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AD&D Fichas Terra Média - Sauron

Thor

ἀλήθεια
Sauron, The Dark Lord of Mordor
Fonte: O Senhor dos Anéis / O Silmarillion

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Raça: Maia
Classe: Necromante Lv.12 / Clérigo Lv.11
Tendência: Lawful Evil
  • Força: 20
  • Destreza: 10
  • Constituição: 25
  • Inteligência: 21
  • Sabedoria: 18
  • Carisma: 21
Resistência à Magia: 70%
Resistência ao Fogo: 50%
Fear Aurea (like Dragon Fear)

-----------------------

Mairon / Gorthaur the Cruel / Sauron
Fonte: O Silmarillion / Contos Inacabados

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Raça: Maia
Classe: Necromante Lv.7 / Clérigo Lv.7
Tendência: Lawful Evil
  • Força: 10
  • Destreza: 10
  • Constituição: 12
  • Inteligência: 21
  • Sabedoria: 18
  • Carisma: 21
 
Última edição:
Estou postando essa ficha nesse momento a pedido do Ragnaros.

Sinceramente, eu ainda não tenho um idéia concreta sobre como seria a ficha desse personagem... Com certeza esses valores iniciais são muito influenciados pela minha visão do personagem relativo aos filmes... Acho que vocês podem ajudar em muito a lapidar essa ficha.
 
Só uma dúvida para quem não entende patavina de RPG, mas como se determina a tendência de uma personagem, por exemplo Sauron, o que faz ele ser Lawful Evil e não Chaotic Evil?
 
O carisma de Sauron é uma questão meio misteriosa. Quando ele ainda era Annatar, com certeza o carisma era o máximo possível. Só que depois da Queda de Númenor e da Batalha da Última Aliança, acho que o carisma deve ter diminuído muito. É verdade que ele lidera grandes exércitos - mas sua liderança se dá pelo medo ou pelo carisma?
 
Só uma dúvida para quem não entende patavina de RPG, mas como se determina a tendência de uma personagem, por exemplo Sauron, o que faz ele ser Lawful Evil e não Chaotic Evil?

A tendência do personagem é basicamente a sua moral e atitudes éticas perante os outros, a sociedade, o bem, o mal, e praticamente qualquer outra força do universo em geral. A tendência é uma forma de classificar a índole, para entender, de forma bem genérica, como o personagem iria lidar diante de dilemas morais... Mas a tendência é só um indicador, e não uma definição exata.

Entenda o alinhamento como dois diferentes conflitos: Ordem vs Caos; Bem vs Mal.

Ordem vs Caos: Personagens ordeiros argumentam que a lei, organização e sociedade são importantes e vitais para as forças do universo.
Personagens caóticos acreditam que não há uma norma predeterminada, ou não acreditam no equilíbrio do universo. Acreditam na força do indivíduo sobre o seu próprio destino, são rebeldes.

No caso, eu coloquei o Sauron como Lawful Evil, porque ele continuou a espalhar cultos a Morgoth, mesmo depois que o Melkor já havia sido derrotado. Tipo... Com certeza ele não é Caótico. Fiquei na dúvida entre Neutral Evil ou Lawful Evil, mas essa coisa de ele continuar a cultuar Morgoth, me fez parecer que ele sempre continuou leal ao Melkor.

O carisma de Sauron é uma questão meio misteriosa. Quando ele ainda era Annatar, com certeza o carisma era o máximo possível. Só que depois da Queda de Númenor e da Batalha da Última Aliança, acho que o carisma deve ter diminuído muito. É verdade que ele lidera grandes exércitos - mas sua liderança se dá pelo medo ou pelo carisma?

É... pensando bem, acho que o carisma dele deveria ser mais mesmo. Acho que a reputação dele pode ter caído, mas o Carisma não.
 
Última edição:
Bem é altamente especulativo, mas penso que o mestre do jogo antes iria colocar um monte de restrições de uso nas habilidades dos pontos máximos de um personagem decisivo como Sauron ou Gandalf. Já que dificilmente o jogo começaria pelo ponto de vista de um personagem num nível tão alto em uma aventura, ele assumiria um papel central que tende a ser mais administrativo (igual gerenciar os recursos de Starcraft). Sauron enviaria ondas de inimigos ao máximo antes que conseguissem se aproximar dele a fim de poder se dedicar a um plano mais poderoso e mais urgente (o Um Anel)

Nos rpgs de Snes o personagem de nível alto pode entrar em uma batalha, mas apenas lutaria em uma função específica e apenas temporariamente ficando afastado e ligado ao sistema central do jogo na maior parte das batalhas (ou às regras do mestre até que os momentos decisivos do jogo cheguem).

Algo que eu procuraria considerar seria colocar os homens e anões com os pontos mais baixos, os elfos com pontos de baixo a intermediários e quem fosse Maia teria restrições de poder e de corpo que os deixassem com níveis parecidos aos de um elfo pra não desequilibrar.

Semelhantemente, Sauron da terceira era, deveria na média assumir um corpo com status físico não mais forte que alguém como Elrond, mas que devesse ter que lutar para destrancar (destravar) a maioria dos talentos e habilidades de mágica encerrados na memória depois de cada nova perda do corpo, pra poder ter coerência com a longa recuperação que ele vinha experimentando.

Quer dizer, no começo do jogo (um corpo material novo) Sauron seria mais fraco a ponto de alguém como Thranduil poder vencê-lo na espada mas em compensação ele seria quase impossível de ser rastreado a ponto de dar algum combate direto.

Então o diferencial em relação a uma ficha de elfo seriam essas áreas de poder a serem destrancadas da memória dele, como se fosse um "dark awekening" em que ele não se lembraria totalmente da encarnação passada. Dependendo da situação, o choque da perda de memória (junto do corpo) poderiam fazer parecê-lo desde o início como um simples elfo egoísta (tipo o Eol) mas com o passar do tempo ele lembraria rapidamente e o perigo aumentaria enormemente já que seu potencial é de Maia.
 
@Grimnir Seja pelo medo ou pela palavra, ambos contam como carisma, um personagem com este atributo em níveis altos pode ganhar admiração de outros apenas com sua presença. Como ele lidera vários e vários exércitos e os mortos tem um certo fascínio com ele, ele tem um carisma bem alto.

@Éomer Só para completar o que o Thor disse, o Sauron ele planeja tudo o que ele faz, ele tem um objetivo e uma forma de agir, isso é características de um personagem ordeiro. Personagens caóticos vivem um dia de cada vez, é claro que também fazem planos, mas não como os de Sauron, os planos são mais simples e diretos.

@Grimnir Um chaotic/evil é o Smaug em o Hobbit, ele não segue a ninguém e nem lidera, ele vive por sí só e faz o que der na telha, se alguém tenta entrar em seu caminho ele passa por cima. Típico ser egoísta.
 
Adicionei a ficha do Sauron, em seus tempos de um "mero" Maiar.

Coloquei ele mais ou menos no mesmo patamar do Gandalf e do Saruman.
Os atributos mentais são os mesmos... Mas, após forjar o anel, ele ganha 3 níveis de experiência e se torna algo próximo do Melkor, e por isso fica mais forte fisicamente. Além disso, ele fica praticamente imortal (Constituição 25).
 
