Meia Palavra
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Chega a ser impressionante a quantidade de coisas que o tcheco Bohumil Hrabal consegue abordar em um livro curto como Eu servi o rei da Inglaterra. Em pouco mais de 200 páginas Hrabal dá voz a Ditie, que reconta praticamente toda sua vida, impregnando-lhe um tom reflexivo e poético.
Ditie fala do seu começo de carreira como ajudante de garçom no Hotel Praga Dourada, de sua admiração por um grupo de clientes habituais e que, aparentemente, eram bastante ricos. Justamente essa admiração e o desejo de imitá-los é que o leva à sua primeira experiência sexual, no bordel Paraíso- onde o dinheiro que conseguiu amealhar vendendo salsichas na estação e com as gorjetas do restaurante do hotel unem-se a sua natureza gentil e um pouco ingênua, e o tornam mui bem quisto pelas profissionais de lá, a despeito de sua baixa estatura.
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Ditie fala do seu começo de carreira como ajudante de garçom no Hotel Praga Dourada, de sua admiração por um grupo de clientes habituais e que, aparentemente, eram bastante ricos. Justamente essa admiração e o desejo de imitá-los é que o leva à sua primeira experiência sexual, no bordel Paraíso- onde o dinheiro que conseguiu amealhar vendendo salsichas na estação e com as gorjetas do restaurante do hotel unem-se a sua natureza gentil e um pouco ingênua, e o tornam mui bem quisto pelas profissionais de lá, a despeito de sua baixa estatura.
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