Música
Cantus Firmus leva público à Idade Média e à Renascença
São José
Uma amostra do que poderia ter sido a música nas cortes, nos palácios ou em casas de família nos períodos medieval e renascentista é a proposta da apresentação do grupo Cantus Firmus, que se apresenta hoje em São José e sexta-feira na Capital.
A promoção é do Circuito Sesc de Música, criado para divulgar e promover os valores musicais de Santa Catarina. A viagem musical no tempo é resultado de três anos de estudos e pesquisas acadêmicas de Jefferson Bittencourt, diretor do grupo.
Proporcionado pela leitura de documentos da época e de gravações de outros grupos especializados, o trabalho é um intenso estudo do acontecimento social que a música e suas particularidades representavam na prática cotidiana.
Formado por seis cantores, o grupo elegeu para seu repertório peças sacras e profanas do período entre os anos 1200 e 1600, aproximadamente. A performance busca a união entre texto, música e imagem, privilegiando as intenções de cada texto e de cada compositor. Estão no programa peças de nomes conceituados como os renascentistas Josquin de Prez e Juan del Encima e medievais como Guillaume de Machaut.
A origem, as curiosidades e as características da composição, assim como o contexto em que foram criadas, são explicadas para o público. A apresentação começa com os cantos romano-gálicos de 1125 e passa pelo Renascimento, evidenciando as diferenças entre os estilos nacionais de cada região da Europa. Para finalizar, chega ao período Barroco, marcado pelo forte contraste das dissonâncias.
O grupo é formado por Beatriz Sanson (cantus), Maria Cristina Figueiredo (cantus/alto), Jefferson Bittencourt (alto/tenor), Eduardo Serafin (tenor), Daniel Signorelli (barítono) e Marcelo Aguiar (baixo).
Os instrumentos usados são modernos, mas as tessituras são adaptadas para favorecer a afinação proposta pelo período, como as quintas justas e as oitavas das composições medievais. Por sua vez, as vozes procuram um ajuste mais fino com a estética do período, em cada detalhe.
de nomes conceituados como os renascentistas Josquin de Prez e Juan del Encima e medievais como Guillaume de Machaut.
A origem, as curiosidades e as características da composição, assim como o contexto em que foram criadas, são explicadas para o público. A apresentação começa com os cantos romano-gálicos de 1125 e passa pelo Renascimento, evidenciando as diferenças entre os estilos nacionais de cada região da Europa. Para finalizar, chega ao período Barroco, marcado pelo forte contraste das dissonâncias.
O grupo é formado por Beatriz Sanson (cantus), Maria Cristina Figueiredo (cantus/alto), Jefferson Bittencourt (alto/tenor), Eduardo Serafin (tenor), Daniel Signorelli (barítono) e Marcelo Aguiar (baixo).
Os instrumentos usados são modernos, mas as tessituras são adaptadas para favorecer a afinação proposta pelo período, como as quintas justas e as oitavas das composições medievais. Por sua vez, as vozes procuram um ajuste mais fino com a estética do período, em cada detalhe.
