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FIFA 2020

Fúria da cidade

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Já tem data para chegar! "FIFA 20" promete melhorar chute, passe e goleiro

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A mecânica de chutes deve ser mais exigente do que em "FIFA 19", segundo os devs Imagem: Divulgação
Tiago Alcântara

A contagem regressiva começou para os fifeiros. A Electronic Arts revelou um breve teaser de "FIFA 20" e abriu a contagem para um "anúncio revolucionário" neste sábado (8), antecipando os dias de agitação da E3. Além disso, já anunciou a data de lançamento do novo game da série: 27 de setembro.

Apesar de a EA não ter reservado espaço para uma apresentação no evento de Los Angeles, a produtora vai transmitir o EA Play no sábado a partir das 13h15 no horário de Brasília. Ali devem aparecer novidades sobre games como "Star Wars Jedi: Fallen Order", e, é claro, "FIFA 20".


O que muda?

A nova edição do jogo deve chegar no segundo semestre de 2019 com uma série de melhorias baseadas no feedback da comunidade. Em um post recente no blog oficial de FIFA, os desenvolvedores compartilharam algumas de suas prioridades para a próxima edição do jogo. "O objetivo, conforme nos aproximamos da próxima versão de FIFA, é elevar a qualidade geral e investir nosso tempo nas principais preocupações de jogabilidade que os fãs têm solicitado", afirma o comunicado do time responsável por "FIFA 20".
Além de melhorias no gameplay online e em recursos como modo de carreira e Pro Clubs, o jogo deve ter mudanças significativas em algumas mecânicas. Confira os destaques e prioridades que foram abordados até agora.

Reforça a marcação!

Um dos pedidos da comunidade é que a experiência de marcação seja melhorada. De acordo com os desenvolvedores, "FIFA 20" terá um sistema defensivo renovado, com posicionamento e ajustes de atletas mais recompensador. Isso significa que se você utilizar defesas manuais deve ter resultados melhores. Um bote bem planejado pode gerar um bom contra-ataque, por exemplo.

Além disso, fica claro que os desenvolvedores querem incentivar que os players assumam os controles de suas defesas, facilitando a movimentação de zagueiros e até mesmo dando recompensas para quem souber jogar direitinho lá atrás. Os criadores ainda prometem melhorar o posicionamento de marcadores para deixar esse tipo de situação de jogo ainda mais realista.

Na cara do gol

Outra mudança é nos momentos em que o atacante estiver cara-a-cara com o goleiro. Esses duelos serão refinados tanto para facilitar as finalizações de quem está atacando como também para deixar as reações dos goleiros mais "humanas". A ideia, ao que parece, é tornar cada uma dessas situações emocionantes e investir em gols para agradar os fifeiros.

Calibra esse chute!

Novidade em "FIFA 19", o sistema de finalizações calibradas permite que o jogador tente "pegar na veia" uma bola ao acertar o timing de um chute. De acordo com os devs, no próximo jogo esse tipo de recurso deve ser ainda mais difícil de dominar. A janela de tempo que o jogador terá para acertar esses movimentos deve ser ainda mais curta, e vai demandar mais habilidade do atleta.

Ou seja, é bom calibrar os dedos para não passar vergonha. Chutes como voleios e giros serão menos fortes e precisos, mesmo quando o jogador acertar o tempo da bola. Ainda falando de finalizações, as cabeçadas prometem ser mais realistas, com dois ou mais jogadores trombando no alto para alcançarem a pelota.

Sai que é sua

Quem joga bem com os arqueiros não deve gostar muito dessa notícia. A eficiência dos goleiros manuais deve ser reduzida no próximo FIFA, com movimentos mais lentos e realistas. Ou seja, quem estiver controlando o goleiro com o analógico direito vai ter que escolher uma direção para seus botes, adicionando um elemento de risco/recompensa parecido com o das finalizações calibradas na defesa. Os devs contam que já testaram a novidade com pro-players e veteranos e tiveram uma boa aceitação.

