harmien disse:
Engethor disse:
Só o Congresso Nacional pode criar ou modificar as leis.
Isso é verdade..
mas acredito que se não for aprovado, isso não vai ficar sem divulgação e sem pressão da sociedade, vai ser um escandalo grande, amigo. Pois até os grandes da mídia estão nessa
Opa, peraí.
Quão grande é essa campanha no mundo real? Há passeatas, camisetas, encontros, manifestações ? Eu li a reportagem da Folha, o foco foi em como transformar a dor em um movimento pela mudança social. Mas nada ali indica que esta campanha tenha um "patrono" na imprensa.
Eu não duvido que o projeto possa ser aprovado. Afinal, o sentido da campanha é chamar a atenção, promover, sensibilizar. E o Congresso às vezes é afetado por campanhas emocionais.
Mas a mudança não virá em função de bundas sentadas diante de telas. A campanha só tem chance se conquistar o mundo "lá fora".
Eu não estou questionando a boa vontade dos que clicaram nem a dos que não clicaram, mas entendam onde quero chegar:
Há a questão do comodismo. O comodismo "clássico" é não fazer nada. Eu temo que a Internet criou um novo tipo de comodismo: a pessoa clica, bota o nome e "está resolvido". Nem precisa levantar da cadeira. Dá uma sensação de conforto, mas o que é que realmente foi feito?
"Quando pouco é o esforço, pouco se alcança."
1 milhão de assinaturas no projeto não significa 1 milhão de pessoas mobilizadas. Eu não confio na capacidade da Internet de tirar bundas do lugar. A mobilização começa lá fora e tem que crescer é por lá. Internet é só um meio barato de divulgar, mas não vai gerar uma atividade real.
Quem está realmente fazendo a sua parte são os pais da menina (e possivelmente um pequeno grupo ativo). Eles estão se estafando para concretizar seu projeto. O resto de nós, signatários ou não, está só assistindo.
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Bom, vocês me entenderam. Não quero bancar o chato, não sou um pró-real anti-internet (gosto dela
, mas não confio nela
), não quero desmerecer nada, mas eu queria colocar essa situação em contexto.