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Copa 2014 Fifa anuncia que ranking do mês definirá sete cabeças de chave do sorteio da Copa

O critério anterior que mesclava o histórico das copas com o ranking atual na minha opinião é o mais justo. Era o presente e o passado de forma equilibrada.

Mas deixa o sorteio rolar e dependendo do que acontecer, assim como foi com a prorrogação com gol de ouro que foi abolida, não ficarei surpreso se já na próxima copa a FIFA voltará atrás nessa decisão.
 
E camisa em Copa do mundo tem mais peso que em qualquer outro torneio do mundo. Estamos cansados de ver Itália, Alemanha e Brasil indo mal em eliminatórias, e sempre chegando em semis, ou mais. Em 2002 nos classificamos na última rodada das eliminatórias. 7 meses depois éramos campeões do mundo.

Ver Bélgica como cabeça de chave, e Itália não é piada. Itália é campeã da penúltima Copa, tetracampeã, maior vencedora européia desta budéga...enquanto isso o que a Bélgica conseguiu em Copas? É zuado demais.

Na verdade o Ranking da FIFA é uma das piores merdas que já vi. Brasil despencando nele simplesmente por não poder disputar as eliminatórias é um exemplo claro disso. Aí colocam a seleção mais vitoriosa da história do futebol atrás da Croácia. :|
 
Meritocracia por si só já é algo altamente questionável, ranking da FIFA e meritocracia aplicada ao futebol, como os companheiros já explanaram, então, nem se fala.
 
Me parece o texto de alguém que não entende os critérios do ranking (e olha que são simples, objetivos e diretos). Se você ganha de um time bem colocado em uma competição oficial ganha mais pontos. Não parece óbvio? Mas se você não vence ou vence mosca morta...

As explicações dele são furadas: a diferença da Ucrânia pra França não foram os jogos de Malta (simplesmente), e sim os bons resultados da Ucrânia como um todo. Um bom amistoso pra França valeria mais que uma vitória da Ucrânia sobre Malta (mesmo nas eliminatórias).

Essa discussão me lembra muito o ranço daquele pessoal contra os Pontos Corridos (um critério objetivo)
 
Deriel, você está defendendo o indefensável. Defender ranking da FIFA não é a mesma coisa que defender ranking da ATP ou coisa parecida. Muito menos se compara com o sistema de pontos corridos, um dos melhores do futebol e usado há mais de 100 anos em competições. Podem ser critérios simples, objetivos e diretos, mas são também bizarros e proporcionam uma infinidade de distorções, como esse entre Holanda e Suíça. Não dá pra falar que a Holanda não venceu, nem que venceu mosca morta, ao contrário da Suíça, que venceu duas a menos, fez metade dos gols e teve um terço do saldo holandês, além de ter jogado com times bem mais modestos. E quem vai ser cabeça de chave agora?

Outra coisa: Malta estava no grupo A, com Itália, Dinamarca, República Tcheca e outras, nada a ver com Ucrânia (grupo H) e França (grupo I). Provavelmente você quis dizer San Marino, que estava com a Ucrânia.

Todo mundo que acompanha minimamente futebol sabe que San Marino é aquilo que chamamos em games de "bonus stage", um dos últimos sacos de pancada do mundo. Mesmo tendo esse bônus em seu grupo, a Ucrânia obteve um aproveitamento um pouco menor que a França (70% x 70,8%), mas retirando os dois jogos com San Marino, cai para 62,5%. Além disso, dos 28 gols ucranianos, 17 foram anotados contra San Marino. Em suma, a Ucrânia não foi melhor que a França num grupo com uma seleção a mais e com nível tão mediano quanto o grupo da França, ainda que eu concorde que o colunista forçou a barra neste segundo caso.

Entender o ranking não é difícil. Difícil é alguém que concorde e aceite os critérios dele. Qual a dificuldade em se fazer um ranking baseado nas últimas três Copas para se definir os cabeças de chave da própria Copa? Não precisa pegar desde 1930, mas o desempenho histórico é sim um critério relevante, ainda mais na Copa do Mundo, onde isso pesa a favor mesmo.
 
Que seja, podem cair.

