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Ficção de Polpa - Volume 3 (Vários Autores)

Clara

Perplecta
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Através da resenha da Anica no Blog do Meia Palavra, fiquei sabendo dessa coleção (em três volumes) chamada "Ficção de Polpa".

Se no Volume 1 os temas giravam entre ficção científica, fantasia ou horror (com predominância deste último) de acordo com o organizador das coletâneas, Samir Machado de Machado, no segundo volume as histórias tendem para a ficção científica e no terceiro "para manter o equilíbrio" os contos estão mais para o gênero fantástico.

Mas, como o próprio Samir deixa claro, nesse volume não encontramos apenas histórias fantásticas, alguns são contos de terror mesmo, como "Ursinho de Sonho" (Renato Arfelli) ou "Indiferente à Tragédia" (Fernando Mantelli) que conta a história de um homem que insiste em permanecer indiferente às emoções e sentimentos, mesmo quando presencia uma história de terror/lenda urbana daquelas que todo mundo já leu ou ouviu.

CONTINUE A LER O ARTIGO NO BLOG MEIA PALAVRA
 
O post de abertura do tópico ficou tão legal que pedimos para a clara para publicar lá no blog, e ela deixou. Acabou de ir ao ar, quem não leu, corre lá ler que está bem bacana :sim:
 
Desculpem o flood, :vergonha: mas:

Que bacana, meu texto no blog! êêêêê.... :eba:

(Agora que peguei o gosto se preparem, pois vou mandar outros textos. Me aguentem! :dente: )
 
Os contos sobre os quais a Clara comentou no texto também foram alguns dos que mais gostei... :sim:

O da Clarice Kowacs é realmente ótimo. Em três páginas ela consegue uma apresentação completa de um cenário bem excêntrico. E o "Carinhas Coloridas", da Helena Gomes, e "Sonho de Consumo", do Ubiratan Peleteiro são muito criativos, bem "Além da Imaginação" mesmo, dá para imaginar perfeitamente a cara que os atores fariam em certas cenas... :lol:

Mas o meu favorito mesmo foi "Pelos Dentes da Baleia", do Roberto de Sousa Causo. É uma história com elementos fantásticos e indígenas, que consegue, isso é o difícil, equilibrar as duas coisas. O começo principalmente, é muito legal: "A breve era das Grandes Navegações de Pindorama foi prefigurada pelo encalhe de uma baleia lactante nos sambaquis da aldeia de Tibirá..."

Acho que de todas as coletâneas de contos fantásticos ou de FC que têm sido organizadas no Brasil, essa da Não Editora me pareceu a que reúne na média os melhores escritores.

E uma coisa que a gente percebe pelas minibiografias no final: quanto publicitário, hein? :pipoca:
 
Gigio disse:
Acho que de todas as coletâneas de contos fantásticos ou de FC que têm sido organizadas no Brasil, essa da Não Editora me pareceu a que reúne na média os melhores escritores.

O volume um é bem bacana Gigio, você já leu?
E o volume dois parece ser mais voltado pra ficção científica, estou curiosa pra ler, se a 'Não Editora' não relança-lo logo acho que vou procurar em um sebo.

Gigio disse:
E uma coisa que a gente percebe pelas minibiografias no final: quanto publicitário, hein? :pipoca:

Verdade, mas acho que tem a ver com o fato de ambos (o conto e o roteiro publicitário) terem a mesma necessidade, a de causar impacto com um número pequeno de palavras.
 
Legal Anica, aí eu compro os dois.

Acho um pouco de sacanagem da minha parte comprar em sebo um livro que não é muito caro (como é esse) e de editoras pequenas; só faço isso quando eles são muito caros ou quando está esgotado mesmo.

Além do que, nada se compara a um livro novinho. :timido:
 
Clara disse:
O volume um é bem bacana Gigio, você já leu?
E o volume dois parece ser mais voltado pra ficção científica, estou curiosa pra ler, se a 'Não Editora' não relança-lo logo acho que vou procurar em um sebo.

Li não, pulei direto para o 3. Mas quero ler sim! :sim:

Uma outra coisa que esqueci de comentar: para toda a badalação em torno do Xerxenesky, até que o conto dele é meio fraco, não?

Clara disse:
Gigio disse:
E uma coisa que a gente percebe pelas minibiografias no final: quanto publicitário, hein? :pipoca:

Verdade, mas acho que tem a ver com o fato de ambos (o conto e o roteiro publicitário) terem a mesma necessidade, a de causar impacto com um número pequeno de palavras.

Faz sentido, esse deve ser mesmo o forte deles... Mas minha impressão é de que isso vale para a literatura como um todo. Tipo, de que hoje muitas pessoas com pendor para a escrita escolhem cursar publicidade porque acham que assim o "pão" está mais garantido. Da mesma forma que antigamente iam atrás do diploma de Direito...
 
E então você já está familiarizado com a série e sabe mais ou menos o que esperar do livro que tem em mãos. Pelo menos você pensa isso quando começa a ler Ficção de Polpa vol.3, da Não Editora. Mal passa a Introdução, já damos de cara com uma surpresa: a primeira história não é um conto, é história em quadrinhos! Com roteiro de Guilherme Smee e arte de Jader Corrêa, O Quarto Desejo abre a coletânea já mostrando qual será o tom predominante: o fantástico.

Talvez não só fantástico, mas também maravilhoso. Retomando a discussão proposta na Introdução de Contos Fantásticos do Século XIX escrita por Italo Calvino, em todas elas temos o elemento sobrenatural, que foge da nossa realidade. Mas a sutil diferença é que no caso do conto fantástico, temos uma explicação sobre os eventos da narrativa, enquanto no maravilhoso há pura e simplesmente uma suspensão da realidade, o leitor compra aquela história como "real" e aceita os fatos sem questioná-los. É mais ou menos o que acontece já com O Quarto Desejo, no qual temos um homem que pode fazer quatro desejos para um gênio: você não questionará se é possível a existência de um gênio, apenas seguirá os desdobramentos da narrativa.

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Gigio disse:
Clara disse:
O volume um é bem bacana Gigio, você já leu?
E o volume dois parece ser mais voltado pra ficção científica, estou curiosa pra ler, se a 'Não Editora' não relança-lo logo acho que vou procurar em um sebo.

Li não, pulei direto para o 3. Mas quero ler sim! :sim:

Uma outra coisa que esqueci de comentar: para toda a badalação em torno do Xerxenesky, até que o conto dele é meio fraco, não?

realmente, não é o melhor dele (acho que o melhor é O Desvio, que está no primeiro volume). mas também não dá para julgar os motivos de uma "badalação" em torno de um autor só por um conto, né? aliás, eu acho que areia nos dentes justifica toda ou qualquer badalação sobre o xerxenesky, pelo menos por uns 10 anos :dente:
 

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