Haleth
Sweet dreams
Sério, to morrendo de timidez de criar esse tópico. Mas, bem, já que to na chuva, é pra me encharcar.
O Eragon, nesse tópico, escreveu:
Então, que tal a gente pôr a técnica em prática e debater junto os "nós" q surgem nos nossos textos? Se eu estiver empolgada demais (ok, eu sei q estou), sejam delicados ao me chamar de volta à Terra, ok? Mas, se alguém quiser pegar carona na empolgação, a porta de casa é a serventia da rua =P
Queria propor um exercício que mais parece um jogo, rs. É sobre estilos de escrita. Se colar, a gente faz mais. A teoria é a seguinte:
Fonte:http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=14409
Vamos, então, jogar usando (ou eliminando) recursos/figuras de estilo, reescrevendo as seguintes frases/trechos:
1. Tinha uma pedra no meio do caminho.
2. Jordão levantou a almofada; pesava extraordinariamente. Saíram com ela, e sobre a mesa da sala Jordão cortou a fronha e a capa. As penas superiores voaram, e a empregada deu um grito de horror com a boca inteiramente aberta, levando as mãos crispadas às bandós. Sobre o fundo, entre as penas, mexendo devagar os pés aveludados, havia um animal monstruoso, uma bola viva e viscosa. Estava tão inchada que quase não se lhe via a boca.
3. Certa manhã, a sangue-frio, enrolei um laço em seu pescoço e enforquei-o com as lágrimas jorrando-me dos olhos e com o mais amargo remorso no coração.
Pra quem quiser, aqui há uma lista extensiva de recursos e figuras estilísticas para enriquecer o exercício. Vamos?
#prontopostei
O Eragon, nesse tópico, escreveu:
creio que me falta exatamente a tecnica correta...
e só lendo livros e tentando replicar a tecnica não estou conseguindo
Então, que tal a gente pôr a técnica em prática e debater junto os "nós" q surgem nos nossos textos? Se eu estiver empolgada demais (ok, eu sei q estou), sejam delicados ao me chamar de volta à Terra, ok? Mas, se alguém quiser pegar carona na empolgação, a porta de casa é a serventia da rua =P
Queria propor um exercício que mais parece um jogo, rs. É sobre estilos de escrita. Se colar, a gente faz mais. A teoria é a seguinte:
Fonte:http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=14409
Dá-se o nome de “recurso estilístico” a todo o processo linguístico de que um autor se serve para exprimir com facilidade, propriedade ou originalidade os seus pensamentos. Por exemplo, o uso frequente de onomatopeias poderá ser um recurso para evidenciar determinadas sensações físicas ou estados de alma, a adjectivação rica e sugestiva poderá ser um recurso destinado a traduzir uma percepção particular da realidade a caracterizar... No entanto, nem a onomatopeia nem o adjectivo são figuras de estilo. São, sim, denominações morfológicas, são classes de palavras. Uma determinada classe de palavras usada frequentemente ou sugestivamente por um escritor pode ser uma marca do seu estilo.
Quanto às “figuras” de estilo (ou “figuras” gramaticais ou “figuras” de retórica), elas constituem um campo particular dos recursos estilísticos. Este termo remonta à antiguidade grega. Na Grécia, no campo da retórica, criaram-se figuras gramaticais destinadas a uma maior correcção e elegância de estilo: as figuras de pensamento, as figuras de sintaxe e os tropos. As figuras consistem numa alteração da forma neutra da frase, aumentando, diminuindo, transpondo, repetindo, substituindo ou associando sons ou palavras de modo a dar mais relevo, cor, originalidade ao que se pretende transmitir. E as figuras assumem características próprias, claras, rígidas, definidas desde essa altura. Sempre que se traduz uma ideia segundo uma dessas formas fixas, está-se a utilizar uma determinada figura gramatical.
Vamos, então, jogar usando (ou eliminando) recursos/figuras de estilo, reescrevendo as seguintes frases/trechos:
1. Tinha uma pedra no meio do caminho.
2. Jordão levantou a almofada; pesava extraordinariamente. Saíram com ela, e sobre a mesa da sala Jordão cortou a fronha e a capa. As penas superiores voaram, e a empregada deu um grito de horror com a boca inteiramente aberta, levando as mãos crispadas às bandós. Sobre o fundo, entre as penas, mexendo devagar os pés aveludados, havia um animal monstruoso, uma bola viva e viscosa. Estava tão inchada que quase não se lhe via a boca.
3. Certa manhã, a sangue-frio, enrolei um laço em seu pescoço e enforquei-o com as lágrimas jorrando-me dos olhos e com o mais amargo remorso no coração.
Pra quem quiser, aqui há uma lista extensiva de recursos e figuras estilísticas para enriquecer o exercício. Vamos?
#prontopostei