• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Frodo explica... Simbolismo dos arquétipos de SDA.

Trocadilhos a parte, essa noticia se refere a uma estudo de SDA, feita sob um ponto de vista "jungiano" e não "freudiano". O Dr Carl Gustav Jung, foi pioneiro no estudo dos arquétipos na psicologia. Já Arash Javanbakht, da Universidade de Mashhad de Ciências Médicas, no Irã, observando a força simbológica e arquetípica da saga criada por Tolkien, desenvolveu esse interessante texto para discutir "o simbolismo dos quatro principais arquétipos – o Si-mesmo, o Herói, a Anima, e a Sombra, muito brevemente como elementos da psique na lenda de O Senhor dos Anéis."

Para ler o texto original, postado no site" O Mundo dos Sonhos", basta clicar nesse link:

http://planeta.terra.com.br/saude/omundodossonhos/artigos_o_senhor_dos_aneis.html

Agradecemos a nosso colega Charles Alberto Resende, que alem de nos enviar a noticia foi o tradutor do texto original.
 
MUITO bom esse texto. Belas colaborações.

Achei bastante interessante a visão do Saruman como o self sombrio do Gandalf. Na verdade, aquele período em que ele ficou na Orthanc poderia ter sido uma "viagem reflexiva" sobre seus objetivos e atitudes futuras. Pena que ele se baseou apenas nos filmes, mas mesmo assim eu gostei bastante.

Essa coisa de "lado sombrio" me chamou bastante a atenção, pelo fato do poder do anel. Todos temos um lado sombrio. O anel foi, na história, o fator decisivo para que todos fossem corrompidos. Por exemplo, como no caso de Saruman. Ou Bilbo. Trata-se sempre de um lado sombrio que está dentro de todos nós, podendo se manifestar a qualquer momento.
 
Muito interessante esse texto, hein? Mas fico pensando se o Tolkien estava pensando nisso quando escreveu a trilogia. :think:
 
Achei interessante, mas não entendi bem qual é a finalidade desse texto...

E foi só baseado no filme né ?
 
tolkien_onering disse:
Muito interessante esse texto, hein? Mas fico pensando se o Tolkien estava pensando nisso quando escreveu a trilogia. :think:

Claro que não. Mas esse é o papel da psicologia: analisar os seres humanos. Não que tais seres analisados saibam do que estão falando deles. É uma análise junguiana, no caso, relacionada à questão dos arquétipos na obra de Tolkien. Ele (Tolkien) não precisava saber disso para escrever a história.
 
tolkien_onering escreveu:
Muito interessante esse texto, hein? Mas fico pensando se o Tolkien estava pensando nisso quando escreveu a trilogia.


Claro que não. Mas esse é o papel da psicologia: analisar os seres humanos. Não que tais seres analisados saibam do que estão falando deles. É uma análise junguiana, no caso, relacionada à questão dos arquétipos na obra de Tolkien. Ele (Tolkien) não precisava saber disso para escrever a história.


Legal a sua colocação sobre o texto...
 
*Ju Lalaith* disse:
tolkien_onering escreveu:
Muito interessante esse texto, hein? Mas fico pensando se o Tolkien estava pensando nisso quando escreveu a trilogia.


Claro que não. Mas esse é o papel da psicologia: analisar os seres humanos. Não que tais seres analisados saibam do que estão falando deles. É uma análise junguiana, no caso, relacionada à questão dos arquétipos na obra de Tolkien. Ele (Tolkien) não precisava saber disso para escrever a história.


Legal a sua colocação sobre o texto...

Também achei. :clap:
 
Thais Tûk disse:
Claro que não. Mas esse é o papel da psicologia: analisar os seres humanos. Não que tais seres analisados saibam do que estão falando deles. É uma análise junguiana, no caso, relacionada à questão dos arquétipos na obra de Tolkien. Ele (Tolkien) não precisava saber disso para escrever a história.

Mas há um furo nessa sua posição, a análise (??) ali realizada se dá com relação aos personagens conforme seu perfil do FILME, e não do perfil na obra de Tolkien !!!
 
Concordo com Enerdhil....
A preocupação do AUTOR foi com os filmes, é notável no texto... E falar em análise e Jung é meio complicado... Ele foi muito discriminado, por ter posições como a dos arquétipos, falar da lua e o ciclo menstrual, a personalidade e não a constituição do eu (psicanálise) e por aí vai... As Sociedades Psicanalíticas não o acrescentam em suas refr~encias bibliográficas. É incrível. É uma problemática que vai de nomeclaturas a interpretações, e análise aqui tem duplo sentido, se brincar triplo. Bem, entrar na questão é f.... Logo porque, também, o papel da psicologia não é tão reducionista, com analisar. Fala-se em analisar só em psicanálise; em outras escolas, existe outros conceitos com outras funções. Analisar é ser mais matemático (ou seja, acreditar que tudo pode ser resumido em unidades) do que ter um olhar clínico e verdadeiramente psicológico ("Eu não procuro, acho"). :obiggraz:
 
Sim, eu sei que ele focou a sua análise nos filmes e fiz meus comentários a partir desse ponto de vista.

O que eu acho é que não dá para querermos comparar uma análise de um texto sobre o filme e uma análise de um texto sobre as obras de Tolkien. E outra: os filmes não são adaptações fiéis, mas dá sim pra ter uma boa noção - tirando o Faramir, é claro, mas ele nem entrou no texto.

O texto foi feliz no que se propôs: analisar os personagens dos três filmes.
 
Dá para ter uma boa noção, mas há falhas. Em vários pontos, a argumentação (ou análise) é sustentada por detalhes do filme, não do livro. Isso é especialmente notável quando ele analisa a Arwen, já que usa como base a fuga no Vau de Bruinen, que, como sabemos, não existe na lenda original.

O texto foi feliz no que se propôs: analisar os personagens dos três filmes.
Será?
Arash Javanbakht disse:
Uma lenda muito interessante que é altamente arquetípica e simbólica é a saga de O Senhor dos Anéis – que é objeto deste artigo.
Ele se propunha há analisar a saga de O Senhor dos Anéis, não a trilogia cinematográfica de PJ baseada na lenda d'O Senhor dos Anéis.

De qualquer forma, achei o texto bastante interessante, especialmente por ser compreensível, com maior ou menor grau de dificuldade, por leigos.
 
Mesmo se o autor desta analise junguiana de Senhor dos Aneis tivesse se proposto a buscar suas fontes apenas nas obras cinematograficas, e tivesse deixado isso bem explicito, ainda sim ele deixou furos de interpretacao.
E a escolha dos arquetipos para as personagens da obra eh muito simplista. Ele acaba resumindo toda a gama de personagens em apenas quatro arquetipos basicos. Qualquer um poderia notas ao observar a costrucao da psique das mesmas, que Tolkien detalhou numerosos personagens, com dezenas de arquetipos diferentes.
Basicamente o que ele disse foi: isso tudo eh uma representacao da luta entre o bem e o mau.....

Esperava algo mais esclarecedor... :tsc: :tsc: :tsc:
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo