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Greta Van Fleet = "Novo Led Zeppelin"?

Fúria da cidade

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Greta Van Fleet é um quarteto de jovens (lá pelos 20 anos de idade em média) que parecem deslocados em sua geração, coisa muito comum no mundo do rock n' roll: deveriam ter aparecido na era dourada do rock clássico - especificamente os anos 70 de bandas como Black Sabbath, Deep Purple e claro, Led Zeppelin. Originais da cidade de Frankenmuth, Michigan, os irmãos Kiska (Os gêmeos Josh no vocal e Jake na guitarra, mais o jovem Sam no baixo) formaram a banda em 2012 com o baterista Kyle Hauck, que foi substituído por Daniel Wagner em 2013.

No início de 2014, eles gravaram um EP ao vivo - intitulado "Greta Van Fleet: Live in Detroit" - fez um certo barulho na cena local, permitindo ao grupo um contrato com a Lava Records. O single "Highway Tune" estourou no início de 2017 enquanto a banda vem tocando cada vez mais em grandes festivais. "Highway Tune" que saiu de seu EP de estréia, "Black Smoke Rising".




Lançaram em novembro o LP duplo "From the Fires", que incluiu um álbum composto por quatro novas faixas e outras quatro músicas que vieram do EP "Black Smoke Rising".




Corram para ouvir essa banda - além de ótimos músicos apesar da pouca idade, os meninos tem uma presença de palco incrível, o carisma das grandes bandas, e automaticamente nos primeiros segundos de audição você terá a impressão de ter errado o disco e estar ouvindo os gritos de Robert Plant e cia!

O principal destaque obviamente vai para Josh, o vocal. Os trejeitos e a voz são 99% influência do Plant, é evidente. Mas espero muito que esse menino cuide da sua voz, que é incrível! Ele não faz força para cantar e tem uma performance de enxer os olhos como já disse antes, além de se vestir como se estivesse em 1975 ( todos eles, aliás!)

O guitarrista Jake é muito bom também (eu não acreditei quando vi o moleque solando com a guitarra nas costas em um dos vídeos no youtube). Encontramos ótimos riffs e melodias sensacionais pelo disco todo.

O baixista Sam e o baterista Daniel também são muito bons, consistentes e seguram muito bem a onda em todas as faixas altamente anos 70, cheia de swing e peso na medida certa para o hard rock proposto.

Enfim, eu pirei nos sons e nas performances ao vivo - todos são ótimos. Contagiante ver uma molecada com tamanho bom gosto e fazendo um som incrível com tanta influência de uma época em que a maioria da garotada de hoje nem se interessa em conhecer o que existiu.

Com certeza vão aparecer opiniões dizendo que não é nada original, que é uma cópia do passado. Mas que bela cópia, pelo menos! E sendo composições próprias não vejo problema algum em se basear descaradamente em uma das bandas mais incríveis que já existiram, não é mesmo?




Tenho que agradecer ao casal de amigos meus que me apresentaram essa maravilha, e vocês, espalhem aos seus amigos. Rock n' Roll!

Fonte

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Pra quem gosta do Led, o Greta é uma banda nova que apareceu e atualmente está fazendo sucesso com uma sonoridade muito parecida.


 
"É uma honra ser comparado ao Led Zeppelin", diz baixista do Greta Van Fleet


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A banda Greta Van Fleet Imagem: Reprodução


Quatro moleques norte-americanos com pouco mais de 20 anos viraram a sensação da música desde o ano passado com o Greta Van Fleet, banda de rock tradicional que ganhou fama ao ser comparada com ninguém menos que o Led Zeppelin.

Os irmãos Josh (vocal), Jake (guitarra) e Sam (baixo), junto com Danny Wagner (bateria), transformaram-se para muitos na "salvação do rock", enquanto outros apenas veem uma banda cover de Robert Plant, Jimmy Page, John Paul Jones e John Bonham.

