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Notícias Fnac suspende promoção "Troque Os Maias pela Mayer"

Haleth

Sweet dreams
Errei no título. Não suspenderam a promoção, só mudaram o slogan. Sorry.

Polémica leva Fnac a mudar promoção

O burburinho de indignação dos clientes foi tanto que a cadeia de lojas Fnac foi forçada a retirar, ontem, as frases da recente campanha de trocas de CD, DVD e livros antigos por novos. A razão da polémica está na frase usada para promover a actualização de obras literárias: "Troque ‘Os Maias’ pela [Stephenie] Meyer", lia-se até ontem nos anúncios afixados nas prateleiras da Fnac, numa alusão à obra de Eça de Queiroz e à autora da saga ‘Crepúsculo’.

O apelo à substituição de um clássico da literatura portuguesa por um moderno romance de vampiros não caiu bem junto de leitores e intelectuais, que se apressaram a reagir contra as sugestões da empresa nas redes sociais da internet.

Em resposta, a Fnac pede desculpas: "Tendo em conta a reacção dos nossos fãs, iremos retirar este tema da campanha. Já respondemos no Facebook, apresentando as sinceras desculpas pelo desconforto que possa ter causado um dos temas da nossa campanha", sublinhou o director de marketing Viriato Filipe.

Ao CM, a mesma fonte explicou que a campanha de trocas - que reverte a favor da Assistência Médica Internacional - assentou num "aproveitamento das semelhanças fonéticas dos títulos de várias obras mediáticas, com um tom humorístico", o que levou a Fnac a jogar com o nome do romance de Eça de Queiroz com o apelido da autora de ‘Crepúsculo'. "Sem nunca pretender desvalorizar as obras citadas", precisa Viriato Filipe.

Apesar da polémica, a Fnac diz que a campanha, até 15 de Fevereiro, tem tido "uma excelente adesão" e permite, a quem levar um objecto usado, receber um vale de desconto na compra de um novo, acima de 15 euros.

Que tiro no pé, hein? hahaha
 
Um grande tiro no pé. Acho que o gênio que criou esse slogan não pensou que assim como há fãs de Crepúsculo há também os puristas que odeiam a série. Sem falar da incoveniência de tal slogan. Já se tem uma grande dificuldade em incentivar as pessoas a lerem obras clássicas, aí aparece uma propaganda que diz pra se fazer justamente o contrário.
 
Era pra trocar a família Culen pela família portuguesa ou o contrário?

Ou os dois?

De qualquer forma, foi uma campanha besta. :gira:
 
Mas eu não vejo mal entendido algum: troque o livro do Eça pelo da Meyer. A mensagem é bem simples. Quem gosta da saga não vai ver problema algum. Quem acha os livros da Meyer inferiores, vai ficar indignado.
 
Mas eu não vejo mal entendido algum: troque o livro do Eça pelo da Meyer. A mensagem é bem simples. Quem gosta da saga não vai ver problema algum. Quem acha os livros da Meyer inferiores, vai ficar indignado.

Disse mal entendido no sentido que gera o maior bafafá a troco de migalhas. Talvez mal entendido não seja a palavra mais adequada, o que eu quis dizer é que faz-se um 'big deal' em torno disso tudo.
 
Disse mal entendido no sentido que gera o maior bafafá a troco de migalhas. Talvez mal entendido não seja a palavra mais adequada, o que eu quis dizer é que faz-se um 'big deal' em torno disso tudo.

Mas isso é bom. Sinal de que as pessoas estão mais críticas em relação às mensagens que recebem.
 
Dois públicos incompatíveis. A mera sugestão de que um leitor de Eça possa querer a Meyer já é uma fronta à inteligência. :D




Manu: em Portugal ainda escrevem Queiroz, é?
 
Faço coro com a Diva. Aposto um real que a metade do público da Meyer não sabe quem é Eça de Queirós e trocaria Os Maias por Crepúsculo tranquilamente.
 
A campanha até que teria sido boa para FNAC, já que as vendas da série Crepúsculo devem ter caído bastante recentemente e não adianta nada ficarem com estoque. Daqui a pouco aparece uma promoção da série inteira por R$30, aposto. Só o slogan é que matou a peça...
 
eca_queiros.JPG


A cara de nojo do Eça depois de ter lido isso.
 
Calib, não tenho certeza, mas acho que eles ainda escrevem Queiroz com z mesmo. E "conosco" aqui tem dois Ns! Assim mesmo: connosco. E também já vi uns e outros que usam acento grave no meio da palavra, mas falta confirmar se é falta de atualização desses tais uns e outros ou se é mesmo uso corrente.

Juro que fiquei com vontade de conhecer o jênio que fez essa campanha. Deve sacar de público-alvo igual eu saco de arco-e-flecha: acertamos os dois no mesmo lugar. =P
 

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