Mas falando seriamente, pelo tom do seu post, você deve estar maluco tentando culpar os professores, né? Ou não conhece nada da realidade das instituições de ensino públicas no Brasil:

  • Sucateamento crescente da educação pública
  • Verbas que mal dão para manter a Universidade até o final do primeiro semestre letivo
  • Salários sem correção (não estou falando em aumento, estou falando em reposição da inflação!) a praticamente 10 anos
  • O salário base de um professor doutor não é tão alto assim, deve ficar entre 900,00 e 1200,00 (não me lembro valor exato, ainda não tenho o título), o resto do salário são gratificações por desempenho e outras coisas sinistras
  • Todos os professores são obrigados a manter o tripé Ensino/Pesquisa/Extensão, ou seja, não estão na Universidade só para dar aula, mas precisam fazer milagre para conseguir publicar artigos com uma certa periodicidade, senão sua gratificação cai, não consegue aprovar projetos de pesquisa, etc. (e cerca de 90% da pesquisa científica no Brasil é feito nas instituições públicas de ensino)
  • Falta de professores, o déficit vem se acumulando ano após ano
  • Muitos casos de falta de insumos básicos (papel e giz, por exemplo) pela falta de verba que já citei
Bom, deixo por aqui... Outros poderiam complementar...

Por um lado eu entendo a situação de um aluno, como a do Varatar, é frustrante. Também já fui aluno e enfrentei 2 greves, aulas em janeiro num calor insuportável... :disgusti:
Mas também conheço o outro lado. Sou contra greve porque ela nunca surte o efeito desejado e quem paga o pato é o próprio professor e seus alunos com as reposições. Mas não há outro mecanismo de protesto que atraia a atenção do MEC, MP e tutti-quantti. .{Ascalagad}., tenha em mente que os professores não estão pedindo, em geral, mais que condições decentes de trabalho e as perdas que vêm sofrendo com a inflação nos últimos anos. Dou aulas em faculdade particular também e sei o abismo que separa os dois mundos. Mesmo com greves e todos os tormentos, quem consegue passar numa instituição pública está em uma situação privilegiada em termos de pesquisa, ensino, recursos, capacitação de professores e tudo mais.

E não são facultantes, são estudantes mesmo. :mrgreen:

Assino embaixo. E, se a situação dos professores não está lá essas coisas, a situação dos funcionários, ou servidores, é calamitosa, com a maioria recebendo entre um e dois salários mínimos e há vários anos sem reposição de perdas.

Mas faço uma ressalva. O salário de um professor doutor não é baixo assim não. Na Unesp é de, no mínimo, 4000 reais. Fora os benefícios, como bonificação por aluno orientado em projeto de inciação científica, adicional por cargo (coordenador de curso, chefe de departamento, diretoria, pró-reitoria, reitoria, etc.) e outros. Meu coordenador de curso deve tirar entre 8 e 10 mil reais por mês.

Mas tem o outro lado, o dos conferencistas, dos professores em regime parcial...

Kamus_icer disse:
Parece que aki nao vai entrar antes das férias nao... talvez depois

Depois das férias as greves não tem razão de ser. O Governo não pode dar reajustes a partir de três meses antes da eleição. Se fosse pra entrar em greve, teria que ser agora.

Escuta... Você é bixo, né?

Eönwë disse:
Quanto ao sucateamento da universidade... eu entrei na USP esse ano, mas me parece que reclamam de barriga cheia também. Nunca faltou nada pra mim na USP, pelo contrário. Eles gastam dinheiro com coisas inúteis, tipo cortinas elétricas nas salas.

Então você deve ser bixo da Pinheiros, da Poli ou da São Francisco. Se você fosse da FFLCH ou da ECA não estaria falando isso.

Tonho Hammond disse:
o pior de greve é quando o movimento não adere por todo, ficando tanto sem força para provocar exigências quanto para tocar a regularidade da instituição.

Pois é. "Pelego" é uma praga que existe em todo lugar.
 