"Ser comparado ao Led Zeppelin no mundo do rock é a maior honra, o maior troféu", analisa Sam em entrevista, por telefone, ao UOL.

Mesmo lembrando o grupo britânico na sonoridade crua e no vocal impressionante de Josh, o Greta Van Fleet vem de um passado calcado na soul music e o single "When the Curtain Falls", que abre as portas para o próximo projeto, é uma porrada sonora com personalidade. Eles anunciaram o lançamento de "Anthem of The Peaceful Army" para 19 de outubro. Veja a capa abaixo


"Soltamos essa música primeiro porque capta exatamente o que estamos querendo. É uma grande introdução para o novo álbum", define o músico.
Dividindo as opiniões e aumentando cada vez mais o número de fãs -- inclusive o próprio Robert Plant, que elogiou o quarteto --, Sam revela se a banda tem planos de vir ao Brasil, garante que o rock não está morto e explica como é ser comparado a todo momento com o Led Zeppelin.

Greta Van Fleet é uma das bandas mais promissoras da nova geração. Como vocês se sentem com isso, acaba rolando uma pressão?

Eu acho que há um pouco de pressão associada com o que estamos fazendo. Especialmente com a pressão que as pessoas colocaram nos nossos ombros [risos], mas eu diria que isso é rock n' roll. Eu realmente não acho que o rock está morto, somos apenas quatro caras que adoram música. Eu acho que nosso objetivo é melhorar nosso estilo, melhorar a nossa música e sermos os melhores músicos trabalhando juntos. Existe uma pressão, mas não somos os únicos a ter isso.

Mesmo sendo excelente para o marketing, as comparações com o Led Zeppelin acabam sendo incômodas de alguma forma?


De certa forma é incômodo, porque às vezes é de uma forma engraçada, eu não acho que você possa comparar algo a Led Zeppelin. Mas ser comparado ao Led Zeppelin no mundo do rock é a maior honra, o maior troféu, na minha opinião. E eu agradeço essas pessoas, porque realmente é uma honra.

Há rumores de que a banda virá ao Brasil ano que vem no Lollapalooza. Vocês podem adiantar alguma coisa?


O que eu posso dizer é que estaremos no Brasil em breve. Na verdade, nunca estivemos na América do Sul, e, especialmente pelo Brasil, estou muito animado. Quero chegar aí e ver a cultura, as pessoas. Ouvimos coisas maravilhosas sobre o país e estamos animados. Claro que vimos por fotos, e as paisagens são sempre lindas.

O pop e o hip-hop dominam a indústria musical, principalmente o mercado jovem. Como é convencer um adolescente de 15 anos que o rock ainda é legal em 2018?


Eu acho que o rock tem um tipo de poder mágico. Ele atinge qualquer idade e qualquer cultura. E ele faz todos nós humanos. E é uma coisa poderosa, é tudo música. É ela que nos tira do corpo, e atinge as nossas almas. Nós vemos o mesmo céu e respiramos o mesmo ar, é uma coisa mágica. É a coisa mais legal que temos no planeta Terra como seres humanos.

Vocês sempre fazem covers ao vivo e também têm alguns gravados. Como foi construída a identidade musical da banda?


As músicas que escolhemos vão ao encontro com o que ouvíamos enquanto crescemos. Algumas dessas músicas que escolhemos cantar são que causaram impacto nas nossas vidas, como "A Change is Gonna Come". Essa música é tão relevante agora quanto quando foi escrita há 50 anos. E é um exemplo de uma música eterna, que se mantém relevante até hoje. Nós crescemos com muito soul, muito Sam Cooke, Sammy Davis Jr, tudo isso.
Eu acho que uma das razões pela qual somos tão inspirados por eles é que eles fizeram o que nós queremos fazer. Queremos levar nossa a música para o futuro. Esses artistas pegaram a música tradicional folk e a eletrificaram, transformaram em algo novo. É isso o que é ser um artista, é reinventar, sempre ser novo e fazer coisas relevantes. Esse é o círculo natural da arte.