O Sauron da 3ª Era poderia se enquadrar (na minha opinião) à uma postura de Chaotic Evil. Não obstante à postura "fiel" que o mesmo possuíra na 2ª Era, quando introduzira o culto à Melkor em Númenor. O Sauron da 3ª Era, bem mais Niilista do que antes, assumiu/fingiu ser o Melkor revivido aos servos e cultistas:

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A rigor, MOTIVO ele tinha sim: Tolkien disse que, na Terceira Era, Sauron FINGIA SER MORGOTH; dependendo das implicações disso, o Durin's Bane podia achar que seria algo como o atual Papa em Roma sair dizendo que era Jesus Cristo reencarnado. Uma blasfêmia ou impostura pra amealhar poder com a qual, dependendo do caso, ele poderia achar ser um pecado máximo injustificável contra a coisa mais próxima que ele tinha de um Deus ou Monarca Divinamente Investido.

Se o Balrog fosse mesmo fiel a Morgoth ainda( o que poderia não ser o caso por motivos explicados e resumidos/compilados nesse meu post aí ), ele, ao ter natural compreensão da metafísica em torno do Anel Soberano por ser Adepto do poder do "Fogo Negro" ( Elemento Morgoth),poderia achar que Sauron estava SACANEANDO Morgoth ao sentir que o Anel servia mesmo de antena parabólica pra energizar Sauron enquanto seu Amado Chefinho Supremo estaria, injustamente, despoderado e exilado pro vazio fora de Arda, privado do poder que Sauron usurpava.

Claro que Sauron poderia, em contrapartida, argumentar que ele estaria acumulando poder pra,eventualmente, trazer o Espírito Desencarnado de Melkor pra dentro de Arda ( coisa que tem gente que pensa estar acontecendo no background no SdA e não é impossível já que Sauron ERA, afinal, o "Necromante"),devolvendo sua potência previamente dissipada e que os fins, nesse caso, justificariam os meios,mas, aí, ele teria que provar porque ele esperou cinco mil anos pra fazer isso ou, pelo menos, os 3019 anos da Terceira Era.

Fosse essa a intenção do "Senhor das Trevas mirim" é possível que, dado o nível de poder no SdA, isso JÁ ESTIVESSE prestes a acontecer( similar a Bagunard com Kardiss no Record of Lodoss War), aliás, quando a destruição do Um ocorreu.

O que tornaria a Guerra do Anel toda um tremendo embuste pra distrair a atenção da resistência do Verdadeiro Perigo, a volta do "Idolatrado, Salve, Salve", Melkinho EM PESSOA.

Será que Sauron queria casar com ele dando o Anel de aliança de casamento? Isso mereceria uma charge. :P Bem Yomi e Kurama Yoko do Yu-Yu Hakushô mesmo

Na falta dessa vai essa aí(acho que era mais o caso das posições estarem invertidas mas...:
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Edit: SABIA QUE EU IA ACHAR algo na linha!!

Se levarmos em conta a possível capacidade regenerativa advinda do elemento Morgoth disseminado em Eä, o Sauron do SDA seria mais poderoso do que sua "versão" da 1ª e 2ª eras, conforme explanado por Ilmarinem neste post: http://forum.valinor.com.br/topico/o-proposito-do-um-anel.126919/page-3#post-2498181

Venhamos e convenhamos Tar-Mairon; não é tão pequena assim não. Porque, no fim das contas, toda a conclusão da quest contra Sauron depende dessa relação simbiótica/simpática entre Sauron e o Anel que Tolkien NÃO TINHA definido como existindo antes (aparentemente uma possível inspiração foi a Destruição de Smith o conto do Algernon Blackwood, "smith", é claro, significa "ferreiro" então tá óbvio o possível trocadilho de Tolkien). Ela é pequena em relação ao Escopo e Labor subcriativo exitoso envolvido no processo mas deixaria as pessoas MUITO MAIS PUTAS se fosse em alguma coisa menos "clássica" ( ou, com certeza, num livro menor; a coisa ficaria MUITO MAIS EVIDENTE).

For this overwhelming certainty that Something living had come upon us from the sky possessed us all, and I, personally, felt as if a gigantic Being swept against me through the night, destructive and enveloping, and yet that it was not one, but many. Power of action left me. I could not even observe with accuracy what was going on. I stared, dizzy and bewildered, in all directions; but my power of movement was gone, and my feet refused to stir. Only I remember that the Redskins stood like figures of stone, unmoved.
And the sounds about us grew into a roar. The distant murmur came past us like a sea. There was a babel of shouting. Here, in the deep old wilderness that knew no living human beings for hundreds of leagues, there was a tempest of voices calling, crying, shrieking; men’s hoarse clamouring, and the high screaming of women and children. Behind it ran a booming sound like thunder. Yet all of it, while apparently so close above our heads, seemed in some inexplicable way far off in the distance—muted, faint, thinning out among the quiet stars. More like a memory of turmoil and tumult it seemed than the actual uproar heard at first hand. And through it ran the crash of big things tumbling, breaking, falling in destruction with an awful detonating thunder of collapse. I thought the hills were toppling down upon us. A shrieking city, it seemed, fled past us through the sky.
How long it lasted it is impossible to say, for my power of measuring time had utterly vanished. A dreadful wild anguish summed up all the feelings I can remember. It seemed I watched, or read, or dreamed some desolating scene of disaster in which human life went overboard wholesale, as though one threw a hatful of insects into a blazing fire. This idea of burning, of thick suffocating smoke and savage flame, coloured the entire experience. And the next thing I knew was that it had passed away as completely as though it had never been at all; the stars shone down from an air of limpid dearness, and—there was a smell of burning leather in my nostrils. I just stepped back in time to save my feet. I had moved in my excitement against the circle of hot ashes. Hank pushed me back roughly with the barrel of his rifle.
But, strangest of all, I understood, as by some flash of divine intuition, the reason of this abrupt cessation of the horrible tumult. The Personality of the town, set free and loosened in the moment of death, had returned to him who gave it birth, who loved it, and of whose life it was actually an expression.The Being of Smithville was literally a projection, an emanation of the dynamic, vital personality of its puissant creator. And, in death, it had returned on him with the shock of an accumulated power impossible for a human being to resist. For years he had provided it with life—but gradually. It now rushed back to its source, thus concentrated, in a single terrific moment.

Todavia eu confesso que a coisa, provavelmente, foi MAIS ÓBVIA pra mim porque eu "segurei" a vontade de terminar de ler o SdA do meio das Duas Torres pra frente durante UM ANO INTEIRO e, por isso, a "decepção" de ver Sauron virar pozinho com a destruição do Um foi MUITO MAIOR pra mim depois de dois anos tendo os comentários do Gandalf feitos no início como patamar pra expectativas. Embora eu não tenha ligado muito em termos de apreciação do todo porque comecei a ler Tolkien atrás da mitologia do Silmarillion e não "só" por causa do SdA, a coisa pra mim SEMPRE FOI mais ou menos óbvia.

Tar-Mairon disse:
.(...) e também parcialmente com o Martínez, Sauron, no final da Terceira Era, era menos poderoso do que havia sido até a destruição de Númenor.

