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Gil Gomes

Fúria da cidade

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Sempre fui fã do maior repórter policial de todos os tempos cujas reportagens ajudaram a elucidar dezenas de crimes, detentor de grandes furos jornalísticos únicos como o histórico massacre do Carandiru de 1991 e principalmente de seus programas no rádio, onde ele narrava com uma emoção única.

Eis que depois de muito tempo sumido da TV e um pouco menos do rádio devido ao Mal de Parkinson, ele reapareceu dando uma entrevista na Record. Pra quem não via notícias recentes, a entrevista dele foi o um dos maiores picos de audiência do Domingo.

 
Eu era criança, mas gostava de assistir ao Aqui, Agora pelo jeito caricato como ele apresentava.
 
Gil Gomes volta à TV após 10 anos: "Sonhava todos os dias"

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    Gil Gomes e o gesto ao narrar que o tornou famoso

Afastado da TV há onze anos por problema de saúde, Gil Gomes vai voltar ao ar a partir da próxima quarta-feira (16) pela TV Ultrafarma, que pode ser sintonizada online ou pelo canal 33 da antena parabólica. O apresentador, que ficou famoso pela linguagem e gestual próprios que imprimiu no "Aqui Agora", na década de 90, estava recluso, em casa, já quase sem acreditar que seria capaz de reencontrar sua antiga e inesquecível paixão: a televisão.
"Estou com Parkinson. Eu tremo. Parecia impossível voltar [à TV]. Mas vai ser num esquema que vai dar para voltar. O programa já existe, com o Carlos Maglio e o João Ferreira. Eu vou participar, contar casos, dar palpite, comentar notícias", disse ele em entrevista ao UOL.

Como tem dificuldade para caminhar, Gomes fará o programa intitulado "Boa Noite Bom Dia" sentado. O desafio, ele sabe, não será pequeno. Sua participação será ao vivo, com exibição do programa a partir das 4h da manhã de segunda à sexta pela Gazeta e aos sábados pela RedeTV! .

"Vou me esforçar ao máximo para ver se consigo. E vou conseguir! Tenho força de vontade e fé em Deus que vai dar tudo certo. É a minha paixão, né? Sem ela a gente não vive muito. Era um martírio a saudade, a vontade de fazer... Eu sonhava quase todos os dias que estava fazendo reportagens para televisão e rádio. Mas agora, se Deus quiser, vou acabar com esse martírio que aconteceu na minha vida", afirmou.

O convite partiu do próprio empresário Sidney Oliveira, dono da rede de farmácias Ultrafarma e que é conhecido pelos merchandising na TV: "Ele é meu amigo, mas não o via havia 15 anos. O José Américo, da 'Praça é Nossa' e do Café com Bobagem, falou para ele do meu sonho e ele fez uma visita na minha casa. Na conversa, surgiu o assunto e ele me convidou para participar do programa de sábado. Eu fui e me saí muito bem. Deu uma audiência que nunca tinha dado. Depois, ele me convidou e aceitei o desafio".

Reprodução/SBT
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O apresentador reencontra colegas do "Aqui Agora"


"Aqui Agora" mudou a televisão


Gil Gomes diz que não deixou de ver TV um dia sequer nos últimos dez anos. Para ele, apesar das novidades dos canais, pouca coisa mudou: "Não teve mudança na televisão. Tiveram programas que entraram, saíram, mas a essência continua a mesma coisa".

E a informalidade do "Jornal Nacional", em que os âncoras adotaram uma linguagem menos sisuda e passaram a circular pelo estúdio? Na opinião do apresentador, é um reflexo das adaptações que se fizeram necessárias após o sucesso do popularesco "Aqui Agora".

"Não só no Jornal Nacional [que mudou], mas na televisão em geral. Não estou falando do 'Aqui Agora' do Gil Gomes, mas do programa mesmo. Teve uma mudança. Os repórteres já aparecem sem gravata, não ficam paradinhos. Já faz tempo que isso começou a acontecer", declara ele, que gosta de assistir principalmente a telejornais.
 
