O Sujo de Sangue
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Fumaça na Água e Fogo Nos Céus: Deep Purple!!!
Difícil fazer uma crítica imparcial, do tipo: Analisando cruamente, Deep Purple bla bla bla...
Pelo menos eu não sou capaz de fazê-lo. Sabem por que? Por que Deep Purple é a banda mais f.oda de todos os tempos!!!
Até na época do Rody Evans (Shadows of Deep Purple, Book of Telecin e Deep Purple) era muito bom. Nessa, eles tocavam para diplomatas e ricaços em festas particulares, até que o sucesso Rush estourou.
Ritchie Blackmore, vindo da banda The Tree Mosqueters, foi a alavanca! Um jeito novo, arrojado de tocar guitarra, influênciado pelas suas aulas de violão clássico da infância, surpreendeu a época. Um guitarrista inteligente, que construia seus solos com prodigiosa emoção. Este misto é Blackmore.
E eis que surge Ian Jesus Crist Gillan! O que era aquilo? Aquela voz poderosa, aqueles agudos insanos! E o album Fireball? Alguém sabe explicar? Era um milagre, isto sim. Não é atoa que quando o projeto Jesus Crist Super Star veio a tona chamariam ele, Ian Gillan para fazer o senhor Jesus.
Mas foram tantos os músicos espetaculares que passaram pelo Deep Purple. A banda foi o maior antro de músicos da história. Roger Glover e sua criatividade de composição nos baixos, Ian Paice e sua pegada, Maestro John Lord e sua genialidade...
E então a banda se desfaz, Ian Gillan e Roger Glover deixam o Purple, e os fãs pensam: E agora?
E dos céus vem dois deuses: David Coverdale e a voz mais linda que o mundo do rock já viu, e Glenn Hughes com seus agudos fenomenais e baixo forte. Burn!!! Que Obra prima musical!!!
Mas no show do California Jam, onde estavam presentes grandes mitos da música como Jimmy Hendrix, alías show este que as lágrimas de Coverdale ao cantar Mistreat provocaram as dos presentes, Blackmore começa a enquencar na banda. Ele já havia se desentendido com Ian Gillan, e parece que agora era a gota d'água.
Nosso mestre abandonou as guitarras, mas ainda não era o fim. Tommy Bulen as assumi e grava o play Contest The Band. Álbum interessante, mas nada espetacular, afinal, para quem já teve Blackmore, tornar-se exigente é iminente. Que deus me perdoe, mas ainda bem que Bulen morreu. A banda se dava muito bem com ele, mas ele era fraco, já pensou se ficasse de vez no Purple?
Depois de algumas delongas, (muitas para se dizer a verdade), A formação Clássica volta. Quem diria, Blacmore e Ian Gillan juntos novamente! E vem um novo álbum: Battle Rages On. Fantástico, a banda recupera todo o seu espirito, e nos abençoa com novas composições maravilhosas. Mas eis que sai de turne, a fatídica Come Hell or High Water, e Blackmore mais uma vez se desentende com a banda. Ele sai, e mais uma vez monta seu prestigioso Rainbow, num álbum magnífico, com Doog White nos vocais.
Mas quem iria terminar a turne agora que o Blackmore a abandou no seu meio? Joe Satriani! Inacreditável! Sua performance foi sublime! Purple o chama para ficar em definitivo, mas Satriani tinha outros planos. Nem por isso sairia sem deixar uma dica: Steve Morse!
Diria que uma das maiores revelações das Guitarras nos últimos tempos, digo revelação porque ninguém conhecia este prodígio em sua banda solo. Um jeito único de palhetar alternadamente arpeggios, um misto de técnica extraordinária e felling, num jeito extrovertido de tocar.
Deep Purple não para com seus mais de 30 anos de carreira. Purplendicular, Abandon... e a banda continua seguindo em frente. Espera que ainda renda-nos mais algum trabalho, pois esta banda, quando achamos que vai morrer, cada vez que se vê no limiar da queda, nos surpreende.
