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Estuprada de 9 anos aborta. Igreja condena e excomunga

Isso, matem o padrasto.:D

Sobre a igreja excomungar ela, foi pela lógica: Aborto (para eles) é assassinato. Logo, duas vidas foram tiradas, duas vidas inocentes. Foi assim que ela pensou, creio eu.

Sim, com relação a esse ponto, estamos em acordo. Apenas fico indignado, pela situação da menina.

Concordo que Igreja católica é manipuladora, age muito errado em casos como guerras e tudo mais. Mas por exemplo: Numa guerra entre Israel X Egito, Israel nada tem a ver, já que os países possuem muitos poucos fiéis. A força da Igreja Católica hoje, abrange a Europa, mas não toda ela, e a Ameríca Latina, quase toda Católica. Já nesse caso, ela agiu pois a garota e a Mãe eram católicas, e teoricamente, seguiam os preceitos católicos, em sua totalidade.(teoricamente)

Pois é, mas segundo o que a Igreja prega, somos todos irmãos e semelhantes aos olhos de Deus...então ela não deveria se posicionar da mesma maneira, ao menos pedindo paz (até porque fazer muito mais seria meio que intromissão, mas enfim...) e negociando com os políticos, mesmo que sejam pessoas de outra religião? Não fazer nada é como virar as costas aos assassinatos que eles tanto condenam. Isso ou considerar que as mortes deles são aceitaveis, por seguirem outra fé, o que vai em contradição à essa questão de que Deus ama a todos igualmente, sem distinção alguma. É complicado.

Ah, lembrando que não estou falando que Deus seja isso ou aquilo, apenas que, ao meu ver, as atitudes da Igreja parecem ser coerentes com o que pregam apenas quando lhes convêm, só isso.

Sim, o mundo nunca foi sempre o mesmo, mas o poder da Igreja foi, até o fim da Idade Média. Catso, o Papa era mais poderoso que qualquer outro homem no mundo, naquela época. Hoje, ele é apenas um figura pública, importante, mas nem tanto.

Na verdade ele ainda está entre os homens mais influentes do mundo, devido tanto ao poder religioso (imagine um politico proeminente sendo excomungado, por exemplo, e o impacto que isso teria no eleitorado), quanto ao economico, já que o Vaticano é detentor de uma fortuna astronômica.

Mas, é MUITO difícil conseguir mudar no mesmo ritmo que o mundo. Ainda mais do último século. O século VI começou e terminou com muita cosia igual. Já o século XX começou com uma cara e terminou com outra, e isso no mundo todo.

Exato, ela não está totalmente parada assistindo seus fiéis se tornarem protestantes, espiritas, ou ateus. Mas, é difícil com um histórico tão manchado.:think:

Exatamente. Mas com o mundo mudando com tamanha velocidade, sabe-se lá qual vai ser o destino das religiões como a Católica, se não superarem essa questão da dificuldade de mudança (difícil, já que vai de encontro à principios da mesma). Pode ser que minguem aos poucos, pode ser que sobrevivam, mas com a maior parte dos fiéis seguindo a religião nominalmente, pois violam seus principios sempre que podem (bom, se bem que a situação já está assim :roll:), assim como pode acontecer alguma outra coisa completamente diferente. A religião era encarada de uma maneira lááá atrás, e hoje é vista de um modo diferente já.

Mas, o negócio é esperar e ver. =]

Concordo que ter tentado judicialmente impedir o aborto foi um certo exagero, mas sobre a parte da excomunhão, acho que aí já existe um exagero da mídia e de muitas pessoas que não gostam da igreja católica, por seus atos monstruodos há 1000 anos atrás, onde nenhum dos atuais cardeais ou papa estavam vivos. Não acho que os atuais governantes da igreja católica têm alguma culpa com as antigas atrocidades da Igreja, pelo contráio, vejo eles apenas como senhores religiosos e conservadores.

Bom, eles ainda vivem no mesmo palacio encrustado com o ouro que custou a vida de milhões de indigenas e africanos. Eles ainda vivem às custas do sangue e suor de milhões, então alguma culpa eles ainda tem. Não todos, certamente muitos deles devem se incomodar com a opulência do lugar, e dos meios que ela foi adquirida. Pelo menos a culpa pela complacência em tentar reparar ou compensar pelos erros passados eles tem.


Bom, aí entra um pouco de ceticismo.