Com a boa repercussão de "When the Curtain Falls", o que podemos esperar do novo álbum "Anthem of the Peaceful Army"?


Acho que é uma grande cápsula de tempo. Nós sentimos que já estávamos escrevendo material para este álbum há algum tempo. Ao mesmo tempo, a gente fica querendo lançar logo (risos). A razão pela qual soltamos primeiro "When the Curtain Falls" foi porque capta exatamente o que estamos querendo. É uma grande introdução para o álbum. Acho que colocamos o clima do EP duplo [o sensacional "From the Fires", lançado em novembro de 2017.
 
Eu estava a torcer o nariz para essa banda quando vi as primeiras menções a ela na Internet, em grande parte por causa dessa mania tosca que a mídia tem de forçar comparações e insistir nelas até cansar. Depois deixei o preconceito de lado, porque enfim me ocorreu que a comparação é fruto da mídia ignóbil e de suas manchetes click-bait e não tanto da banda em si, e depois de ouvir o disco gostei bastante. A banda não nega a influência de Led Zeppelin; mas isso não basta para as comparar. Nem mesmo a semelhança vocal bastaria: é somente um aspecto entre muitos para aproximar dois conjuntos distintos. Ninguém em sã consciência negaria que o vocalista do Attick Demons soa muito como o Bruce Dickinson, mas daí a comparar essa banda com Iron Maiden seria menosprezar o talento dos instrumentistas do Iron, do seu estilo peculiar de fazer melodias e das próprias letras, que podem ser também a alma da banda (para outras se transformam em mera encheção de linguiça). Tudo isso enfim para dizer que Greta van Fleet é bom sim, tem alguma coisa lá muito difusa que nos lembra Led Zeppelin, mas a comparação grosso modo só atende a interesses publicitários e/ou midiáticos e acaba sendo um desfavor à própria banda que se deseja divulgar.

Ouçam Greta van Fleet por aquilo que a banda é.
 
Última edição:
Comparações são sempre inevitáveis por causa da influência de grandes bandas, mas o Greta Van Fleet pra mim merece respeito por ter apresentado um trabalho de qualidade que não fica devendo em nada as bandas que os influenciaram.
 
"As críticas nos deixam mais fortes", diz baterista do Greta Van Fleet

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Imagem: A banda Greta Van Fleet

Em dois anos, o Greta Van Fleet, foi de revelação do rock a uma das bandas mais importantes da atualidade, premiada com o Grammy de melhor álbum de rock de 2019. Agora, os brasileiros poderão conferir de perto, pela primeira vez, se o quarteto americano soa tão bem ao vivo quanto em seu álbum "Anthem of the Peaceful Army" (2018).

Amanhã eles se apresentam na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. No domingo, a banda será uma das principais atrações do Lollapalooza Brasil, em São Paulo. Para quem quiser uma experiência mais intimista, eles voltam a se apresentar na segunda-feira na Audio, também em São Paulo, dentro do projeto Lolla Parties.
"A gente tenta não se influenciar nem pelas críticas nem pelos elogios", disse o baterista Danny Wagner, 20, que conversou com o UOL por telefone de sua cidade natal, Frankenmuth, no estado de Michigan, nos Estados Unidos. "Conversamos uns com os outros e tentamos ser nós mesmos, sem se preocupar com a opinião de quem está de fora. As boas críticas nos deixam mais fortes. Sabemos quem nós somos e estamos bastante confiantes".

Danny é o único integrante da banda que não faz parte da família Kiszka, formada pelos irmãos gêmeos Josh Kiszka (vocal) e Jake Kiszka (guitarra), de 22 anos, e o caçula, o baixista Samuel Kiszka, 20.

