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Evento Flip 2014

Ana Lovejoy

Administrador
Saiu na Gazeta:

A 12.ª edição da Festa Internacional Literária de Paraty (Flip) será atípica. Por causa da Copa do Mundo, o evento, que sempre acontece nos primeiros dias de julho, terá início pouco mais de duas semanas após a decisão do Mundial e começará no dia 30, se estendendo até 3 de agosto. Outra novidade: pela primeira vez, o homenageado será um autor brasileiro contemporâneo, Millôr Fernandes, que além de escritor, foi dramaturgo, editor, tradutor e artista gráfico.

Millôr, falecido em 2012, aos 88 anos, era incansável, e um dos nomes mais importantes na história de imprensa nacional. Atuou como cronista, comentarista cultural e político, foi ilustrador e cartunista de mão cheia. Como se não bastasse, também é considerado um dos melhores tradutores da obra de William Shakespeare em língua portuguesa, e chegou a se aventurar pela poesia, produzindo haicais. Era, enfim, um artista e intelectual multimídia, antes mesmo que esse termo se tornasse corrente.

Curador

Outra novidade na Flip deste ano é a mudança de curadoria. Em substituição ao jornalista e crítico Miguel Conde, assumiu o comando da festa o também jornalista Paulo Werneck, com vasta experiência no meio literário. Aos 35 anos, ele atuou por 11 anos como editor em casas importantes, como a Companhia das Letras e a Cosac Naify.

No jornalismo, foi responsável pela criação e a implantação do caderno “Ilustríssima”, da Folha de S.Paulo, do qual foi editor durante três anos, até agosto de 2013.

Filho do cronista Humberto Werneck, Paulo também atua como tradutor e coassinou o livro Cabras – Caderno de Viagem, com Antonio Prata, Chico Mattoso e Zé Vicente, relançado em 2002 com apresentação de Antonio Candido.

Miguel Conde deixou a curadoria da Flip depois da tumultuada edição de 2013, marcada por protestos políticos, em consequência das manifestações de junho, e pelo cancelamento da vinda ao Brasil de nomes importes, e aguardados, como os do francês Michel Houellebecq, que seria a principal atração da festa, do norueguês Karl Ove Knausgård e do poeta egípcio Tamim Al-Barghouti.

O ex-curador, que é colunista do caderno “Prosa”, do jornal O Globo, foi contratado pela editora Rocco no ano passado.

Flipinha

A versão voltada ao público infantil acontece entre os dias 3 e 7 de agosto, também em Paraty. Entre os destaques, está o evento Poesia Brasileira para Crianças de Qualquer Idade, com a compositora Adriana Calcanhotto e o escritor Arthur Dapieve.
 
programação foi divulgada hoje:

30 de julho – quarta-feira
19h – Conferência de abertura, com o crítico de arte Agnaldo Farias
"Millormaníacos", com Hubert, Reinaldo e Jaguar

31 de julho – quinta-feira
9h30 – Mesa Zé Kleber (programação a ser anunciada)
12h – "Poesia & Prosa", com Charles Peixoto, Eliane Brum e Gregorio Duvivier
15h – "Os possessos", com Elif Batuman e Vládímir Sorókin
17h15 – "Fabulação e Mistério", com Eleanor Catton e Joël Dicker
19h30 – "Paraty, Veneza do Atlântico Sul", com Francesco Del Co e Paulo Mendes da Rocha

1º de agosto – sexta-feira
10h – "O guru do Méier", com Cássio Loredano e Sérgio Augusto
12h – "À mesa com", com Michael Pollan
15h – "Marcados", com Claudia Andujar e Davi Kopenawa
17h15 – "Livre como um táxi", com Antonio Prata e Mohsin Hamid
19h30 – "Encontro com Andrew Solomon"
21h30 – "2x Brasil", com Cacá Diegues e Edu Lobo

2 de agosto – sábado
10h – "Liberdade, liberdade", com Charles Ferguson e Glenn Greenwald
12h – "Memórias do cárcere: 50 anos do golpe", com Bernardo Kucinski, Marcelo Rubens Paiva e Persio Arida
15h – "A verdadeira história do Paraíso", com Etgar Keret e Juan Villoro
17h15 – "Tristes trópicos", com Beto Ricardo e Eduardo Viveiros de Castro
19h30 – "Encontro com Jhumpa Lahiri"
21h30 – "Narradores do poder", com David Carr e Graciela Mochkofsky

3 de agosto – domingo
10h – "Ouvir estrelas", com Marcelo Gleiser e Paulo Varella
12h – "Romance em dois atos", com Daniel Alarcón e Fernanda Torres
14h – "Os sentidos da paixão", com Almeida Faria e Jorge Edwards
16h – "Livros de cabeceira – Convidados da Flip leem e comentam trechos de seus autores favoritos"

***

nada de muito extraordinário, meio como no ano passado, seguindo mais para o lado da política do que o literário. dos mais "pops", embora e intrínseca tenha apostado forte nesse joël dicker eu acho que o nome ainda não "pegou" por aqui (se bem que ele acabou de sair, então até a flip de repente galera já estará bem louca para ouvir o sujeito). acho que pessoal vai gamar na eleanor catton (novinha, bonitinha, simpática etc.). não faço ideia de quem vai lançar the luminaries aqui no brasil, o outro livro dela (o ensaio) saiu pela record.
 
começou o mimimi

Carlos Andreazza, editor-executivo da Record, protestou no Facebook contra a programação da Flip divulgada na manhã desta terça (dia 13).

