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Gabriel García Márquez

Cem anos de Solidão é fantástico! Mas "O Amor Nos Tempos de Cólera" é fraco. É tão arrastado. O autor passa metade do livro descrevendo as trepadas do Florentino Ariza. Prefiro a primeira parte, que termina com a morte do Juvenal Urbino.
 
Em 1980 a Veja publicou uma entrevista com o Gabriel García Márquez.

A chamada para a estrevista, republicada numa edição comemorativa de aniversário, é escrota pra cacete:

O escritor colombiano Gabriel García Márquez deu esta entrevista a VEJA em 1980. Dois anos depois, seria agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura. "Gabo", como é conhecido na Colômbia, é um dos últimos moicanos da militância esquerdista. Tornou-se comunista na universidade e até hoje, aos 75 anos, é defensor de Fidel Castro e de seu regime. Continua fiel ao ditador mesmo depois que grande parte da intelectualidade de esquerda rompeu com Fidel, após o episódio, ocorrido em abril deste ano, no qual três dissidentes que seqüestraram uma lancha para tentar fugir de Cuba foram executados. Sua ótima literatura o deixou rico, merecidamente. Graças principalmente ao sucesso mundial de Cem Anos de Solidão, "Gabo" hoje tem casas em várias cidades do mundo – Paris, Barcelona, Havana, Cidade do México e Bogotá. Na época em que deu esta entrevista, morava no México e dizia estar em greve literária – não publicaria um novo livro até que o ditador chileno Augusto Pinochet caísse. No ano seguinte, seu romance Crônica de uma Morte Anunciada veio à luz. Já Pinochet só cairia em 1990, passando o poder a um sucessor escolhido pelo voto direto.

Mas vale o registro ---- AQUI
 
Cem anos de Solidão é fantástico! Mas "O Amor Nos Tempos de Cólera" é fraco. É tão arrastado. O autor passa metade do livro descrevendo as trepadas do Florentino Ariza. Prefiro a primeira parte, que termina com a morte do Juvenal Urbino.

Eita, ó o spoiler! :fantasma:

Mas levando em consideração que ele esperou quase toda a vida pra viver o amor dele com a Fermina, o que mais sobraria para contar? A beleza do livro reside justamente aí, eles seguiram com as suas vidas depois daquela fantasia juvenil e só se reencontraram perto da morte. Não é arrastado, todas as descrições foram para que o leitor percebesse que mesmo com todas as mulheres que o Florentino teve, ele só amou uma.


Edit: Ai que orgulho do Cantona postando nesse tópico. :grinlove:
 
fica como resolução de 2013.

by the way, ql a obra indicada para primeira leitura?
 
Depende. Você gosta de histórias de amor? Prefere uma história mais sombria, tipo uma história sobre família?
 
Bom, eu não desisto de ninguém. Cem anos de Solidão é uma obra maravilhosa, mas é um pouco difícil de compreender a coisa logo de cara. Tanto pela escrita dele como pelo enredo em si, por isso eu não indicaria logo de cara. Gosto de "Do amor e outros demônios" que é um romance e "Ninguém escreve ao coronel" que é um drama. Esses dois livros são curtinhos (nem chegam a 150 páginas) e mostram as vertentes do realismo mágico. É quase um aperitivo do que tem em obras maiores (maiores no sentido de quantidade de páginas, não em qualidade porque tudo o que ele escreve é lindo :grinlove: ) como Cem anos de Solidão, O amor nos tempos do coléra e etc.

Tipo, qualquer coisa me manda uma mp. Posso falar sobre Gabriel García Márquez por horas. SOCORRO! :lol:
 
Eu não tive dificuldades para ler os "100 anos"... :think:
É verdade que alguns colegas do curso de Letras desistiram lá pela página 20 ou 40; mas é verdade também que eram colegas que nunca mereceram minha consideração.

Eu insisto na indicação desse justamente porque é o tipo de livro que encanta desde logo e ainda deixa os pelinhos do braço arrepiados mais pro fim.
 
Calib é um menino corajoso. Orgulho da mamãe :grinlove:

...eu precisei de duas tentativas pra terminar. Me perdi entre os Aurelianos e precisei de uma árvore genealógica pra terminar o livro.
 
Como gostei do título vou iniciar por este aqui: Do amor e outros demônios.

Depois sigo para batalhas mais duras tipo o Cem anos de solidão.

Valeu Calib, Liv, Melian e Campos.
 
de tanto voces falarem, fiquei curioso pra ler algo dele(também não li nada :P)

Mas essa assinatura de Liv me deixou com mais vontade ainda... O Constatação perfeita *-*
 
Tô atrasado pra indicação, mas eu não recomendo logo de cara o Cem anos de solidão. Não é nem pela dificuldade (que nem é tanta assim), é que apesar de realmente o Gabriel García Márquez ser um baita escritor e ter muita coisa boa publicada, nenhuma outra obra sua chega ao mesmo patamar de cem anos. Claro que tem muita coisa dele que ainda vale muito a pena como do amor e outros demônios, relato de um naufrago, cronicas de uma morte anunciada, mas nem de perto tem o mesmo encantamento que Macondo e todos seus personagens.

Cem anos é tipo a cereja do bolo, fica melhor deixando mais pro final.
 
Leia abylos, quero espalhar Gabriel García Márquez para toda a Valinor :grinlove:

E Diego, concordo plenamente com você.
 

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