Passes

Outra mecânica que sempre evolui a cada nova edição de FIFA são os passes. No próximo ciclo, os desenvolvedores prometem aumentar a dificuldade de passes realizados quando o time adversário está pressionando, tornando mais fácil interceptar a bola. Por outro lado, quando o jogador tiver espaço de sobra, os passes devem ser realizados com mais facilidade e serem mais precisos.

Outra novidade é que os toques nos quais o jogador dá uma cavadinha para encobrir as pernas de defensores agora serão manuais e vão exigir ainda mais habilidade. As tabelinhas também devem mudar, tornando-se parte da estratégia de jogo e não mais um atalho manual.

As mudanças prometem tornar o simulador ainda mais realista e exigir cada vez mais das habilidades dos jogadores no controle. Resta saber se as novidades deixarão o gameplay de "FIFA 20" mais fluído ou se podem comprometer o grau de diversão, no fim das contas.
 
O que eu mais espero eles melhorarem são os recursos do Modo Carreira Jogador, que é o único que eu jogo, e é meu vício há 10 anos. Os anos de minha vida são quase definidos pelo jogador que eu "fui" em cada um deles. :lol: A expectativa era de avanços nesse modo mesmo, porque que com o fim do A Jornada eles poderiam se concentrar no Modo Carreira tradicional.

De qualquer forma, melhorar a inteligência artificial já seria um enorme agrado, já que, ao contrário de quem gosta de controlar o time inteiro, eu dependo 100% da IA não só para o adversário, mas para o próprio time em que eu jogo.

Uma coisa que espero que eles corrijam: os defensores estão levando uma vantagem pouco convincente na bola parada. Isso provavelmente foi uma correção da edição anterior (em que ocorria o contrário, gols de escanteio a rodo), mas eles passaram do ponto. Gols de jogo aéreo em bola parada estão praticamente inexistentes. Para quem preza muito o realismo, como eu, isso é uma grande pena, já que esse se tornou um dos recursos mais importantes do futebol moderno.
 
Última edição:
Uma coisa que espero que eles corrijam: os defensores estão levando uma vantagem pouco convincente na bola parada. Isso provavelmente foi uma correção da edição anterior (em que ocorria o contrário, gols de escanteio a rodo), mas eles passaram do ponto. Gols de jogo aéreo em bola parada estão praticamente inexistentes. Para quem preza muito o realismo, como eu, isso é uma grande pena, já que esse se tornou um dos recursos mais importantes do futebol moderno.

Além disso, o realismo puro não é apenas colocar condições climáticas diferentes (sol, chuva, vento, neve, etc), graficamente na tela, o que hoje é bem fácil de fazer, mas fazer com que todas essas variáveis sejam cada mais verdadeiras, pois uma coisa era ficar jogando nas primeiras versões do FIFA, jogos com condições climáticas perfeitas e estáveis e outra é a realidade. Então ainda espero muita evolução pela frente pra um dia jogar um jogo que mais se aproxime perfeitamente desse realismo puro.
 
FIFA 20 aposta em representatividade, mas joga para cumprir tabela
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Hazard é um dos jogadores em destaque nas capas de FIFA 20 Imagem: Divulgação

Pelo menos duas coisas acontecem todo ano: a alternância das estações - ainda que elas estejam meio bagunçadas ultimamente - e o lançamento das novas versões de PES e FIFA.

