Engethor
Son of Jango
Eu creio que esse caso dos EUA poderia ser visto por outro prisma:
Terri Schiavo, para todos os efeitos práticos, está morta. Está morta há 15 anos. A mente se foi. Não vai voltar. O que está no hospital é um corpo sendo artificialmente mantido por aparelhos, com alguma reação automática, mas sem consciência, sem função voluntária e sem retorno.
Ela não está em coma (que em alguns casos tem retorno), ela está em estado vegetativo persistente (link). O médico ouvido pela reportagem da Folha foi cuidadoso, escolheu as palavras, mas ficou claro que desse estado não há volta. Os pais estão se agarrando à ilusão de que ela vai voltar. Eles estão com medo da perda (isso acontece), mas eles não querem reconhecer que a filha se foi.
Estão velando um corpo há 15 anos. Já é tempo de se libertar. Libertar o corpo de Terri. Libertar os pais da angústia e do sofrimento. Libertar o marido desse fardo. Libertar os familiares e amigos. Libertar os vivos. E deixar os mortos descansarem em paz.
O que fazer quando não há vontade expressa? Há casos e casos. Nesse caso, eu diria que a atitude humana e misericordiosa é encerrar o ciclo de sofrimento.
Terri Schiavo, para todos os efeitos práticos, está morta. Está morta há 15 anos. A mente se foi. Não vai voltar. O que está no hospital é um corpo sendo artificialmente mantido por aparelhos, com alguma reação automática, mas sem consciência, sem função voluntária e sem retorno.
Ela não está em coma (que em alguns casos tem retorno), ela está em estado vegetativo persistente (link). O médico ouvido pela reportagem da Folha foi cuidadoso, escolheu as palavras, mas ficou claro que desse estado não há volta. Os pais estão se agarrando à ilusão de que ela vai voltar. Eles estão com medo da perda (isso acontece), mas eles não querem reconhecer que a filha se foi.
Estão velando um corpo há 15 anos. Já é tempo de se libertar. Libertar o corpo de Terri. Libertar os pais da angústia e do sofrimento. Libertar o marido desse fardo. Libertar os familiares e amigos. Libertar os vivos. E deixar os mortos descansarem em paz.
O que fazer quando não há vontade expressa? Há casos e casos. Nesse caso, eu diria que a atitude humana e misericordiosa é encerrar o ciclo de sofrimento.