Olórin of Lórien disse:
Mas faço uma ressalva. O salário de um professor doutor não é baixo assim não. Na Unesp é de, no mínimo, 4000 reais. Fora os benefícios, como bonificação por aluno orientado em projeto de inciação científica, adicional por cargo (coordenador de curso, chefe de departamento, diretoria, pró-reitoria, reitoria, etc.) e outros. Meu coordenador de curso deve tirar entre 8 e 10 mil reais por mês.
Pelo menos na esfera federal, para você coordenar um curso, chefiar um departamento ou qualquer outra atividade especial gratificada, você tem o incrível acréscimo de uns 300,00 para segurar rabo de foguete.

Bolsa produtividade da Capes é muito difícil de se obter. Um professor Doutor, bruto, deve ser em torno de uns 5000,00. O salário-base é 1300,00 (o resto são gratificações, abonos e outros penduricalhos). Contando com plano de saúde, um doutor aqui tem descontos da ordem de 2000,00! Não sei o que você considera como salário baixo, mas alguém que enfrentou 4 ou 5 anos de graduação, possivelmente 2 anos de mestrado e 4 anos de doutorado (em muitas áreas brigando para conseguir alguma inovação), ter que fazer milagre (ensino, pesquisa e extensão), publicar (senão não tem pontuação para uma das principais gratificações do salário, a GED), então 5000,00 é muito baixo.

Seu coordenador deve ter outras fontes de renda, como cursos de especialização pagos.
 
Aqui na ESALQ-USP só os funcionários entraram, ou seja, a gente se ferrou nessa última semana de aula porque nao deu p/ pegar livro na biblioteca e tals...

Nossa limpeza é tercerizada entao nao estamos tendo muitos problemas com sujeira hahaha

Nenhum professor entrou em greve, ainda bem porém estamos tendo alguns problemas p/ entrar na faculdade por causa dos piquetes...

Ninguém aguenta mais esses funcionários que fazem "greve"(porque ficam escutando música) até as 9:30, depois vao p/ casa ver jogo da Copa e nao dao as caras de sábado huahuahua E ainda combinam de marcar "churrasquinho e tomar uma gelada" nos jogos do Brasil...

Ve se pode....
 
Erulasto disse:
Seu coordenador deve ter outras fontes de renda, como cursos de especialização pagos.

Creio que não. Além de as estaduais paulistas pagarem mais, no caso do meu coordenador ele é livre-docente e, portanto, dá aulas de doutorado também.
 
Não, aulas na graduação e na pós-graduação strictu sensu (mestrado e doutorado) estão incluídas no mesmo pacote (são obrigações do professor). A não ser que exista alguma regra nas estaduais de SP, o que é improvável. O que complementa salário são os cursos lato sensu (especialização) que o professor pode atuar.
 
Olórin of Lórien disse:
Então você deve ser bixo da Pinheiros, da Poli ou da São Francisco. Se você fosse da FFLCH ou da ECA não estaria falando isso.

Instituto de Biociências.


E, aliás, uma olhadinha nesse site (http://www.usp.br/drh/) mostra que é simplesmente mentira que a maioria dos funcionarios recebe entre um e dois salarios minimos, pelo menos na USP.
 
Realmente, vendo esse site, na USP o que eu disse não é válido. Mas não me surpreende tanto, pois a USP sempre foi bem mais favorecida.

No entanto, se ver este site ( http://www.unesp.br/prad/crh/gtdrh/csc/crh_gtdrh_csc.php ), verá que a tabela de vencimentos da Unesp é bem mais modesta, em acordo com o que eu disse.

Agora... como ousa falar que estou mentindo? Tudo bem eu ter me enganado sobre a USP, mas não acha o termo "mentira" forte?
 
Olórin of Lórien disse:
Agora... como ousa falar que estou mentindo? Tudo bem eu ter me enganado sobre a USP, mas não acha o termo "mentira" forte?

Verdade cara... eu nem tava me referindo a vc especificamente, mas foi mal mesmo...

É que essa greve me deixa realmente revoltado, mesmo que possa ser justificada... hehehe
 
Última edição:
Amigos próximos da USP estão concluindo o semestre sem problemas, se houver algo vai ser depois das férias mesmo. Me falaram apenas de paralização em algumas instalações, mas não de interrupção nas aulas. Falei esses dias com um amigo do FEA e outro da Poli.

Sem mais, abraços
 
A greve dos funcionários da USP acabou dia 30 (lá na FFLCH já tem biblioteca e seção de alunos, pena que já acabou o semestre, né?), mas já tão planejando mais paralizações para Agosto.
 

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