Mas eu acredito na meritocracia, no fazer por merecer, no trabalho (e não só no futebol). Não acredito no direito adquirido, no deitar em berço esplêndido. Se uma seleção é cheia de craques e tem história, tem que sempre provar em campo, não meramente em enciclopédias.
Mas desempenho em copas também é meritocracia.
Seleções que sempre participam e sempre chegam longe devem ter esse mérito reconhecido. A Holanda foi vice na copa passada, poxa, e só perdeu na prorrogação porque o juizão ali deu uma mãozinha pra Furia.
Concordo que poderia se reduzir pra copas recentes, 2 ou 3, como foi em critérios de copas passadas, em vez de levar em conta algo de 50 anos atrás. Mas ignorar solenemente eu classifico como um erro.



Me parece o texto de alguém que não entende os critérios do ranking (e olha que são simples, objetivos e diretos). Se você ganha de um time bem colocado em uma competição oficial ganha mais pontos. Não parece óbvio? Mas se você não vence ou vence mosca morta...

As explicações dele são furadas: a diferença da Ucrânia pra França não foram os jogos de Malta (simplesmente), e sim os bons resultados da Ucrânia como um todo. Um bom amistoso pra França valeria mais que uma vitória da Ucrânia sobre Malta (mesmo nas eliminatórias).

Essa discussão me lembra muito o ranço daquele pessoal contra os Pontos Corridos (um critério objetivo)
Mas existe um fato comprovado de que seleção do país sede sempre despenca no ranking, justamente por não disputar eliminatórias. Isso é um vício do sistema que mostra que ele está longe da perfeição.
Se ele está longe da perfeição, o correto seria aprimorá-lo (coisa que a FIFA sempre promete mas ignora) ou não dar tanto peso assim a ela para decisões importantes.

É que nem o ranking de cá da CBF que inconsistentemente acabava dando menos pontos pros melhores times do país porque estes disputavam a Libertadores e não disputavam a Copa do Brasil.
 
O peso da camisa na composição de um grupo é tão importante que por mais que a Bósnia tenha tido amplos méritos de ter conquistado uma inédita vaga a Copa num grupo mediano pra baixo que tinha Grécia , Eslováquia, Lituânia, Letônia e Liechtenstein, se pelo menos uma das grandes forças do futebol europeu tivesse caído nesse grupo duvido que essa seleção do leste europeu teria conquistado a vaga.
 
O peso da camisa na composição de um grupo é tão importante que por mais que a Bósnia tenha tido amplos méritos de ter conquistado uma inédita vaga a Copa num grupo mediano pra baixo que tinha Grécia , Eslováquia, Lituânia, Letônia e Liechtenstein, se pelo menos uma das grandes forças do futebol europeu tivesse caído nesse grupo duvido que essa seleção do leste europeu teria conquistado a vaga.

Desfazendo do super time da Grécia é? :D

Bancando o Oráculo aqui, arrisco a dizer que será a melhor Primeira Fase da história das Copas e a pior Oitavas em diante.
 
Esse ranking da FIFA é o mais estranho que existe no esporte. A Colômbia em 4º, e Brasil em 11º ??? Para mim é brincadeira.
 
Esse ranking da FIFA é o mais estranho que existe no esporte. A Colômbia em 4º, e Brasil em 11º ??? Para mim é brincadeira.

O que é que o Brasil fez como Seleção nos últimos anos que valessem uma posição melhor? Ela começou a sair das trevas com o Felipão e a Copa das Confederações. Antes disso foi um Mar de Lágrimas.

A Colômbia teve resultados melhores.
 
O que é que o Brasil fez como Seleção nos últimos anos que valessem uma posição melhor? Ela começou a sair das trevas com o Felipão e a Copa das Confederações. Antes disso foi um Mar de Lágrimas.

A Colômbia teve resultados melhores.

Não vejo melhores resultados da Colômbia, a não ser agora nas eliminatórias.

Veja que a última Copa do Mundo em que ela participou foi em 1998, na qual obteve o honroso 21º lugar; quanto à Copa América, a Colômbia venceu apenas uma vez (em 2001) quando foi sede.

Enquanto isso o Brasil, que não disputou essas eliminatórias, venceu a Copa das Confederações deste ano (além de outras 3), ganhou 8 vezes a Copa América (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007), sem contar o pentacampeonato mundial.

Portanto, respeitando as opiniões contrárias, acho sem nenhum cabimento o Brasil ficar atrás da Colômbia no atual ranking da FIFA.
 