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A banda Greta Van Fleet Imagem: Reprodução/Instagram
Ao telefone, o baterista parecia cansado e demonstrou estar ansioso para voltar aos palcos. Afinal, a banda precisou cancelar vários shows após o vocalista Josh ter sido diagnosticado com laringite. Como consequência, o grupo ficou quase três meses sem se apresentar e retornou apenas na última quinta-feira (28), no Lollapalooza Chile, que marcou o início da turnê sul-americana da banda.

Danny, no entanto, tranquilizou os fãs a respeito da saúde vocal de Josh. "A voz dele já está bem melhor. A parte mais difícil do nosso trabalho, especialmente no inverno [no hemisfério norte], é fazer tantos shows em tão pouco tempo em condições climáticas ruins", explicou. "Tentamos nos cuidar da melhor maneira possível. O Josh está se tratando e tenho certeza que ele estará 100% no Brasil"

Influência musical

Em sua curta carreira, o que mais a banda tem ouvido são comparações com o Led Zeppelin. São tantos comentários, que os integrantes já estão se incomodando e preferem desconversar quando o assunto é abordado. Sobre o tema, Danny deu uma resposta padrão: "É uma honra".

Mas, quando a pergunta foi sobre seus bateristas favoritos, ele mudou o tom de voz e empolgado citou a influência de nomes mais distantes do Led, como Ringo Starr (Beatles), Keith Moon (The Who), Mitch Mitchell (Jimi Hendrix Experience) e Taylor Hawkins (Foo Fighters).

Dos outros integrantes, a influência musical vai ainda mais distante, com bandas desconhecidas do grande público, como a Fairport Convention, de electric folk dos anos 1970, da qual a música "Meet On The Ledge" eles fizeram cover no álbum "From the Fires", de 2017.

"Gostamos muito dessas bandas de rock e blues dos anos 1960 e 1970. O Josh sempre gostou muito delas. Ouvimos esse tipo de folk o tempo inteiro", afirmou. "Acho que fazer covers é bom para uma banda, especialmente quando você encontra o approach correto para soar confortável para você e manter vivo o legado".

A influência dos anos 1970 também passa pelo figurino. No palco, os quatro integrantes abusam das roupas de couro, fitas coloridas, plumas, brincos, colares e outros adereços. "É uma coisa do oeste dos Estados Unidos", diz o baterista.

"A gente queria criar uma atmosfera que nos conectasse à capa do disco ['Anthem Of The Peaceful Army'], com muitas rochas, deserto, montanhas", explicou. "Os nossos clipes têm muito deserto e a queríamos uma continuidade desse mesmo visual no palco. Acho que as nossas roupas refletem também nossas músicas e letras".

Antes de encerrar o bate-papo, Danny fez questão de mandar um recado aos brasileiros. "Estamos muito animados para tocar no Lollapaloza Brasil. Vimos alguns vídeos do festival aí no Brasil e, honestamente, será um sonho tocar nesse palco. Acho que será uma experiência completamente nova, talvez o maior festival que tocaremos em nossa carreira".
 
2021 tá acabando, mas não poderia deixar de comentar que o segundo álbum The Battle at Garden's Gate, pra mim o Greta mostrou mais maturidade e não fica parecendo tão cópia barata do Led como no primeiro. Gostei desse também
 
Eu não acho parecido com LZ. Tem que melhorar muito pra isso acontecer. Porém, não achei ruim como dizem por aí. Pessoal reclama demais. Ouvi o segundo álbum e ouvi (bem de longe) um pouco de Rush. Não vejo problema em soar parecido com algo já feito. Tem que ser bem-feito e pronto. E, eles podem melhorar.
 
Última edição:
Daí que no início o som deles soava em algumas faixas bem parecido com o LZ, não se limitando apenas ao timbre do vocalista.

Mas o importante é que é uma banda em franca evolução, mostrando que tem outras referências e vai aos poucos amadurecendo sua personalidade.
 
Fazer Clipe é que nem gravar CD com uma capa bem bonita, em tempos de distribuição digital. É só pelo glamour mesmo.
 

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