Aos 78 anos morre Gil Gomes, um dos maiores comunicadores do Brasil

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Gil Gomes foi homenageado recentemente pelo “Domingo Legal”. (Foto: Divulgação)

Morreu na manhã desta terça-feira (16) o comunicador e radialista Gil Gomes aos 78 anos de idade. Ele enfrentava uma série de complicações nos últimos dias e uma luta contra um câncer no fígado. Pelo que havia sido comunicado pelo programa Balanço Geral, ele andou internado e perdeu muito a vitalidade e as forças, contando apenas com o apoio da sua família.

Gil Gomes é jornalista e uma das suas últimas aparições foi no Domingo Show, da Record. Ele sofria com mal de Parkinson, e em uma declaração de 2016, disse que sofreu no período que estava longe do trabalho. “Tanta coisa que vivi, senti, chorei. Sou chorão e quando choro eu me revolto. Passei os últimos seis anos sentado em uma poltrona, esperando a morte, mas agora voltei e estou feliz”, contou ao programa “Sensacional”, da RedeTV.
O apresentador relembrou a época que fazia jornalismo policial no rádio e disse que chegou a ser preso mais de 30 vezes durante o regime militar. “Terminava o programa e a viatura da Polícia Federal vinha me buscar. Só que eu era amigo do [político] Romeu Tuma e sempre saía”, disse. Inclusive, Gil relembrou a situação que lhe deixou mais assustado.

“Trabalhava na rádio e recebi um telegrama dizendo que tinha apenas 30 dias de vida. No outro dia, recebi mais um, escrito ’29 dias de vida’, e começou uma contagem regressiva. Quando faltavam 12 dias, mataram meu gato, envenenado. Depois daí, a contagem acabou e não aconteceu nada, mas eu tenho uma mania de valente”.

Demais detalhes sobre o velório e enterro ainda não foram divulgados.
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Gil Gomes trabalhava fazendo reportagens especiais para o SBT no passado (Foto: Reprodução)
 
"E lembre-se de uma coisa, se você agir com dignidade pode não consertar o mundo, mas na Terra haverá um canalha a menos. Bom dia."

Gil sempre encerrava seu programa com a passagem acima, dando uma longa e dramática pausa antes do "bom dia". Minha mãe ouvia o programa de uma hora do Gil, todos os dias. Eu, é claro, ouvia junto.
Durante um período ele teve um programa aos domingos onde contava histórias verídicas, fosse de gângsters, cangaceiros ou até da Joana d'Arc.
Ele fez parte da minha infância, numa época sem computadores e internet. O velho "radinho" estava sempre presente.
 
"E lembre-se de uma coisa, se você agir com dignidade pode não consertar o mundo, mas na Terra haverá um canalha a menos. Bom dia."

Gil sempre encerrava seu programa com a passagem acima, dando uma longa e dramática pausa antes do "bom dia". Minha mãe ouvia o programa de uma hora do Gil, todos os dias. Eu, é claro, ouvia junto.
Durante um período ele teve um programa aos domingos onde contava histórias verídicas, fosse de gângsters, cangaceiros ou até da Joana d'Arc.
Ele fez parte da minha infância, numa época sem computadores e internet. O velho "radinho" estava sempre presente.

Bem lembrado. Essa frase era a grande marca registrada.

Eu sou da geração que teve infância e adolescência acompanhando o Gil onde ele mais fez sucesso que foi o rádio e numa época que a imensa parte das narrações eram feitas ao vivo e também dessa forma toda a trilha sonora de fundo por um sonoplasta, aliás profissão esta que entrou em processo de extinção, já que com o avanço da tecnologia dos programas de áudio para computador, hoje é possível facilmente reproduzir todas as músicas e os efeitos sonoros de forma programada no piloto automático. E o Gil no final do programa além de citar a tradicional frase de encerramento, também nunca deixava de mencionar o nome do seu sonoplasta.

É claro que acompanhei também as primeiras aparições dele na TV no extinto "Aqui Agora" do SBT no início dos anos 90, mas era no rádio que ele virou um fenômeno icônico da audionarração. Já ouvi outros narradores que contam histórias, mas não ouvi alguém transmitir emoção e dramatização com a maior proximidade possível de como o fato ocorreu como o Gil.
 

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