Skylink
Squirrle!
Tanto o Fëa quanto o Hroa mostram uma grande ligação um com o outro, sendo ela a base da existência dos eruhíni em Arda. Mas, de que forma ela se estabelece realmente? De início, pode-se pensar que o Fëa detém controle absoluto sobre o hroa, sendo este um mero receptáculo e meio de interação com Arda. Porém o que acontece, segundo a obra, é completamente diferente.
O hroa, tanto quanto o fëa, detém sentimentos e desejos, que implicam em uma vontade própia e o torna m capaz de existir sozinho, assim como sua contraparte. Um resultado dessa importante questão pode ser conferido na raça caracterizada como orcs, que, como é afirmado, não possui fëa, sendo esta uma das questões pelas quais elfos, homens e valar não hesitam em eliminá-los sem nenhuma dor ou ressentimento.
Pois, eles são hroas desgovernados (além de deturpações antinaturais) apesar de continuarem com as capacidades básicas inerentes às criaturas das quais derivaram, embora talvez bastante destorcidas e prejudicadas pela saída do fëa, o que pode tê-los tornado burros em sua própia natureza, por exemplo.
A morte de seu corpo não faz diferença, pois não há nada que vá registrar e manter as memórias, dores e felicidades, obtidas em vida. Seu destino é, por fim, deixar de existir sem exercer um papel significativo na conclusão de Arda, e não poder usufruir dos prazeres terrenos e da existência mais do que seus hroas agüentarem. Nesta questão dos prazeres terrenos eles são semelhantes aos homens, embora estes, por terem fëa, não estejam sujeitos a perder tudo após a deterioração de seu hroa e conseqüentemente tenham a consciência após a separação do fëa e do hroa. Além disso, a morte para os homens, ao contrário dos elfos, é uma experiência conceitualmente natural a que tanto hroa quanto espírito estão designados por Eru a protagonizar. Contudo, o apego à vida que o hroa de um homem está sujeito (principalmente após as mentiras de Melkor), pode tornar este ciclo natural completamente caótico.
Como já dito, um hroa tem tanto sentimentos quanto desejos, e essa capacidade que lhe da a vontade própia também lhe permite rebelar-se contra o fëa que habita seu corpo. Apesar de isso geralmente lhe trazer a total destruição, que ocorre pela incapacidade de ambos continuarem a manter seu equilíbrio sozinhos e interagirem com Arda perfeitamente, existiriam (em hipóteses élficas, até onde se sabe) casos em que o hroa conseguiria dominar o fëa aprisionando em si mesmo ou, se o fëa fosse forte, ele abandonaria o hroa, embora este continuasse em algo não menos semelhante a um orc ou uma deturpação de Melkor.
Em ambas as questões, ocorreria previamente um descompasso entre o fëa e o hroa, que poderia ser presenciado e observado se um homem nascesse e crescesse em Amam, por exemplo. Em tal caso, o que ocorreria seria a felicidade extrema do hroa, com todas as coisas existentes na terra abençoada e, junto com ela, viria a inveja, pois o homem ali seria apenas uma criatura passageira, fadada a observar os seres em completa alegria e saúde e sempre tentada pelo medo da morte e do afastamento de todas as coisas que ama, até a perda completa de todo o prazer que sentiria de início.
Isso ocasionaria o conflito entre um e outro, sendo por um lado o fëa, que se manteria fiel ao seu propósito original e natural mesmo que sua consciência não fosse percebida e por outro o hroa, com sua sede de prazer eterno a qualquer custo. Inevitavelmente haveria a discordância, visto que o hroa dependia do fëa para a sensação plena de felicidade, e não podia simplesmente abandona-lo, sendo isto um ato de completo desespero por parte do fëa e, aparentemente, nunca do hroa. O fëa por seu lado também precisaria do hroa para isso, mas preferiria, nesse caso, abandona-lo a ter de existir preso e confinado, embora somente os fortes conseguissem tal proeza.
O grande problema da questão é que eles não foram feitos para serem eternos e habitarem Arda até o seu final (ou próximo a este conceito, de um certo ponto de vista) como os fëas élficos. Estes mantinham o hroa em pleno estado de vigor e felicidade pelo fato de seus fëas serem especialmente designados para isso, ainda que eras depois fosse notado que o fëa exaurisse o corpo, impedindo que este se mantivesse em plena vitalidade até o final dos tempos. O motivo para isso, segundo os elfos, seria a sombra que Melkor jogara sobre eles no passado.
Considerando-se isto, pode-se ver que existe uma grande influência do meio no hroa (e conseqüentemente no fëa). E esta influência por vezes chega a desequilibrar a harmonia entre os dois, prejudicando a ordem natural estabelecida por Eru. Somado ao fato de ambos, apesar de interligados e dependentes em certas questões, serem livres, isso acaba por acarretar em feitos semelhantes à arte de Melkor, embora sem interferência direta deste.
