Bilbo Bolseiro
Bread and butter
Procurei usando a ferramenta de busca, se já tiver um tópico sobre isso me desculpem.
Ghost-writer
Escritor-fantasma ("ghost writer", em inglês) é como se chama à pessoa que, tendo escrito uma obra ou texto, não recebe os créditos de autoria - ficando estes com aquele que o contrata ou compra o trabalho.
Profissionalização
Algumas editoras disponibilizam o serviço de autoria oculta, como incentivo para a publicação de novas obras ou noutras o autor se oferece para dar corpo a um livro, quando percebe que há uma boa história.
O trabalho de redacção de livros chega a ser oferecido publicamente, junto ao de revisão, voltado ao público que "não tenha tempo" para escrever um livro em que o "escritor-fantasma ajudará o autor a redigir uma biografia, autobiografia, romances, livros técnicos, etc."
Casos
Em alguns lugares, como o Canadá, o serviço de escritor-fantasma é reconhecido e apoiado por entidades como The Writers' Union of Canada.
Nos Estados Unidos há uma variação para os escritores de discursos, chamados ali de speechwriters (escritores de discursos, numa tradução livre). Dentre estes, um dos mais proeminentes foi Ted Sorensen, assessor do Presidente Kennedy, e autor da célebre frase do discurso de posse, onde dizia "Não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país"
George Lucas serviu-se da redação de Alan Dean Foster para a versão em livro de Star Wars.
No Brasil, o Chalaça foi ghost-writer de D. Pedro I, e a ex-prostituta Bruna Surfistinha serviu-se da escrita de Jorge Tarquino para a formatação do best-seller "O Doce Veneno do Escorpião - O Diário de uma Garota de Programa".
Na Política
O uso de escritores-fantasma por políticos é comum, na escrita dos seus discursos. A frase do escritor-fantasma do presidente brasileiro Juscelino Kubitschek, Autran Dourado, é famosa no meio: "Eu era apenas a mão que escrevia".
Assessores políticos chegam mesmo a escrever sobre pontos de vista opostos, para adequar os textos aos clientes e seus discursos. É comum, ainda, adequar o texto ao nível de conhecimento e estilo daquele que contrata o escritor fantasma.
Casos
A diferença entre o discurso lido e o de improviso pode gerar discrepância no estilo. Esta falha é apontada, por exemplo, nas falas do Presidente Lula[9]
Conta-se que um político mineiro, sem efetuar uma pré-leitura do texto feito pelo "fantasma", leu a frase "de Minas, quiçá do Brasil" como "Minas, cuíca do Brasil", gerando constrangimento e pilhéria.
A Winston Churchill é atribuída a crítica ao seu adversário, Clement Attlee, dizendo dele que "Era um político tão medíocre que escrevia os próprios discursos".
Questão Ética
Um caso recente envolveu uma publicação científica e um artigo derivado de pesquisa por uma indústria farmacêutica, nos Estados Unidos. A fim de ter o seu trabalho publicado, a indústria tentou contratar uma especialista para redigi-lo, mas esta recusou a oferta; tendo outro profissional efectuado a redacção, a sua publicação foi recusada por uma revista médica - e em seu lugar foi publicado um texto da especialista que recusara o trabalho, condenando a prática. A indústria defendeu-se, com o argumento de que era comum a prática de uso da autoria oculta, levantando ao questionamento dos limites éticos para a prática.
Esta prática de comércio autoral contudo, segundo a pesquisadora Maria Christina Anna Grieger, que apreciou os casos da indústria farmacêutica e de monografias feitas por outrem, "é uma realidade que pode interferir negativamente na formação ética, científica e profissional de graduandos e pós-graduandos, bem como na produção científica, falseando dados e informações da literatura."
Fonte: site Wikipedia
O que acham desse recurso usado na literatura? Eu acho um pouco injusto com os verdadeiros autores. Mesmo que eles tenham concordado deve ser muito difícil ver outra pessoa receber os créditos e elogios pelo livro que eles escreveram.