Como já disse discordo ( Gandalf achava que o Sauron da Terceira Era seria capaz de controlar Smaug e a emanação psiônica de Sauron e sua maldade "despertaram" o Balrog de Moria na Terceira Era MESMO SEM A POSSE DO Anel) e não acho que seja isso o que a narrativa, na forma em que os textos estão, demonstra: provavelmente,suspeito, Tolkien também sabia disso, mas a explicação do porquê há essa distorção implicaria em dar a resposta espinhosa de como o nível de poder de Sauron parece ter continuado a aumentar na Terceira Era MESMO SEM a posse física do Anel( fato que todos concordamos ser irrefutável já que ele estava praticamente SEM PODER no fim da Segunda). E explicar isso implicava em explicar "sistema/funcionamento" de magia, coisa que ele NÃO QUERIA E/OU NÃO PODIA FAZER.

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Pra mim, considerando o modo como o "vulto" nuvem Sauron, MESMO DEPOIS da destruição do Anel, ameaçava obliterar os sobreviventes/vencedores da Guerra do Anel e teve que ser varrido por um vento "providencial" "manwëniano" pra mim tá muito lógico que ele seria muito mais capaz de realizar a "façanha" de peitar Manwë caso o Anel estivesse intacto e na sua posse no fim da Terceira Era, Tar Mairon.
É, penso, meio que dedução lógica; o Anel e ele tiveram 3019 anos pra acumular energia sem comparativo dispêndio em relação ao da Segunda Era. Peitar Celebrimbor, Galadriel, Gil-Galad, Elrond e Celeborn, além do reencarnado Glorfindel) e manter domínio mental sobre numenorianos/numenorianos negros além dos caóticos orcs, não era fácil.

And even as he spoke the earth rocked beneath their feet. Then rising swiftly up, far above the Towers of the Black Gate, high above the mountains, a vast soaring darkness sprang into the sky, flickering with fire. The earth groaned and quaked. The Towers of the Teeth swayed, tottered, and fell down; the mighty rampart crumbled; the Black Gate was hurled in ruin; and from far away, now dim, now growing, now mounting to the clouds, there came a drumming rumble, a roar, a long echoing roll of ruinous noise.
‘The realm of Sauron is ended!’ said Gandalf. ‘The Ring-bearer has fulfilled his Quest.’ And as the Captains gazed south to the Land of Mordor, it seemed to them that, black against the pall of cloud, there rose a huge shape of shadow, impenetrable, lightning-crowned, filling all the sky. Enormous it reared above the world, and stretched out towards them a vast threatening hand, terrible but impotent: for even as it leaned over them, a great wind took it, and it was all blown away, and passed; and then a hush fell.

No que tange à Constituição na ficha, acredito que os Maiar imbuídos do Fogo negro possuíam uma forte resistência à uma série de danos e obstáculos. Já tinha até levado em conta tal assertiva na combinação de Fäna e E.M no Balrog e, principalmente, Sauron: http://forum.valinor.com.br/topico/duvidas-insensatas-e-algumas-ponderacoes.105020/

Bem, primeiramente, seja bem vindo ao fórum. Quanto as dúvidas:

I - Gandalf, o cinzento, assim como Saruman, o branco; Radagast, o Castanho; e os magos azuis: Alatar e Pallando, eram, à grosso modo Maiar, espécie de semi-deuses/anjos/deuses menores (para alguns) que assumiram a forma de velhos senhores (corpos humanos, um Hroa) que foram enviados pelos Valar (espécie de Arcanjos/deuses maiores) para combaterem Sauron, mas sem poder revelar a ninguém seus poderes e propósito, uma vez que deveriam aconselhar e persuadir os homens e os elfos para o bem, e procurar unir os povos livres contra o poderio de Mordor. Estando esses 5 magos (há quem defenda que eles são os principais, e que haviam outros) na forma/vestidos de corpos de homens, eles estão sujeitos aos medos, exaustão, podendo passar fome e até mesmo serem mortos (creio que perderem sua forma física). E eles não padecem de velhice (mas podem ficar com uma aparência um pouquinho mais velha).

Quanto a essa "atingibilidade", há os conceitos básicos a serem entendidos, há o Fea (alma), Fana (uma espécie de vestimenta "divina" para interagir no mundo físico) e o Hroa (à grosso modo, são os corpos físicos como os nossos, constituídos e alimentados pela "carne"/substâncias da terra).

Respondendo bem rapidamente, o Fana parece possuir uma "tolerância" resistência contra muitas formas de destruição, vide o exemplo do Balrog, que ao meu ver possuía um Fana. Há no 1º livro, um momento em que os "tetos de uma montanha" (parece) caem em cima dele (o peso de um montanha destruiria uma totalidade de formas, objetos e corpos), mas o monstro simplesmente parece "ignorar" esse dano brutal. Ademais, há a famosa queda do Balrog com Gandalf no Abismo da ponte de Moria (introdução do 2º filme mostra isso), ambos caíram de uma altura inimaginável em velocidade terminal (ao meu ver) e resistiram ao impacto.

No silmarillion, por exemplo, demonstra (ao meu ver, mais uma vez), a grande batalha dos poderes, em que Melkor e seus asseclas enfrentam a fúria dos senhores do Oeste (Valar e seus Maiar). Nesse mesmo embate, a terra tremia, águas mudavam de lugar, a forma da Terra-média fora até mesmo alterada, sem contar com os clarões ao norte à "nível explosões atômicas", e mesmo assim (pode ser sorte ou habilidade dos Balrogs ou até mesmo alguma capacidade deles em tornar suas formas físicas "intangíveis", não sei) suas formas físicas sobreviveram à essa hecatombe global.

Ou seja, um Fana parece suportar várias formas de destruição conhecidas, mas nem todas; a destruição da forma física de Sauron (que era de Fana) com a queda de Númenor ou destruição (não é clara) da forma física que posteriormente criou na época da guerra da última aliança, em que (ao meu ver não ficou muito claro nas obras) a lança encantada de Gil-Galad e a espada "mágica" de Elendil foram responsáveis pelo extermínio do corpo de Sauron no fim da guerra da última aliança (início do 1º filme).

Já o Hroa, por ser um "corpo mesmo" padece de ser destruído de formas mais "convencionais".

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Lembrar que os Tetos da Câmara do Túmulo de Balin caem no Balrog e o mesmo "ignora" tal dano, sem contar com a queda em velocidade terminal com Gandalf no abismo de Mória. Essa resistência não é exclusiva do Balrog, haja vista Sauron ter realizado um feito até ignorado por muitos fãs e que, por incrível que pareça, O prólogo da Sociedade retrata (quase) canonicamente: http://forum.valinor.com.br/topico/...serem-analisados-eu-acho.105048/#post-2243696

"Ou seja, um Fana parece suportar várias formas de destruição conhecidas, mas nem todas como a destruição da forma física de Sauron (que era de Fana) com a queda de Númenor ou destruição (não é clara) da forma física que posteriormente criou na época da guerra da última aliança, em que (ao meu ver não ficou muito claro nas obras) a lança encantada de Gil-Galad e a espada "mágica" de Elendil foram responsáveis pelo extermínio do corpo de Sauron no fim da guerra da última aliança (início do 1º filme)."