A questão principal que me proponho a discutir no tópico é em que pontos hroa e fëa são dependentes um do outro e em que pontos são livres, além de como atua a consciência nestes casos. Sendo, assim, talvez o fëa atuasse num nível de subconsciência ou algo do tipo, embora eu não saiba ao certo. Outras questões, como o destino de um homem sem fëa (que em Aman seria rapidamente eliminado) e as implicações disto, também são bem vindas. ^^
Fonte principal da retirada da maior parte das informações:
http://www.valinor.com.br/kb.php?mo...;o=1&sid=de17ece675737a64c1fc9273427cbe83
O hroa, tanto quanto o fëa, detém sentimentos e desejos, que implicam em uma vontade própia e o torna m capaz de existir sozinho, assim como sua contraparte. Um resultado dessa importante questão pode ser conferido na raça caracterizada como orcs, que, como é afirmado, não possui fëa, sendo esta uma das questões pelas quais elfos, homens e valar não hesitam em eliminá-los sem nenhuma dor ou ressentimento.
Pois, eles são hroas desgovernados (além de deturpações antinaturais) apesar de continuarem com as capacidades básicas inerentes às criaturas das quais derivaram, embora talvez bastante destorcidas e prejudicadas pela saída do fëa, o que pode tê-los tornado burros em sua própia natureza, por exemplo.
A morte de seu corpo não faz diferença, pois não há nada que vá registrar e manter as memórias, dores e felicidades, obtidas em vida. Seu destino é, por fim, deixar de existir sem exercer um papel significativo na conclusão de Arda, e não poder usufruir dos prazeres terrenos e da existência mais do que seus hroas agüentarem. Nesta questão dos prazeres terrenos eles são semelhantes aos homens, embora estes, por terem fëa, não estejam sujeitos a perder tudo após a deterioração de seu hroa e conseqüentemente tenham a consciência após a separação do fëa e do hroa. Além disso, a morte para os homens, ao contrário dos elfos, é uma experiência conceitualmente natural a que tanto hroa quanto espírito estão designados por Eru a protagonizar. Contudo, o apego à vida que o hroa de um homem está sujeito (principalmente após as mentiras de Melkor), pode tornar este ciclo natural completamente caótico.
Como já dito, um hroa tem tanto sentimentos quanto desejos, e essa capacidade que lhe da a vontade própia também lhe permite rebelar-se contra o fëa que habita seu corpo. Apesar de isso geralmente lhe trazer a total destruição, que ocorre pela incapacidade de ambos continuarem a manter seu equilíbrio sozinhos e interagirem com Arda perfeitamente, existiriam (em hipóteses élficas, até onde se sabe) casos em que o hroa conseguiria dominar o fëa aprisionando em si mesmo ou, se o fëa fosse forte, ele abandonaria o hroa, embora este continuasse em algo não menos semelhante a um orc ou uma deturpação de Melkor.
Em ambas as questões, ocorreria previamente um descompasso entre o fëa e o hroa, que poderia ser presenciado e observado se um homem nascesse e crescesse em Amam, por exemplo. Em tal caso, o que ocorreria seria a felicidade extrema do hroa, com todas as coisas existentes na terra abençoada e, junto com ela, viria a inveja, pois o homem ali seria apenas uma criatura passageira, fadada a observar os seres em completa alegria e saúde e sempre tentada pelo medo da morte e do afastamento de todas as coisas que ama, até a perda completa de todo o prazer que sentiria de início.
Isso ocasionaria o conflito entre um e outro, sendo por um lado o fëa, que se manteria fiel ao seu propósito original e natural mesmo que sua consciência não fosse percebida e por outro o hroa, com sua sede de prazer eterno a qualquer custo. Inevitavelmente haveria a discordância, visto que o hroa dependia do fëa para a sensação plena de felicidade, e não podia simplesmente abandona-lo, sendo isto um ato de completo desespero por parte do fëa e, aparentemente, nunca do hroa. O fëa por seu lado também precisaria do hroa para isso, mas preferiria, nesse caso, abandona-lo a ter de existir preso e confinado, embora somente os fortes conseguissem tal proeza.
O grande problema da questão é que eles não foram feitos para serem eternos e habitarem Arda até o seu final (ou próximo a este conceito, de um certo ponto de vista) como os fëas élficos. Estes mantinham o hroa em pleno estado de vigor e felicidade pelo fato de seus fëas serem especialmente designados para isso, ainda que eras depois fosse notado que o fëa exaurisse o corpo, impedindo que este se mantivesse em plena vitalidade até o final dos tempos. O motivo para isso, segundo os elfos, seria a sombra que Melkor jogara sobre eles no passado.
Considerando-se isto, pode-se ver que existe uma grande influência do meio no hroa (e conseqüentemente no fëa). E esta influência por vezes chega a desequilibrar a harmonia entre os dois, prejudicando a ordem natural estabelecida por Eru. Somado ao fato de ambos, apesar de interligados e dependentes em certas questões, serem livres, isso acaba por acarretar em feitos semelhantes à arte de Melkor, embora sem interferência direta deste.
A questão principal que me proponho a discutir no tópico é em que pontos hroa e fëa são dependentes um do outro e em que pontos são livres, além de como atua a consciência nestes casos. Sendo, assim, talvez o fëa atuasse num nível de subconsciência ou algo do tipo, embora eu não saiba ao certo. Outras questões, como o destino de um homem sem fëa (que em Aman seria rapidamente eliminado) e as implicações disto, também são bem vindas. ^^
Fonte principal da retirada da maior parte das informações:
http://www.valinor.com.br/kb.php?mo...;o=1&sid=de17ece675737a64c1fc9273427cbe83