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O que vocês não parecem entender é que a Igreja Católica tem o direito sim do Jus Sperniandis: sendo as pessoas fiéis pertencentes à igreja, ela tem o dreito de impingir punições dentro da estrutura da igreja, isso incluindo excomunhão, expulsão, penitências. Ela não pode impingir punições externas ao escopo da igreja, como, por exemplo, mandar prender.
Se você é católico por definição você concorda com a definição da igreja de que o aborto é mais sério que o estupro e que nenhuma vida pode ser sacrificada, independente da razão. Você não pode se dizer católico se não concorda com as regras da igreja católico, simples assim.
Por mais ridícula que a posição da igreja possa parecer, está no direito dela para com seus fiéis.
Sua raclamação é infundada - a Igreja há muito já definiu seu conceito de início de vida, que é na concepção e não no nascimento. Portanto, tanta a vida dos fetos quando da menina são importantes e, segundo a Igreja (e seus fiéis deveriam seguir!), a vida dos três deveria ser mantida com todos os esforços possíveis, deixando a Deus a "decisão" de uma morte, caso se chegasse a tanto.
O estuprador recebe sua punição também, segundo a Igreja: ele está em pecado mortal e vai pro inferno, se não se não converter, arrepender e tudo mais.
e, se não me engano, a excomunhão é automática nesses casos - mesmo que o arcebispo falasse nada mesmo assim elas estariam excomungadas.
O arcebispo de Recife e Olinda, d. José Cardoso Sobrinho, afirmou que o homem suspeito de estuprar e engravidar sua enteada de 9 anos, em Alagoinha (PE), não pode ser excomungado. O arcebispo anunciou, na última quarta-feira, a excomunhão de todos os responsáveis pelo aborto dos gêmeos que a menina esperava.
Então.
Acredito que a revolta se baseie no tratamento que a Igreja deu ao único culpado dessa situação toda contra o tratamento aos outros que buscaram uma solução.
A Igreja deveria adequar-se a uma nova realidade, pois assim os atritos e os desgastes deixariam de existir , o que tbm eliminaria o atraso mental da Igreja e não imporia nenhuma barreira às atitudes de competência científica e secular de uma forma geral. Faria até bem para a Igreja inclusive, atraindo mais pessoas.
A questão talvez seja a da hipocrisia mesmo, tendo em vista que a Igreja não mete a boca publicamente de forma tão veemente quando o assunto possa tratar da questão da miséria na África, das pandemias nos países esquecidos, do morticínio provocado pelo Exército dos EUA, ou do apoio destes a Israel no massacre a palestinos. Afinal, são tipos de assassinato, NÃO?
A Igreja só aparece "com força total" quando lhe convém (por não ter de desafiar interesses maiores) , como em casos familiares envolvendo o drama de uma mulher desconhecida qualquer, ou de uma garotinha inocente...
Você tem uma filhinha de 9 anos? Imagina agora a sua situação se a Igreja falasse essas baboseiras de que não se deveria abortar...vc seria o primeiro a socar a cara do padre, bispo ou mesmo do Papa, caso este comentasse com certa estultícia defendendo a "preservação da vida".
Teoria irrefutável sobre o início da vida podemos dizer que há, mas o da vida humana, não (alguns creem, como os protestantes, budistas e os céticos em geral, que a vida cerebral é o que vale, enquanto que outras correntes tbm religiosas (católica principalmente) creem que o vital a ser considerado é a vida semi-fetal ou fetal.
Com relação aos assassinatos de uma forma geral, as Escrituras dizem que cada um pagará pelos seus atos; então, por que da intromissão ridícula da Igreja, ao invés de deixar que a pessoa decida sobre suas atitudes, já que não é a Igreja quem será castigada ou receberá o galardão glorificado pela repreensão;
Interessa que o ponto crucial não é quando começa a vida, e sim quando uma vida se torna apresentável em características que definam sua espécie e sua sobrevivência viável; no caso, o de uma pessoa a caminho da vida plena e sem anomalias (anencefalia, por exemplo).