A respeito da queda de Elendil e Gil-Galad, há uma série de vertentes/pontos de vistas que tentam trazer "à luz"/mais informações que não temos tanto no legendarium. Ora, o mesmo Sauron que ficou 7 anos "ruminando" na torre de Barad-dûr, enquanto os exércitos de homens, elfos e anões estreitavam o cerco à sua fortaleza, veio (lógico, é um exercício de imaginação ou "extrapolação") a utilizar seus "maquinários" e servos em suas contendas contra os seus inimigos, mas além disso há 2 pontos que me passavam desapercebido outrora:


Ponto 1:


"Sitiaram a fortaleza por sete anos e sofreram perdas pelo fogo, por lanças e setas do inimigo, e Sauron fez muitas investidas contra eles" (Silmarillion - Dos anéis de poder e da Terceira Era - 374).


Me parece que, além dos meios convencionais, creio que Sauron utilizou-se (acho que por algum tempo fez uso disso; pois ele aparenta ter refeito seu Fana, mas não ter se "recuperado a totalidade do seu poder") dos fogos advindos das entranhas da terra de Mordor; meio que "invocar"/requerer a saída do magma para atingir seus inimigos (lembrar que ele usou o magma em seus feitiços e em sua forja). Se isso realmente ocorreu, parabéns aos elfos-homens-anões (quem sabe estes últimos tenha sido a salvação dos exércitos, é algo a ser discutido, eu acho) por serem capazes de manter e pressionar o cerco à Sauron.


Ponto 2:


"No final, porém, o cerco era tão rigoroso, que o próprio Sauron se apresentou; e lutou com Gil-Galad e Elendil, matando os dois; e a espada de Elendil quebrou quando ele tombou." (Silmarillion - Dos anéis de poder e da Terceira Era - 375)
.


Sem dissentir:


"Eu vi o último combate nas encostas de Orodruin, onde Gil-galad morreu, e Elendil caiu, e Narsil se quebrou sob seu corpo."


A somatória dessas duas passagens vão remeter a dois fatos, ou seja, a de que Sauron, mesmo diante de uma hoste de inimigos que cercaram totalmente seu refúgio, conseguiu "abrir caminho" (para mim lutando, mas não necessariamente sozinho) e atravessar a "estrada" que separa a torre da montanha da perdição, ou seja, se estou certo ele atravessou de 20-30 milhas de distância (deve de ter sido uma carnificina), perseguido (no mínimo pelos 5 grandes combatentes) e chegou a Orodruin, mas porque? Porque ele para lá foi?


A resposta mais óbvia, que eu também vejo, é a de que estando lá, ele poderia se utilizar do acúmulo de Elemento-morgoth que se concentra no interior do vulcão e utilizar o anel, bem, pra vencer ou fazer pagar caro sua existência.


Mas para mim, há outro motivo, pois vejamos:


"Sam chegara ao coração do reino de Sauron, e às forjas de seu antigo poder, as maiores da Terra-média; ali todos os poderes eram subjugados." (O retorno do rei - A montanha da perdição, pag. 1001).


Invulnerabilidade? Anulação de todos os poderes? Teria ocorrido algo "semelhante" quando Sauron estava no pináculo da sua torre de sacrifícios em Númenor (estaria com/sendo trazido elemento morgoth com os sacrifícios)? Ora, a luz de Earendil (que Tolkien, salvo me engano, considerava a luz da Silmarill como sendo "análogo" à luz do espírito santo: Acho que há um artigo de Ilmarinen, salvo me engano, que fala sobre isso...vou procurar) oriunda da pedra na testa de Earendil fora anulada.

Dessa forma, tomando a ideia trazida já aqui no fórum, a de que Sauron pudesse "virar um novo Melkor", e tomando-se também (trazida no fórum) a função do elemento-morgoth "aumentar o poder de Sauron", no final, poderia Sauron realmente suplantar os poderes do mundo por esse "meio" que tentei abordar aqui no tópico? (em todas as discussões de "O que aconteceria se Sauron tomasse o um anel na 3ª era, acho que isso seria uma das poucas formas de Sauron ficar meio que "quase-absoluto").


"Então os raios aumentaram e mataram homens nas colinas, nos campos e nas ruas da cidade. E uma faísca de fogo atingiu em cheio a cúpula do templo e a fendeu, e ela ficou envolta em chamas. Mas o templo em si não sofreu abalo, e Sauron ficou de pé em seu pináculo, desafiando os relâmpagos sem ser atingido."


Havia então uma tolerância quanto a danos "mágicos"/subcriativos? Se assim o for, parabéns a quem forjou Narsil e Aeglos, parabéns mesmo. E sorte da Terra-média Sauron não ter chegado "dentro da montanha".


O que vocês acham?

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Como bem explanado por Neoghoster, o Sauron da 3ª Era agia muito mais como um Jogador de Warcraft/Starcraft, num verdadeiro papel administrativo. Como? Vê-se um deveras aumento em sua capacidade telepática no que tange aos seus exércitos (lembrar do Osenwa quenta, o texto tá na Valinor). Acredito que alguns poderes seriam convertíveis aos elementos de RPG:

- Fury Aurea; - Fear Aurea

Onde quer que ele aparecesse, nossos inimigos ficavam furiosos, enquanto o medo dominava nossos guerreiros mais corajosos, de modo que homens e cavalos cediam e fugiam. Apenas uma parte restante de nossa força no Leste voltou, destruindo a última ponte que ainda resistia entre as ruínas de Osgiliath.

- Unholy Aurea - Poison fume/air;

O próprio ar parece estar espesso e escuro! É freqüente aqui essa escuridão, quando sopra o vento do leste?

— Não — respondeu Beregond —, isso não é natural. É algum artifício da malícia dele; algum tumulto de fumaça que ele envia da Montanha do Fogo para turvar nossos corações e nossas mentes. E realmente o efeito é esse. Gostaria que o Senhor Faramir retornasse. Ele não desanimaria. Mas, agora, quem pode saber se ele algum dia vai voltar do outro lado do Rio vindo da Escuridão?

- Controlar/intervir no clima (Weather Control);

— Pergunto se isso não é um artifício do Inimigo — disse Boromir. Dizem na minha terra que ele pode governar tempestades nas Montanhas da Sombra, que ficam nas fronteiras de Mordor. Tem poderes estranhos e muitos aliados.

— O braço dele realmente cresceu — disse Gimli —, se ele pode trazer a neve do Norte para nos atrapalhar aqui, a trezentas léguas de distância.

— O braço dele cresceu — disse Gandalf.

- Controle do Orodruin (Volcano control) - Epic level;

E havia uma montanha de fogo naquela terra, que os elfos chamavam de Orodruin. Com efeito, por esse motivo, Sauron havia fixado moradia ali no passado remoto, pois usava o fogo que brotava das entranhas da terra em seus feitiços e em sua forja.

- Atrair Minions (massive mind control), à nível de exércitos/legiões inteiras;

— Sim, a Mordor — disse Gandalf — Infelizmente, Mordor atrai todas as coisas malignas, e o Poder Escuro estava usando todas as forças para reuni-las ali.

De todas as suas estratégias e teias de medo e traição, de todos os seus estratagemas e guerras sua mente se libertou, e todo o seu reino foi atravessado por um tremor, seus escravos vacilaram, seus exércitos pararam e seus capitães, subitamente sem liderança, desprovidos de vontade, hesitaram e se desesperaram. Pois foram esquecidos. Toda a mente e o propósito do Poder que os controlava concentravam-se agora com uma força arrasadora na Montanha. A um chamado seu, rodopiando com um grito lancinante, numa última corrida desesperada voaram, mais rápidos que os ventos, os nazgúl, os Espectros do Anel, e com uma tempestade de asas arremessaram-se em direção ao sul para a Montanha da Perdição.

- Dispel Magic (absolute control in his domains);

Em sua extrema necessidade, puxou mais uma vez o frasco de Galadriel, mas ele estava pálido e frio em sua mão trêmula, e não jogava luz alguma naquela escuridão sufocante. Sam chegara ao coração do reino de Sauron, e ás forjas de seu antigo poder, as maiores da Terra-média; ali todos os outros poderes eram subjugados.

Três vezes Lórien fora atacada por Dol Guldur, mas, além da coragem dos elfos daquela região, o poder que lá morava era forte demais para ser derrotado por quem quer que fosse, a não ser que o próprio Sauron atacasse Lórien.

- Summoning Balrog (psionic power);

O poder de Sauron, servidor de Morgoth, estava então crescendo no mundo, embora a Sombra na Floresta que olhava na direção de Moria ainda não fosse conhecida pelo que era. Todos os seres malignos se agitavam.

Naquela época os anões faziam escavações profundas, vasculhando Barazínbar em busca de mithril, o metal de preço inestimável que a cada ano ficava mais díficíl de conseguir39. Assim eles despertaram de seu sono40 uma criatura de terror que, fugindo de Thangorodrim, se escondera nos alicerces da terra desde a chegada do Exército do Oeste: um balrog de Morgoth. Durin foi morto por ele, e no ano seguinte Náin 1, seu filho; então o esplendor de Moria desapareceu, e seu povo foi destruído ou fugiu para longe.

- Criação de Pragas:

A Grande Peste devasta Gondor. Morte do rei Telemnar e de seus filhos. A Árvore Branca morre em Minas Anor. A peste se alastra para o norte e para o oeste, e muitas partes de Eríador ficam desoladas. Além do Baranduin os Periannath sobrevivem, mas sofrem grandes perdas.

- Tempestade Elétrica:

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A orla da tempestade se erguia, rasgada e molhada, e a batalha principal tinha passado, indo estender suas grandes asas sobre os Emyn Muil, onde os pensamentos escuros de Sauron se concentraram por um tempo. Desse ponto mudou de rumo, golpeando o Vale do Anduin com granizo e relâmpagos, e lançando sua sombra sobre Minas Tirith com a ameaça da guerra.

- Divine speech (voz da corrupção):

Não diga mais nada! Você não se tornou mau. Não há mentira em seus olhos, como eu receava. Mas ele não falou com você por muito tempo. Um tolo, mas um tolo honesto, você continua sendo, Peregrin Túk. Pessoas mais sábias poderiam ter-se saído pior numa situação dessas. Mas veja bem! Você foi salvo, e todos os seus amigos também, principalmente pela boa sorte, como se diz.

- Earth (matter corruption) control:

O poder para desafiar o Inimigo não está nele, a não ser que esteja na própria terra. E, mesmo assim, podemos ver que Sauron tem o poder de torturar e destruir as próprias colinas.

- Mantle of Darkness:

Seus próprios depoimentos falam da multiplicação dos homens na terra, e de uma sombra que desceu sobre a floresta, de modo que esta ficou escura e seu nome passou a ser Floresta das Trevas.

- Alchemestry (genetic knowlodge): Isso se dá pela resistência dos Olog-Hai a luz do Sol. Lembar que tais criaturas surgiram com a melhora introduzida pela genética de Sauron. Bem como pelos Uruk-hais:

olog-hai1.jpg


- Novilíngua (não, você leu certo, é Novilíngua a lá 1984): http://forum.valinor.com.br/topico/o-hobbit-realmente-se-passa-na-terra-media.106507/

Apesar de uma abordagem simples, esse tema não deixa de ser interessante. De um ponto de vista mais próximo e menos fantasioso, podemos pensar no controle poderoso que Sauron tinha sobre seus orcs por uma perspectiva mais mundana e semiológica.

Como sabemos, Sauron elaborou a nefasta Língua Negra para que seus servos a utilizassem em comunicações entre si; segundo o Apêndice E, ele criou essa língua nos Anos Escuros e “desejava fazer dela o idioma de todos os que o serviam, mas ele falhou neste intento. Da Língua Negra, porém, foram derivadas muitas das palavras que estavam disseminadas entre os orcs na Terceira Era, tais como ghâsh 'fogo', mas após a primeira queda de Sauron, este idioma em sua forma antiga foi esquecido pode todos, exceto pelos nazgûl. Quando Sauron se ergueu novamente, ele se tornou mais uma vez o idioma de Barad-dûr e dos capitães de Mordor".

Num primeiro momento, parece que apenas a nata militar de Mordor se utilizava da Língua Negra com direito ou, ao menos, com maior presteza. Mas era do intento de Sauron que todos os seus servos a utilizassem em algum momento; em curto prazo, porém, ele precisava de comandantes que lhe fossem totalmente submissos, para que esses generais comandassem seus próprios capitães nas guerras em que ele se envolveria, com ilusória maior liberdade, já que suas vontades estariam, em última instância, sujeitas a Sauron.

É claro, contudo, que nunca seria interessante para aquele Maia, outrora lugar-tenente de Morgoth em pessoa, que houvesse a possibilidade de revolta. A Língua Negra, então, já entra fazendo seu papel (ver adiante) logo de início nos grandes capitães. A submissão total para a adoração de Sauron se daria, militarmente falando, de cima para baixo, pensando em níveis hierárquicos.

Como, então, conseguir subserviência impassível de revolta?

A resposta está na linguagem.

A linguagem está intimamente ligada à liberdade. Os seres racionais pensam porque detêm uma linguagem, pois, quando pensamos, pensamos enquanto linguagem. Não que o homem, enquanto ser consciente, seja incapaz de pensar sem palavras, mas a partir do momento em que inventa linguagens para manifestar estes pensamentos, um fica essencialmente ligado a outro. Isso quer dizer que, a partir do momento em que inventamos e utilizamos a linguagem, assim como nos inserimos num mundo e cultura onde a linguagem assume papel não só importante, como essencial, o vínculo se fortalece e se torna praticamente indissociável. Portanto, pensamos enquanto linguagem porque temos a necessidade de traduzir os nossos pensamentos ou manifestações no código em que temos maior domínio; no caso de uma sociedade estruturada e cultural, a linguagem. Tolkien, sendo filólogo, possivelmente tinha conhecimentos abrangentes sobre semiologia e, assim, era ciente disso.

Típico do totalitarismo é a manipulação da linguagem; os tiranos a subvertem em seu favor, metamorfoseando os verdadeiros significados semânticos e dando novos às palavras e expressões que utilizam. Desse modo, eles manipulam a própria verdade.

Esse tema é discutido figurativa e brilhantemente na obra 1984, de George Orwell; nessa obra, as pessoas são totalmente padronizadas e manipuladas a crer naquilo que o Partido (a força totalitária) deseja, em grande parte, senão a maior, graças à chamada Novilíngua.

A criação da Novilíngua consiste no controle do próprio pensamento da população; a evolução dessa língua limita a liberdade; se ela for limitada, também se limitam os nossos pensamentos; dessa forma, há um controle do próprio ato de pensar à medida que essa liberdade de pensamento, ou seja, a própria linguagem, é amputada e exorcizada. Segundo o próprio Orwell em seu ensaio Politics and the English Language no livro A Collection of Essays: “A linguagem política destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez”.