Em texto postado na rede social, Andreazza reclamou que os autores brasileiros da editora foram ignorados pela festa literária de Paraty. Para ele, a Flip convidou "poucos, pouquíssimos —se com boa vontade— escritores de literatura brasileira".

"Você publica, entre romancistas, contistas e poetas, cerca de 25 autores literários brasileiros por ano —e então chega a Flip, apresenta sua programação e não convida sequer um deles", escreveu o editor-executivo.

A Flip deste ano terá 23 convidados brasileiros, entre eles Fernanda Torres, Gregorio Duvivier, Antonio Prata (os três colunistas da Folha e publicados pela Companhia das Letras), Eliane Brum (editora Leya) e Bernardo Kucinski (Cosac Naify).

A Record emplacou dois nomes na programação oficial da Flip, ambos autores de não ficção.

São eles o jornalista americano David Carr, colunista do "New York Times", autor de "A Noite da Arma", e Marcelo Gleiser, colunista da Folha e professor de física e astronomia do Dartmouth College, em Hanover (EUA), autor de "Criação Imperfeita".

"Responsável pela publicação —apenas em 2014, e somente até agosto, mês da Flip— de escritores como Cristovão Tezza, Lya Luft, Alberto Mussa e Evandro Affonso Ferreira, entre vários outros, todos mais que qualificados a participar da festa, todos absolutamente ignorados, não fico, não posso ficar satisfeito em ter só dois autores na programação", queixou-se.

Andreazza disse que por meses tentou, em vão, um diálogo com a curadoria da Flip para apresentar seus autores e trocar ideias. "Como editor-executivo da Record, editora que mais investe em autores nacionais neste país, sinto-me obrigado a tornar pública a minha perplexidade —e nos mesmos termos como a fiz chegar ao curador da Festa Literária Internacional de Paraty, o tão competente quanto inacessível Paulo Werneck", relatou.

Ele também apontou "uma concentração editorial bárbara" na programação, que teria, a seu ver, poucas editoras representadas por muitos autores. "Este —o desequilíbrio editorial, a concentração editorial— que é uma das marcas mais duradouras da Flip que hoje quer questionar o poder", contou.

Paulo Werneck, curador da Flip, disse à Folha que trocou vários e-mails com Andreazza nos últimos meses. "Nós fizemos uma reunião em novembro com a Record, ele estava lá, e depois tivemos um contato regular. Sempre me mostrei aberto."

"Existe uma frustração natural das editoras, todas gostariam de ter mais autores na programação", completa Werneck. "A programação da Flip é montada pelo curador. Todas as editoras deram ideias que não foram emplacadas."

Sobre a ausência dos autores citados por Andreazza (como Tezza e Mussa) na programação oficial, Werneck disse que tentou neste ano não repetir autores de Flips anteriores.

"Depois de tantas edições, estamos vivendo uma renovação da geração literária da Flip", analisa.

Werneck também contesta a acusação de "concentração editorial". "Acho que a programação foi bem democrática. Temos 41 autores representados por 16 editoras. Algumas delas nunca tinham participado da Flip antes, como a Sextante."

Companhia das Letras (seis autores) e Cosac Naify (quatro) são as editoras com mais escritores na Flip.

fonte

entra ano sai ano sempre rola esse tipo de acusação, né. e bem, 23 brasileiros não me parece pouco. podem ser poucos brasileiros da record, mas não brasileiros participando do evento.
 
Esse ano vai ser minha primeira Flip.

Nunca tive as altíssimas expectativas de alguns quanto ao evento. Acho que uma festa literária não deveria acontecer somente por causa de quem vai palestrar. Essas escolhas são, como você disse Anica, políticas e econômicas. O que sempre me atraiu é o que está ao redor desses eventos. É a cidade que se movimenta, os leitores que interagem, a cerveja e os cafés com gente interessante que podem estar passando pela rua.
O grande nome, pra mim, é o do Eduardo Viveiros de Castro. Esse eu realmente faço muita questão de ouvir!
 
O que sempre me atraiu é o que está ao redor desses eventos. É a cidade que se movimenta, os leitores que interagem, a cerveja e os cafés com gente interessante que podem estar passando pela rua.

é, eu e o pips tivemos uma conversa sobre isso no tópico da flip do ano passado. é mais pelo "F" do que pelo "LI" em "P", no final das contas. eu acho válido. e na verdade a cada ano que a programação sai mais so-so eu penso "ufa", até porque nem poderia ir mesmo hahahaha (<<=== de quem chora até hoje o fato de estar viajando bem no ano em que o gaiman esteve na flip)
 
O evento é legal. Fui uma só uma vez em 2011 porque além da feira, o grande dramaturgo José Celso Martinez levou o épico "Macumba Antropófaga" pra Parati e como sou muito fã do trabalho dele não dava pra perder.

Pena que Paraty, belezas naturais que não faltam por lá a parte, a cidade é meio cara pra comer e se hospedar. A sorte é que minha esposa tem uma amiga que tem imóvel por lá e deu pra economizar com hospedagem e ficar todos os dias do evento.
 
E minha mãe me deu um livro do joël dicker... logo mais digo se o cara é tudo isso ^^ hehehehe
 

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