Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas e correm o risco de se infectarem com o vírus HIV poderão a partir de agora tomar medicamentos antirretrovirais como forma de prevenção.
A medida consta de um novo documento lançado nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde, chamado Consenso Terapêutico. Até agora, o uso preventivo dos antirretrovirais era indicado apenas em casos de violência sexual ou para médicos e outros profissionais de saúde que tiveram contato com sangue de paciente soropositivo. Agora, vale para quem teve uma relação sem camisinha ou em que o preservativo estourou.
Em entrevista coletiva, o assessor técnico do Departamento de DST e Aids, Ronaldo Hallal, afirmou diversas vezes que a medida só deve ser adotada em casos excepcionais e que o método de prevenção mais adequado continua sendo o preservativo, porque é mais seguro e porque os medicamentos têm uma série de efeitos colaterais.
Para ter acesso aos antirretrovirais como forma de prevenção, a pessoa deve procurar um dos 700 centros de referência no tratamento de HIV e Aids em até 72 horas após a relação sexual desprotegida -- o ideal é que sejam duas horas. O tratamento dura 28 dias.
O governo deverá fazer um monitoramento dessa demanda para verificar se não há banalização do procedimento.
OUTRAS MEDIDAS
O Consenso Terapêutico também traz orientações para casais com pelo menos um portador do HIV que querem ter filhos. Há indicações de reprodução assistida e de como reduzir ao máximo as chances de transmissão nos casos em que o casal quiser que a gravidez seja natural.
Fonte
A medida consta de um novo documento lançado nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde, chamado Consenso Terapêutico. Até agora, o uso preventivo dos antirretrovirais era indicado apenas em casos de violência sexual ou para médicos e outros profissionais de saúde que tiveram contato com sangue de paciente soropositivo. Agora, vale para quem teve uma relação sem camisinha ou em que o preservativo estourou.
Em entrevista coletiva, o assessor técnico do Departamento de DST e Aids, Ronaldo Hallal, afirmou diversas vezes que a medida só deve ser adotada em casos excepcionais e que o método de prevenção mais adequado continua sendo o preservativo, porque é mais seguro e porque os medicamentos têm uma série de efeitos colaterais.
Para ter acesso aos antirretrovirais como forma de prevenção, a pessoa deve procurar um dos 700 centros de referência no tratamento de HIV e Aids em até 72 horas após a relação sexual desprotegida -- o ideal é que sejam duas horas. O tratamento dura 28 dias.
O governo deverá fazer um monitoramento dessa demanda para verificar se não há banalização do procedimento.
OUTRAS MEDIDAS
O Consenso Terapêutico também traz orientações para casais com pelo menos um portador do HIV que querem ter filhos. Há indicações de reprodução assistida e de como reduzir ao máximo as chances de transmissão nos casos em que o casal quiser que a gravidez seja natural.
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