Enquanto o jogo da Konami trouxe um futebol raiz que valoriza o toque de bola, a EA buscou uma dose de frescor para a franquia, tentando reforçar a representatividade no game, que já contava com o futebol feminino. A boa notícia é que, ao menos nessas duas iniciativas, FIFA acertou. Já nos pormenores do gameplay e mudanças técnicas, o resultado pode agradar os jogadores mais exigentes e ao mesmo tempo dificultar a vida dos iniciantes.
Novos ares
O carro-chefe de "FIFA 20" é o modo VOLTA, aquela espécie de "FIFA Street" que mistura futsal, futebol freestyle e pelada de rua. São diversos modos de disputa, desde 3 contra 3 até 5 contra 5, incluindo variações com e sem goleiro. Você pode jogar partidas rápidas ou entrar no modo história, que substitui "A Jornada". É nele que a EA deixou de lado qualquer amarra criativa, bem como algumas convenções do esporte como a separação entre categorias feminina e masculina.

De cara, o modo não me encantou tanto - e eu não falo da história que, como é de se esperar, cumpre bem o seu papel, mas não é algo digno de Oscar. Conforme fui jogando mais, fiquei empolgado: viajando pelo mundo, melhorando minhas habilidades, habilitando novas peças do figurino e até recrutando gente nova para o meu time.
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Cuidado para não ficar perdido...
Imagem: Reprodução
Mas como um jogador experiente encarou a novidade? Para isso fui conversar com Mateus Matola, de 24 anos. Fifeiro convicto, ele não perde um game da série desde "FIFA 11", o que significa que ele acompanhou o ressurgimento e praticamente toda a nova fase da franquia, depois de jogos
terríveis durante a década passada.

"Eu confesso que não estava esperando nada do 'Volta', para mim ia ser tão chato quanto achei o 'A Jornada'. Ainda não terminei a história, mas posso falar que estou adorando", diz Matola.

O "fifeiro" destaca, justamente, a imersão desse modo de jogo. "As cutscenes acabam refletindo o seu desempenho nas partidas, não é aquela coisa automática do 'A Jornada'". A história inclui momentos dramáticos, como discussões no time e até contusões que podem abalar o futuro dos boleiros de rua.

VOLTA também acaba sendo mais um passo em termos de representatividade para a série "FIFA". Você pode criar o seu personagem e escolher desde o sexo até a presença ou não de tatuagens. E o jogo se desenvolve "tudo junto e misturado", sem distinção entre categorias masculina e feminina, e o modo História chega até a tocar no assunto, com atrito entre personagens homens e mulheres em certos momentos.

Tanto Matola quanto eu seguimos o mesmo roteiro e criamos uma jogadora para o modo. "Eu escolhi uma personagem feminina e o legal é que há uma discussão sobre a presença de mulheres no futebol, machismo etc. A história não é brilhante, mas para 'FIFA' é algo legal. Para mim foi uma surpresa", diz.

E, como no VOLTA vale muito mais a habilidade do que a força física, as mulheres mandam muito bem, e são peças fundamentais em qualquer equipe.
Agora se você vai encarar o modo "Volta" esperando que ele seja exatamente igual ao "FIFA Street", pode tirar seu cavalinho da chuva. Ele tem uma pegada bem menos arcade, e não há detalhes como pontuação por dribles - só uma pontuação padrão de FIFA, que depende de suas ações em campo, como passes certeiros, gols marcados etc. Mesmo assim, é uma bela adição à série.

Melhorias fora do campo...

No restante de "FIFA 20", a EA jogou com o regulamento debaixo do braço. Não há nenhuma mudança enorme tanto em termos visuais quanto de jogabilidade. Ainda assim, há detalhes que podem ser facilmente percebidos.

Os modos de jogos incluem os tradicionais "Jogo Rápido", "Champions League", "FIFA Ultimate Team (FUT)" e "Carreira", além dos online "Temporadas", "Temporadas Co-Op", "Pro Clubs" e amistosos.

Uma das coisas mais interessantes é a possibilidade de jogar alguns desses modos com regras alternativas. Por exemplo, é possível definir uma partida na qual toda vez que a bola sai de campo, ela volta com um bônus diferente, que pode melhorar a velocidade dos jogadores, melhorar os passes etc.
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Quem você escolheria?
Imagem: Reprodução
O que rolou também foi uma certa repaginação em alguns menus. Isso ficou bem claro no modo FUT - aquele que é famoso por, vira e mexe, render notícias de crianças fazendo compras sem perceber no cartão de crédito dos pais, cujos menus ficaram mais simples e intuitivos.

