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Estuprada de 9 anos aborta. Igreja condena e excomunga

Ok, protegendo a filha, mas sacrificando os netos. Isso é fato.

Eu sou pai, com certeza seria uma experiência traumatizante, mas por culpa do cara, não da igreja.

Se minha filha estivesse nesse estado, a última coisa que eu ligaria, era pra decisão de ser excomungado.

E creio que essa mãe só topou o aborto, justamente por: ser estupro (a lei permite) e por ser filhos do marido dela com a filha dela.

Realmente algo traumatizante, mas leis (ou dogmas) são leis. O Vaticano (ou qualquer outra religião, país, etc) mudaria o estatuto (ou mandamentos, ou sie lá o que) por UM caso desse. Talvez posteriormente, mas não imediatamente. Perante o Vaticano, que segue também a Bíblia, como os 10 mandamentos, aborto é assassinato.
 
E eu disse que a mãe dela ou os médicos ligaram???
Nem ligaram... eu coloquei aqui é a minha revolta e não a deles rs

Quanto a sua alegação é fato... mas de qquer forma a biblia tem coisas jurássicas (do tempo que mulher num era nada e só submissa - e cuidado ao rebater isso que eu te arrebento na paulada), e não acho que há mal algum em adequações.... mas concordo que infelizmente isso não ocorrerá, se ocorrer, tão cedo!
 
Mas, então pra que a revolta, se nem eles se importaram? Faz muito mais sentido você dizer "NÃO ACEITO, NÃO ENTENDO, NÃO CONCORDO! ABOMINO, TENHO VERGONHA, TENHO NOJO, TENHO RAIVA, TENHO ASCO E TENHO TUDO DE PODRE referente a ESTE ATO" sobre o cara, e não sobre a igreja. Você tomou as dores que nem eles sentiram.
 
tomei sim =)

mas isso tá na cara desde o 1ª post! =)
Neithan... sai desse tópico!
 
É tão difícil assim de compreender?

O Deriel pode estar certo em afirmar que a Igreja tem todo o direito de expressar sua opinião pertinente ao caso, assim como de excomungar a guria. Mas qualquer um de nós também tem todo o direito de se indignar com essa atitude. No III Reich, os nazistas, dentro da Alemanha, como senhores da lei, tinham todo o direito de mandar os judeus para um campo de concentração, e o resto vocês já sabem. Isso não impede que nos idignemos com o fato.

É uma mera questão de opinião. A indignação é com a insensibilidade da Igreja com relação ao caso. Ter aqueles filhos muito pouco provavelmente geraria algo além de sofrimento pra qualquer um envolvido. A Igreja pode não ter causado sofrimento, mas a atitude que defendia certamente o prolongaria e aumentaria.

Pelos valores católicos, tal ato é condenável. Pelos nossos valores humanos, a insensibilidade da Igreja é (isso sem levar em conta o padrasto...mas esse terá alguma parte do que merece na cadeia).

Como já falei e estou repetindo, a Igreja tem todo o direito de argumentar contra isso, e de banir a garota do "clube", assim como nós também temos o direito de nos indignar com a insensibilidade da primeira, até porque não se trata de uma situação normal de aborto, da mãe simplesmente não querer o filho.
 
tomei sim =)

mas isso tá na cara desde o 1ª post! =)
Neithan... sai desse tópico!

:lol:

O Deriel pode estar certo em afirmar que a Igreja tem todo o direito de expressar sua opinião pertinente ao caso, assim como de excomungar a guria. Mas qualquer um de nós também tem todo o direito de se indignar com essa atitude. No III Reich, os nazistas, dentro da Alemanha, como senhores da lei, tinham todo o direito de mandar os judeus para um campo de concentração, e o resto vocês já sabem. Isso não impede que nos idignemos com o fato.

Você está comparando as atrocidades da Segunda Guerra Mundial com uma excomunhão? :think:

Pelos valores católicos, tal ato é condenável. Pelos nossos valores humanos, a insensibilidade da Igreja é (isso sem levar em conta o padrasto...mas esse terá alguma parte do que merece na cadeia).

Seus valores, não generalize. A igreja tem seus valores, e seus seguidores (teoricamente) os seguem.

Aí não é insensibilidade. Se um pai de família, em um ato desesperado, rouba um pão pra dar pros seus filhos, ele está cometendo um crime. É algo insensível processar um pai como esse, mas crime é crime. Nesse caso, mesma coisa, pode ter sido "crueldade" da igreja, mas ela fez de acordo com suas convicções religiosas.
 
Assim como ela condenou o modelo heliocêntrico ou apoiou a escravidão de acordo com suas "convicções religiosas". É sempre a mesma coisa.
 
Eu penso que ainda há várias deficiências em igrejas e religiões assombrando as pessoas. Algumas tradições amadurecem de forma violenta demais para que continuem existindo. Como um ser vivo as igrejas passam pela juventude, maturidade e velhice e esse ciclo de vida é um processo desconhecido de grande parte dos membros e representantes que provocam precipitação, condenações e punições, as originadoras das rupturas. Essas rupturas geram tendências e as tendências vão gerar padrões.

A igreja católica, como um número enorme de instituições nacionais, transnacionais, internacionais etc, vem passando por uma crise de significados e responde lentamente ao enriquecimento natural que a ciência vem trazendo principalmente porque o tempo está fora do controle deles e sob o controle de Deus.

Como a condição humana depende de uma série de fatores controláveis e incontroláveis mesmo o que é sagrado deveria ser mantido em aberto até que os fatos falem por si mesmos, afinal de contas ninguém por aqui viu o paraíso com os próprios olhos. Para uma alma digna um aborto não seria empecilho para encarnar, afinal o poder de Deus vai muito além em seus planos para cumprir seus propósitos e um anjo bom (sim, existem anjos maus) permanece como um anjo bom seja ele no inferno seja ele no paraíso. Seja para que a alma encarne no passado seja para que encarne no futuro. Se as almas desses filhos pudessem ver a situação de sua futura mãe o que eles pensariam? Pensariam que não precisam de um estupro para virem ao mundo e que há outras formas de se resolver questões espirituais, aliás as questões espirituais têm bem mais soluções que as questões materiais. Então minha opinião é que alguns casos o aborto é indicado.
 
Eu não respeito opiniões que eu considero idiotas. E nem vocês respeitam, como demonstraram nesse tópico.

E não acho que estou desrespeitando vocês, já que eu não xinguei ninguém (só as suas opiniões).

Não reparei que você é o dono da verdade, quiçá Deus, o mais iluminado e inteligente ser à face da Terra.
Além do mais, você não é convencido nem tem complexo de superioridade...
 
O Balbo não está sendo convencido, pelo menos não nesse post citado acima. Se ele discorda, e acha a opinião idiota, qual o problema de dizer isso? Ele mesmo escreveu "que eu considero idiotas". Não afirmou "que são idiotas e ponto!"
 
É uma mera questão de opinião. A indignação é com a insensibilidade da Igreja com relação ao caso.

A "insensibilidade" da Igreja é imaginária, Oromë. Vocês estão indignados com algo que não existe. Porque a Igreja leva em conta todos os fatores, que são 1) o risco que a menina correria e 2) a vida dos filhos dela. Ela não ignora o primeiro (o que seria insensível); ela acha que o segundo é mais importante.

A Igreja pode não ter causado sofrimento, mas a atitude que defendia certamente o prolongaria e aumentaria.

Mas não causaria duas mortes. É isso que vocês estão ignorando.

E também não era um caso de morte certa para a menina. Haveria a chance até de retirarem os bebês vivos sem ela sofrer nada.
 
Ao menos em 1833, aí no Brasil, não estavam lá com teorias ... :mrgreen:

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Desculpe, mas é oq eu acho!

Tem que abortar sim...
e ainda mato o padastro de um jeito bem sádico.
Pessoas assim, ñ tem que ter vez!

:evil:
 
Você está comparando as atrocidades da Segunda Guerra Mundial com uma excomunhão? :think:

Não, estou apenas usando como exemplo para a idéia de que, mesmo que alguém tenha o direito de fazer algo ou defender um pensamento, também temos todo o direito de achar isso ruim.

Seus valores, não generalize. A igreja tem seus valores, e seus seguidores (teoricamente) os seguem.

Não de todos, mas não só meus, e a prova está na indignação de todos que aqui postaram para com o estupro da garota. Assim como ninguém aqui defendeu a opinião da Igreja até agora, apenas que ela tem o direito de manifestar-se.

E não confunda: os valores humanos são uma coisa, os de uma instituição são outra. Nossos valores humanos, quaisquer que sejam, se desenvolvem conosco, e podem vir inclusive a absorver valores externos, como os de uma instituição, mas independente disso, ainda estão relacionados ao modo como vemos o mundo. Já os valores da Igreja, assim como o de outras instituições, são fixos, completamente alienígenas às nossas pessoas, sendo impostos e assimilados conforme a criação. De início são indiferentes para com qualquer pessoa. Esses valores também foram criados por seres humanos, como nós, mas isso foi há muuuuito tempo atrás, e numa realidade que pouco tem a ver com a nossa.

E pois é, teoricamente. A partir do momento que a maior parte das pessoas tem a religião imposta, por assim dizer, pelos pais, sem ter optado por isso por vontade própria, e seguindo essa religião mais por estarem acostumadas do que por ter escolhido essa fé, ainda mais quando a sociedade à sua volta caminha por rumos e valores diferentes, já que o predomínio do catolicismo se deve mais à conversão forçada no passado do que por aceitação voluntariosa, como podemos condenar a garota (ou sua mãe) por optar pela decisão mais lógica ("Quem escolho? A filha que criei por 9 anos, ou os dois netos frutos do estupro que irão mata-la no processo?" :roll:)? Os fetos eram inocentes, mas a garota é vítima. Quem sai perdendo desde o início?

Aí não é insensibilidade. Se um pai de família, em um ato desesperado, rouba um pão pra dar pros seus filhos, ele está cometendo um crime. É algo insensível processar um pai como esse, mas crime é crime. Nesse caso, mesma coisa, pode ter sido "crueldade" da igreja, mas ela fez de acordo com suas convicções religiosas.

Eu ainda digo que é insensibilidade. Cada caso é um caso, e se a nossa Justiça pouco ou nada considera os fins, na minha opinião ela está seriamente equivocada. Uma coisa é a pessoa roubar por maldade, inveja, desejo de posse etc. Outra coisa, é faze-lo por sobrevivência, ainda mais pela sobrevivencia de outrem.

Ou será mesmo que a propriedade privada agora vale mais que vidas humanas?

Se essa pessoa está roubando para dar de comer aos filhos, muito provavelmente é porque não tenha nenhuma outra opção, caso contrário não arriscaria ser preso e largar sua prole na mão. E se essa pessoa não tem opção, é culpa da sociedade e do Estado, cuja obrigação é garantir o minimo para a sobrevivência de seus cidadãos. E não, isso não é papo comunista, visto que na Alemanha todo cidadão tem direito a, no minimo, um teto pra dormir e três refeições diárias. Fora que os desempregados tem direito a um apartamento e 450 Euros por mês. E sim, eles recebem isso. Tem de obedecer à certas regras, mas daí é opção deles.

Bom, isso se afastou um pouco do assunto, mas foi por uma boa causa :mrgreen:

É essa inflexibilidade que deixa as pessoas frustradas com a Igreja, assim como com outras religões. Estamos acostumados a viver em uma sociedade cujos valores aparentes estão mais afastados dos valores da Igreja. As pessoas esperam que a mesma acompanhe o pensamento atual, pois elas nasceram em nossa presente época, enquanto a dita instituição possui 1500 anos, e cujos valores tem se modificado apenas aos poucos, aos trancos e solavancos, e sempre de má vontade.

A questão é, crescendo numa sociedade baseada cada vez mais no antropocentrismo, ao invés do teocentrismo, e na razão, ao invés da fé, nada mais comum do que as pessoas questionarem e se indignarem com opiniões baseadas em dogmas repassados à séculos, para os quais não deve haver contestação, segundo a Igreja (nesse caso, pois todas as religiões possuem dogmas, cujo significado, pra quem não sabe, é o de verdade incontestável, literalmente).

É uma simples questão de troca de valores primordiais. Onde antes imperava a fé e a crença, e pouca era a contestação às mesmas, agora está começando o domínio da razão, onde praticas como essas podem fazer muito sentido para os seguidores da dita fé, mas pouco ou nenhum para quem segue mais pelo caminho da lógica (o que não impede a compreensão, como está sendo feito, do porque de tais pensamentos serem defendidos).

Balbo disse:
A "insensibilidade" da Igreja é imaginária, Oromë. Vocês estão indignados com algo que não existe. Porque a Igreja leva em conta todos os fatores, que são 1) o risco que a menina correria e 2) a vida dos filhos dela. Ela não ignora o primeiro (o que seria insensível); ela acha que o segundo é mais importante.

Mas não causaria duas mortes. É isso que vocês estão ignorando.

E também não era um caso de morte certa para a menina. Haveria a chance até de retirarem os bebês vivos sem ela sofrer nada.

E o que o leva a crer que ela não ignora o primeiro? Até agora, só vi provas de ela se importar com o segundo, isso é, supondo que se importe, e não que esteja apenas defendendo a posição tradicional.
Mas como até agora não vi provas nem de ela se importar, e tampouco de não se importar, isso vai pouco além da especulação.

Ah, e quem disse que estou ignorando as duas mortes? Só acho mais válido o sacrífício de uma, no caso duas, vidas que nem começaram a ter qualquer traço de consciencia ainda, do que o de uma garota de 9 anos, que é a que mais sofreu com a história, e que definitivamente não merece o risco de morrer para arcar com as consequencias de algo que ela em momento algum escolheu fazer.

O que tenho como certeza é: a Igreja coloca em segundo plano a mãe (Mulher, né? Me lembra a opinião da mesma à respeito do gênero:roll:), privilegiando o fruto de um ato ocorrido contra a vontade da maior vítima da história, e defendendo um curso de ação que simplesmente acabaria com a vida da garota, literal ou figurativamente; isso em prol de duas crianças que, se nascessem, muito pouco provavelmente contariam com amor e afeto, pelo menos se ficassem na familia da garota, e que possivelmente poderiam nascer com algum tipo de deficiencia, levando em conta o total despreparo biológico da mãe para carrega-las e dar à luz. Elas chegariam ao mundo, se deparariam muito provavelmente com ressentimento apenas, e, como cresceriam? E se a mãe morresse no processo?

Tente imaginar a si mesmo, como resultado de um estupro à uma garota de nove anos, e cujo parto matou a mãe. Eu me imaginei, e tendo em conta como sou agora, preferiria mil vezes mais ter sido abortado e morto, do que ter chegado ao mundo dessa maneira. Eu pelo menos não consigo me imaginar vivendo um segundo só em paz com esse peso na consciencia.

Como eu já disse, não sou contra a Igreja se manifestar, nem que ela tenha essas opiniões (na minha visão) tortas, desde que não atrapalhe a vida de quem não tem nada a ver com isso por causa delas (não estou dizendo que era esse o caso, visto que a família era católica). Mas isso tampouco me impede de criticar o conteúdo dessa visão, assim como de defender o direito que temos de critica-la. Da mesma maneira que a Igreja demonstra sua opinião, tenho todo o direito de faze-lo com a minha, que, por sinal, é baseada em valores adquiridos em nossa sociedade, e não de uma outra, extremamente diferente, de mais de uma milênio atrás. :roll:
 
Estou com pouco tempo, então vou falar só um pouquinho mesmo.

Embora eu não concorde com a Igreja e ache que sua atitude é muito triste, ela tem todo o direito de fazer o que fez. Como disseram, é como um clube: não concorda com ele, não o segue, hora de sair. Eu pessoalmente não dou a mínima pro que pensa a Igreja. Acho que o caminho certo era sim o aborto. Mas isso contraria a filosofia da Igreja, então ela agiu conforme seus ideais e o que considera certo. Sou ateu, não concordo com várias coisas que a Igreja Católica diz, mas cada um é livre para adotar a religião que quer, assim como a Igreja tem não só o direito como também o dever de seguir o que prega, correndo o risco de ser contraditória se não o fizer.

É triste, mas a Igreja foi coerente. Acredito que a indignação das pessoas só mostra o quanto elas não concordam com a Igreja e demonstra que ela precisa passar por uma reforma, uma modernização. Mas enquanto isso não acontecer, é assim que ela vai agir. Ela tem esse direito e esse dever com o que ela mesma diz.



Quanto ao padrasto que estuprou a garota, espero que o Ministério Público inicie uma ação penal contra ele. E gente, não vamos sair defendendo que tem que matar os outros por aí. Tirando casos específicos - crimes contra a pátria durante guerra declarada -, a pena de morte é proibida no Brasil. Assim como o apedrejamento. Assim como o linxamento e a punição dos criminosos pela própria mão. É o Estado que tem o monopólio do poder punitivo e é ele que deve julgar o acusado. Não se esqueçam que os primeiros passos para a ditadura é abrir excessões "em nome da nação e para o bem geral". A gente demorou muito tempo para chegarmos em um Estado Social Democrático, então vamos com calma nesse tipo de visão levada pela raiva e tomar cuidado para não destruir o que a gente demorou pra construir:joinha:
 
Depois eu respondo os posts direcionados a mim e aqueles que me convêm dar quote....

Mas, só falando rápido (to aqui de passagem mega-relâmpago):

As pessoas entram para a Igreja Católica não para seguir regras estipuladas por ela, mas antes para entrar em contato com um Deus. Todas as regras das quais o ser humano necessita e as quais, teoricamente, deve seguir sem questionar, são aquelas escritas num livro chamado Bíblia. Regras de Igreja não necessariamente são feitas para a pessoa segui-las, mas servem como ORIENTADORAS.

Em todas as religiões (ou quase todas), a pessoa entra de livre e espontânea vontade, e a instituição apenas tem DEVERES para com o iniciado, e não DIREITOS. O dever das Igrejas é orientar a pessoa, acolhê-la em todas as situações e lhe dar apoio espiritual.