Ghost-writer
Escritor-fantasma ("ghost writer", em inglês) é como se chama à pessoa que, tendo escrito uma obra ou texto, não recebe os créditos de autoria - ficando estes com aquele que o contrata ou compra o trabalho.
Profissionalização
Algumas editoras disponibilizam o serviço de autoria oculta, como incentivo para a publicação de novas obras ou noutras o autor se oferece para dar corpo a um livro, quando percebe que há uma boa história.
O trabalho de redacção de livros chega a ser oferecido publicamente, junto ao de revisão, voltado ao público que "não tenha tempo" para escrever um livro em que o "escritor-fantasma ajudará o autor a redigir uma biografia, autobiografia, romances, livros técnicos, etc."
Casos
Em alguns lugares, como o Canadá, o serviço de escritor-fantasma é reconhecido e apoiado por entidades como The Writers' Union of Canada.
Nos Estados Unidos há uma variação para os escritores de discursos, chamados ali de speechwriters (escritores de discursos, numa tradução livre). Dentre estes, um dos mais proeminentes foi Ted Sorensen, assessor do Presidente Kennedy, e autor da célebre frase do discurso de posse, onde dizia "Não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país"
George Lucas serviu-se da redação de Alan Dean Foster para a versão em livro de Star Wars.
No Brasil, o Chalaça foi ghost-writer de D. Pedro I, e a ex-prostituta Bruna Surfistinha serviu-se da escrita de Jorge Tarquino para a formatação do best-seller "O Doce Veneno do Escorpião - O Diário de uma Garota de Programa".
Na Política
O uso de escritores-fantasma por políticos é comum, na escrita dos seus discursos. A frase do escritor-fantasma do presidente brasileiro Juscelino Kubitschek, Autran Dourado, é famosa no meio: "Eu era apenas a mão que escrevia".
Assessores políticos chegam mesmo a escrever sobre pontos de vista opostos, para adequar os textos aos clientes e seus discursos. É comum, ainda, adequar o texto ao nível de conhecimento e estilo daquele que contrata o escritor fantasma.
Casos
A diferença entre o discurso lido e o de improviso pode gerar discrepância no estilo. Esta falha é apontada, por exemplo, nas falas do Presidente Lula[9]
Conta-se que um político mineiro, sem efetuar uma pré-leitura do texto feito pelo "fantasma", leu a frase "de Minas, quiçá do Brasil" como "Minas, cuíca do Brasil", gerando constrangimento e pilhéria.
A Winston Churchill é atribuída a crítica ao seu adversário, Clement Attlee, dizendo dele que "Era um político tão medíocre que escrevia os próprios discursos".
Questão Ética
Um caso recente envolveu uma publicação científica e um artigo derivado de pesquisa por uma indústria farmacêutica, nos Estados Unidos. A fim de ter o seu trabalho publicado, a indústria tentou contratar uma especialista para redigi-lo, mas esta recusou a oferta; tendo outro profissional efectuado a redacção, a sua publicação foi recusada por uma revista médica - e em seu lugar foi publicado um texto da especialista que recusara o trabalho, condenando a prática. A indústria defendeu-se, com o argumento de que era comum a prática de uso da autoria oculta, levantando ao questionamento dos limites éticos para a prática.
Esta prática de comércio autoral contudo, segundo a pesquisadora Maria Christina Anna Grieger, que apreciou os casos da indústria farmacêutica e de monografias feitas por outrem, "é uma realidade que pode interferir negativamente na formação ética, científica e profissional de graduandos e pós-graduandos, bem como na produção científica, falseando dados e informações da literatura."
Fonte: site Wikipedia
O que acham desse recurso usado na literatura? Eu acho um pouco injusto com os verdadeiros autores. Mesmo que eles tenham concordado deve ser muito difícil ver outra pessoa receber os créditos e elogios pelo livro que eles escreveram.
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