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Notícias Fifa autoriza, e futebol irá testar cinco mudanças nas regras

Fúria da cidade

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As regras do futebol podem mudar. A ideia é deixar o jogo mais dinâmico, mais atraente.
São cinco as mudanças que serão testadas.

- a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral;
- a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque");
- substituições ilimitadas;
- contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo;
- períodos de exclusão por amostragem de cartões.


Quem cuida das regras do jogo é a International Board (IFAB). E é comum a Fifa testar mudanças antes da IFAB aprová-las. Em encontro nos Países Baixos, representantes da Alemanha, Inglaterra, Bélgica e EUA trataram de algumas regras e do tempo útil de jogo, tendo como ideia dar mais dinamismo ao futebol. E apresentaram essas ideias.

Antes de voltar a falar sobre o que a Fifa irá testar, é sempre importante repetir que o esporte vive em constante evolução e transformação. Mas essas só se manifestam quando provocadas. A provocação pode aparecer como forma de aprimorar o jogo, de deixá-lo mais interessante, mais justo, ou mais seguro para quem joga. E ela aparece de diferentes maneiras, a partir de processos judiciais, de tragédias, mas também do entendimento científico e humano de que o esporte precisa proteger a saúde de quem o pratica. Esse entendimento é fundamental no Direito Esportivo. E aos organizadores do jogo.

A FIfa deu OK para se testar essas ideias apresentadas no encontro nos Países Baixos. A Federação Holandesa vai colocar em prática nas categorias de base já na próxima temporada.
Entenda mais sobre o que pode acontecer com a especialista Renata Ruel, comentarista da ESPN e colunista do Lei em Campo.

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A FIFA deu autorização à Federação Holandesa para começar a testar um conjunto de cinco alterações nas regras do jogo. Na Alemanha a suspensão temporária será colocada em prática nos escalões amadores.
A evolução de outras modalidades tem aumentado a concorrência com o futebol e responder à angústia de agentes e adeptos é a maior preocupação de alguns responsáveis pelo futebol, em função disto a FIFA deu sinais de que está atenta ao clima de mudanças que se anuncia.

A FIFA costuma testar algumas alterações antes de a International Board (IFAB) aprová-las e averiguar até que ponto poderão ter um efeito positivo na modalidade, o organismo liderado por Gianni Infantino deu sinal verde à Federação Holandesa (KNVB) para testar cinco alterações às regras. E na Alemanha também se vivem tempos de experimentação.

Reuniram-se em Zeist, nos Países Baixos, no começo de março, representantes das federações da Alemanha, de Inglaterra, da Bélgica e dos EUA, tendo como ponto central da agenda o aperfeiçoamento e a "democratização" do VAR. A intenção é tornar a tecnologia tão acessível quanto possível para alargar a sua utilização a um maior número de países e de competições, já que um dos princípios das regras é justamente a igualdade. Porém, acabou por ser a discussão em redor das regras e do tempo útil de jogo as principais atenções ao término do encontro.

As ideias debatidas foram cinco: a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral, a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque"), substituições ilimitadas, contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo e períodos de exclusão por amostragem de cartões.

É possível observar que algumas regras são oriundas de outras modalidades, como o futsal, por exemplo, mas também há novidades.

"Discutimos estes tópicos com diferentes grupos, que envolviam treinadores, adeptos, jogadores e atletas jovens, e acabamos sempre por chegar à estas cinco questões", explicou Gijs de Jong, secretário-geral da KNVB. "É por isso que queremos ver se somos capazes de testar regras diferentes", acrescentou, aludindo a uma implementação gradual e cuidadosa: "Podemos experimentar nas camadas jovens até o sub-19, por exemplo, ou no futebol não competitivo ou até numa prova a eliminar no longo prazo".

Algo relevante é justamente as discussões incluírem não somente ex-árbitros, mas também outras pessoas ligadas diretamente à prática da modalidade como jogadores e treinadores.

O dirigente da KNVB mostra-se alerta à necessidade de adaptar o futebol às atuais exigências do mercado. "É o nosso dever pensar em mudanças que tornem o futebol mais atrativo sem alterar a sua essência. Não são medidas para aplicar amanhã ou em cinco anos. É algo mais a prazo. Não se trata de uma revolução, mas de uma evolução".

Uma das maiores preocupações dos adeptos, a avaliar pelos resultados de diferentes estudos, é a constante quebra do ritmo do jogo. "Em média, o tempo efetivo de jogo é geralmente de apenas 50 minutos. É por isso que também queremos testar estas medidas", acrescenta Gijs de Jong, ciente de que há muitas outras modalidades em real crescimento e que a entrada de algumas no calendário olímpico mostra como a atenção dos jovens é hoje canalizada para outras áreas. "Queremos tornar o futebol à prova do futuro. O mundo está mudando tão depressa que não podemos ficar parados".