Agora, esses ritos eclesiásticos considerados erroneamente como regras, foram impostos sem o menor consenso do povo. E séculos se passaram sem que o homem tenha conseguido impor o seu direito de ACEITAR OU NÃO o que os senhores do Alto clero desde o início, arbitrariamente impuseram! Cristo ouvia TODAS AS PESSOAS, para saber se elas o seguiriam ou não. Mas mesmo aquelas que o seguiam, não lhes eram impostas regras a serem seguidas a tal ponto que, caso alguém a desrespeitasse, sofresse alguma punição, seja por parte do próprio Cristo, por parte dos Apóstolos e por parte dos discípulos em geral. Oras, vamos parar com essa coisa de que "ou a pessoa segue as regras ou não". Isso é de uma absurda falta de compreensão da verdade do próprio Cristianismo. A Igreja não tem mais poder do que seus fiéis, eis um dos fatos que somente os leigos não entendem. Se a Igreja conquistou o suposto direito de criar suas próprias regras, pobre da pessoa que as segue.


A Igreja é um lugar de reunião entre pessoas com um mesmo propósito....no entanto, ela não tem poder, no contexto cristão, acima do fiel. Infelizmente poucos homens foram os que desafiaram com lucidez e justiça o poder indigno que a Igreja operava no povo. Entre eles, Martinho Lutero, a despeito de suas atitudes às vezes passíveis de reprovação, compreendeu no âmago que a Igreja Católica não tinha o poder de ditar regras e obrigar que as pessoas cumprissem-nas. Muito menos, vejam bem, muito menos expulsar a pessoa de seu meio, tendo em vista que a Palavra de Deus diz que a Casa de Deus é um lugar para todos, e não faz nenhuma citação a respeito do comportamento que o fiel precisa ter para com ela, pois é algo particular de cada um viver a experiência espiritual conforme bem entender, sendo que é possível cada um dos fiéis interpretar as escrituras à sua maneira, sem nenhuma observação por parte de Sacerdotes cristãos (modernamente Papa, bispos ou padres) que tivesse como finalidade a expulsão da pessoa . Jesus condena quem tem por atitude afastar o homem de Deus. A questão das Leis internas da Igreja nada mais é que uma invenção ilegítima de ser considerada. A pessoa tem a liberdade para continuar frequentando a Igreja e mesmo assim, não concordar com nada do que ela fala, se está em contradição com aquilo que ela acredita, no caso, a Bíblia.

A Igreja Católica sempre foi cega, continua sendo...distorce o sentido da Palavra de Deus conforme a conveniência de uma meia dúzia que se acha "inspirada no Espírito Santo"....o comportamento dos bispos e padres atuais é tão cego quanto o dos Inquisidores da Idade-média. Só mudam os métodos aplicáveis de castigos...

É uma piada e uma afronta ao espírito Cristão!
 
Última edição:
bah isso foi surreal...história que parece ser de novela soh :roll:
ainda esse arcebispo o qual pensa ter poder de dizer quem está ou não no caminho de Deus...
ele está na Idade Média ainda :yep:
 
Direito de ter e manifestar todo mundo tem - graças a deus, pelo menos podemos falar nesse país, porque já houve época que não podia. E todos temos o direito de agir de acordo como nossas opniões e crenças, DESDE QUE não desrespeitemos as leis do país.

O bispo não desrespeitou, então ele tinha sim o direito de falar. E ele foi coerente sim. Inclusive em anunciar a excomunhão da mãe e dos médicos, já que essa é a lei da igreja.
Em tempo, a criança não foi excomungada uma vez que devido a pouca idade ela nem poderia ser considerada legalmente apta a tomar decissões.

Eu nasci em família católica e cresci ouvindo histórias de martires e santos. Então, dentro do conjunto de crenças da igreja católica a gravidez deveria ter sido levada a termo e se a garota de 9 anos morresse no processo ela provavelmente seria considerada uma mártir da fé, como os que viraram comida de leão há 2000 mil anos. E havia sim crianças entre eles.

Eu não concordo com a opnião do bispo e da igreja. Por essas e outras posturas eu me afastei de igreja. E assim como o bispo teve direito de se manifestar eu tenho todo o direito de dizer que acho que a postura dele e da igreja dele é idiota. E ninguém pode questionar esse meu direito.

De tudo que o Derial falou (inclusive da bela demonstração por contradição sobre a irrelevancia de certas opniões) uma coisa muito importante passou desapercebido: felizmente hoje a igreja católica, e qualquer outra igreja, tem de entrar na justiça em situações como essa, e não dita mais a lei.
Vantagens de se viver em um pais laico
 

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