(...)
Esse papo das pessoas dizerem que "só Deus pode tirar a vida"...discordo se formos parar pra pensar na vida como um todo .Só Deus tem o direito de tirar a vida de uma pessoa, aí sim eu concordo....,portanto, um feto não é uma pessoa, apenas um organismo em desenvolvimento.
Veja bem, ninguém aqui censura a Igreja Católica no seu direito de opinar,
A Igreja na história foi causadora de um sofrimento inimaginável, não se engane.
Ora, isso que vc disse sobre o causador dos problemas ser o estuprador: é uma resolução fácil quando não quer se dar ao trabalho de entender a anomalia de uma sociedade submissa ao senso-comum. Joguemos a culpa na parte (estuprador), e não num todo (eu, vc, a Igreja, o Estado, as convenções, etc)....eis um dos maiores erros que uma sociedade vivendo na lassidão do conforto da tecnologia pode cometer: limpar as mãos e analisar de longe os culpados, sendo que somos culpados da mesma forma ao tomarmos conhecimento da maldade e, mesmo assim, nada podermos fazer de acordo com o que realmente poderíamos.
Mas vc pode dizer que sem o aborto o dano não seria bem maior?
O assassinato em si (de algo que por definição não era uma vida humana, pois era destituído de características definidas e formadas desta espécie)
é menos grave do que o sofrimento e o risco que a menina corria.
Pois a menina era um ser humano, uma VIDA formada por definição! Aquilo que estava dentro dela, não era nem por definição uma vida humana, pois carecia de características observáveis e, ainda mais importante, de uma certeza de desenvolvimento pleno e saudável...mas sim um organismo em desenvolvimento, como qualquer outro. Eu poderia fazer analogia com qualquer animal que é fecundado...enquanto não assume características CLARAMENTE DEFINIDAS de SUA ESPÉCIE, é nada mais que um organismo como qualquer outro...o da menina era um deles, sem distinção...
acho que temos todo o direito de nos revoltarmos e criticarmos, COM JUSTIÇA, a Igreja pelo seu histórico vergonhoso....e atualmente, ela me parece ainda mais mediocre ao se esconder entre seus templos e omitir-se de questões de suma importância, as quais já citei mais acima!
A Igreja, quando não faz merd*, interfere naquilo que não lhe é de direito interferir.
A Igreja não interferiu em nada, ela deu uma opinião
Ela cogitou interferir judicialmente, mas não houve tempo hábil de impedir o aborto.
Tem sim. Religião ou você segue ou você não segue. É como um clube, ou você respeita as regras ou é expulso, e foi isso que aconteceu neste caso.
O que vocês não parecem entender é que a Igreja Católica tem o direito sim do Jus Sperniandis: sendo as pessoas fiéis pertencentes à igreja, ela tem o dreito de impingir punições dentro da estrutura da igreja, isso incluindo excomunhão, expulsão, penitências. Ela não pode impingir punições externas ao escopo da igreja, como, por exemplo, mandar prender.
Se você é católico por definição você concorda com a definição da igreja de que o aborto é mais sério que o estupro e que nenhuma vida pode ser sacrificada, independente da razão. Você não pode se dizer católico se não concorda com as regras da igreja católico, simples assim.
Por mais ridícula que a posição da igreja possa parecer, está no direito dela para com seus fiéis.
VC REALMENTE ACHA QUE A IGREJA TERIA ESSE DIREITO????? Eu sou contra o aborto! E não acho em hipótese alguma que a igreja tenha esse direito. A lei é clara quando diz que o aborto proveniente de estupro é perfeitamente legal!E eu acho que ela teria o direito, já que não estaria fazendo isso com a intenção de obrigar alguém a obedecê-la, mas de salvar vidas.
É essa intenção que as pessoas ignoram quando criticam quem é contra o aborto.