Movimentações idênticas estão também para acontecer na Alemanha. A Federação Germânica (DFB) anunciou que irá testar, a partir da próxima época, as suspensões temporárias como sanção a aplicar em caso de um segundo cartão amarelo, ao invés da expulsão.

Na prática, o organismo está a dar resposta a um pedido de uma das divisões amadoras do estado de Hesse, que pretende avançar com um projeto-piloto. A experiência começará em 2020/21 a nível distrital (do oitavo escalão da hierarquia para baixo), será aplicada por um período de dois anos e, por enquanto, somente no futebol masculino.

Trata-se, no fundo, de dar forma a uma solução de outras modalidades (como o handebol ou o hóquei em patins), prevendo a saída do campo de jogo, por um período determinado, de um jogador que tenha recebido o segundo cartão amarelo. Cumprido o tempo de suspensão, o jogador regressará e só em caso de voltar a ser amarelado será definitivamente expulso.

Esta experiência só pode avançar porque os regulamentos da FIFA preveem que as regras ao nível das categorias de formação e do futebol amador possam ser ajustadas em consonância com as federações nacionais.

Desta forma, mesmo que não a curto prazo, a FIFA começa a dar novos passos para grandes mudanças no futebol, onde os impactos táticos aumentem o entretenimento de uma partida.

https://www.uol.com.br/esporte/colu...a-e-futebol-ira-testar-cinco-novas-regras.htm
 
Espero que essas mudanças avancem, acho a maioria delas benéficas :)
 
Reposição de lateral com os pés vai transformar o futebol definitivamente num esporte de bolas paradas.
 
- a reposição da bola em jogo com os pés caso saia pela linha lateral;
OK - no futsal deu certo, mas tem que ser rápido a cobrança igual é com a mão para não acontecer o que o @Eriadan disse
- a cobrança de uma falta de e para o mesmo jogador (o denominado auto-passe, onde não se puniria mais o que chamamos de "bitoque");
NOK - Sair jogando sozinho acho meio estranho, passo
- substituições ilimitadas;
NOK - Vai ficar uma troca-troca desenfreada.
- contagem do cronômetro apenas quando a bola estiver em jogo;
OK - Mas nesse caso o tempo de jogo teria que diminuir pra 30 min.
- períodos de exclusão por amostragem de cartões.
OK - Mas desnecessário
 
A contagem de cronômetro somente com bola rolando tende a fazer o jogo ter uma duração bruta enorme, ainda mais que combinada com essa de substituições ilimitadas, vai ter muito técnico pedindo substituição a torto e a direito só pra esfriar o jogo.

Pra mim seria justo aumentar o número de substituições, mas torna-las ilimitadas não vejo como algo positivo
 
Concordo que substituições ilimitadas seja um exagero, mas acho que 5 por jogo seria melhor.

Podiam haver mais regras regulando as substituições. Por exemplo, não fazer substituições a partir do minuto x de partida.

se a regrado cronômetro estiver valendo, uma parte do motivo pra fazer substituições no fim do jogo se perde, pois o tempo não vai passar.

Quanto a esfriar o jogo, eu acho que é uma questão de adaptação, com o tempo um time que está pressionando o adversário não irá "esfriar" com paralização

O cara cobrar falta pra si mesmo acho bizarro...

O lateral com o pé, tenho um pouco da preocupação do @Eriadan e acho que deveriam haver mecanismos para impedir isso.
se os laterais devessem sempres cobrados pra trás, ou a bola não pudesse ser alçada, são medidas que poderiam resolver

o tempo de jogo com cronômetro parando ao meu ver deveria ser de 30 minutos por tempo, 60 de jogo ao todo.
E, de todas, essa era a medida que mais quero ver implementada.

E acho interessante que a fifa finalmente esteja abrindo a possibilidade pra mudanças
 
Eu nunca vou entender por que eles não transformam o jogadores substituídos em paradas de substituição. Se a grande preocupação é o excesso de paradas, qual é o problema de você ter três paradas de substituição na qual você substitui quantos jogadores quiser, em vez de três jogadores substituídos? O tempo que você perde parando a partida por qualquer motivo é que é incômodo; mas se nessa oportunidade saírem um ou saírem dez, a diferença é pequena. Eu proporia inclusive mudar para duas paradas de substituição por time, fora o intervalo para o segundo tempo.
 
5 substituições + goleiro eu acharia de bom tamanho pro futebol atual.

. Por exemplo, não fazer substituições a partir do minuto x de partida.

O problema dessa medida é prejudicar justamente quem se lesiona ou não tem mais condições físicas pra seguir no jogo num momento em que ela seria urgentemente necessária.

Enfim é preciso testar pra ver e se tem uma coisa que não dá pra criticar a FIFA atualmente é que ela é aberta a testes. Por enquanto é isso, pois a aprovação em definitivo só ocorrerá (ou não) depois de testes, como já aconteceu com o caso de dois árbitros em campo alguns anos atrás e que não chegou a vingar.
 
Eu nunca vou entender por que eles não transformam o jogadores substituídos em paradas de substituição. Se a grande preocupação é o excesso de paradas, qual é o problema de você ter três paradas de substituição na qual você substitui quantos jogadores quiser, em vez de três jogadores substituídos? O tempo que você perde parando a partida por qualquer motivo é que é incômodo; mas se nessa oportunidade saírem um ou saírem dez, a diferença é pequena. Eu proporia inclusive mudar para duas paradas de substituição por time, fora o intervalo para o segundo tempo.
Isso também seria uma boa
Mas acho que substituições ilimitadas tiraria também um problema de quem tem mais grana montar mega elencos e causar mais desequilíbrio nas ligas...
 
Um grande problema das substituições, é que campo de futebol não é um espaço reduzido como uma quadra de basquete ou vôlei. Os jogadores sempre gastam um tempo razoável pra percorrer o campo e muitos retardam de forma proposital a saída quando se está com o placar a favor, ou contrariados pelo técnico, o que é muito comum. Então, qualquer mexida nessa regra só dá pra ser feita depois de bem testada antes.
 
Para mim uma alternativa a essas substituições ilimitadas seria implementá-la apenas na prorrogação. Durante o jogo eu não vejo necessidade.

A maioria das prorrogações são tristes de se assistir, com os jogadores dos dois lados morrendo em campo. Daí caberia ao treinador decidir se coloca jogadores mais fracos tecnicamente (afinal, estão no banco) mas mais descansados; ou se mantém os jogadores melhores, mas mais cansados.
 
Na última Copa do Mundo vimos o quanto fez falta pra Croácia não poder fazer algumas substituições a mais ao disputar 3 prorrogações seguidas.

E lembrando que a partir de 2026 com 48 países disputando, a situação ficará ainda mais crítica, pois haverá uma fase mata-mata a mais. Se não houver mais substituições será quase impossível uma seleção que dispute várias prorrogações seguidas chegar longe.
 
Eu acho 5 um bom número pra ser permanente...
 
Eu também acho que aumentar o número de substituições, mas sem torná-lo infinito, é o ideal. E poder substituir o goleiro sem queimar troca. Porém tem que agilizar as trocas de algum modo para não atrasar ainda mais o jogo ou servir de malandragem pra gastar tempo no finalzinho.

Contar só o tempo corrido de jogo é bem complicado por questões de: a duração de cada partida se torna virtualmente imprevisível e isso traz consequências em toda a transmissão do jogo pela mídia.

E cobrar lateral com pé é meio tosco né... Vira escanteio. o_O
 
5 substituições se tornar permanente será muito bom!

Logicamente haverá quem será do contra, alegando que vários técnicos numa situação de precisar segurar um resultado a seu favor, deixarão pra gasta-las propositadamente no finalzinho pra esfriar o jogo, mas aí poderia-se se pensar num jeito de não poder fazer uma substituição consecutiva num intervalo menor que "x" minutos. Se por exemplo, esse tempo for de 10 minutos, já dificulta bem.
 
Também é bom. No fim é algo que com o mínimo de bom senso dá pra ajeitar legal.

E precisa mesmo porque a última Copa do Mundo mostrou que isso é mais que necessário. A Croácia chegou até a final no bagaço pelas 3 prorrogações seguidas. Com mais duas substituições poderia ter rodado um pouco mais o elenco e quem sabe ter chegado a final um pouco mais inteira. Ainda assim, pra um jogo com prorrogação sou a favor de pelo menos mais uma susbstituição bônus pra ser gasta só nessa fase.
 
Sim; além de deixar o jogo melhor com jogadores mais bem-dispostos, dá mais chance aos do banco pra mostrar serviço.
 
Eu acho boa a regra, mas certeza que alguns times irão usar isto para retardar o jogo, ainda mais na Libertadores. Mesmo limitando para 3 oportunidades de troca, de certo a troca de 2 jogadores ao mesmo tempo será mais longa que a troca de apenas 1 jogador. Os times (principalmente sul americanos), infelizmente, sempre irão procurar uma brecha nas regras para retardar o jogo.
 

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