Em 1984, o lingüista Syme fala sobre isso quando discorre da evolução da Novilíngua, e que no futuro não será preciso pensar (o Partido pensaria pelos homens), e que não haverá crime de pensamento (chamado, na ficção, de crimidéia) porque não haverá como expressar esse crime; as palavras da Novilíngua são engodos e vitais à forja da verdade. Em termos práticos e exemplificativos, como pensar em liberdade se não há palavras para expressá-la? Pensando de maneira análoga, para se ter uma leve e pequena noção, é só lembrar de alguma vez em que tentamos expressar alguma idéia e nos esquecemos da palavra que a define, e da dificuldade decorrente disto. Evidentemente, no caso de realmente inexistir a palavra, dificilmente teríamos a idéia por trás dela.

No livro de Orwell, o protagonista Winston escreve, no seu diário, a seguinte frase: “A liberdade é a liberdade de dizer que dois mais dois são quatro”. Fazendo uma interpretação dessa frase dentro do presente contexto, podemos dizer, portanto, que alegoricamente, enquanto existir a linguagem que permita dizer que dois mais dois são quatro, ter-se-á liberdade; consequentemente, não haveremos de ser livres quando estivermos em tamanho controle, com tamanha amputação da linguagem, que não poderemos dizer que dois mais dois são quatro; nesse momento, perderemos nossa liberdade; seja num recinto, seja entre um grupo (as noções de moralidade e ética não deixam de ser, a seu modo, também amputações de linguagem) ou num mundo todo, caso ocorresse (ou ocorra) algo do terror totalitário de Orwell.

É claro que o livro de Orwell apresenta outros temas interessantes, mas não convém, aqui, ficar discorrendo sobre eles.

Em textos como Mitos Transformados e também na Carta 131, Tolkien escreve que Sauron, em verdade, não desejava destruir a Terra-média (como Melkor-Morgoth almejava em sua decadência), mas sim ordená-la e subverter seus habitantes à sua vontade, tornando-se Senhor e Deus de todos sob o céu. Nas palavras do próprio Tolkien “Sauron não objetava à existência do mundo, contanto que pudesse fazer o que quisesse com ele. E ainda tinha os resquícios de propósitos positivos, que descendiam do bem da natureza na qual ele começou: fora sua virtude (e então também a causa da sua queda, e da sua recaída) que ele amasse ordem e coordenação, e repugnasse toda a confusão e atrito dissipador” - Mitos Transformados.

Então, Sauron queria a total submissão por parte de seus servos, e os meios de alcançar isso poderia ser não somente por um mero domínio mental, mas, numa humanização da obra tolkienia, por um domínio sociológico que se daria com o tempo, evoluindo e aplicando a Língua Negra e limitando a liberdade de pensamento de seus servos. Ele teria controle sobre aqueles que o servem porque estes não teriam capacidade de se rebelar, pois não teriam como expressar essa rebelião, já que estariam com seu pensamento limitado graças à sua linguagem limitada. Até que os seres subservientes ao Senhor do Escuro se dessem conta disso, ele já teria exercido domínio por muitos séculos.

Talvez fosse também desta forma que Sauron fazia para manter grande influência sobre o pensar de seus servos, em principal os Nazgûl que eram os que utilizavam a Língua Negra com maior perícia e, contudo, eram os mais submissos dos servos de Sauron. Assim poderia vir a ser com todos os habitantes de uma Terra-média sob a tirania do Herdeiro de Morgoth.

Com o tempo, a Língua Negra evoluiria (ou involuiria, poder-se-ia dizer) ao estágio de pequeno ou inexpressivo vocabulário, onde Sauron seria quem determinaria os pensamentos, ideologias e moralidades de todos sob o seu jugo; então, o seu objetivo estaria totalmente completo, e seu domínio sobre a Terra-média e seus povos estaria totalmente disseminado; e ele não mais precisaria tentar estabelecer controle pelo domínio mental e não haveria de temer a derrota, pois ele controlaria o pensar, por dominar a linguagem. E seriam poucos, ou nenhum, os que perceberiam isso.
 
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Excelente o post, Ragnaros!

Já coloquei um Magic Resistance de 75% na versão do Sauron que possui o Um Anel. Todas essas habilidades mágicas eu ainda pretendo colocar na ficha, mas preciso avaliar cada uma para ver qual seria o equivalente na lista de magias da 2ª edição. Mas vou colocar uma lista de "Magias que sabemos que ele tem", e não como uma lista definitiva. Provavelmente ele tem muito mais magias... Na mesma linha, futuramente também vou colocar Pontos de Perícia para cada personagem.

Eu também já mudei o alinhamento do Sauron na 3ª era para Chaotic Evil, conforme o que você apresentou no início do post.
 
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@Ragnaros. Interessante seu argumento, mas você disse que ele teria que ser chaotic por não seguir mais a Melkor? Porque o espirito Lawful não é somente para os liderados e sim para os líderes.

O SRD do d20 coloca assim

Chaotic Evil, "Destroyer"
A chaotic evil character does whatever his greed, hatred, and lust for destruction drive him to do. He is hot-tempered, vicious, arbitrarily violent, and unpredictable. If he is simply out for whatever he can get, he is ruthless and brutal. If he is committed to the spread of evil and chaos, he is even worse. Thankfully, his plans are haphazard, and any groups he joins or forms are poorly organized. Typically, chaotic evil people can be made to work together only by force, and their leader lasts only as long as he can thwart attempts to topple or assassinate him.

Chaotic evil is sometimes called "demonic" because demons are the epitome of chaotic evil.

Chaotic evil is the most dangerous alignment because it represents the destruction not only of beauty and life but also of the order on which beauty and life depend.

Essa descrição se encaixa bem melhor nos Orcs do que no Sauron, e ainda sim tem muitos orcs que são fiéis ao olho.

Agora olha esse.

Lawful Evil, "Dominator"
A lawful evil villain methodically takes what he wants within the limits of his code of conduct without regard for whom it hurts. He cares about tradition, loyalty, and order but not about freedom, dignity, or life. He plays by the rules but without mercy or compassion. He is comfortable in a hierarchy and would like to rule, but is willing to serve. He condemns others not according to their actions but according to race, religion, homeland, or social rank. He is loath to break laws or promises.

This reluctance comes partly from his nature and partly because he depends on order to protect himself from those who oppose him on moral grounds. Some lawful evil villains have particular taboos, such as not killing in cold blood (but having underlings do it) or not letting children come to harm (if it can be helped). They imagine that these compunctions put them above unprincipled villains.

Some lawful evil people and creatures commit themselves to evil with a zeal like that of a crusader committed to good. Beyond being willing to hurt others for their own ends, they take pleasure in spreading evil as an end unto itself. They may also see doing evil as part of a duty to an evil deity or master.

Lawful evil is sometimes called "diabolical," because devils are the epitome of lawful evil.

Lawful evil is the most dangerous alignment because it represents methodical, intentional, and frequently successful evil.

