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Gravidade (Gravity, 2013)

Sua nota para o filme


  • Total de votantes
    12
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É tudo isso mesmo? Vi o trailer quando vi Pacific Rim e não me cativou.
O filme realiza o que propõe com maestria. Trata-se de um drama de poucos diálogos, mas com cenas muito bem elaboradas.

O filme conseguiu me transmitir a sensação de estar a deriva no espaço. Para mim, filmes que conseguem trazer a emoção/sensação proposta por eles a quem os assiste são de grande qualidade, e é o caso deste.
 
É legal, mas depois da metade do filme eu tinha cansado já. Bastante repetitivo.
E por mais que os efeitos especiais sejam espetaculares, a falta de mais personagens pesa também...

O George Clooney teve uma atuação ótima, mas não posso dizer o mesmo da Sandra Bullock.
 
Eu considerei o inverso.
A Sandra fez um esforço para construir uma personagem.
O Clooney fez ele mesmo de novo. Como em 99,9% das atuações dele.
 
Pra se curtir uma experiência realista legal em 3D o filme ficou até ligeiramente acima do que esperava. Bacana mesmo.

Já se olhar pro roteiro aí é isso que o Thor descreveu muito bem: trechos monótonos e cansativos que se tivessem sido mais enxutos não trariam nenhum prejuízo ao filme. De qualquer maneira valeu pelo 3D.
 
Eu considerei o inverso.
A Sandra fez um esforço para construir uma personagem.
O Clooney fez ele mesmo de novo. Como em 99,9% das atuações dele.

Carisma conta, né?
Mas ele me pareceu bem melhor no filme do que ela. Independente de ela ter tentado fazer uma coisa diferente e ele não.
 
Carisma conta, né?
Mas ele me pareceu bem melhor no filme do que ela. Independente de ela ter tentado fazer uma coisa diferente e ele não.
Pode até ser. A Sandra Bullock é muito dificil de se assistir um filme dela e não se pegar uma hora dizendo, "PQP Sandra Bullock".

Mas em termos de análise das atuações, o Clooney parece que nunca se esforça em construir um personagem, estudar. Aí eu fico na dúvida se dou o crédito pra ele ou pro roteirista/diretor que escreveu um personagem que é uma persona perfeita do Clooney e depois só o escalou.


Tenho um amigo que diz que dá pra pegar quase todos os trabalhos do Clooney e fazer um mega-filmão de um personagem.
Primeiro ele começaria como um jovem residente médico, depois ele era enviado pra guerra, se destaca, volta pros EUA e se candidata a presidencia, depois se aposenta pra ir morar no Havaí, por fim se cansa de tudo e começa a vestir fantasia de morcego e bater em bandido.
Tudo seria plausível já que os personagens são praticamente idênticos nos trejeitos e forma de agir.
 
Foi lançado o curta-metragem Aningaaq, que é um spinoff de Gravidade:


Ou aqui, em melhor resolução.

During a pivotal scene in Gravity, Sandra Bullock's character Ryan Stone, trapped inside a Russian space capsule with little hope of survival, makes contact with a male voice speaking via radio in a foreign language. What unfolds on the other end of that fractured conversation, complete with a barking dog and a crying baby, is the subject of a short film by Jonas Cuaron, son of director Alfonso Cuaron, who co-wrote the screenplay for Warner Bros.' $500 million-grossing awards contender with his father. That seven-minute companion piece, titledAningaaq, was financed by Warner Home Video, which initially envisioned it as a unique extra feature for Gravity's Blu-ray edition. But the stark, contemplative Aningaaq has developed a life of its own via festival screenings at Venice and Telluride. Now Warners has submitted it for Oscar consideration in the live-action short category; should it snag a nomination alongside its sure-bet blockbuster companion, they are poised to make Academy Awards history as the first feature and spinoff short drawn from the same material to be nominated together in the same year.

The idea for Aningaaq, which follows an Inuit fisherman stationed on a remote fjord in Greenland, occurred to the Cuarons as they were working out the beats for the Gravity screenplay. "It's this moment where the audience and the character get this hope that Ryan is finally going to be OK," Jonas, 31, tells THR. "Then you realize that everything gets lost in translation." Both Cuarons spent time in the glacial region (Alfonso once toyed with setting a movie there) and fell in love with the barren vastness of its frozen wilderness. During one of those visits, Alfonso met a drunken native who would become the basis for the title character, played by Greenland's Orto Ignatiussen. But it wasn't until Jonas, on a two-week trek gathering elements for his film, was inspired by the local inhabitants' profound attachment to their sled dogs that he decided to incorporate that element into the plot.

