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Brasil vai avaliar projeto norte-americano de distribuição de computadores baratos 19:02
Lana Cristina
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou hoje (28) grupo de trabalho para avaliar a possibilidade do Brasil aderir ao projeto "Para cada criança um laptop (computador portátil)", apresentado a ele pelos pesquisadores do centro de pesquisa norte-americano Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Nicholas Negroponte e Seymour Papert.
O grupo terá 30 dias para apresentar propostas de como o país pode colocar em prática o projeto educacional que prevê a produção de computadores portáteis ao preço de US$ 100, o que na cotação da moeda americana de hoje, representaria R$ 237.
Segundo o assessor da Presidência da República, César Alvarez, nomeado para coordenar o grupo, a equipe apresentará um diagnóstico e um plano de trabalho que ajudarão o presidente Lula a decidir se o Brasil vai integrar o projeto. O grupo é formado por representantes dos ministérios das Comunicações, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Educação.
Negroponte e Seymour apresentaram o projeto, pela primeira vez, no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), no ano passado. A partir de então, o Media Lab, laboratório do qual fazem parte, foi procurado por cerca de 50 países interessados em conhecer o projeto educacional. Segundo cálculos dos pesquisadores, seria necessária uma demanda de pelo menos cinco milhões de laptops para que o preço fosse reduzido a US$ 100. O Brasil, calculam, poderia aderir ao projeto inicialmente com uma demanda de um milhão desses equipamentos.
Os cientistas do MIT apresentaram uma meta ambiciosa ao presidente Lula. Eles esperam que, se o Brasil participar do projeto, todas as crianças em idade escolar na rede pública tenham um laptop até 2010. Seria algo como 40 milhões de crianças. Partindo do preço mínimo de um laptop vendido nos Estados Unidos, US$ 800, Negroponte apresentou cálculos que mostram como esse valor é influenciado por ações de marketing, venda, distribuição e lucro. "Metade desses US$ 800 é para essas ações e dos US$ 400 restantes, metade é gasto na tela", afirmou.
Segundo o pesquisador, o MIT desenvolveu uma tecnologia capaz de baratear a tela para US$ 30. "Podemos ‘emagrecer’ esse custo usando um programa aberto, de software livre, como o Linux, e o preço do laptop baixaria para US$ 100, mais o custo da tela, sairia por US$ 130. Mas acreditamos que não é preciso muito esforço para baixar ainda mais", aposta Negroponte.
De acordo com o coordenador do grupo de trabalho, César Alvarez, o projeto é revolucionário e propõe algo totalmente novo para a área educacional. "É mais que um projeto de inclusão digital, de acesso e domínio de uma tecnologia e produção industrial em larga escala. É um projeto educacional que se propõe. O laptop seria, dentro dessa perspectiva, um instrumento pedagógico como hoje é o livro didático".
Se o Brasil decidir integrar o programa, vai assumir o compromisso de distribuir gratuitamente os equipamentos à escolas.
28/06/2005
http://www.radiobras.gov.br/materia_i_2004.php?materia=230702
Bastante interessante está idéia do governo, meu unico grande receio é se tais equipamentos serão livras para os alunos retirarem da escola e levarem para casa.
Lana Cristina
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou hoje (28) grupo de trabalho para avaliar a possibilidade do Brasil aderir ao projeto "Para cada criança um laptop (computador portátil)", apresentado a ele pelos pesquisadores do centro de pesquisa norte-americano Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Nicholas Negroponte e Seymour Papert.
O grupo terá 30 dias para apresentar propostas de como o país pode colocar em prática o projeto educacional que prevê a produção de computadores portáteis ao preço de US$ 100, o que na cotação da moeda americana de hoje, representaria R$ 237.
Segundo o assessor da Presidência da República, César Alvarez, nomeado para coordenar o grupo, a equipe apresentará um diagnóstico e um plano de trabalho que ajudarão o presidente Lula a decidir se o Brasil vai integrar o projeto. O grupo é formado por representantes dos ministérios das Comunicações, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Educação.
Negroponte e Seymour apresentaram o projeto, pela primeira vez, no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), no ano passado. A partir de então, o Media Lab, laboratório do qual fazem parte, foi procurado por cerca de 50 países interessados em conhecer o projeto educacional. Segundo cálculos dos pesquisadores, seria necessária uma demanda de pelo menos cinco milhões de laptops para que o preço fosse reduzido a US$ 100. O Brasil, calculam, poderia aderir ao projeto inicialmente com uma demanda de um milhão desses equipamentos.
Os cientistas do MIT apresentaram uma meta ambiciosa ao presidente Lula. Eles esperam que, se o Brasil participar do projeto, todas as crianças em idade escolar na rede pública tenham um laptop até 2010. Seria algo como 40 milhões de crianças. Partindo do preço mínimo de um laptop vendido nos Estados Unidos, US$ 800, Negroponte apresentou cálculos que mostram como esse valor é influenciado por ações de marketing, venda, distribuição e lucro. "Metade desses US$ 800 é para essas ações e dos US$ 400 restantes, metade é gasto na tela", afirmou.
Segundo o pesquisador, o MIT desenvolveu uma tecnologia capaz de baratear a tela para US$ 30. "Podemos ‘emagrecer’ esse custo usando um programa aberto, de software livre, como o Linux, e o preço do laptop baixaria para US$ 100, mais o custo da tela, sairia por US$ 130. Mas acreditamos que não é preciso muito esforço para baixar ainda mais", aposta Negroponte.
De acordo com o coordenador do grupo de trabalho, César Alvarez, o projeto é revolucionário e propõe algo totalmente novo para a área educacional. "É mais que um projeto de inclusão digital, de acesso e domínio de uma tecnologia e produção industrial em larga escala. É um projeto educacional que se propõe. O laptop seria, dentro dessa perspectiva, um instrumento pedagógico como hoje é o livro didático".
Se o Brasil decidir integrar o programa, vai assumir o compromisso de distribuir gratuitamente os equipamentos à escolas.
28/06/2005
http://www.radiobras.gov.br/materia_i_2004.php?materia=230702
Bastante interessante está idéia do governo, meu unico grande receio é se tais equipamentos serão livras para os alunos retirarem da escola e levarem para casa.