Deus (ou pelo menos o meu Deus, o Deus cristão (não o católico)) não fica simplesmente ocioso e indiferente ao mundo, assim como não interfere diretamente (a não ser em casos chamados miraculosos).

E essa pergunta de que "que tipo de pai amoroso deixaria sua filha ser violentada", é uma pergunta clássica entre não-cristãos. Mas, quem disse que a existência do sofrimento evidencia a ausência de um Deus amororo? Não foi Deus que criou o mal, como muita gente pode alegar. Deus criou a possibilidade para a existência do mal. Fez isso justamente ao dar ao homem o livre-arbítrio. Mas o homem potencializou essa possibilidade, e quem a transformou em realidade foi o ser humano. Deus não vai interfirir no livre-arbítrio do padrasto, isso ele nunca fez, nem fará. Até porque, como você mesmo disse, Deus não é um deus que interfere nas ações humanas, ele é um Deus oculto, sempre foi. A Bíblia é bem clara "buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração". E isso está na Bíblia católica também. Deus não vai simplesmente tomar as rédeas do mundo, só porque ele está ruindo. Quem o buscar, o achará. Concordo que pode parecer cruel, nesse caso específico, de ter que ver uma garota de 9 anos nessa situação, e sei que muitos podem contestar a exitência, a bondade ou a onipotência de Deus, mas quem pode saber, ou julgar saber o que se passa na mente de Deus? Será que Deus "deixou"(aos nossos olhos) que isso acontecesse, sem nenhum propósito para isso? Duvido. Creio sim que Deus poderá fazer algo de bom, ou ensinar algo de bom para essa família, ou para muitos que visualizaram o sofrimento dessa família. O caráter do ser humano é moldado, principalmente, quando ele se vê em situações extremas de sofrimento e dor. Até mesmo algo que possa parecer muito ruim, pode resultar, de alguma forma, num aprendizado. John Peter Kreeft (um filósofo cristão, Não sei se alguém aqui já ouviu falar nele:lol:) disse uma vez "Creio que todo sofrimento contém pelo menos uma oportunidade para o bem".
Enfim, não vou me aprofundar (mais) nisso, já que a questão discutida aqui não é o cristianismo, e sim na atitude da igreja católica em relação ao aborto de uma garota estuprada.:mrgreen:

Do mesmo jeito que aí entra um pouco de fé. :mrgreen:

Mas eu estava falando mais de como a Igreja o apresenta, e como isso parece contradizer com alguns de seus atos. Mas enfim, você tem razão, deixemos a discussão sobre o cristianismo pra outra hora. :dente:


O grande problema que a igreja católica pode estar passando, é como conciliar os seus dogmas, com bases bíblicas (algo que não mudará) com o "novo mundo", e como manter essas mudanças de uma forma que não a deixe com cara de conservadora. A Opus Dei é um exemplo. Ela nasceu como um ramo meio "liberal" da igreja, para os padrões da época, e hoje 'eum ramo bem conservador da igreja, aos nossos olhos. Como já dissemos, o mundo e as pessoas estão mudando cada vez mais rápido. Não cabe a mim julgar essa mudança como algo bom ou ruim, mas é algo que está acontecendo, e que deixa muito difícil a manutenção de uma religiosa com 1500 anos de existência.

Exatamente. Mas é complicado especular com relação à isso, visto que o mundo é bem diferente, e em alguns lugares eles aceitam completamente os dogmas atuais. Vamos ver e aguardar. =]


Esse é outro lado: Você, e muitas pessoas aqui vão pelo lado biológico da coisa, enquanto a igreja, pelo lado religioso/espiritual. Cada um tem suas razões e convicções.

Exatamente. =]


Aqui, é questão (também) de suposição. Existem casos que as mães aceitam o filho. Outras que elas rejeitam. Não podemos saber.

Exatamente...a especulação sempre foi um ramo complicado :lol:

Concordo que os riscos eram grandes, e que ela poderia morrer, mas mesmo que isso acontecesse, ainda sim poderia acontecer algo de bom, em meio a uma tragédia, que aparentemente, nada de bom poderia ter acontecido. Quem poderá saber, se a avó não aceitaria e cudiaria dos gêmeos orfãos como se fossem seus próprios filhos e ajudasse essa senhora a aprender que a perda da filha dela não foi apenas o resultado final de uma tragédia demoníaca?
Sei que estou parecendo até infantil, em crer nesse mundinho de felicidade, mas estou apenas tentando ver TODAS as possibilidades, e mostrar que o futuro nunca é totalmente sombrio e cheio de tristezas. A garota poderia sobreviver e ser mãe de gêmeos.

Não podemos prever o resultado dessa gestação. Poderiam morrer os três, a mãe e um bebe, apenas um bebe, ou os dois. Ou poderiam os três sobreviver, graças aos milagres da ciência moderna. :lol:

Isso é pura especulação, só quero dizer que não podemos saber do futuro.

Entendo perfeitamente. Eu tampouco deixei de pensar nas possibilidades boas, apenas levei em conta que as ruins tinham muito mais chances de acontecer.

Estou ficando velho e ranzinza. :lol:


Sim, isso no lado mais científico da coisa. Também concordo, e acho que realmente não possuíam sentimentos, nem nada disso. Mas seria MUITO estranho ver um padre/arce-bispo falar isso.

Exato :D


Sim, mas a igreja é apenas o resultado do Cristianismo do começo dos séculos, onde se propagou de uma forma assustadora, mesmo com grande perseguição dos Poderosos da época. O cristianismo (e por consequencia, o Catolicismo) nasceu de umas dezenas de homems, em sua grande maioria de origem hulmide, e se tornou a religião mais poderosa do mundo, na Idade Média.

Bom, eu ainda tenho meu ceticismo com relação à história dos 12 discipulos, mas tampouco duvido dela.

Anyway, deixemos a discussão sobre o cristianismo pra outra hora, como nós dois já falamos. :lol:


Aí, como já disse acima (esse dado eu não sabia :lol:) foi uma atitude realmente errada. Parece-me meio "folga" da igreja. Mas não digna de tanta acusação, creio eu.

Depende...teoricamente, se nem Deus atenta contra o livre-arbitrio, a Igreja não teria direito algum de interferir. De excomunga-la após violar as regras do clube sim, mas impedi-la disso, creio que não. Se a questão é a consciencia, então as pessoas deveriam ficar sem praticar pecados por escolha própria, e não por serem virtualmente impedidas de comete-lo. Esse ato poderia causar a morte da garota, por exemplo. Creio que, se todos ali decidissem por continuar com a gravidez, seria uma coisa, uma decisão vinda de fora, é outra.


Sim, todos temos opiniões e devemos manifestá-las da forma que quisermos. Cada um pensa de um jeito (graças a Deus).

Depende....certas opiniões manifestadas em atos não seriam muito legais :dente:

Brincadeiras à parte, deu pra entender o sentido. :mrgreen:

Com certeza, uma situação muito grave mesmo. E parece ser até o mais óbvio, vendo como a garota estava (ou até situações piores poderiam ter acontecido, como já disse: a morte dos três). Mas, infelizmente, nunca saberemos se isso deixaria de ser especulação e se tornaria realidade.

Sim, infelizmente, nunca saberemos se isso deixaria de ser especulação e se tornaria realidade.²

Pois é. :yep:


Aí minha opinião é contrária. Creio que não tem como poupar ninguém de sofrimentos na vida. Se for assim, minha mulher deveria ter abortado, já que meu filho provavelmente passará por muitos sofrimentos em sua vida. Mas acho que vale a pena tentar, já que creio que suas alegrias durante sua vida serão bem maiores do que o sofrimento. Assim como essas crianças, não tem como saber se serão felizes ou não, mesmo começando com o pé esquerdo em todos os aspectos.

O que eu quis dizer não é o simples fato de que ele encontrará sofrimentos em vida, mas o fato de já ter um monte deles aguardando pra assolar as crianças assim que nascessem (sim, estou levando em conta serem apenas possibilidades).

Nesse caso, mais exatamente, eu concordo com o aborto por se tratar de uma situação de extremo risco pra mãe, e pelo estado de pouco desenvolvimento das crianças. Se elas já estivessem mais desenvolvidas, eu ficaria sinceramente perdido com relação à minha opinião, e isso mais por causa da garota.

Acho que você entendeu onde quero chegar :lol:

Concordo com o ditado em partes. Mas pra mim, entre a vida dela somente, e a possibilidade, ainda que mínima, de 3 vidas, incluindo a dela, é uma decisão muito difícil a ser tomada, pois estamos falando de duas pessoas (ainda em formação, sim).

Foi como eu disse antes, o que me deixa decidido é o fato de os bebes estarem muito prematuros ainda. Se fosse de outra forma, eu sinceramente não faço a menor idéia de que opinião teria, se conseguisse me decidir ainda. :mrgreen:

Agora eu cansei. Até amanhã! :lol:

Até amanhã novamente :lol:
 
Pronto, gente, podem sossegar:

CNBB desautoriza iniciativa de bispo sobre excomunhão

Ainda que tenha tentado preservar o arcebispo d. José Cardoso Sobrinho, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desautorizou a iniciativa do arcebispo de Recife e Olinda de anunciar a excomunhão da mãe da menina de 9 anos submetida a um aborto na semana passada e da equipe médica que participou da interrupção da gravidez. A menina, estuprada pelo padrasto, estava grávida de gêmeos.

O secretário-geral da CNBB, d. Dimas Lara Barbosa, disse que a mãe da menina não está excomungada, pois agiu sob pressão e com o objetivo de salvar a vida da filha. "Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um", disse ainda d. Dimas. Segundo o secretário-geral, estão excomungados somente os profissionais "conscientes e contumazes" na prática do aborto.

Durante entrevista coletiva, foi distribuído um documento sobre excomunhão, assinado pelo assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que a punição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica. A afirmação de d. José Cardoso Sobrinho sobre a excomunhão da mãe e dos profissionais envolvidos no aborto foi feita um dia depois da interrupção da gravidez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Huáá...super Thalion Moderador...acabou com a discussão...

Neithan e Oromë ... amanhã vai ter mais???????
 
Bem.... eu me dou por satisfeita com o post do Thalion.... só falta agora algum comentário do carcereiro da prisão do padrasto dizendo "o cara foi preso e já arrumou UM MARIDO E 12 AMANTES na cela.... ele tá bem infeliz" =)
 
Menos mal. Virar as costas para a pessoa nessas horas é realmente uma decisão prejudicial. Finalmente reconheceram os limites humanos e que tem horas que as pessoas devem agir e outras horas Deus é que deve agir.

Essas notícias devem ter batido em muitas paredes por aí.
 
Era uma menina de 9 anos. Ja foi um milagre ela ter sobrevivido ao estupro, porque até certa idade só a penetração vaginal já faz com que o exame de corpo de delito seja um exame necroscópico. Ainda querem que ela passe por toda a gravidez? DE GÊMEOS???

Ah, qualé, não venham falando como se os riscos da gravidez fossem os mesmos dos casos de mulheres mais velhas. Ela NÃO tem corpo pra isso, não preciso ter diploma de medicina pra saber que os riscos eram altíssimos, nem das aulas de medicina legal que tive. "Gravidez de risco" é eufemismo. Eu tenho uma irmã dessa idade e, de boa, pelo tamanho dela, se ela engravidasse, provavelmente explodiria de dentro pra fora.

Vocês discutiram um mote sobre trauma psicológico. Mas esse não é o caso: não estamos falando de "hipoteticamente" quais seriam as sequelas mentais.

Pois se rasgamos com uma faca nossa carne em 2 centimetros de profundidade, quem teorizará que "talvez" fique com uma cicatriz?

O que você precisa? Fazer a tal necrópsia que o Aqueronte sugeriu pra saber como é? Não que eu impeça os curiosos de fazer uma coisa dessas em um órgão de uma pessoa ainda viva, mas eu sei que 90% das pessoas não tem estômago para ver, quanto mais fazer ao modo de São Agostinho.

PS: Nem me deti no assunto do trauma da menina, por um motivo simples, que demonstrarei a seguir: QUEM FOI ESTUPRADO E ENGRAVIDOU AOS NOVE ANOS LEVANTA A MÃO!!! Ih, ninguém? Pois é, eu também não. Então, não tenho idéia do trauma que essa menina sofreu, e NINGUÉM aqui também tem.

Portanto, não falem sobre o que ela passou, ou o que ela passaria se a gravidez fosse até o final, como se soubessem como é, ou como se não fosse nada demais. Qualquer um que não tenha passado por essa experiência terrível (por falta de palavra melhor), que esteja vendo de fora, apenas criticando, não tem o direito de dizer o que ela sentiu.

Eu até teria algo a dizer sobre esse assunto, mas mesmo sem ter sido realmente estuprada aos 11 anos, o trauma ficou, a culpa de ter sido burra, etc.. mas isso não vem ao caso aqui.

O fato é que houve um trauma CORPORAL. O corpo dessa menina ficou todo bagunçado. Os sintomas descritos no atendimento inicial indicam que o corpo estava se DESMONTANDO para conseguir manter os fetos no corpo dela.

Vamos ilustrar; seu corpo para manter algo que acha que é importante, começa a se livrar de coisas supérfluas. E nesse caso, as coisas supérfluas incluem desde órgãos até o cérebro.

As fotos com o rosto borrado indicam que ela começou a desenvolver seios. Há estudos que mostram que os índices de cancer de mama são menores para mulheres que amamentaram. Minha mãe fala em linguagem popular "se não dá de mamar, encaroça o leite". Então esse é o primeiro de uma série de cuidados que ela terá de ter consigo mesma.

Pelo fato de ter sido estuprada desde os 6 anos, o risco de ter pego o virus HPV informa que ela terá de ser monitorada para cancer de colo de útero.

Isso se o próprio útero já não se ferrou nessa palhaçada de impedimento legal pelo PAI da menina (convencido provavelmente pelos parentes religiosos que também não entendem nada de risco real, e esperam que Deus resolva toda essa bagunça por eles), que devia estar presente ANTES para proteger a própria filha daquele FDP.

********

Eu disse que não sugeriria para para serem estuprados por 2 motivos: 1) vocês teriam de ser criança e 2) teríamos de encontrar alguém disposto a fazer isso.

O que das duas formas seria como ser conivente com o crime (o PRIMEIRO crime dessa Igreja, que eu me recuso a compactuar)

Mas quem acha que ela devia continuar a gravidez, uma sugestão: coloquem um tubo na veia, que retira 2 bolsas de sangue por dia. E como a menina é subnutrida, fiquem em jejum, ou comam o que eles costumam comer: feijão com farinha de mandioca torrada (é gostoso se colocar um pouco de sal, apesar de pouco nutritivo). E tomem coca-cola, para simular os efeitos de perda de cálcio e aumento de cáries, placa bacteriana, etc.

Mesmo fazendo isso, vocês COMO ADULTOS passam longe do que o corpo dessa menina atravessou durante essa gravidez.

Ah, mas na continuação não é assim...

OK, simulando a continuidade da gravidez, continuem a retirada de sangue só que agora 3 bolsas de sangue e tomando coca-cola pela metade. Entendam que os fetos agora com maior oferta de comida, vão tentar compensar, e que a oferta de cálcio depende da ossatura da mãe: mesmo com reposição, o corpo dela não vai oferecer cálcio adequadamente nem absorve-lo (na boa, nem mulheres isso acontece direito, apesar do suplemento)

E rezem para Deus dar um jeito nessa desgraça do homem inflingida ao homem. (auto-inflingida, no caso...)

Vocês vão me dizer que é idiotice fazer uma coisa dessas, que que não é a mesma coisa (e não mesmo: Deus ouviria bem menos suas orações: afinal quem já ouviu alguém rezar a Deus durante uma roleta russa com 38 entre amigos?)

Então uma vez que NEM ISSO vocês se sujeitariam em sã consciência a passar, não ousem dar palpite na vida da menina, na decisão dos médicos, e porque estamos tão putos com uma Igreja que só se mexeu para piorar as coisas.

É só aconteceu isso porque essa Igreja chegou a um ponto de alienação tão grande que nem sabe quem são suas ovelhas, nem como vivem. Como o Bispo que negou o holocausto e foi aceito novamente nas fileiras de Pedro.

Thalion disse:
Pronto, gente, podem sossegar:

Sim, fico feliz que pelo menos a mãe da menina não sofrerá com esse estigma.

Porque os médicos tão pouco se lixando.
 
Última edição:
acho curioso que a igreja nao excomunga os padres pedofilos hehehe

muito conveniente da parte dela...
 
acho curioso que a igreja nao excomunga os padres pedofilos hehehe

muito conveniente da parte dela...

Pq pedofilia não é algo que a igreja considera grave o suficiente (como aborto) para ser caso de excomunhão. Você pode concordar ou não, mas é essa a regra da igreja.
 
Pq pedofilia não é algo que a igreja considera grave o suficiente (como aborto) para ser caso de excomunhão. Você pode concordar ou não, mas é essa a regra da igreja.

A pedofilia provavelmente não seja. Mas e a quase sempre presente sodomia?
 
Pq pedofilia não é algo que a igreja considera grave o suficiente (como aborto) para ser caso de excomunhão. Você pode concordar ou não, mas é essa a regra da igreja.


Isso eu sei, estou justamente questionando tal regra...
afinal, eles nao mataram mas acabaram a vida de "algumas" ainda mais pela covardia do ato...
vc pode concordar ou não, mas esta regra é muito tranqula pra igreja...
 
Algumas considerações (redundantes rsrsr):
1) Os líderes da igreja não representam o pensamento de seus fiéis, impõe os seus próprios. O ideal, a meu ver, seria que apresentassem a Teologia e deixassem que cada um pense, reflita e decida por si só. Reiterando: Igreja é uma coisa, Cristianismo é outra.

2) Este caso terrível da menininha não pode servir de parâmetro.

3) Há quem diga que o embrião só pode ser considerado humano quando seu sistema nervoso central está formado, outros acreditam que há vida desde a concepção. E alguns não se dão ao trabalho de pensar, simplesmente apóiam a liberdade de decisão da mãe. Dependendo do seu modo de julgar, aborto é crime ou não.

4) Quem crê que há vida desde a concepção e mesmo assim é favorável ao aborto, deve obrigatoriamente (se não for hipócrita), apoiar a pena de morte, uma vez que está condenando à morte inocentes, porque não, explicitamente, condenar autores de crimes hediondos?

5) Se eu estiver correta no raciocínio, o primeiro abortado deveria ser o pai das crianças.

Nesse caso em PARTICULAR, acredito ter sido tomada a decisão correta. O incorreto é saber que meninas e meninos estão sendo vítimas de abuso sexual dentro da própria casa e muita gente, até mesmo a igreja, faz vista grossa pra isso, quando não, o crime acontece ali dentro.

De tudo o que li até agora o que mais me intriga é o fato dela, a igreja, tão inteligente, (estou sendo irônica) se enfiar nesse balaio de gato.
 
Se ela não tivesse abortado, o bebe e a ela teria morrido, não tem cabimento uma criança carrega outra em seu vetre, agora o bispo (?) não condenou o padrasto dela, isso que é interessante!!
Agora me pergunto se fosse com a filha dele? Ele excomungaria?:think::think::think:
 
Agora me pergunto se fosse com a filha dele? Ele excomungaria?:think::think::think:


Se fosse com a filha do bispo????
KKKKKKK é nesse caso... acho que ele teria que se excomungar mesmo!!!!

Desculpa a brincadeira, eu não resisti. Entendi, perfeitamente, o que você quis dizer. Mas que foi engraçado, foi. kkkkk :joy:
 
Algumas considerações (redundantes rsrsr):
1) Os líderes da igreja não representam o pensamento de seus fiéis, impõe os seus próprios. O ideal, a meu ver, seria que apresentassem a Teologia e deixassem que cada um pense, reflita e decida por si só. Reiterando: Igreja é uma coisa, Cristianismo é outra.

2) Este caso terrível da menininha não pode servir de parâmetro.

3) Há quem diga que o embrião só pode ser considerado humano quando seu sistema nervoso central está formado, outros acreditam que há vida desde a concepção. E alguns não se dão ao trabalho de pensar, simplesmente apóiam a liberdade de decisão da mãe. Dependendo do seu modo de julgar, aborto é crime ou não.

4) Quem crê que há vida desde a concepção e mesmo assim é favorável ao aborto, deve obrigatoriamente (se não for hipócrita), apoiar a pena de morte, uma vez que está condenando à morte inocentes, porque não, explicitamente, condenar autores de crimes hediondos?

5) Se eu estiver correta no raciocínio, o primeiro abortado deveria ser o pai das crianças.

Nesse caso em PARTICULAR, acredito ter sido tomada a decisão correta. O incorreto é saber que meninas e meninos estão sendo vítimas de abuso sexual dentro da própria casa e muita gente, até mesmo a igreja, faz vista grossa pra isso, quando não, o crime acontece ali dentro.

De tudo o que li até agora o que mais me intriga é o fato dela, a igreja, tão inteligente, (estou sendo irônica) se enfiar nesse balaio de gato.

Concordo com você, mas no lugar de "ideal", eu colocaria como dogma.
Penso que se a Igreja tem seu código de leis, ela as deve seguir. Sem excessões. Agora, entrar na discussão de um dogma do direito canônico é ético ou "humano" para o século XXI, seria uma questão bem diferente.
 