Colocando em exemplos, um Chaotic Evil clássico é o Coringa, ele literalmente ferra todo mundo para fazer o que ele deseja o que não é uma coisa bem concreta. Além de tudo ele tem vários grupos trabalhando para eles, e nenhum tem uma organização definida. Já o Lawful Evil entram os Beholders que são uma sociedade escravocrata, que visa um certo domínio de uma área, normalmente tem exercito de outras raças trabalhando para eles com um estrutura hierárquica.

Pra mim o Sauron entra mais no Lawful, mas se não considerar seus exércitos em termos de hierarquia e organização, ele pode ser um Neutral Evil.
 
Gostei bastante dos argumentos do Ranza, mas vou esperar uma resposta do Ragnaros, para ver o que ele pensa a respeito do alinhamento do Sauron na 3ª era.


E, só para deixar claro uma coisa em relação à Constituição, esse 25 não diz respeito à resistência ao fogo ou nada do tipo. Isso seria uma habilidade específica, assim como "Resistência à Magia". Qualquer valor de 20 para cima significa Regeneração. 25 é o máximo em atributos, inclusive para deuses. Portanto, eu quero dizer com isso que o Sauron regenera 1 ponto de vida a cada 10 minutos (Ele deve ter, aproximadamente, 115 PVs totais). Ou seja, em menos do que 24 horas ele regenera 144 Pontos de Vida. Se ele for ferido, e for deixado a um estado próximo à morte, no dia seguinte ele estaria totalmente recuperado, ao menos fisicamente. Vocês acham que isso faz sentido?
 
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Minha teoria é que para efeito de construção de personagem fica livre para se usar a criatividade mas sempre vale ficarmos conscientes de que em tempo real, um Sauron iniciante(pós derrota) se fosse de acordo com o livro iria demorar mais de 24h para recuperar de um estado a beira da morte. Se não me engano depois de perder o corpo Sauron demora pelo menos 100 anos para voltar a se agitar (ser detectável que é o mínimo de segurança para ele desafiar alguém). (depois da guerra da Ira ele espera a morte de Elros e mais algumas décadas que são mais de 500 anos). É como acontece nisso aqui:

...o Sauron da 3ª Era agia muito mais como um Jogador de Warcraft/Starcraft, num verdadeiro papel administrativo. Como? Vê-se um deveras aumento em sua capacidade telepática no que tange aos seus exércitos (lembrar do Osenwa quenta, o texto tá na Valinor).

Penso que se for pelo livro em qualquer sistema, o acesso ao poder e segurança plena de Sauron incluindo o de recuperação (para ataque e defesa plena) nos livros estaria limitado pela história do personagem no mundo (sistema central de jogo ou mestre) de um jeito parecido ao que ocorre quando postaram recentemente sobre o jogo de tabuleiro de SdA aqui no fórum. No jogo ele só teria acesso ao pleno poder de recuperação se começasse já equipado com anel e tivesse reunido de volta o poder a memória que fora disperso desde a derrota anterior (Gandalf também sente um pouco a perda de memória quando cai com o Balrog). Seria como no jogo de tabuleiro, as áreas máximas de poderes e pontos de magia, habilidade teriam que esperar turnos de tempo e "testes" específicos propostos ao longo da aventura para serem liberadas da restrição do mestre.

Tudo isso se formos pelo livro porque ele estaria limitado pelo mesmo que ocorria com Melkor que era estar cada vez menos disposto a ir diretamente para o combate a não ser que o deixassem sem outras opções. Entre outras razões porque se alguém como Gandalf pegasse primeiro de forma egoísta o Um anel para si seria a derrota dele (0s assuntos urgentes o impediam de sair para enfrentar diretamente os inimigos).

Mas se for obra criativa para um jogo de fãs, com um Sauron derivado e não fiel a obra original, podemos fantasiar outras opções, até um duelo com Denethor logo no primeiro capítulo )é só fazer um teste para pousar um nazgul à noite na torre branca e ele descer pra lutar (seria tipo um King of Fighters na Terra média XD). Ou seja depende também do objetivo e do desejo de quem estiver criando o jogo.
 
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Minha teoria é que para efeito de construção de personagem fica livre para se usar a criatividade mas sempre vale ficarmos conscientes de que em tempo real, um Sauron iniciante(pós derrota) se fosse de acordo com o livro iria demorar mais de 24h para recuperar de um estado a beira da morte. Se não me engano depois de perder o corpo Sauron demora pelo menos 100 anos para voltar a se agitar (ser detectável que é o mínimo de segurança para ele desafiar alguém). (depois da guerra da Ira ele espera a morte de Elros e mais algumas décadas que são mais de 500 anos).

Bem... A idéia da ficha é só representar da forma mais realista o possível mesmo. Nem é muito um personagem para ser utilizado por um jogador em um hipotético jogo não - embora nada a impeça. Mas, se em algum momento for haver um combate contra o Sauron, a ficha está ali pronta. Monstros e inimigos também precisam ter fichas, hehe.

Mas, então, com esse "Sauron, The Dark Lord of Mordor", eu tô considerando ele com o Um Anel mesmo. Seria o Sauron que foi enfrentado por Gil-Galad e Elendil mesmo. Sem o anel, imagino que essa forma nem possa ser refeita novamente, né? Quer dizer, ele precisa do Um Anel para se materializar neste mundo. Sem ele, ele consegue apenas surgir como manifestações inferiores.

A questão é:

Em Posse do Um Anel, ele teria uma regeneração física? Você disse que ele demorou para se recuperar após ser derrotado. Neste caso ele teria sido "morto", e demoraria tempo para encarnar novamente, não é? Você ainda disse sobre se recuperar de outras coisas, que, se entendi bem, seria uma recuperação mais metafísica... Neste caso não teria relação com regeneração.

Então, na sua opinião, se ele receber uma ferida de espada, por exemplo, o corpo dele regeneraria como se fosse o Wolverine, ou seria outro fenômeno, que não o biológico?
Se não houver este tipo de regeneração, e ele se recuperar como um homem, elfo, anão ou até mesmo outros maiar, como o Gandalf, então o valor da Constituição dele teria que ser 19 ou menos. Caso haja este tipo de regeneração anormal, então seria de 20 a 25.
 
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Com certeza...

Outras informações da existência de Sauron que aparecem no livro e podem ser usados de base para inspirar os números:



Para o caso de Sauron possuindo o anel e continuando a ser derrotável ele se diferencia do Sauron com anel da guerra de Frodo que, nas palavras de Gandalf, se o outro Sauron da época de Frodo conseguisse o Um anel no final da terceira ele seria indestrutível ao ponto de não se vislumbrar o dia no qual ele fosse cair.

Nessa perspectiva, o Maia de anel na mão do primeiro caso (guerra da aliança) possui uma ficha com a possibilidade de ser derrotada por seres das terras mortais, sendo ideal para uma aventura, enquanto um Sauron com anel do futuro alcança um nível que consegue acessar a jóia a distância e teria que ser desafiado diretamente pelos Poderes ou por Eru se o anel demorasse para ser destruído. Nesse âmbito, Sauron fora adquirindo ao longo do tempo maestria nas artes malignas do anel, dos elementos do mundo e dos próprios talentos.