The short was filmed "guerrilla style" on location on a budget of about $100,000 -- most of which went toward the 10-person crew's travel costs -- and Cuaron completed it in time to meld the dialogue into Gravity's final sound mix. The result is a seamless conversation between Aningaaq and Ryan, stranded 200 miles above him, the twin stories of isolated human survival providing thematic cohesion. Still, Jonas says he was careful "to make it a piece that could stand on its own." Should both get Oscar noms, an interesting dynamic would emerge: Two films potentially could win for representing different sides of one conversation, to say nothing of having come from father and son.

One Academy member who likely will vote for Aningaaq if it scores a nomination is Bullock: At a Los Angeles press conference, the star called the short an "absolutely beautiful piece of loneliness. … I get goose bumps thinking about it."

The Hollywood Reporter
 
Vou ser bem sincero. O filme começou muito bem e me prendeu até o fim. Achei mt legal a atmosfera logo no início, o fundo sempre muito preto, os destroços vindo e etc.

Depois disso foi ladeira abaixo e se transformou num dos piores filmes que eu já vi.

Eu vi o filme me baseando num top 10 filmes do ano que eu costumo acompanhar. Mas como eu não gosto de absolutamente nenhum spoiler, eu nem vi o review do filme antes de assisti-lo, não sabia nada sobre ele. Logo que o filme começou, ficou clara a proposta de ser diferente e bem realista, mostrando como é diferente a vida no espaço. Ok.

Quando os dois perdem o combustível e se chocam com uma estação espacial, o filme joga esterco em qualquer premissa que tinha sobre tentar ser fiel à realidade da vida no espaço. Desculpe a grosseria, mas eu me senti completamente insultado. Como um cidadão que frequentou as aulas de física do primeiro ano do ensino médio, assistir um filme que deve ter custado centenas de milhares de dólares que finge ser realista cometer um erro físico de problema de capítulo 1 de livro de física para iniciantes não merece meu respeito. Obviamente não havia nenhuma força atuando sobre o personagem do George C. no momento em que ele é puxado pela mão mágica do destino para sua morte. O básico do básico da física nos conta que um corpo parado em relação a um certo referencial só se move em relação a ele caso haja uma força que atue sobre algum deles. Não tinha nenhuma força, os dois já tinham parado. Mas talvez o Darth Vader estava usando a força pra puxar o cara e não me contaram. Quiseram mostrar como a gravidade pode ser uma dádiva, mas usaram uma cena que só é possível de acontecer na presença da tal gravidade - que por sinal dá nome ao filme.

Num filme completamente fora da realidade eu não me importaria. Estamos cansados de ver tiros de pistola em hollywood capazes de arremessar pessoas a metros de distância, ou super-homens que pegam uma pessoa em queda livre mas seus braços super acolchoados permitem uma aterrissagem suave. Por deus, dois de meus filmes favoritos são Tigre e o Dragão e Senhor dos Anéis e sabemos que nada lá é cientificamente correto. Mas se o filme pretende ser, tem que ser até o final.

Por algum tempo eu tentei pensar "ser só um detalhe". Mas não dá. O filme tem 2 personagens e uma premissa. Quando um personagem e a premissa morrem juntos numa cena tão bizonha, não é "só um detalhe". Cheguei a ficar literalmente triste e desanimado pensando em como uma direção tão porca deixa algo tão horrendo passar despercebido na produção do filme, o erro passa despercebido por várias pessoas, e ainda recebe um Oscar, sendo que se eu escrever uma vírgula errada no Facebook e sou apedrejado por milhares de pedras instantâneamente.

Confesso que meu julgamento do resto do filme pode ter sido influenciado por esse erro grotesco, mas eu achei a personagem bastante rala e sem sentido. O filme gira todo em torno dela, e de como ela precisa encontrar forças e motivação para seguir em frente. Aí ela não encontra motivação e segue em frente mesmo assim. O personagem do Clooney também é bem raso e... chato (?). É só um cara que faz piadinha a todo o momento e não serve pra muita coisa, sem personalidade nem nada.
 
O Neil deGrasse questionou essa cena, mas nao acho que exatamente nesse ponto que voce tocou.

Ja faz um tempo que assisti o filme, entao talvez eu esteja errado. Mas eu lembro de ambos estarem conectados por um cabo a estacao espacial destruida rotacionando bem lentamente.
Isso seria suficiente para fazer o Clooney sair pela tangente quando se desconectasse do sistema geral.

O que eu nao entendi, e acho que foi a critica do DeGrasse, eh porque raios ele decidiu se desconectar. Ali dava pra eles sem muita pressa irem ateh a estacao juntos.
A unica resposta que eu encontrei seria a que o Clooney achou que nao daria tempo pra ir lentamente pois o oxigenio da Bullock estava acabando e pensou num modo de faze-la chegar ateh perto da estacao mais rapidamente.


Quanto ao Clooney, eu jah disse isso em outro post, ele fez ele mesmo de novo. Concordo contigo nesse ponto.
 

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