Penso que se a Igreja tem seu código de leis, ela as deve seguir.


Estou sem nenhum tempo, no momento, para discorrer de maneira mais abrangente...então perdoem-me pela fugacidade do meu comentário.

Concordo com a Christal e com o Caio (neste caso, mais no sentido de dar um "This Is Sparta" e não estrangulá-los e matá-los)

Com relação ao que o Theriam disse... o que me deixa profundamente possesso é a questão da Igreja seguir regras de um tempo que não mais existe. Ou, pior, de tempos em tempos organizar Concílios que nada elucidam, que nada beneficiam a relação entre o corpo doutrinal e os fiéis, para fazer com que a religião ganhe alguma simpatia ou entendimento mais liberal e não seja encarada como algo ortodoxo e de caráter punitivo. Mas não: mantem a intransigência de suas equivocadas e subjetivas leis religiosas sob um medo de condenação por parte de Deus. Deus não condenaria Bispos e padres pelas regras internas mal elaboradas ou por falta delas, mas somente pela consciência do homem diante de suas atitudes e não diante de uma instituição como a Igreja. E essas regras religiosas são destituídas de fundamentos e compatibilidade com a fé que professam seguir. A fé é uma só, indissociável ao homem e não à Igreja. A Igreja é um meio que serve ao homem, e não o contrário, ou seja, o homem servindo à Igreja.


Na verdade, a Igreja tem um código que serve como orientadora e ponto de referência. Tanto é que, após a morte de Cristo, os próprios fiéis, incluindo aí os discípulos que estiveram na presença de Cristo, sempre andavam em dissensões, em rupturas ideológicas, interpretativas. Um dizia que era melhor fazer isso, outro, aquilo! E não existia nenhuma regra pretensiosamente imposta que todos devessem seguir. E se houve num momento quem as tenha criado, ou seja, desde que Constantino reuniu o primeiro Concílio, no século IV , cabe ao fiel lutar pelo DIREITO de seguir as próprias convicções. Assim como Jesus se enfureceu (literalmente), com as aparências dos sacerdotes no templo em Jerusalém, os seus seguidores podem se enfurecer com a Igreja Católica SIM. A analogia cabe como uma luva. Questionar as regras de uma Igreja por quem a segue seria, no mínimo, necessário para se manter qualquer senso crítico. A incongruência é que as leis da Igreja são criadas num determinado tempo, num determinado contexto moral e social incompatível com a nossa época. Claro que houve separação entre Estado e Igreja, mas seria o caso, talvez, de o Estado defender o individuo em sua liberdade de juízo. Agora, uma Igreja que em seu meio possui bispos, padres e demais títulos hipócritas (exatamente como os sacerdotes criticados por Jesus), quererem conduzir as decisões individuais, como no caso de um Aborto, é inadmissível! Eles não são mulheres, não entendem a gravidade do assunto.


E quererem impor uma inverdade de que ao abortar se estaria cometendo um assassinato, é um absurdo, tendo em vista que o aborto não era imputado como pecado ou delito entre Hebreus e mesmo posteriormente, entre os novos Cristãos. Engraçado então como o homem se aventura a mudar algo sem o respaldo da própria crença, ao inserir diversos dogmas e regras de conduta em conflitos com aquilo que podemos encontrar das Escrituras Sagradas. Seria o caso das leis estarem acima do juízo e da mutabilidade do homem contemporâneo, que é confrontado diariamente com situações e naturezas que diferem totalmente daquelas nas quais as antigas e seculares leis foram elaboradas? A Igreja não é um corpo que tem as mesmas atribuições do Estado, de dirimir regras, e fazê-las pétreas. O que falta é a coragem para encarar a Igreja, como o próprio Cristo teve com os sacerdotes judeus. Quem cria as regras não são os fiéis, nem um consenso, mas uma arbitrariedade alicercada pelo favorecimento da posição social. Porque todos os Concílios que elaboraram as Leis que prevalecem até hoje, sem questionamentos ou enfrentamentos maiores, foram compostos por homens de poder imensurável que silenciavam direta e indiretamente (mantendo as aparências), pessoas de classes mais humildes , que queriam ter uma voz válida nas decisões. Então, hoje acatar as regras arbitrárias de um passado remoto é perder a capacidade de decidir por si próprio, ou de lutar para que suas convicções sejam ouvidas e respeitadas.


