sem querer ser chato mas já sendo, tá faltando um Z aí, é Nietzsche...
bom eu tô lendo esse fdp, ele tem umas coisas que dá vontade de vomitar de chato, mas tem outras muito boas...
tô lendo a coleção "Os Pensadores" da Abril Cultural de 1975, era vendido em bancas!!!!!! hoje em dia ninguém publica mais essas coisas, você tem que dar uma de arqueólogo pra achar... Ainda dessa época herdei uma coleção de MPB em vinil que era vendido em bancas tb... simplesmente uma baú de jóias....
do pouco que li até agora de Nietzsche, vou citar o que gostei, ou não...
Origem do culto religioso - nesse texto ele revela suas convicções fazendo uma crítica ferrenha ao cristianismo e exaltando a "religiosidade" grega. Apesar de ele ser de uma família de pastores e ele mesmo ter cogitado a possibilidade de ser um - ou talvez por isso mesmo - ele revela uma veia anti-cristã muito forte.
Enobrecimento por degeneração - aqui ele defende um tese curiosa... em uma sociedade os indivíduos que se perpetuam são os que têm um forte senso comum(bondade,submissão)... o perigo dessas comunidades é "o aumento gradativo, por hereditariedade, do embrutecimento que acompanha toda estabilidade como sua sombra. É dos indivíduos mais desvinculados, muito mais inseguros e moralmente mais fracos que depende o progresso espiritual em tais comunidades; eles são homens que ensaiam o novo e, em geral, a variedade. Inúmeros dessa espécie se arruínam, por sua fraqueza, sem exercer efeito muito visível; mas, no geral, quando têm posteridade, eles afrouxam o elemento estável de uma comunidade e de tempo e tempo lhe causam uma ferida. Precisamente nesse lugar ferido e enfraquecido é como que inoculado nesas comunidade algo de novo;... "
Gênio e Estado ideal em contradição - essa é boa, ele diz que se o estado dourado que os socialistas almejam fosse alcançado, o "chão que cresce o intelecto", ou seja o "terreno" propício à genialidade seria extinto...
a humanidade tornar-se-ia débil demais pra gerar grandes intelectos...huahuahuauh
Culto do gênio por vaidade - "Porque pensamos bem de nós, mas no entanto não esperamos de nós que possamos alguma vez fazer o esboço de uma pintura de Rafael ou uma cena tal como a de um drama de Shakespeare, persuadimo-nos de que a faculdade pra isso é maravilhosa acima de todas as medidas, um raríssimo acaso, ou, se ainda temos sentimento religioso, uma graça do alto. Assim, nossa vaidade, nosso amor-próprio, propiciam o culto do gênio: pois sempre quando ele é pensado bem longe de nós, como um
miraculum, ele não fere..."
esses textos não são nem uma décima parte do livro, se eu achar mais coisas interessantes posto aqui...
uma das frases que me chamaram a atenção...
Denominar alguém "divino" quer dizer: "aqui não precisamos rivalizar"(do texto acima
, muito boa essa )