Naquele ponto da guerra, Elendil e Gilgalad devem ter enfrentado alguém biologicamente fortalecido para guerra (igual Sauron fez na Primeira Era ao se transformar em um grande lobo ou morcego), quase igual ao Wolverine mesmo (Sauron podia perder no esqueleto e compensar com outros talentos mágicos).
Em Posse do Um Anel, ele teria uma regeneração física? Você disse que ele demorou para se recuperar após ser derrotado. Neste caso ele teria sido "morto", e demoraria tempo para encarnar novamente, não é? Você ainda disse sobre se recuperar de outras coisas, que, se entendi bem, seria uma recuperação mais metafísica... Neste caso não teria relação com regeneração.


Considerando os seres espiritualizados da terra média (até humanos), para um Maia ou elfo a regeneração do corpo dependia também da recuperação do espírito para agir e comandar a matéria (a tristeza de um elfo significava perda do controle do corpo com conseqüente abandono da casa). De modo que um pouco antes de deixar de ser invisível havia uma emanação da vontade do espírito do Ainu sobre os elementos da matéria com a manifestação da alma acorrentando-se e afunilando-se num corpo. Por exemplo, em alguns jogos durante a fase final precisamos derrotar primeiro a forma física do feiticeiro e depois viria a segunda batalha contra a forma espiritual com uma ficha diferente (mais forte que a anterior) que em Tolkien não aparece porque pra conseguir manifestar no mundo material tem que ter corpo físico ou então possuir domínio do mundo espiritual equivalente ao de alguns dos Poderes do Mundo.

No processo de acorrentamento algumas habilidades seriam perdidas temporariamente enquanto outras ficariam perdidas definitivamente (como a habilidade de viajar por toda parte). A sincronia perfeita entre espírito e corpo ocorreria quando as duas fichas (espírito e corpo) ficassem com Status iguais (ou quase iguais) quando o corpo evoluísse ou fosse habitado por tempo bastante para acompanhar com perfeição a vontade do espírito.

Se fosse em um Sauron jogável com corpo de Annatar começaria com uma magia de cura tipo élfica igual a cura de uma perna quebrada em 2 ou 3 dias e evoluiria para níveis mais altos a medida que a memória e o poder lhe fossem crescendo ou fossem devolvidas (destravados). Em outras palavras, na qualidade de Ainu (um dos senhores do mundo), Sauron podia acelerar a cura biológica com uso de magia (poder sub-criativo) porque era de sua natureza realizar tarefas mais difíceis como reconstruir um corpo a partir do zero (que era mais difícil que curar um corpo). Entretanto o livro dá indicações de que construir um corpo do zero era muito extenuante até para quem usava poder sub criativo e teria novamente que ensinar e moldar o organismo tudo o que o espírito já sabia\podia fazer. Além de que o perfil de Sauron mostrava um tipo ofensivo com algum foco na cura do próprio corpo (daí um motivo dele demorar um bocado de anos no livro pra se recuperar, porque ele era mais ofensivo que defensivo).

O que significa que ele tinha histórico e potencial pra curar mas devia usar só o básico em horas de emergência (para comparação, imagino que Lúthien tivesse a magia de cura mais desenvolvida que Sauron). Tipo uma regeneração menos rápida que lembre o Wolverine somado ao poder de magia de cura élfica com alguns lampejos de brilhantismo (mas que poderia alcançar nível alto, de maia, em algumas ocasiões específicas). Igual em alguns jogos quando o monstro pode ativar magia de auto cura quando a barra de HP cai abaixo de um certo nível. No caso de Sauron e Melkor eles tinham costume de guardar recursos secretos apelativos de última hora, dragões para Melkor ou no caso de Sauron um golpe que matou Elendil e Gil Galad ao mesmo tempo.

Voltando a pergunta... Para ferimentos fatais, o Sauron da época de Frodo restaurava a forma física (a ponto de influir no mundo) usando o poder do anel à distância (sem tê-lo consigo), mas ele era um Sauron que vinha crescendo, diferente do Sauron de Elendil. Se ele estivesse com o anel no dedo ele poderia voltar dos mortos rapidamente igual ocorreu com Gandalf contra o Balrog (precisando apenas de tempo para habitar de novo a forma).

Todavia o Sauron da época de Elendil estava aprendendo sobre o anel e os ferimentos feitos pelos guerreiros conseguem matá-lo mesmo estando com o anel no dedo. O que pode ser um sinal de que a magia de proteção e recuperação do anel estava lenta o bastante para ser comparada a de um elfo comum (em relação ao poder de cura). Penso que qualquer ferimento em órgão crítico (coração, pulmão, cérebro, espinha) cairia no caso de Gandalf e ele poderia voltar no mesmo corpo após alguns dias se ficasse com o anel naquele dedo. Para danos não críticos a regeneração funcionaria como a dos caso anteriores (magia élfica comum e ocasionalmente direito a um boost de cura um pouquinho maior que o de um grande elfo tipo Elrond).
 
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Sem o anel, imagino que essa forma nem possa ser refeita novamente, né? Quer dizer, ele precisa do Um Anel para se materializar neste mundo. Sem ele, ele consegue apenas surgir como manifestações inferiores.

A questão é:

Em Posse do Um Anel, ele teria uma regeneração física? Você disse que ele demorou para se recuperar após ser derrotado. Neste caso ele teria sido "morto", e demoraria tempo para encarnar novamente, não é? Você ainda disse sobre se recuperar de outras coisas, que, se entendi bem, seria uma recuperação mais metafísica... Neste caso não teria relação com regeneração.

Eu não sei se o que vou falar tem muita diferença, mas existe um debate sobre Sauron term forma física mesmo sem o Um Anel. Certamente estamos falando de uma forma física inferior, mas ainda assim uma manifestação no plano físico.
 
É uma discussão muito complicada mesmo isso de se ele já teria corpo ou não... Mas pelo menos nesse tópico postado pelo Grimnir, ficou claro para mim que o Sauron teria dificuldades para recriar o próprio corpo, e nada é dito sobre dificuldade para se curar.

Recriar um corpo inexistente e/ou dar vida a um corpo morto são processos muito mais complicados do que simplesmente curar um corpo que ainda está vivo. Até mesmo pelas regras de D&D são processos bem diferentes. Por isso, acho que faz sentido manter a Constituição 25. Claro, essa Constituição é só a regeneração automática do organismo dele, enquanto estiver de posse do anel, independente da vontade dele. Além dessa regeneração, ele ainda ainda pode usar magias de cura (que, em AD&D, curiosamente são magias divinas da escola de Necromancia, porque não são em nada naturais), se assim desejar.

E tem outra coisa. Aquele Sauron "The Dark Lord of Mordor", a primeira ficha no tópico, é o que enfrentou Gil-Galad e Elendil. Aquela encarnação é bem mais relevante para se fazer uma ficha de RPG, porque de fato ele lutou ali. Aquela é a forma mais conhecida do Sauron, independente de ser a mais forte ou a mais fraca que ele potencialmente poderia alcançar.
 
E tem outra coisa. Aquele Sauron "The Dark Lord of Mordor", a primeira ficha no tópico, é o que enfrentou Gil-Galad e Elendil. Aquela encarnação é bem mais relevante para se fazer uma ficha de RPG, porque de fato ele lutou ali. Aquela é a forma mais conhecida do Sauron, independente de ser a mais forte ou a mais fraca que ele potencialmente poderia alcançar.

Também acho. É possível até pensar em outras fichas para aventuras alternativas: Sauron em Barad-dûr sem o Um Anel ou então um universo alternativa no qual Sauron tenha conseguido recuperar o Um Anel.
 

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