Não vejo melhores resultados da Colômbia, a não ser agora nas eliminatórias.

Mas é o que conta pro ranking da FIFA: dentro dos critérios do ranking da FIFA (que é o que estamos discutindo), o Brasil não tem/fez nada que mereça uma posição maior.

Claro, você defende um outro ranking, mas esse eu não tenho como discutir =]
 
É justamente isso que estou querendo dizer, o critério atualmente utilizado pela FIFA, pelo menos para mim, é falho, ainda mais que, como disse anteriormente, nem as eliminatórias o Brasil disputou.
 
Mas é o que conta pro ranking da FIFA: dentro dos critérios do ranking da FIFA (que é o que estamos discutindo), o Brasil não tem/fez nada que mereça uma posição maior.

Só ganhou uma copa das Confederações.
 
Eu não acho que o Deriel esteja errado em defender o ranking da Fifa.
Mas há ressalvas!

Primeiro, acredito que a Fifa sofre pressões dos afiliados (principalmente dos emergentes) por critérios mais objetivos no ranking e também por benefícios em consequência do bom desempenho. Além disso, criar tais benefícios serve justamente para dar credibilidade e aceitação ao próprio ranking. Senão, por que alguém o levaria a sério?

Em segundo lugar, em qualquer esporte que seja, ranquear é necessário. O esporte competitivo subentende essa prática. A Fifa, por muito tempo, manteve uma avaliação com base nos títulos em Copas do Mundo. Esse critério isoladamente é obsoleto!

O que muita gente sente falta, sobretudo os mais tradicionalistas, é uma premiação pelos títulos conquistados. Isso o ranking não contempla. A questão sobre se é realmente necessário esse adicional por títulos que a seleção conquistou ao longo da história é igualmente complexa. Particularmente, acho que considerar apenas 4 anos para definir a pontuação é muito pouco. Isso poderia ser incrementado para algo próximo de 10 anos, tempo que não significa tão grandes mudanças no futebol mundial.

Na minha opinião, o que mais vai pesar contra essa questão do ranking definir os cabeças-de-chave das Copas é o jogo político dos bastidores. Países como Brasil, Argentina, Itália, Inglaterra e Alemanha, por exemplo, além de forças tradicionais, são também grandes mercados consumidores de produtos relacionados ao futebol. O futebol nesses países é o esporte número 1. O fato de ser o esporte mais popular gera grande número de praticantes e, consequentemente, a tendência é de que esses países se tornem grandes formadores de talentos. Mas nem sempre isso dá certo. Em algum momento e por motivos diversos, essa safra de bons jogadores pode minguar e os resultados da seleção se tornarem pífios. Apesar disso, o mercado consumidor ainda estará lá, ávido por consumir cada vez mais! Como desprezar um mercado como o inglês? Convenhamos, não é fácil pra ninguém, ainda mais se você enxerga no esporte algo além da competição, ou seja, business.

Em resumo, se a Fifa não der aos países mais tradicionais um bônus (que eu considero injusto), a cada ciclo de Copas, essa reclamação vai se repetir e as pressões podem ser muito grandes. Hoje, o Brasil é um dos cabeças-de-chave, mas isso se deve somente ao fato de sermos sede. Daqui a 4 anos, poderemos estar novamente discutindo isso com ânimos muito mais exaltados, afinal de contas, estão mexendo com o nosso brio nacionalista fundamentado única e exclusivamente na disputa pelo hexacampeonato de futebol. A Itália é a vítima da vez e pode pagar o pato por ser a primeira vez que essa regra se aplica. Mas o que será que acontecerá quando mexerem com os brios (e investimentos) dos alemães? E se mexerem com brios de italianos, ingleses, alemães e franceses ao mesmo tempo?
 
Não é injusto. É uma recompensa por títulos vencidos. Por Copas conquistadas. Copas essas que países cabeça-de-chave nunca chegaram perto de vencer.
 
Na realidade o que se usava era a média das últimas 3 Copas e não de toda a história por títulos conquistados. Senão seria sempre os mesmos.

A média das últimas 3 Copas era bem justa porque até antes de 2010 o Uruguai com toda a sua história não vinha conseguindo nenhum resultado expressivo e não fazendo por merecer ser cabeça de chave, mas se conseguir um bom resultado em 2014 somado ao 4° lugar de 2010, na média das últimas 3 já teria chances boas de ser.
 

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