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Giovanni Papini

@Spartaco e @Fúria da cidade, é um escritor italiano falecido pouco depois da WWII. Antes disso era uma celebridade por lá; e por aqui era bem conhecido. A cada livro que leio dele, acho mais fabuloso. O mais conhecido é Gog (alguns dos pequenos contos lembram Black Mirror); que de fato é muito bom! O primeiro que li foi "Palavras e sangue"; lembra o Pirandello. Li sem grandes expectativas o livro dele sobre Santo Agostinho e fiquei muitíssimo impressionado. Para quem nunca leu, qualquer um seria interessante. Mas sugiro "O passado remoto" ou Gog. Novos, sem chance. Mas, como pouca gente conhece e a procura é pequena, os poucos que encontrar usados na internet serão baratos :)
 
Li somente o texto "As obras-primas da literatura", que está em Gog. É um texto curto e interessante sobre a sensibilidade para a literatura, sobre saber apreciar uma obra de arte literária (sei que tem disponível em sites e recomendo a leitura).
 
Li somente o texto "As obras-primas da literatura", que está em Gog. É um texto curto e interessante sobre a sensibilidade para a literatura, sobre saber apreciar uma obra de arte literária (sei que tem disponível em sites e recomendo a leitura).
@Molly Bloom , deste eu quase não me lembro pouco (a estante fica no outro cômodo da minha casa!). As histórias de Gog são muito desconcertantes, no sentido Black Mirror atual (a ideia de coisas que "já poderiam acontecer"). Isso apesar de ser um livro dos anos 30.
@Spartaco , você perguntou e não o respondi direito. No Brasil, já se vão uns 40 ou 30 anos que não é publicado nenhum livro do Papini. Em Portugal, pela editora Livros do Brasil, Coleção Dois Mundos, foram publicados uns dez. Os que tenho (também uns dez) e os que já li (uns cinco), comprei-os todos usados (editoras variadas: Nova Fronteira, edições portuguesas, Bruguera, etc).
 
@Spartaco , você perguntou e não o respondi direito. No Brasil, já se vão uns 40 ou 30 anos que não é publicado nenhum livro do Papini. Em Portugal, pela editora Livros do Brasil, Coleção Dois Mundos, foram publicados uns dez. Os que tenho (também uns dez) e os que já li (uns cinco), comprei-os todos usados (editoras variadas: Nova Fronteira, edições portuguesas, Bruguera, etc).

@Fábio Viana, então já está na hora de alguma editora brasileira se interessar e publicar alguns de seus livros. Será que a Nova Fronteira que você citou poderia ser tal editora?
 
@Fábio Viana, então já está na hora de alguma editora brasileira se interessar e publicar alguns de seus livros. Será que a Nova Fronteira que você citou poderia ser tal editora?
Algumas editoras têm republicado ultimamente autores solenemente esquecidos nos últimos tempos (Georges Bernanos é um caso típico). No caso do Papini, sinceramente não sei. A Novra Fronteira foi vendida ao grupo Record; daí os critérios podem ter mudado. Apesar de considerar o Papini um gênio (não é exagero; era um caso incomum de erudição o dele...) e um dos melhores escritores que conheço (no mesmo nível e frequentemente mais que o Pirandello), o Papini é ignorado tanto pelo pessoal da universidade (que vivem de modismos e etc) quanto pelos que correm por fora (É Realizações, e outros). De modo que permanece um autor estranhamente ignorado. A única vantagem disso é serem seus livros sempre baratos, mesmo que raros! Seus "Diários", por exemplo, que foram publicados aqui nos anos 80, mais ou menos (a estante fica no outro cômodo da casa! rs), são encontrados a 5 reais no site Estante Virtual.
 
Esses dias passei os olhos por um livro dele, da Verbo Editorial, num sebo; mas deixei para outro dia e acho que já o levaram... :g:
Era "O Passado Remoto".
 
Esses dias passei os olhos por um livro dele, da Verbo Editorial, num sebo; mas deixei para outro dia e acho que já o levaram... :g:
Era "O Passado Remoto".
** Posts duplicados combinados **
Esse, Passado Remoto, é muito bom! Ele escreve sobre as pessoas que conheceu ao longo da vida em Florença. Muito famosos (Lênin, pasme), e pouco conhecidos agora (Bergson, William James...). De cara ele relata um acidental encontro entre Nietzsche, de passagem pela cidade, e ele, ainda criança. Um livro e tanto!
 
Correção: creio que a Nova Fronteira foi vendida sim; mas não para a Record, e sim para a Ediouro (e ainda assim, a confirmar!).
 

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