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Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maconha

Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

Menegroth disse:
Isso não é uma verdade.

Nem todas agem ilicitamente, mas existem várias que agem e provavelmente nós compramos produtos delas.
Não era a Nike que utilizava mão de obra escrava em países de terceiro mundo para conseguir produtos mais baratos?
 
Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

Nem todas agem ilicitamente, mas existem várias que agem e provavelmente nós compramos produtos delas.
Não era a Nike que utilizava mão de obra escrava em países de terceiro mundo para conseguir produtos mais baratos?
Não foi bem assim.
A Nike trabalhava como o governo do país permitia. Depois os Direitos Humanos viram que estava errado e fizeram pressão para que se mudasse a lei do país.

Nenhuma grande empresa é burra de fazer alguma besteira dessa forma.O que eles fazem é procurar brechas nas leis. Leis essas que foram aceitas por nós mesmo. Ou que não fazemos nada para mudar.

É como um banco. Qualquer funcionário de banco tem que trabalhar 6 horas por dia. Mas todos os funcionários fazem 8 horas.
A lei permite que o Banco pague esse valor corrigido quando o funcionário pede demissão ou é demitido.
 
Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

Entendido Mene.
My bad:wink:
 
Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

Ridículo proibir uma coisa dessas. Ridículo.
 
Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

Considerando que:

1. todas as empresas de grande porte agem de maneira ilícita, seja no campo das relações trabalhistas, seja no campo tributário, do consumidor etc; em virtude das disputas de mercado ou para maximizar os lucros;

2. que todo mundo de alguma forma dá dinheiro a elas quando compra alguma coisa;

3. você não é um ermitão e está incluído no termo todo mundo;

4. você da dinheiro a criminosos.
Partindo de premissas falsas, dá pra se chegar a qualquer conclusão.

Aceitando sua premissa.
Eu não acredito que você considere uma empresa que tenha fundações legais, para ações legais mas com alguns atos ilegais seja equivalente à industria do tráfico em fundações ilegais, para ações mais ilegais ainda e que necessariamente sempre terminam com alguem assassinado.
 
Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

Recebi um email hoje sobre o ocorrido na UFMG, escrito por um Mestrando em Ciência Política de lá. Vou colá-lo aqui integralmente e sem modificações:

>
> Prezad@s Companheir@s,
>
> É cada vez mais difícil lecionar que o nosso direito
> constitucional garante a livre manifestação do pensamento,
> na forma do art. 5o, IV e, sobretudo, a liberdade de
> expressão artística, "independentemente de censura ou
> licença", no termos do art. 5o, IX, ambos da Constituição,
> quando, dentro de uma instituição concebida para o exercício
> da crítica e da problematização, censura-se violentamente a
> exibição de um filme distribuído no país por ninguém menos
> dos que os ultra-conservadores editores da revista Veja.
>
> Aprendi um dia, na graduação que cursei na própria UFMG, que
> a exigência de autorização/licença como pré-condição à
> manifestação artística, científica e de comunicação se
> configura, em nosso país, como repreensível vilipêndio aos
> direitos humanos. Na mesma escola, contudo, em profunda
> contradição performativa institucional, assume-se, sem
> pudor, que é requisitada segurança para que se faça cumprir
> a determinação de não exibição de uma obra audiovisual, em
> face da ausência de licença para tal.
>
> Discute-se o periférico (quem chamou os militares ou não),
> quando o essencial, ou seja, o ato de lesão frontal e
> inadmissível contra direitos fundamentais de estudantes, já
> ocorreu, à medida em que foi autorizado o emprego de força
> como expediente para se impedir uma manifestação cultural.
>
> É igualmente ingrato constatar que o direito administrativo
> se fundamenta em conceitos como competência funcional e
> hierarquia, quando a alta administração de uma instituição
> de ensino superior pretende convencer a todos de que os atos
> de violência praticados em local sob sua gestão ocorreram ao
> seu alvedrio. Onde estão os gestores que, se é verdade que
> não determinaram a agressão aos acadêmicos, a permitiram
> mediante conduta omissiva? Episódios ocorrentes em um
> Campus universitário não podem, jamais, constituírem-se como
> resultantes de determinações advindas de seguranças privados
> ou de militares.
>
> Fico igualmente confuso ao me lembrar de que os atos
> administrativos, tais como a celebração de convênios,
> possuem na motivação e na finalidade elementos
> imprescindíveis. Ora, qual a motivação e proporcionalidade
> teleológica de um convênio com a Polícia Militar,
> concomitante à presença de seguranças particulares, dentro
> do espaço acadêmico? Em que se fundamenta tal
> duplicidade/sobreposição? Por que não há, em duplicidade,
> contratação de docentes, abertura de vagas em cursos,
> repasse de verbas para a assistência estudantil,
> pró-reitoria de assistência, fomento à pesquisa, ou
> programas de extensão?
>
> Já não sei o que dizer quando, inquirido sobre as
> conquistas normativas da Carta de 1988, escuto que, sob o
> aspecto fático, nunca, sequer sob o sombrio tempo do AI-5, a
> UFMG fora objeto de invasão orientada à repressão contra a
> exibição de um vídeo. Ao menos em nossa escola, lírios e
> republicanismo, de fato, não nascem das leis ou de
> investigações científicas.
>
> Não devemos subestimar o ocorrido. O autoritarismo se
> instalou na UFMG. Processos disciplinares para punição de
> alunos, censura violenta a debates culturais, proibição de
> encontros estudantis em que discentes se alojam no Campus,
> reuniões de órgãos decisórios hermeticamente isoladas do
> pensamento e das razões públicas da comunidade acadêmica,
> sob paredes cercadas por militares. É difícil crer que a
> UFMG é a instituição onde, outrora, me ensinaram que o
> artigo 206, inciso VI, da Constituição Cidadã, prescreve a
> "gestão democrática do ensino público", como cimento
> deontológico da educação neste país.
>
> Também na UFMG, em 1999, quando ainda cursava os primeiros
> períodos do curso de Direito, tive a oportunidade de
> entrevistar, para o jornal do Centro Acadêmico Afonso Pena,
> o escritor Frei Beto. Inquirido sobre a crise da academia, o
> teólogo foi sucinto e preciso em sua resposta. Disse-nos que
> a diferença, em instituições de ensino, sempre será obra do
> movimento estudantil. Lembro-me, precisamente, da seguinte
> frase: "sem um movimento estudantil forte, independente e
> combativo, a academia será sempre conservadora e
> autoritária". Felizmente, a ocupação ocorrida ontem
> demonstra que ainda podemos depositar esperanças na
> democracia, na liberdade e no cumprimento de direitos
> constitucionais em nossa escola.
>
> Todo apoio à ocupação e às manifestações estudantis!
>
> Abraços,
>
> Franck Mata Machado (mestrando em Ciência Política - UFMG)
>
>
>
>
>
> >
> >
> > Este foi o filme proibido a cacetadas pela reitoria da
> UFMG, no dia 03 de abril.
> >
> >
> >
> >
> > Documentário da Revista Superinteressante
> > DVD Maconha - Grass
> >
> >
> > Este documentário não é uma exaltação patética à maconha,
> mas sim um filme informativo, envolvente e sensato. Uma
> excelente produção sobre a erva maldita. Los Angeles Times
> "Um documentário expressivo e divertido sobre a história da
> marijuana nos Estados Unidos no século 20." New York Times
> Maconha (Grass), do diretor canadense Ron Mann, é um
> documentário instigante e polêmico, inédito no Brasil, que
> foi aclamado nos países onde pôde ser apresentado. Com uma
> linguagem moderna, o filme conta a história secreta da
> proibição da maconha, mostrando os interesses políticos e
> econômicos por trás dela. Maconha se baseou numa imensa
> pesquisa histórica e traz imagens surpreendentes (e
> divertidíssimas) de antigas campanhas publicitárias
> anti-drogas. Esse DVD marca a estréia da Série Grandes
> Documentários do Cinema, que vai trazer os melhores e mais
> inovadores filmes de não-ficção já produzidos para a tela
> grande. Foi eleito como o melhor documentário de 2000 pela
> Academia Canadense de
> > Cinema e TV e inclui a reportagem histórica da SUPER que
> pôs fogo no debate sobre a cannabis no Brasil!
> > Um documentário corajoso sobre um dos assuntos mais
> polêmicos dos nossos tempos!
> >
> > A guerra contra a marijuana desde a década de 1920 até os
> dias de hoje:
> > -Os bilhões de dólares gastos pelo governo norte-americano
> >
> > -As bizarras campanhas publicitárias do começo do século 20
> >
> > -Os mitos criados em torno dos efeitos nocivos da erva
> >
> > -Os interesses políticos por trás da proibição
> >
> > A Superinteressante apresenta a coleção Grandes
> Documentários do Cinema. Leve para casa os filmes mais
> polêmicos, corajosos e premiados dos últimos tempos,
> dirigidos pelos maiores talentos da nova geração de
> documentaristas.
> >
> > MACONHA é um documento histórico sobre a guerra contra o
> uso da cannabis. Das primeiras décadas do século 20 até
> hoje, inúmeros mitos foram criados. Milhares de jovens
> acabaram presos. E bilhões de dólares foram gastos em uma
> verdadeira cruzada que, como revela este filme, ainda está
> longe de inibir o consumo da droga.
> >
> >
> > ELEITO MELHOR DOCUMENTÁRIO EM 2000 PELA ACADEMIA CANADENSE
> DE CINEMA E TV
> >
> > Ano de Lançamento: 2005
> > Audio Original: Inglês
> > Duração: 78 minutos
> > Faixa etária: Livre
> >
> >
> > Glorinha
> > Letras
> > DCE - UFMG
> > Construindo A CONLUTE
> > (31) 88724642
> >
> > ---------------------------------
 
Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

Muito sensato o tópico anterior. Na verdade o que estava em discussão era a apresentação ou não do Filme sobre a maconha e não se usar maconha é certo ou errado. Acho que houve uma bola fora da reitoria. Isso eu digo com a experiência de ex aluno da UFRGS e que já viu filmes muito mais cabeludos serem exibidos sem censura.
 
Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

Partindo de premissas falsas, dá pra se chegar a qualquer conclusão.

Aceitando sua premissa.
Eu não acredito que você considere uma empresa que tenha fundações legais, para ações legais mas com alguns atos ilegais seja equivalente à industria do tráfico em fundações ilegais, para ações mais ilegais ainda e que necessariamente sempre terminam com alguem assassinado.


Não são falsas.
Eu trabalho nesta área - advocacia criminal - e sei que é verdade. Bancos, importadoras, concessionárias, empreiteiras, construtoras, etc.. TODAS elas DELINQUEM de certa forma.
 
Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

As universidades apresentam cada história.
É uma pena que eu não assisti a essa peça teatral, fui embora mais cedo da UFMG.

O que um simples filme promove em um meio acadêmico, faz parte. kkkkkkkkkkkkkk
 
Re: Fight na UFMG! PM de Minas intervém na exibição de filme que aborda o uso da maco

Muito sensato o tópico anterior. Na verdade o que estava em discussão era a apresentação ou não do Filme sobre a maconha e não se usar maconha é certo ou errado. Acho que houve uma bola fora da reitoria. Isso eu digo com a experiência de ex aluno da UFRGS e que já viu filmes muito mais cabeludos serem exibidos sem censura.

Realmente, tudo parte do fato de que a autoridade que estava dando base ao evento deveria estar lá fazendo valer sua autonomia parante a PM, ainda mais por ser uma instituição federal, sob a qual apenas a Polícia Federal tem poder efetivo.
 

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