I Love you, everybody loves you... Deep Purple, Strange Kind of Band
Difícil fazer uma crítica imparcial, do tipo: Analisando cruamente, Deep Purple bla bla bla...
Pelo menos eu não sou capaz de fazê-lo. Sabem por que? Por que Deep Purple é a banda mais f.oda de todos os tempos!!!
Até na época do Rody Evans (Shadows of Deep Purple, Book of Telecin e Deep Purple) era muito bom. Nessa, eles tocavam para diplomatas e ricaços em festas particulares, até que o sucesso Rush estourou.
Ritchie Blackmore, vindo da banda The Tree Mosqueters, foi a alavanca! Um jeito novo, arrojado de tocar guitarra, influênciado pelas suas aulas de violão clássico da infância, surpreendeu a época. Um guitarrista inteligente, que construia seus solos com prodigiosa emoção. Este misto é Blackmore.
E eis que surge Ian Jesus Crist Gillan! O que era aquilo? Aquela voz poderosa, aqueles agudos insanos! E o album Fireball? Alguém sabe explicar? Era um milagre, isto sim. Não é atoa que quando o projeto Jesus Crist Super Star veio a tona chamariam ele, Ian Gillan para fazer o senhor Jesus.
Mas foram tantos os músicos espetaculares que passaram pelo Deep Purple. A banda foi o maior antro de músicos da história. Roger Glover e sua criatividade de composição nos baixos, Ian Paice e sua pegada, Maestro John Lord e sua genialidade...
E então a banda se desfaz, Ian Gillan e Roger Glover deixam o Purple, e os fãs pensam: E agora?
E dos céus vem dois deuses: David Coverdale e a voz mais linda que o mundo do rock já viu, e Glenn Hughes com seus agudos fenomenais e baixo forte. Burn!!! Que Obra prima musical!!!
Mas no show do California Jam, onde estavam presentes grandes mitos da música como Jimmy Hendrix, alías show este que as lágrimas de Coverdale ao cantar Mistreat provocaram as dos presentes, Blackmore começa a enquencar na banda. Ele já havia se desentendido com Ian Gillan, e parece que agora era a gota d'água.
Nosso mestre abandonou as guitarras, mas ainda não era o fim. Tommy Bulen as assumi e grava o play Contest The Band. Álbum interessante, mas nada espetacular, afinal, para quem já teve Blackmore, tornar-se exigente é iminente. Que deus me perdoe, mas ainda bem que Bulen morreu. A banda se dava muito bem com ele, mas ele era fraco, já pensou se ficasse de vez no Purple?
Depois de algumas delongas, (muitas para se dizer a verdade), A formação Clássica volta. Quem diria, Blacmore e Ian Gillan juntos novamente! E vem um novo álbum: Battle Rages On. Fantástico, a banda recupera todo o seu espirito, e nos abençoa com novas composições maravilhosas. Mas eis que sai de turne, a fatídica Come Hell or High Water, e Blackmore mais uma vez se desentende com a banda. Ele sai, e mais uma vez monta seu prestigioso Rainbow, num álbum magnífico, com Doog White nos vocais.
Mas quem iria terminar a turne agora que o Blackmore a abandou no seu meio? Joe Satriani! Inacreditável! Sua performance foi sublime! Purple o chama para ficar em definitivo, mas Satriani tinha outros planos. Nem por isso sairia sem deixar uma dica: Steve Morse!
Diria que uma das maiores revelações das Guitarras nos últimos tempos, digo revelação porque ninguém conhecia este prodígio em sua banda solo. Um jeito único de palhetar alternadamente arpeggios, um misto de técnica extraordinária e felling, num jeito extrovertido de tocar.
Deep Purple não para com seus mais de 30 anos de carreira. Purplendicular, Abandon... e a banda continua seguindo em frente. Espera que ainda renda-nos mais algum trabalho, pois esta banda, quando achamos que vai morrer, cada vez que se vê no limiar da queda, nos surpreende.
I Love you, everybody loves you... Deep Purple, Strange Kind of Band