O que não mudou é que esse modo continua sendo o mais viciante de "FIFA" e o que, provavelmente, vai concentrar as atenções da EA Sports. Afinal, as microtransações do FUT foram responsáveis por 28% de TODA a receita que a empresa teve no ano fiscal de 2018.
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... e mudanças dentro dele

Quem é novato no game ou está enferrujado - como eu ainda estou - deverá sofrer nas partidas online. O veterano Matola explica: "O que mais mudou, para melhor, foi o controle da defesa para quem joga online, que agora é manual. Para quem é mais 'hardcore', é um pedido atendido. Isso mudou bastante as partidas online e agora não tem mais aquela situação de um jogador menos habilidoso desarmar facilmente quem tem mais habilidade", diz.

Ou seja: agora não dá para contar com aquela forcinha da inteligência artificial do game na hora de segurar os avanços dos adversários.
Por outro lado, na hora de atacar as coisas melhoraram. Os jogadores estão com uma movimentação melhor e acabam tendo suas diferenças de atributos acentuadas - por exemplo, jogadores rápidos são REALMENTE rápidos e assim por diante.

Outra novidade bem-vinda veio nas cobranças de faltas e pênaltis. Agora, você controla uma mira de onde você quer mandar a bola e com o analógico direito determina efeitos. Se você tem uma boa sensibilidade nos dedos, conseguirá reproduzir melhor os diferentes tipos de batida na bola, o que vai deixar as coisas muito mais interessantes.
Bugs e derrapadas

De maneira geral, "FIFA 20" é um game competente que deve manter a sua base de fãs, sem grandes revoluções. Gráficos mantêm o mesmo nível, bem como os já tradicionais bugs acabam acontecendo vez ou outra. Fiquei incomodado com eventuais quedas de frames nas partidas, ainda que tenham sido algumas situações bem isoladas e que podem não ser experimentadas por todos os jogadores.

Vale notar que na internet, porém, os fãs do modo Carreira têm protestado e pedido correções. Nos testes da redação do START com a Carreira, até o momento só tivemos bugs no carregamento de alguns menus e em algumas sessões de treino que aparecem antes de uma partida começar.

Outra deficiência de "FIFA 20", principalmente quando comparado com "PES", é a presença limitada de clubes brasileiros. São apenas 15 equipes: Athletico Paranaense, Atlético Mineiro, Avaí, Bahia, Botafogo, Ceará, Chapecoense, Cruzeiro, CSA, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Grêmio, Internacional e Santos. E os jogadores, como é de se esperar, são genéricos. A situação fica mais bizarra ainda com a seleção brasileira: o único jogador licenciado é Neymar, e o resto do time tem os talentosíssimos Beretta no ataque, Mestres na defesa e Anjos no gol.
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Imagem: Reprodução
FIFA 20

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Imagem: Divulgação
O bom e velho Fifinha volta para mais um ano com algumas novidades que dão um fôlego adicional para a série: o modo VOLTA, com partidas mais fresstyle, improviso e uma boa dose de representatividade. Mudanças no controle da defesa deixam a tarefa mais difícil para novatos no modo online, e talvez você fique perdido com tantas variações e opções em modos de jogo. Parece ser o suficiente, pelo menos enquanto a nova geração não chega para elevar o nível das exigências.

Lançamento: 27/09/2019
Plataformas: PC, PlayStation 4, Xbox One e Switch
Preço sugerido: R$ 239 (PC), R$ 238,99 (PS4), R$ 239 (Xbox One) e R$ 199 (Switch, edição Legacy com recursos limitados)
Classificação indicativa: Livre
Desenvolvimento: EA Vancouver e EA Romania
Publicação: EA Sports
 

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