Não cabe aos homens da Igreja proibir as atitudes dos fiéis, mas no máximo orientar. É de uma arrogância suprema querer ser o exemplo a ser seguido pelos fiéis e cometer o erro advertido por Jesus no sermão da Montanha, ao defender a revisão da própria consciência : "Por que reparas no cisco que entrou no olho de teu irmão, quando existe uma trave no teu? Ou como é que dizes a teu irmão: Deixa-me tirar o cisco de teu olho, quando existe uma trave no teu? Hipócrita! Primeiro tira a trave do teu olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho de teu irmão." Os membros da Igreja é que tem a incumbência de zelar pela sua fé e não pela fé dos outros . A Igreja precisa adequar-se a certas circunstâncias. E se nos valermos do fato de que aquilo na qual a Igreja acredita, é passível de interpretação, que é a Bíblia e todo e qualquer documento que ela arbitrariamente considera como "sagrada" ou "inspirada por Deus", seria o caso dos seus seguidores, individualmente, terem o direito de agirem segundo a sua própria consciência. Afinal, a Igreja não está acima da fé do homem. E, segundo a Bíblia, "tudo é lícito, mas nem todas as coisas lhe convem". Nisso está implícito que o homem tem o direito de decidir o que fazer da vida, embora sempre se tenha como referência algumas das regras religiosas que regem sua conduta e esteja abaixo das leis de Estado, mas nunca abaixo das leis religiosas, mas sim num mesmo plano de dialética.
Mas quem diz o que é proibido ou não é a consciência do próprio homem. As únicas regras que devem ser obedecidas são as do Estado, que surge como mantenedor da ordem geral e coletiva. Agora, a Igreja considerada como dona da credibilidade daquilo que professa seguir, é uma grande estultícia. O que não me entra na cabeça é o fato dos Católicos não enxergarem que eles não dependem de rótulos para acreditar, para "estar no caminho de Deus".



É por isso que homens como Lutero surgiram, a despeito de suas fraquezas e atitudes questionáveis: ..para dar uma chacoalhada nos fiéis católicos e fazê-los acordar para a liberdade de cada um viver com a sua fé, seguindo o seu próprio e inalienável direito de pensar e agir de forma própria, sem estar sob as correntes da arbitrariedade de uma minoria de homens "santos" cujos vicios fazem companhia aos homens que frequentavam as sinagogas de Jerusalem (eram equivalentes aos Bispos, Arcebispos e padres atuais) que foram severamente repreendidos pelo próprio Cristo, quando este dizia que os homens que tinham que zelar pelos seus cargos de orientadores da fé dos fiéis, mantinham uma bela aparência por fora, mas por dentro eram corroídos por toda uma sorte de caprichos e hipocrisia. Veja que os mestres da lei nas sinagogas atacaram a Jesus com a lei no episódio. Mas Ele os contra-ataca com a consciência, que é a lei suprema para todo homem em particular.


Oras, em se tratando de uma crença e do corpo fisico desta (qualquer denominação, seja ela Católica, Protestante...), lugar de agrupamentos de pessoas com o mesmo interesse, ninguém está acima do juízo individual, da fé livre e do direito de questionar e seguir ou não as regras de uma Igreja. Jesus deu o exemplo. Mas se os fiéis católicos obedecem antes a rótulos e arbitrariedades, resta somente o lamento. Que se dane se pelas regras da Igreja a pessoa deixa de ser católica ou algo parecido ...a fé da pessoa permanece! Ou morre, prejudicando a própria Igreja em suas intenções de propalar antiquadamente a verdade, os "exemplos" arcaicos que atravessam séculos alienando milhões de pessoas.
 
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Eu teria muito a dizer sobre esse assunto, mas como já fui repreendido antes pelos moderadores, prefiro ficar quieto. Acontece que estendo minha crítica para algo além do catolicismo e suas arbitrariedades nocivas. Prefiro criticar o cristianismo inteiro, não desrespeito a fé que você tem, qualquer um aqui, mas me resevo ao direito de me calar sobre um assunto que sei que irei perder as estribeiras e condenar à esterqueira de Annwn todos os desgraçados que queimaram, estrangularam, afogaram, estupraram, estriparam e queimaram meus irmãos de fé por pura intolerância. E, dentre tantos outros crimes do cristianismo, prefiro ficar calado mesmo.
 

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