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EUA aprovam primeira pílula para prevenir Aids

Mas ele diz sobre o HIV e não de todas as DSTs. Uma coisa não implica na outra. Não está dito no rótulo que pode fazer sexo sem camisinha tomando esse remédio.
 
Éomer disse:
Olha, eu acho que está faltando um pouco de interpretação de texto da tua parte. Ninguém falou que uma pessoa que foi estuprada não deva receber tratamento preventivo ou que o tratamento preventivo com uso de medicamentos para HIV não seja realizado. Isso é procedimento de rotina. O que está se salientando é que quando se anuncia um tipo de medicamento como prevenção para "pessoas não contaminadas" o que passa na cabeça de um leigo que não tenha a menor noção de epidemiologia é "beleza, vou poder tocar o horror e transar adoidado sem o risco de contrair HIV".

Não fui eu que fiquei apenas criticando sem ao menos pensar que já existe indicação para prevenção para o HIV através de medicamentos, eu apenas citei exemplos. Todos os antiretrovirais no Brasil, salvo excessões como o aciclovir, são controlados, inclusive, são obtidos em centros de referencia sob prescrição médica, e nisso inclui o Truvada que já tem registro para tratamento. Na monografia eu não vi nada falando de prevenção, mas pelo visto ainda não está atualizada. E a indicação do uso de Truvada é junto com a prática de sexo seguro (FDA). O fato de existir má interpretação por parte de gente leiga não significa que não deveria existir desenvolvimento de novas tecnologias IMHO, esse medicamento será de prescrição médica, como a maioria dos medicamentos são e/ou deveriam continuar sendo.



Segundo a Veja:

"O Truvada é para ser utilizado na profilaxia prévia à exposição, em combinação com práticas de sexo seguro, para prevenir as infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta indicação", afirmou o FDA.

Com a decisão do FDA, médicos estão autorizados a prescrever o Truvada nos Estados Unidos a grupos como prostitutas ou casais em que um dos parceiros é soropositivo.
 
Então Pearl, os receios são equivalentes. A grande questão gira em torno do que as pessoas leigas podem fazer, certo? a idéia do "release" é alinhada com o conceito de venda de "camisinha", "remédio pra gripe", etc. esses medicamentos que são comercializados sem a necessidade de prescrição.

pelo que vi, todo mundo no tópico concorda que a droga deve ser vendida de forma restrita (ou seja: com prescrição atendendo a um conjunto de requisitos específico). esse conjunto de requisitos idealmente contempla os casos que vc citou (estupro, riscos de trabalho, etc).

a pesquisa e desenvolvimento DEVE continuar, até mesmo para proteger as pessoas leigas delas mesmas. o que não pode acontecer é a comercialização livre deste tipo de medicamento, pois as consequencias não seriam boas.
 
a pesquisa e desenvolvimento DEVE continuar, até mesmo para proteger as pessoas leigas delas mesmas. o que não pode acontecer é a comercialização livre deste tipo de medicamento, pois as consequencias não seriam boas.
O complicado é que muitos ainda conseguem esse tipo de medicamente mesmo tendo venda controlada. Será difícil de controlar depois que o mesmo entrar no mercado.

Acontece que as pesquisas não podem parar em função de pessoas leigas que utilizam o remédio sem saber dos seus efeitos.
 
a pesquisa e desenvolvimento DEVE continuar, até mesmo para proteger as pessoas leigas delas mesmas. o que não pode acontecer é a comercialização livre deste tipo de medicamento, pois as consequencias não seriam boas.

pois é, estou batendo nessa tecla desde o começo do tópico.
 
Nobel de Medicina diz que cura da Aids está à vista

A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas descobertas.

Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".

Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu medicamentos antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte para uma data porque não sabemos."

A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da aids até 2050, se as barreiras ao acesso a medicamentos forem eliminadas.

Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação global mais firme contra a epidemia.

O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.

Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças relacionadas à aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.

Fonte
 
pois é, estou batendo nessa tecla desde o começo do tópico.
Acontece que a interpretação não foi errada, pois o Amon diz isso no seu primeiro post do tópico.

"Sou radicalmente contra o release de uma dorga dessas. Mesmo que ela funcione."

Quando ele diz que é radicalmente contra a droga, ele coloca como implícito que não quer a venda nem de modo controlado.
 

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